Evolução do campo teórico



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Evolução do campo teórico

















Definição: empresas oligopolísticas cuja propriedade, administração, produção e atividade de comercialização se estendem por várias jurisdições nacionais.

  • Definição: empresas oligopolísticas cuja propriedade, administração, produção e atividade de comercialização se estendem por várias jurisdições nacionais.

  • Objetivo principal: garantir a produção ao menor custo de bens destinados aos mercados locais/mundiais, baseando-se na existência de alguma vantagem competitiva com relação às empresas locais.



Outros objetivos:

  • Outros objetivos:

      • Preempção de mercados
      • Acesso a mercados em expansão e relativamente fechados
      • Acesso a fontes de matérias-primas estratégicas (petróleo, minérios)
      • Acesso a novas tecnologias
      • Explorar economias de escala/escopo


Estratégia de localização: aquisição dos locais mais eficientes para suas instalações produtivas ou mediante concessões tributárias dos países hospedeiros.

  • Estratégia de localização: aquisição dos locais mais eficientes para suas instalações produtivas ou mediante concessões tributárias dos países hospedeiros.

  • Financiamento: Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e/ou financiamento do país hospedeiro.



Variáveis que afetam as opções de localização (positiva ou negativamente)

  • Variáveis que afetam as opções de localização (positiva ou negativamente)

    • Recursos específicos do país
    • Qualidade e preço dos insumos
    • Qualidade das infra-estruturas e externalidades (P&D, etc.)
    • Custos de transporte e de comunicação
    • Distância psicológica (língua, cultura, etc.)
    • Política comercial (barreiras tarifárias e não-tarifárias, contingenciamento)
    • Ameaças protecionistas
    • Política industrial, tecnológica, social
    • Subvenções e incentivos para atrair as companhias


Tipos mais comuns de IDE:

  • Tipos mais comuns de IDE:

      • Investimentos industriais
      • Investimentos nas indústrias extrativas
      • Investimentos no setor de serviços
  • Fatores de expansão:

      • Compressão do tempo e do espaço em razão dos aperfeiçoamentos nos transportes e comunicações.
      • Políticas governamentais favoráveis às multinacionais e ambiente internacional propício.






Abordagem econômica

  • Abordagem econômica

      • enfoca a organização da produção, do investimento e comércio internacional
      • se concentra em agregados macroeconômicos, organização industrial e fenômenos microeconômicos considerados altamente objetivos
  • Abordagem organizacional

      • enfoca o comportamento organizacional dentro da firma para enfrentar o mercado internacional.
      • o comportamento organizacional e o tomador de decisão constituem o enfoque de uma teoria que lida com variáveis mais subjetivas


Há um crescente esforço de integração entre as duas visões:

  • Há um crescente esforço de integração entre as duas visões:

    • a abordagem do comportamento organizacional desenvolve-se com grande sucesso, mas carece de uma visão “internacionalista”.
      • “A função do carteiro é entregar cartas, qualquer que seja a cor de seu uniforme”
    • o teóricos das teorias econômicas de negócios internacionais percebem a importância de aspectos institucionais e culturais relacionados a práticas gerenciais/operativas para o sucesso do processo de internacionalização da empresa.


Teoria do Investimento em Portfólio (a visão neoclássica).

  • Teoria do Investimento em Portfólio (a visão neoclássica).

  • Teoria do Ciclo do Produto – Raymond Vernon (1966, 1979).

  • Teoria do Poder de Mercado – Stephen Hymer (1976).

  • Teoria da internalização – Buckley & Casson com base em Coase (1937) e Willianson (1975).

  • O quadro de referência eclético OLI de Dunning.







    • Investimentos horizontalmente integrados
        • produção do mesmo produto em diversos locais
    • Todo produto se desenvolve em três fases:
        • fase de introdução
        • fase do desenvolvimento
        • fase madura, da padronização


fase de introdução

    • fase de introdução
      • produção tende a localizar-se nos países mais avançados industrialmente em razão do grande mercado interno (a demanda) e dos recursos devotados à inovação (oferta).
      • as empresas tendem a gozar de uma posição monopolística, decorrente da tecnologia que detêm.


2. fase de desenvolvimento

    • 2. fase de desenvolvimento
      • com o tempo, o crescimento dessa demanda, a difusão da tecnologia utilizada por competidores tornam factível e mesmo necessário produzir no exterior.
      • nessa segunda fase, os processos de manufatura continuam a ser aperfeiçoados, o locus da produção tende a deslocar-se para outros países industrializados.


3. fase de padronização

    • 3. fase de padronização
      • a padronização do processo industrial possibilita o deslocamento da produção para os países menos desenvolvidos, cuja vantagem comparativa é representada pelo menor custo da mão-de-obra.
      • Dessas plataformas de exportação o produto acabado ou os seus componentes são exportados pra os mercados mundiais.
      • Esse comércio intra-firma passou a ser uma característica importante da economia mundial contemporânea.


Aspectos importantes que a teoria do ciclo do produto ajuda a explicar

    • Aspectos importantes que a teoria do ciclo do produto ajuda a explicar
      • o peso das empresas multinacionais e da competição oligopolista.
      • O papel do desenvolvimento e da difusão da tecnologia industrial como fatores importantes do comércio e da localização global das atividades econômicas.
      • Integração do comércio e da produção no exterior na estratégia das empresas.


Mudanças ocorridas que alteram o ciclo do produto:

    • Mudanças ocorridas que alteram o ciclo do produto:
      • aceleração das taxas de inovação e difusão tecnológicas
      • aumento da importância competitiva da inovação
      • produção internacional tornou-se elemento importante das estratégias empresariais
      • combinação de produtos e técnicas de produção altamente padronizados com a existência de mão-de-obra relativamente barata fez com as novas economias em desenvolvimento (os chamados mercados emergentes) passassem a ser fonte significativa de produtos industriais e seus componentes.


Limitações da teoria do ciclo do produto levaram a um esforço para desenvolver uma teoria das multinacionais e do investimento direto externo direto mais ampla e abrangente: a Teoria do Poder de Mercado

    • Limitações da teoria do ciclo do produto levaram a um esforço para desenvolver uma teoria das multinacionais e do investimento direto externo direto mais ampla e abrangente: a Teoria do Poder de Mercado
    • O trabalho pioneiro a tese de doutorado de Stephen Hymer no MIT em 1960 (publicada apenas em 1976)


“Fazer negócios no exterior” implica outros custos para a firma além de simplesmente a exportação a partir das suas fábricas instaladas no país.

  • “Fazer negócios no exterior” implica outros custos para a firma além de simplesmente a exportação a partir das suas fábricas instaladas no país.

  • Por isso a firma precisa ter alguma “vantagem compensatória específica”, tal como o desenvolvimento da sua capacitação tecnológica ou gerencial ou economias de escala, que lhe permitam obter “renda de monopólio” com as operações no exterior.







A expansão da forma vertical de empresa multinacional implicam:

  • A expansão da forma vertical de empresa multinacional implicam:

    • internalização ou integração vertical das várias fases do negócio, para reduzir custos de transação.
    • produção e exploração do conhecimento técnico.
    • oportunidade de expandir-se no exterior viabilizada pela melhoria das comunicações e dos transportes.


O resultado da internacionalização do processo produtivo tem sido a rápida expansão do comércio intra-firma.

  • O resultado da internacionalização do processo produtivo tem sido a rápida expansão do comércio intra-firma.



O limite de expansão da firma é quando os custos de estruturar mais uma transação dentro da firma se tornam iguais se tornam iguais ao custo de usar as trocas de mercado.

  • O limite de expansão da firma é quando os custos de estruturar mais uma transação dentro da firma se tornam iguais se tornam iguais ao custo de usar as trocas de mercado.

  • Se os custos de mercado são maiores do que o custo de organizar outra firma, a escolha para expansão da firma é organizar uma nova firma.



Um elemento importante da teoria é a questão da integração vertical e horizontal:

  • Um elemento importante da teoria é a questão da integração vertical e horizontal:

    • A firma procura a integração vertical para vencer barreiras de entrada e evita incertezas de mercado, e esta é uma reação a preços não-competitivos.
    • Ela também procura a integração horizontal para usar economias de escala para gerar novos conhecimentos.


A firma (em oposição ao mercado):

  • A firma (em oposição ao mercado):

    • ajuda a controlar os custos envolvidos no mecanismo de preços (preços de transferência).
    • diminui a incerteza dominante no sistema econômico.
    • permite a divisão do trabalho por meio da supervisão qualificada.
    • melhora os resultados da experimentação e da tentativa e erro.


A idéia fundamental dessa teoria é que a troca administrada pelo grupo (empresa) envolve custos de transação menores do que a troca de mercado, incrementando a eficiência do grupo.

  • A idéia fundamental dessa teoria é que a troca administrada pelo grupo (empresa) envolve custos de transação menores do que a troca de mercado, incrementando a eficiência do grupo.

  • Nessa teoria, o arranjo institucional adequado de cooperação entre as partes envolvidas na troca comercial/industrial é o da estrutura organizacional das multinacionais globalmente integradas na qual o controle é centralizado e hierárquico.



Vantagens decorrentes da internalização

  • Vantagens decorrentes da internalização

    • Economia de transação na aquisição dos insumos (inclusive tecnologia)
    • Redução da incerteza
    • Maior proteção da tecnologia
    • Acesso à sinergias próprias das atividades independentes
    • Controle das iniciativas
    • Possibilidade de evitar ou explorar medidas governamentais (especialmente fiscais)
    • Possibilidade de praticar manipulação de preços de transferência, fixação de preços predatórios, etc.


O conceito de paradigma eclético foi desenvolvido na década de 1970 por John Dunning, que tinha por objetivo delinear uma explicação ampla para a teoria da produção internacional da firma, com o auxílio de diversos ramos da teoria econômica.

  • O conceito de paradigma eclético foi desenvolvido na década de 1970 por John Dunning, que tinha por objetivo delinear uma explicação ampla para a teoria da produção internacional da firma, com o auxílio de diversos ramos da teoria econômica.



Basicamente, o paradigma eclético explica que a firma, quando decide iniciar uma produção internacional, deve possuir alguma vantagem diferencial sobre seus competidores.

  • Basicamente, o paradigma eclético explica que a firma, quando decide iniciar uma produção internacional, deve possuir alguma vantagem diferencial sobre seus competidores.

  • De posse dessa vantagem, a firma ira internalizar a produção se perceber que essa é a melhor solução, em vez de ceder seus direitos a outras firmas.

  • Finalmente, deve haver um interesse econômico em localizar a produção em mercados estrangeiros, de modo a capturar os benefícios econômicos existentes em diferentes localidades.



Essas são as três colunas do paradigma eclético (OLI):

  • Essas são as três colunas do paradigma eclético (OLI):

    • vantagem específica do proprietário (ownership-specific advantage – O)
    • variáveis específicas de localização (location-specific variables – L)
    • internalização (internalization – I)


A idéia subjacente ao modelo OLI (ownership, localization, internalization) é que a decisão de produção no exterior exercida por um empresa tem sentido em função das economias de localização no exterior e das diferenças entre as empresas estrangeiras e domésticas, havidas antes do investimento.

    • A idéia subjacente ao modelo OLI (ownership, localization, internalization) é que a decisão de produção no exterior exercida por um empresa tem sentido em função das economias de localização no exterior e das diferenças entre as empresas estrangeiras e domésticas, havidas antes do investimento.


Variáveis que afetam as opções de localização (positiva ou negativamente)

  • Variáveis que afetam as opções de localização (positiva ou negativamente)

    • Recursos específicos do país
    • Qualidade e preço dos insumos
    • Qualidade das infra-estruturas e externalidades (P&D, etc.)
    • Custos de transporte e de comunicação
    • Distância psicológica (língua, cultura, etc.)
    • Política comercial (barreiras tarifárias e não-tarifárias, contingenciamento)
    • Ameaças protecionistas
    • Política industrial, tecnológica, social
    • Subvenções e incentivos para atrair as companhias


A escola de Uppsala preconiza que as empresas tendem a internacionalizar para países psiquicamente próximos ao seu país de origem e a adotar uma seqüência de estágios em que vão gradualmente aumentando gradualmente o comprometimento de recursos, isto é, o volume e a irreversibilidade no exterior.

  • A escola de Uppsala preconiza que as empresas tendem a internacionalizar para países psiquicamente próximos ao seu país de origem e a adotar uma seqüência de estágios em que vão gradualmente aumentando gradualmente o comprometimento de recursos, isto é, o volume e a irreversibilidade no exterior.





Esse modelo enfatiza o aumento da internacionalização por meio da aquisição, integração e uso do conhecimento de mercados externos.

  • Esse modelo enfatiza o aumento da internacionalização por meio da aquisição, integração e uso do conhecimento de mercados externos.

  • A firma internacional é uma organização caracterizada por processos baseados em aprendizagem e apresenta uma complexa e difusa estrutura quanto a recursos, competências e influências.



O limite de crescimento da firma está associado aos seus recursos humanos e à aquisição de conhecimento coletivo, que seria um processo evolutivo, conseqüência da experiência direta dos funcionários.

  • O limite de crescimento da firma está associado aos seus recursos humanos e à aquisição de conhecimento coletivo, que seria um processo evolutivo, conseqüência da experiência direta dos funcionários.

  • Uma das idéias centrais da teoria comportamental da firma ampliada para os estudos de internacionalização da firma, é a de que os gerentes evitam riscos e não tomam decisões arriscadas voluntariamente.



Quanto mais longe da matriz, maior é a incerteza.

  • Quanto mais longe da matriz, maior é a incerteza.

  • Essa distância não se mede somente em quilômetros, mas também pelas diferenças culturais, econômicas, tecnológicas e educacionais entre os países de origem e os de operação.

  • Essa diferença é chamada de psíquica e quanto maior essa diferença, maior a incerteza.



O processo de internacionalização da firma se dá em duas etapas:

  • O processo de internacionalização da firma se dá em duas etapas:

      • A primeira ocorre por meio de operações no exterior iniciadas em países próximos; a expansão da operação ocorre de forma gradual para regiões mais distantes.
      • A segunda define a entrada no mercado estrangeiro por meio de exportação, raramente começando o processo de internacionalização com a firma implantando unidades de venda no exterior ou subsidiárias. Em geral, o investimento em subsidiárias só ocorre depois de anos exportando para o mesmo local.


O pensamento da Escola de Uppsala evoluiu até chegar na questão de redes de relacionamento (networks), seja na esfera industrial ou no relacionamento existente entre firmas e mercados internacionais.

  • O pensamento da Escola de Uppsala evoluiu até chegar na questão de redes de relacionamento (networks), seja na esfera industrial ou no relacionamento existente entre firmas e mercados internacionais.



Há uma diferença entre o modelo tradicional e esse processo evolutivo de redes de relacionamento: o padrão heterogêneo de oportunidade de entrada.

  • Há uma diferença entre o modelo tradicional e esse processo evolutivo de redes de relacionamento: o padrão heterogêneo de oportunidade de entrada.

      • modelo tradicional: padronização do modo e dos motivos de internacionalização das firmas.
      • modelo evolutivo: a heterogeneidade motivaria a firma a escolher mercados e estratégias de entrada que poderiam ser diferentes do modelo tradicional, e os relacionamentos (pessoais ou de negócios) poderiam ser usados como pontes para entrada em outras networks.


Nesse modelo, o processo de internacionalização aceita múltiplos modos de entrada, com exportação, licenciamento, subsidiárias de vendas, subsidiárias de produção, instalação de fábricas, gestão de contratos e joint-venture. (heterarquia organizacional).

  • Nesse modelo, o processo de internacionalização aceita múltiplos modos de entrada, com exportação, licenciamento, subsidiárias de vendas, subsidiárias de produção, instalação de fábricas, gestão de contratos e joint-venture. (heterarquia organizacional).

  • As multinacionais organizam suas atividades para influenciar atores políticos nos países estrangeiros (os legisladores, por exemplo), incorporando assim a gestão desses atores externos à network dos negócios.



Cultura é um mecanismo de diferenciação e integração.

  • Cultura é um mecanismo de diferenciação e integração.

  • O caráter multinacional das corporações cria uma complexidade cultural, ocasionando conflitos e confusões que fazem parte da interação entre indivíduos e grupos, e estes não possuem os mesmo códigos culturais.

  • A diversidade cultural também pode ser uma vantagem para a corporação.



A multinacionais possuem uma marca cultural, que se refere à sociedade de origem.

  • A multinacionais possuem uma marca cultural, que se refere à sociedade de origem.

  • Quanto maior o poder econômico dessa sociedade, mais óbvia é a marca.

  • Corporações com sede em países menores são menos etnocêntricas, e o fluxo de integração cultural pode ser mais simétrico e recíproco.

  • Os dois modelos – homogeneização e resistência cultural – se interpenetram.

  • Um organização com cultura própria pode inspirar lealdade e tender à homogeneização das subsidiárias



A área de Negociações Internacionais (que é uma sub-área das Relações Internacionais) dedica-se a estudar atividades de negócios que atravessam fronteiras nacionais e, por essa razão, se preocupa com as firmas que realizam esses negócios e com as regulações dos governos nacionais, bem como as regulações internacionais no âmbito de organizações supra-nacionais como a OMC

  • A área de Negociações Internacionais (que é uma sub-área das Relações Internacionais) dedica-se a estudar atividades de negócios que atravessam fronteiras nacionais e, por essa razão, se preocupa com as firmas que realizam esses negócios e com as regulações dos governos nacionais, bem como as regulações internacionais no âmbito de organizações supra-nacionais como a OMC

  • Em Negociações Internacionais a intervenção do governo deve ser a questão central e, portanto, a relação entre governos e firmas multinacionais.



























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