Ciências 7º ano



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e (acessos em: 16 fev. 2015) para compreender o que é e como fazer a compostagem.
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FÓRUM

Aditivos alimentares melhoram os produtos?

Leia o texto a seguir.

Muitos dos alimentos industrializados que consumimos apresentam em sua composição aditivos alimentares, os quais aumentam a durabilidade e melhoram o sabor ou a aparência do produto. São aditivos alimentares quaisquer substâncias acrescentadas ao alimento com a finalidade de modificar suas qualidades físicas, químicas ou biológicas.

Figura 10

A B C


Salgadinhos (A), biscoitos recheados (B) e chiclete (C) são alimentos industrializados que normalmente apresentam grande quantidade de aditivos.

robtek/Shutterstock/Glow Images

Anton Starikov/Alamy/Glow Images

Andrii Gorulko/Shutterstock/Glow Images

Muitas vezes, os aditivos alimentares são indicados nos rótulos por códigos compostos de letras e números. Por exemplo, INS -210, INS-100 etc. Também são usados termos como antioxidante, edulcorante, estabilizante, regulador de acidez, aromatizante, espessante, realçador de sabor, antiespumante, acidulante, antiumectante, entre outros.

Há a necessidade de controle dessas substâncias, pois podem oferecer riscos às pessoas alérgicas ou causar outro tipo de problema de saúde. Estudos mostraram que, em doses elevadas, o BHT pode causar danos ao fígado. O BHT é um conservante utilizado em chicletes, cereais em flocos e carnes processadas (hambúrguer, salsicha etc.).



Figura 11

Antioxidantes E 300 - E 334

Estabilizadores E 400 - E 495

Emulsionantes, espessantes e gelificantes E 400 - E 495

Conservantes E 200 - E 285

Edulcorantes E 420 - E 467

Outros

Corantes E 100 - E 180



Aditivos

Esquema com os principais aditivos alimentares. Os números e as letras referem-se aos códigos dessas substâncias.

Editoria de arte

Visite o link (acesso em: 22 abr. 2015) para consultar mais informações sobre o assunto.

• Discuta: o consumo exagerado de alimentos industrializados pode causar problemas de saúde? As escolas devem ser proibidas de servir merendas e vender alimentos com aditivos alimentares?

INS: Sistema Internacional de Numeração, elaborado pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
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Atividades

Reveja

1. Além das plantas, quais reinos estão representados na imagem da abertura desta unidade?

2. Agora que você aprendeu uma das formas de reprodução dos fungos, explique como você imagina que o bolor apareceu na laranja da imagem da abertura desta unidade.

3. Qual a importância ecológica de fungos e bactérias que vivem no solo?

4. Uma pessoa guardou uma roupa de algodão molhada no fundo de uma mala. O que pode acontecer com essa roupa após algumas semanas?

Explique

5. Observe o esquema que representa uma comunidade do Pantanal brasileiro.

Figura 12

jacaré


peixes

vegetal


capivara

onça


zooplâncton

fitoplâncton

restos de animais e vegetais

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Exemplo de relações alimentares no Pantanal.

Walter Caldeira

a) Quais organismos desse esquema são produtores? Por que eles são chamados assim?

b) Qual a cor da seta que representa o processo de decomposição?

6. Compare os tratamentos que dois agricultores fazem com os restos de plantas das colheitas do ano anterior.

I. O primeiro queima os restos de vegetais antes de realizar a próxima plantação.

II. O segundo deixa os restos de vegetais da cultura no terreno e mistura esse material ao solo antes do próximo plantio.

• Qual desses dois agricultores terá o solo mais fértil? Por quê?



7. O material cirúrgico usado em hospitais é lavado e esterilizado em uma estufa, isto é, mantido em altas temperaturas, de modo que os microrganismos ali existentes sejam mortos. Se depois da esterilização esse material ficar exposto ao ar, podemos garantir que ele não terá fungos? Justifique a sua resposta.

DESAFIO

Considere as situações a seguir.



a) Fungos comestíveis são cultivados sobre pedaços de troncos de árvores.

b) Fungos transformam caldo de cana em álcool.

c) Fungos causam infecções no couro cabeludo.

d) Fungos atacam frutas mantidas por muito tempo fora da geladeira.

• Em qual ou quais dessas situações os fungos estão se alimentando de partes mortas de seres vivos ou de organismos mortos?


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Para ler o texto científico

Simbioses e mutualismos

A palavra simbiose tem raízes em duas palavras gregas, bios (vida) e sym (juntos). Simbioses são associações entre membros de duas espécies diferentes que vivem em íntimo contato entre si. Existe uma diversidade de associações simbióticas entre organismos.

Uma associação simbiótica pode beneficiar os membros das espécies envolvidas, ou ela pode beneficiar apenas um membro, com nenhum efeito ou efeito negativo sobre o outro. Se ambos os membros se beneficiam, a simbiose é um mutualismo. Se um membro se beneficia enquanto o outro não é afetado, a relação é denominada comensalismo. E se um membro se beneficia enquanto o outro é prejudicado (algumas vezes até destruído), é um parasitismo. [...]

Duas simbioses importantes entre plantas e outros organismos são [...] a formação de micorrizas por plantas e algumas espécies de fungos [...] e [aquela] entre algumas plantas e animais que atuam como polinizadores ou dispersores de sementes. A natureza das interações nessas diferentes simbioses [...] difere muito [...] (por exemplo, as associações micorrízicas afetam a nutrição mineral das plantas; as associações planta-polinizador afetam a reprodução das plantas).

GUREVITCH, Jessica et al. Ecologia vegetal. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. p. 86.

Figura 13

Micorriza em raiz de morangueiro.

Dr. Jeremy Burgess/SPL/Latinstock

Figura 14

Beija-flor polinizador.

Photo Researchers RM/Getty Images

O conhecimento sobre a Ecologia, isto é, sobre as relações entre organismos vivos e seus ambientes e sobre as interações dos organismos uns com os outros, está diretamente ligado aos estudos particulares do contato entre as espécies.

Algumas relações simbiônticas têm importância econômica, ecológica e médica. Os agentes patogênicos de plantas, como fungos, bactérias e vírus, provocam quebra da produtividade de plantas cultivadas como alimento ou para uso industrial. Por exemplo, o fungo que causa a podridão da batata pode dizimar uma plantação inteira quando encontra condições ideais de crescimento: temperatura e umidade elevadas.

As micorrizas, que são associações entre alguns fungos e raízes de plantas, são um exemplo de mutualismo. Os fungos vivem dentro das raízes das plantas ou sobre elas.

Nessa associação, as plantas se beneficiam, pois conseguem um suprimento extra de nutrientes minerais, que são liberados pelos fungos, enquanto estes recebem substâncias nutritivas das plantas (carboidratos). Graças às micorrizas, muitas plantas conseguem sobreviver em solos pobres em nutrientes.

Sua vez

• Que tipo de simbiose há entre as espécies abaixo? Justifique as respostas.



a) Vermes que vivem no coração de cães.

b) Algas que vivem entre as hifas de fungos (liquens).

c) Orquídeas que vivem sobre os galhos de uma árvore.
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No laboratório

Cultura de fungos

Os fungos são encontrados em praticamente todos os ambientes, decompondo matéria orgânica.

Nesta atividade você vai pesquisar o crescimento de colônias de fungos em alguns materiais e responder: os fungos se desenvolvem da mesma maneira em diferentes materiais orgânicos?

Utilize frutas maduras e alimentos cozidos ricos em água e sem conservantes. A análise deve ser feita quando as colônias de fungos tiverem tomado boa parte do alimento e crescido o suficiente para serem observadas.



Material

• três pires;

• três sacos plásticos transparentes;

• três elásticos;

• alimentos: uma colher de arroz cozido, uma fatia de pão de fôrma e meia fruta madura (mamão, goiaba, laranja);

• uma lente de aumento (lupa);

• dois palitos de madeira para churrasco;

• uma colher de sopa;

• água;

• luvas de plástico ou de látex;



• uma máscara descartável.

Figura 15

Material utilizado no experimento.

Sérgio Dotta Jr.
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Procedimento

A. Coloque um alimento em cada pires.

B. Umedeça o pedaço de pão de fôrma com uma colher de sopa de água. Deixe os três pires expostos ao ar, em local fresco, por aproximadamente 30 minutos.

C. Após os alimentos ficarem expostos, coloque cada um deles em um saco plástico e feche-os com um elástico. Deixe-os em local fresco, protegido da luz solar, e observe-os diariamente durante pelo menos uma semana.

D. Depois de uma semana, quando os fungos já tiverem crescido sobre os alimentos, observe-os com a lente de aumento. Utilize os palitos como instrumento para mexer nas colônias de fungos que se desenvolveram.

Atenção: Para observar a cultura de fungos, você deve usar as luvas e a máscara descartável. Tome cuidado para não aspirar os esporos que provavelmente se formaram. Evite aproximar o rosto do material que está dentro do saco plástico.

Figura 16

Montagem do experimento.

Fotos: Sérgio Dotta Jr.

Registre

1. Usando a lente de aumento, observe os detalhes e desenhe no caderno uma pequena porção de uma das culturas de fungos. Procure distinguir as hifas que cresceram sobre o alimento. Note que muitas delas possuem esporos nas extremidades.

2. Em qual dos alimentos o crescimento dos fungos foi maior?

3. Por que os alimentos que estavam nos pires foram expostos ao ar antes de os sacos plásticos serem fechados?

4. O que acontece com os alimentos à medida que os fungos crescem?
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UNIDADE 4 - Bactérias, leveduras e vírus

Analise a imagem ao lado e responda às questões a seguir.



1. Em sua opinião, por que se faz necessário o uso de equipamentos como luvas para a fabricação de queijo?

2. Você conhece algum outro produto alimentício que, assim como alguns tipos de queijo, é fabricado a partir da interação com microrganismos?

Figura 1

O queijo é um produto gerado da interação de determinados tipos de microrganismos com o leite. Em sua fabricação, é muito importante que se cumpram normas de higiene. Fabricação de queijo parmesão em São Gonçalo do Sapucaí, MG, 2008.

Delfim Martins/Pulsar

Muitos alimentos são consumidos frescos (crus), enquanto outros são cozidos ou conservados por meio de substâncias, como salmoura, vinagre ou aditivos químicos. Há também alimentos que são consumidos após a ação de microrganismos, como alguns queijos, bebidas lácteas e picles.

Porém, há microrganismos que, se ingeridos, podem prejudicar a nossa saúde.

NESTA UNIDADE
• Como reconhecer uma transformação química.
• Conceito de respiração aeróbia e fermentação.
• Lêvedos e bactérias na indústria e na Medicina.
• Os vírus e as bactérias causadores de doenças em humanos e em outros animais.
• A vacinação e a imunização.
• Os anticorpos e os glóbulos brancos do sangue.
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CAPÍTULO 1 - Bactérias e leveduras — Fermentação

Fermentação é algo de que certamente você já ouviu falar. Esse é um conceito usado na linguagem comum, por exemplo, em receitas culinárias (“Após misturar a massa, acrescente o fermento em pó e...”), nos rótulos de alimentos (“leite fermentado”), e até nas aulas de Ciências (“A fermentação realizada por microrganismos...”).

PENSE E RESPONDA

Leia a imagem ao lado e responda à questão a seguir.

Figura 1

ITURRUSGARAI, Adão. [Sem título]. Folha de S.Paulo, 14 out. 2009.

Adão Iturrusgarai

• Qual o sentido da palavra fermento nessa tirinha?



Fermentação. [Do lat. tard. fermentatione.] Substantivo feminino.

1. Transformação química provocada por fermento vivo ou por princípio extraído de fermento.

2. Efervescência gasosa proveniente de tal transformação; ebulição.

3. Fig. Agitação, efervescência de ideias: A fermentação das ideias modernistas entre os literatos brasileiros começou bem antes de 1922.

4. Fig. Efervescência moral; agitação, comoção, ebulição.

FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Curitiba: Positivo, 2009. Versão 6.1.

No dicionário, conforme mostrado acima, há dois sentidos figurados para essa palavra (agitação de ideias e efervescência moral). Há também dois outros significados relacionados a transformações químicas realizadas por seres vivos. Dizemos que há transformação química quando as propriedades iniciais das substâncias envolvidas são alteradas, dando origem a novas substâncias. Quando há seres vivos envolvidos nesse processo, dizemos que ele é biológico.
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Quem realiza a fermentação?

A fermentação está envolvida na produção de diversos itens que consumimos diariamente. Diferentes substâncias são fermentadas para produzir, por exemplo, iogurtes, pães, queijos, vinagres e álcool.



Figura 2

Iogurtes, vinagres e queijos são exemplos de produtos feitos a partir da fermentação de diferentes substâncias.

Marinez Maravalhas Gomes

Entre as espécies de seres vivos que realizam fermentação estão certas bactérias e alguns fungos. Um desses organismos é um fungo microscópico formado por uma única célula: a levedura (ou lêvedo ou fermento biológico), cujo nome científico é Saccharomyces cerevisiae.



Figura 3

Lêvedos Saccharomyces cerevisiae vistos ao microscópio. (Aumento aproximado de 6 mil vezes e colorido artificial.)

Power and Syred/SPL/Latinstock

Para crescerem e se multiplicarem, os lêvedos necessitam estar em ambiente adequado e em condições favoráveis, onde haja disponibilidade de água e de substâncias nutritivas que lhes sirvam de alimento e temperatura adequada (nem muito baixa como a da geladeira, nem muito alta como a da água fervente). Quando estão em tabletes ou na forma granulada, os lêvedos mantêm-se vivos, mas com poucas condições de crescer e se multiplicar.



Figura 4

A B


Fermento biológico em tablete (A) e seco granulado (B).

Africa Studio/Shutterstock/Glow Images

Ildi Papp/Shutterstock/Glow Images
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REDE DO TEMPO

O pão nosso de cada dia

[...]


A história do pão é tão antiga que é até difícil dizer, com precisão, quando e como ele apareceu.

Historiadores, no entanto, estimam que o pão tenha surgido há cerca de 12 mil anos, juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está o Iraque. [...]

[...]

Os egípcios foram os primeiros a usar fornos de barro para assar pães por volta do ano 7 000 a.C.



Atribui-se também a eles a descoberta do fermento, responsável por deixar a massa do pão leve e macia como a conhecemos hoje. [...]

O pão na Europa e no Brasil

Com as trocas comerciais entre egípcios e gregos, o pão acabou chegando à Europa em 250 a.C. Não demorou muito para ele se tornar também o principal alimento da Roma antiga, sendo preparado em padarias públicas. Com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.

[...]

No Brasil, o consumo de pão só se popularizou depois do século 19. Até então, o brasileiro consumia, em grandes quantidades, a farinha de mandioca e o biju, apesar de já conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. Com a vinda dos italianos para o Brasil, no início do século 20, a atividade de panificação se expandiu, e o produto passou a ser essencial na mesa do brasileiro.



[...]

RAMOS, Maria. O pão nosso de cada dia. Invivo, Rio de Janeiro: Fiocruz, [2014?].

Disponível em:


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