Ciências 7º ano


Página 101 Bactérias e saúde



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(acesso em: 23 fev. 2015).
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Bactérias e saúde

Embora a maioria das bactérias exerça um importante papel ecológico, que garante a vida no planeta tal como a conhecemos, uma pequena parte é causadora de doenças em plantas e animais.

Doenças como tuberculose, pneumonia bacteriana, difteria, tétano, coqueluche, botulismo, entre outras, são causadas por bactérias. Em caso de doença, a prescrição de receitas médicas é atribuição apenas dos profissionais da área de Medicina e de algumas outras ciências da saúde.

Figura 10

Streptococcus pneumoniae, bactéria que causa pneumonia. (Aumento aproximado de 14 mil vezes e colorido artificial.)

CNRI/SPL/Latinstock

Quando uma bactéria patogênica se instala em nosso corpo, o sistema de defesa normalmente reage e mata as invasoras, impedindo o desenvolvimento da doença. Porém, muitas vezes, a reação do sistema de defesa não é suficiente para evitar a multiplicação das bactérias e a doença se manifesta.

Os antibióticos são medicamentos que foram desenvolvidos para ajudar nosso corpo a combater infecções bacterianas. Mas essa não é a única maneira de ajuda que recebemos contra as doenças. As vacinas que tomamos durante a vida nos protegem contra microrganismos causadores de doenças graves, como veremos a seguir.



Defesas naturais, soros e vacinas

Desde o momento de nosso nascimento, estamos expostos a agentes patogênicos como microrganismos, vírus e toxinas. A maioria deles não causa nenhum mal a nossa saúde, porém alguns podem causar doenças graves. Felizmente, possuímos um sistema de defesa que nos protegedurante toda a vida. Por isso, não ficamos doentes o tempo todo.

A proteção do nosso corpo é constituída principalmente por um tipo especial de célula que temos no sangue: os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos. Essas células aumentam em número quando entramos em contato com algum agente patogênico.

Figura 11

glóbulo branco

glóbulo vermelho

Glóbulos branco e vermelhos no sangue. (Aumento aproximado de 5 mil vezes e colorido artificial.)

Power and Syred/SPL/Latinstock

Os glóbulos brancos do sangue humano e dos demais animais atuam contra os agentes patogênicos de duas formas básicas: por fagocitose e por produção de anticorpos.

Observe o modo de ação dos glóbulos brancos no infográfico da página a seguir.
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Como atuam os glóbulos brancos?

Figura 12

fagocitose

leucócito

microrganismo

microrganismo fagocitado

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Durante a fagocitose, os leucócitos envolvem o material estranho ou o microrganismo. Como resultado desse processo, muitos leucócitos têm sua estrutura alterada e morrem. Leucócito fagocitando bactérias. (Aumento aproximado de 5 mil vezes.)

Don W Fawcett/Photo Researchers RM/Getty Images

Figura 13

Quando ocorre um corte ou machucado na pele, o sistema de defesa do corpo passa a atuar na região.

Suzanne Tucker/Shutterstock/Glow Images

Figura 14

após a fagocitose os glóbulos brancos podem morrer

glóbulos brancos fagocitando microrganismos

mais glóbulos brancos migram para a área lesada

alguns glóbulos brancos liberam anticorpos

glóbulos vermelhos

glóbulos brancos

anticorpos se ligam aos microrganismos

microrganismos

sinais químicos liberados pelo tecido lesado

anticorpos

microrganismos inativados

Os leucócitos produzem anticorpos, ou seja, substâncias químicas capazes de interagir com os agentes estranhos, inativando-os. Posteriormente, os microrganismos inativados são fagocitados por outros leucócitos.

Paulo Nilson



@EXPLORE

Fagocitose

A fagocitose também é realizada por seres unicelulares como amebas e muitas bactérias.

Nos primeiros 30 segundos do vídeo disponível no link (acesso em: 23 fev. 2015) você poderá ver uma célula de defesa fagocitando bactérias.

vaso sanguíneo tecido lesado

Vacinas e soros hiperimunes podem ajudar nosso organismo a evitar ou combater doenças. As vacinas têm princípio preventivo, isto é, ao tomá-las, preparamos nosso corpo para evitar determinadas doenças. Os soros, por outro lado, têm função curativa; eles fornecem mais anticorpos ao organismo, que ajudam no combate aos efeitos de infecções e toxinas.
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Soros

Quando uma pessoa é mordida por serpente peçonhenta e o veneno entra em seu corpo, ela precisa receber soro antiofídico para evitar graves problemas de saúde, ou até mesmo a morte.

Os soros contêm substâncias que atuam sobre as toxinas produzidas por animais peçonhentos (serpentes, aranhas, abelhas) ou por bactérias, como as causadoras do tétano, do botulismo, entre outras.

Os soros são constituídos por anticorpos produzidos por animais propositadamente contaminados com as toxinas.



Figura 15

7 cm


O escorpião também é um animal peçonhento. No detalhe, veja seu ferrão, que serve para inocular veneno.

Frans Lanting/Mint Images/Getty Images

Wayne Lynch/All Canada Photos/Getty Images

Peçonhento: que tem peçonha, substância venenosa produzida por animais e que atua na defesa contra os predadores ou no ataque contra as presas.

@EXPLORE

Soro fisiológico e soro hiperimune

O vídeo disponível no link (acesso em: 23 fev. 2015) retrata o trabalho realizado no Instituto Vital Brasil (IVB), mostrando como é produzido o soro antiofídico. Se tiver oportunidade, assista ao vídeo todo.



Vacinas

As vacinas têm caráter preventivo. Elas não são constituídas por anticorpos, mas estimulam o organismo a produzi-los e, assim, evitar que a doença se instale. Quando uma pessoa quer evitar, por exemplo, a febre amarela, ela toma uma vacina antiamarílica. Dessa maneira, fica protegida contra o vírus causador da doença.


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EXPERIMENTO DA HORA

Modelo para a ação das vacinas

Nesta atividade você vai simular o que acontece no corpo de uma pessoa que foi vacinada. Para isso, escolha um dos modelos de pessoas (A ou B) representadas ao lado.



Figura 16

VÍRUS ATENUADO

VÍRUS ATIVO

A B

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Modelos para a realização da atividade.

Editoria de arte a partir de Anna Rassadnikova/

Shutterstock/Glow Images



Material

• modelos de corpo humano com anticorpos (de vírus atenua do e de vírus ativo de doença contagiosa).



Procedimento

A. O modelo de corpo que você escolheu pode ter sido vacinado ou não. Para saber isso, copie e recorte o modelo de vacina a seguir (“vírus atenuado”).

B. Procure, entre os anticorpos do modelo de pessoa que você escolheu, se há algum que se encaixa no vírus atenuado. Se você encontrar o anticorpo específico, significa que seu modelo foi vacinado. Se você não encontrou correspondência entre nenhum dos anticorpos e o vírus atenuado, o seu modelo é de uma pessoa que não foi vacinada.

Quando o vírus ativo entra no corpo de uma pessoa, ela pode ficar doente. Porém, pessoas vacinadas contra esse vírus não ficam doentes.



C. Observe o vírus ativo que entrou em contato com o modelo de corpo que você escolheu. Há um anticorpo específico que se encaixa em alguma das reentrâncias desse vírus?

Se seu modelo não possui um anticorpo capaz de se unir ao vírus ativo, o corpo demorará em produzir anticorpos específicos e o vírus se reproduzirá, causando a doença.



Registre

As vacinas induzem nosso corpo a produzir anticorpos contra microrganismos patogênicos com os quais ainda não tivemos contato.

• Qual a diferença entre uma pessoa vacinada e uma não vacinada?

@MULTILETRAMENTOS

Controle da vacinação

Nesta unidade, você aprendeu sobre vírus e bactérias e como eles atuam no organismo dos seres humanos. Viu também que possuímos defesas naturais em nosso organismo: os glóbulos brancos, que atuam contra os agentes que causam doenças. Além disso, aprendemos que, ao tomar vacinas, nosso corpo fica preparado para evitar determinadas doenças. Até hoje, você já tomou várias doses de vacinas e deve possuir uma Carteira de Vacinação, que é um documento muito importante. Peça a seus pais que a mostrem para que você veja quantas doenças foram evitadas. Com os dados que você tem em sua carteirinha, elabore uma tabela em um editor de planilhas no qual você possa colocar todas as vacinas que você já tomou desde que nasceu. À frente de cada uma, anote: 1. para quais doenças cada uma delas deu imunidade a você; 2. com que idade você as tomou; 3. quantas doses você tomou; e 4. quantas vacinas você precisará tomar até completar 21 anos. Pesquise na internet sobre as características das doenças às quais você está imune graças a essas vacinas. Após terminar sua tabela, devolva a Carteira de Vacinação para seus pais, para que possam guardá-la com segurança. Compartilhe a tabela que você criou com seus colegas e analisem, juntos, o histórico de cada um. É muito importante conhecermos a nossa história de vida, principalmente no que diz respeito à nossa saúde.


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Leia a reportagem a seguir, publicada em muitos jornais e revistas do Brasil.



MP* obtém liminar para obrigar pais a vacinar os filhos em Jacareí, SP

A Promotoria da Infância e Juventude de Jacareí, no interior de São Paulo, obteve na última terça-feira [24 de setembro de 2013] uma decisão [...] que obriga os pais de duas crianças, de 9 e 5 anos, a levar os filhos para serem vacinados. [...] os pais não permitem que elas recebam as doses de imunização disponibilizadas pela rede pública de saúde. [...]



Figura 17

Menina sendo vacinada.

Blend Images/Brand X Pictures/Getty Images

O problema foi descoberto pela direção da escola onde uma das crianças estuda, na rede municipal, depois que foi solicitada a Carteira de Vacinação do menino.

O Conselho Tutelar de Jacareí tentou intervir, mas apontou que houve resistência da mãe em atender o apelo para vacinar os filhos, por isso o caso foi levado à Justiça. A mãe da criança disse [...] que não acredita na eficácia da imunização e que estaria amparada por recomendação médica a não vacinar os filhos.

Dois médicos – um homeopata e um pneumologista – foram acionados a prestar esclarecimentos a respeito da suposta orientação e negaram formalmente que teriam dado a orientação à mãe. [...]

“Entrei com a ação porque existe uma preocupação não apenas com a vida dos meninos, mas também com a saúde pública do país”. [...] Ela [a promotora] apontou, por exemplo, o risco do retorno de doenças já erradicadas e a transmissão entre a população sem imunização adequada.

No Brasil, a vacinação é obrigatória e estabelecida por lei.

(*) MP = Ministério Público.

FERNANDES, Suellen. MP obtém liminar para obrigar pais a vacinar os filhos em Jacareí, SP. G1, 27 set. 2013. Vale do Paraíba e Região. Disponível em:


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