Universidade estadual de campinas


PROJETOS DA ÁREA DE ARTES Instituto de Artes



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PROJETOS DA ÁREA DE ARTES




Instituto de Artes

IDENTIDADE PESSOAL E CULTURA POPULAR BRASILEIRA DO DEFICIENTE VISUAL COMUNICADAS ATRAVÉS DA DANÇA


Adriana Lima Ramos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Inaicyra Falcão dos Santos (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A presente pesquisa vem tratar a dança como meio de expressão de um grupo bem específico: um grupo de deficientes visuais. Através dela, e principalmente da dança popular brasileira , consegue-se conhecer e entender o fenômeno da cegueira e seus fatores intrínsecos e extrínsecos, porque ela dará possibilidades de contato com o mundo das tradições, com o modo de vida de um povo ou comunidade. E ainda dará abertura para o indivíduo conhecer-se a si próprio e seus potenciais, a partir das propostas de exercícios inerentes à metodologia empregada, que é composta por dois momentos. No primeiro momento emprega-se exercícios de dança, baseados nos gestuais, no cotidiano e nas manifestações populares brasileiras. Como objetivo destes temos: observar e conhecer um corpo que possui a limitação do olhar; buscar estratégias de ensino para o desenvolvimento do indivíduo e do grupo ao propor uma nova linguagem da dança; estimular a reflexão e a prática dos potenciais do indivíduo e do grupo; instigar a livre expressão e transformação dos exercícios de dança anteriormente estabelecidos; fazer o indivíduo portador de deficiência visual pesquisar a própria origem no seio familiar como proposta da busca e retomada da identidade pessoal e suas relações com o mundo (neste momento recorre-se à leitura e reflexão de Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado). No segundo momento faz-se necessário a aplicação de uma manifestação popular brasileira como instrumento oportuno para o indivíduo se relacionar e atuar com o coletivo, seja na maneira de criar, de expressar, de realizar uma pequena montagem coreográfica (parte conclusiva da pesquisa). A manifestação escolhida é o "Samba de Roda", por ser uma das manifestações que eu, autora do projeto, tenho mais conhecimento.

Cultura popular - Deficiente visual - Dança



A OBRA DE ARTE INTERATIVA – OS BICHOS DE LYGIA CLARK


Adriana Novaes Quagliato (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Maria de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
Lygia Clark é considerada uma das maiores artistas brasileiras de todos os tempos. Iniciou sua carreira tardiamente, no início dos anos 1950, e logo ocupou lugar de destaque no cenário artístico nacional de vanguarda, participando do grupo Frente e do debate que opôs, no final da década, concretos a neoconcretos. Segundo Ferreira Gullar, mentor do grupo neoconcreto e autor do manifesto que divulgou as idéias de seus participantes, a exposição do trabalho recente de Lygia Clark na Galeria de Arte das Folhas, em São Paulo, no ano de 1958, foi um dos eventos

marcantes para a ruptura definitiva com os artistas concretos. Foi também o trabalho de Lygia Clark, no caso em questão OS BICHOS, que inspirou Gullar a elaborar a Teoria do não-objeto, para definir obras que "não são quadros nem esculturas nem objetos utilitários" e que se realizam fora de toda convenção artística. Lygia Clark foi uma das primeiras artistas do grupo a romper com a noção de espaço pictórico e a explorar a integração das obras com o espaço real. Com os BICHOS, revolucionou o antigo conceito de que as obras de arte eram feitas apenas para a contemplação passiva e deu início à elaboração de uma arte inteiramente ligada à manipulação e à participação efetiva do espectador.

Arte Interativa - Bichos - Lygia Clark

LEITURA E ANÁLISE DO TRATADO "A COMPLETE TREATISE ON THE ART OF SINGING" DE MANUEL P. R. GARCIA


Alberto José Vieira Pacheco e Profa. Dra. Adriana Giarola Kayama (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
No século XIX, mudanças significativas ocorreram na emissão vocal dos cantores do “Bel Canto”, quando uma voz mais densa e escura começou a ser valorizada, tomando o lugar do estilo leve e florido que vinha sendo adotado desde o Barroco. Manuel Patrício Rodrigues Garcia (1805-1906), em seu tratado “ A Complet treatise on the art o singing”, documenta essa nova técnica, ensinando como produzir o tipo de canto valorizando no século XIX. Além disso, trata da prática interpretativa da música vocal desse século, com muitos exemplos do repertório. Garcia foi um dos mais celebrados professores de canto do seu tempo e inventou o laringoscópio, sendo considerado um dos pais do ensino cietífico de canto. Nesta Inciciação Cietífica analisamos esse tratado, tentando obter subsídios para compreender melhor a emissão vocal do século XIX, segundo a respeitada escola de Garcia, bem como, obter uma prática interpretativa da música do século dezenove melhor subsidiada historicamente.

Leitura - Análise - Música



O ESTILO DE IMPROVISAÇÃO DE HÉLIO DELMIRO


Bruno Mangueira (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Marcos Siqueira Cavalcante (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Reconhecidamente um dos mais importantes instrumentistas da história da música popular brasileira, Hélio Delmiro desenvolveu um estilo próprio de tocar violão e guitarra, com raízes no choro, samba, jazz e blues. Ao contrário da grande maioria dos guitarristas, Delmiro não usa palhetas, apenas as mãos, criando, com refinamento, improvisações ricas em ritmo e melodia. O presente trabalho visa decodificar a estrutura melódico-harmônica de improvisação nesse músico, que teve uma participação decisiva no desenvolvimento da linguagem guitarrística brasileira.

Música - Linguagem - Brasileira



MOVIMENTO DA MÚSICA, MÚSICA DO MOVIMENTO: UM ESTUDO DA RELAÇÃO ESTRUTURAL ENTRE COMPOSIÇÃO MUSICAL E CONSTRUÇÃO COREOGRÁFICA


Calima Torino Jabur (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Denise Hortência Lopes Garcia (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A compreensão da estrutura musical tem grande importância na criação, execução e ensino da dança . Este trabalho tem o intuito de analisar a relação formal entre composição musical e composição coreográfica, visando o esclarecimento do diálogo travado entre elementos constitutivos da peça musical com o movimento na dança. Pretende-se possibilitar maior consciência dessas estruturas no desenvolvimento da praxes da dança e enquanto método pedagógico no trabalho de formação do intérprete e do coreógrafo. Para execução do trabalho foi selecionada a coreografia "Falling Down Stairs " de Mark Morris composta com base na suíte no 3 de Joan Sebastian Bach. Após análise detalhada das estruturas harmônicas, melódicas e rítmicas presentes na peça musical, foi possível observar relações entre frases melódicas e frases de movimento, desenhos espaciais e desenhos melódicos, acentos rítmicos e relações com saltos e giros. Pode-se concluir que existem elementos de análise comuns as duas áreas, desta forma o movimento pode se valer da estrutura musical para ser constituído e vice-versa.

Coreografia - Música - Análise



LEITURA CONTEMPORÂNEA DOS PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO EM ARTAUD E GROTOWSKI


Carlos Antonio Moreira Gomes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Cohen (Orientador), Instituto de Artes - IA , UNICAMP
Antonin Artaud (1896-1948) e Jersy Grotowski (1933-1999) não deixaram apenas teorias, mas reflexões profundas e influenciadoras no fazer teatral da modernidade. Entre ambos teatrólogos, existem grandes intercecções. E nesta pesquisa, para melhor apontar e analisar os fatores de influência na atual cena teatral fez-se um confronto de seus principais pontos de investigação: a metafísica e o transcendental, o ritual e a mitologização, a crueldade e a arte como veículo. Desta forma, buscou-se examinar a visão de cada um, suas essências, os pontos em comum, as divergências e as influências na moderna cena brasileira, tendo com o estudo bibliográfico, entrevistas com artistas ligados a tais pensadores e análise de espetáculos teatrais a forma para melhor compreender a absorção do ator brasileiro da proposta artaudiana e grotowskiana. E para completar, foi feita uma análise pessoal do meu trabalho de ator, sobretudo da minha experiência com o LUME - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da UNICAMP. Constatou-se que a absorção de tais influências não é simples aculturação, mas construção de alicerces sob investigação prática que assegura ao artista agir transformando os diversos campos de ação do teatro.

Artaurd - Grotowski - Influência



DIÁLOGO COM NARCISO: UMA INTERPRETAÇÃO PLÁSTICA DE BACHELARD


Cássia Helena José Barbosa (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Adilson José Ruiz (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Fundamentada no texto do filósofo francês Gaston Bachelard “Águas claras, águas primaveris e as águas correntes” e no mito de Narciso, a artista realizou um ensaio fotográfico e uma vídeo-instalação através de auto-retratos e cenas do seu cotidiano. Neste percurso executou-se uma revisão bibliográfica acerca do trabalho de outros fotógrafos e vídeo-artistas que trabalharam a auto-imagem, como por exemplo, Valério Vieira, John Coplan, Carlos Nader, Ida Feldman e Sandra Kogut. A pesquisa se apresenta através da exposição do material fotográfico e videográfico e da realização de um memorial descritivo. Nesta exposição, o público não se depara simplesmente com a imagem espelho da artista. O espelho, segundo Bachelard, é demasiadamente civilizado e geométrico. Quando Narciso se depara com sua imagem refletida em um lago, ele encontra na água um campo aberto para uma experiência íntima de beleza. A água é livre, aberta, profunda. A artista busca em seu ensaio um espaço para adentrar-se a uma imagem gêmea idealizada, a expressão das oposições internas do homem transformada em energia criadora.

Vídeo - Fotografia - Auto-retrato



ESTUDO DAS TÉCNICAS IMPROVISATÓRIAS DO SÉCULO XVII AO CRAVO, ATRAVÉS DOS “Préludes non Mesurés” DE LOUIS COUPERIN


Cassiano de Almeida Barros (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Helena Jank (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A prática instrumental improvisatória desempenhou papel importante na música do período barroco. Um gênero musical capaz de mostrar com clareza os parâmetros que orientavam esta prática na França no final do séc. XVII é o Prélude non Mesuré. O objetivo desta pesquisa é identificar figuras de improvisação contidas nos prelúdios non mesurés de Louis Couperin, observar os parâmetros que norteavam a prática da improvisação ao cravo e propor a aplicação destes parâmetros à prática do baixo contínuo. A partir de um levantamento técnico foram selecionados 3 prelúdios non mesurés de L. Couperin. Primeiramente foi realizada uma análise harmônica; em seguida, o método de análise aplicado foi elaborado a partir do estudo de fontes primárias de informação sobre o baixo contínuo na música francesa, mais especificamente o Nouveau Traité de l’accompagnement de Saint-Lambert. Através da análise observou-se serem os prelúdios estruturas harmônicas cujos acordes são ornamentados e conectados por ornamentação e que estão embuidos do estilo francês do final do séc. XVII. Compreendemos que estes prelúdios são verdadeiros exmplos às regras do baixo contínuo vigentes na França setecentista e que o estudo destas obras associado ao estudo do baixo contínuo pode trazer boas condições de aprendizado de um baixo contínuo não apenas correto, mas também estilizado e artístico.

Improvisação - Prelúdio - Baixo contínuo



A EXPERIÊNCIA DO SELO SOM DA GENTE


Daniel Gustavo Mingoti Muller (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. José Roberto Zan (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Entre maio de 1981 e meados do ano de 1992 existiu o selo Som da Gente, uma gravadora pertencente ao casal de compositores Walter Santos e Tereza Souza, que atuou à partir de uma estrutura empresarial intermediária entre a produção independente de música e a produção em grandes gravadoras multinacionais, as majors. Durante este período foram produzidos no “Nossoestúdio” 51 discos, sendo que 46 deles contém apenas instrumentos em suas faixas, e os outros 5 trazem o elemento instrumental dominante na sua concepção estética. Esses discos registram a obra de artistas importantes para a música instrumental brasileira, tanto em relação ao desenvolvimento de um mercado consumidor para esta modalidade musical quanto para o seu desenvolvimento estético, como Hermeto Pascoal, Hélio Delmiro, Nelson Ayres, Roberto Sion, Grupo D’alma, Grupo Cama de Gato, Grupo Medusa, entre outros. Através do levantamento e análise da experiência desempenhada pelo selo (através de bibliografia e entrevistas), foi possível compreender importantes nuances dos primeiros momentos de solidificação da produção de música através de indies, pequenas gravadoras que atuam em caráter segmentado, no Brasil; bem como do significativo momento experimentado pela música instrumental, na década de 80. Um elemento importante na trajetória do selo Som da Gente, que marca toda a sua produção é a sua relação dialética com as majors, sobretudo através da maneira idealista com que ele foi gerido: o fato de os donos da empresa serem músicos e amigos de músicos, e de terem a parte financeira do seu estúdio garantida através da realização de trabalhos publicitários de alto nível, possibilitou a adoção de um modelo de produção comercialmente mais arriscado, em que o músico tinha total liberdade artística – a produção executiva não impunha qualquer tipo de limitação ao seu trabalho.

Música Instrumental Brasileira - Produção Independente de Música - Mercado Fonográfico



ANÁLISE DAS OBRAS DE TEMAS RELIGIOSOS DE JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA DO ACERVO DA FAMÍLIA E DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


Daniela Maura dos Santos (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maria de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O estudo buscou analisar as obras de temática religiosa do pintor José Antonio da Silva (1909-1996), especificamente as dezoito telas pertencentes ao acervo do Santuário do Sagrado Coração (localizado em São José do Rio Preto), assim como mais seis telas pertencentes ao acervo da família (localizado na mesma cidade)./ Os objetivos do trabalho concentraram-se no estudo das soluções pictóricas de Silva, em sua descrição histórica e comparativa no universo das artes plásticas, especificamente no contexto da pintura primitivista./ O projeto concretizou-se através de documentação fotográfica e análise formal das obras citadas, de entrevistas com familiares do artista e pesquisadores e de vasta pesquisa bibliográfica. / No decorrer da pesquisa o trabalho de Silva revelou-se bastante peculiar, há soluções curiosas no preenchimento da tela, com pinceladas rítmicas e até pontilhistas, contrastando com áreas de cor planas e justapostas; e mesmo questões de representação de movimento, aspectos que o particularizam perante os outros primitivistas.

Arte - Primitivismo - José Antônio da Silva



A CONCEPÇÃO DE HERALDO DO MONTE NA IMPROVISAÇÃO EM SAMBA


Eduardo de Lima Visconti (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Antonio Rafael Carvalho dos Santos (orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A improvisação dentro da música popular continua se transformando bastante desde sua origem. De uma maneira geral consiste em uma criação instantânea de novas melodias em uma música seguindo critérios e padrões que estão em constante transformação. Tendo como base alguns conceitos e critérios para a improvisação sobretudo em samba, música regional e jazz foi possível analisar os improvisos musicais do guitarrista Heraldo do Monte. Para isso foram escolhidos 4 sambas que tiveram seus temas e improvisações transcritos e analisados, e demonstrado até que ponto Heraldo do Monte produziu um estilo próprio de improvisação em samba onde somam-se elementos regionais e jazz.

Improvisação - Samba - Guitarra Brasileira



INSTALAÇÃO: INTERRELAÇÃO ENTRE CORPO E MÍDIA


Gisele Freyberger (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Renato Cohen (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O projeto Instalação: Interrelação Corpo e Mídia, teve como objetivo pesquisar procedimentos e possibilidades utilizados nas artes plásticas para instalações multimídia, focando as relações entre corpo e a mídia, pensando a mídia como suporte e extensão do corpo. Como metodologia utilizamos o “work in progress” criativo, um procedimento que prioriza a trajetória, o uso de variáveis abertas, incorporando o acaso, o aleatório e o sincronismo. Empregamos a investigação teórica e pratica. A Pesquisa resultou num levantamento teórico e iconográfico do uso da instalação como forma de expressão nas artes plásticas contemporâneas, num estudo desta no contexto das novas mídias e tecnologias. No desenvolvimento de um projeto artístico privilegiando a experimentação na criação de duas exposições de instalações multimídia associadas à pesquisa.

Instalação - Multimídia - Corpo



O PROCESSO DE MUDA VOCAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA COM ÊNFASE NA BIBLIOGRAFIA EM LÍNGUA PORTUGUESA.


Guilherme Donati Bracco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Adriana Giarola Kayama (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O período de muda vocal que ocorre na puberdade é o momento crucial para a definição de uma voz adulta. O estudo desse processo é de sumária importância para qualquer profissional da voz que pretenda trabalhar com vozes infantis e adolescentes. Para os professores de canto ou técnica vocal e para os regentes de coros infanto-juvenis o domínio da percepção – a identificação de cada parte do processo – é primordial para garantir uma produção vocal saudável e de boa qualidade sonora. Neste trabalho foi feito um levantamento e leitura crítica da bibliografia disponível na língua portuguesa e, por necessidade, inglesa, que trata sobre a muda vocal e seus aspectos no que diz respeito ao estudo da voz cantada. Notou-se uma profunda carência de textos em português – originais ou traduzidos – que abordassem a muda vocal, ainda mais sob o ponto de vista da voz cantada. Notou-se ainda, divergência de opiniões e conceitos em obras de autores e períodos diferentes dentro do século XX.

Mudança Vocal - Voz - Puberdade



ETAPAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM MÉTODO PROGRESSIVO, PARA EDUCAÇÃO MUSICAL ATRAVÉS DO VIOLINO


Ivan Lopes Bueno (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Eduardo Augusto Ostergren (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Este trabalho visa algumas etapas para implementação de um método, para educação musical através do violino. Devido a ausência de repertório brasileiro nos métodos tradicionais para o estudo do violino, este projeto se compromete em coletar uma série de músicas e melodias brasileiras para a formação deste repertório. Este deverá ser analisado, organizado conforme o grau de dificuldade e adaptado para o referido instrumento. Esta proposta é uma iniciativa inédita ao ensino musical através do violino no Brasil, pretendendo educar o aluno de uma forma mais participativa e mais próxima a sua formação cultural.

Método - Progressivo - Violino



A MARGEM NO CENTRO, COM E PELO CORPO


Juliana Clabunde dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Regina Aparecida Polo Muller (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Pesquisa de campo junto a grupos de crianças e adolescentes de periferia, realizada através de trabalho de monitoria em dança nas oficinas oferecidas pela organização não governamental da qual participa a pesquisadora. As atividades basearam-se no contato e observação corporal junto aos grupos, formados por indivíduos que vivem em situação de exclusão, tendo como questionamento central, a forma com que esses corpos expressam sua realidade. As oficinas oferecidas pela pesquisadora aconteciam inicialmente uma vez por semana com duração de duas horas e posteriormente duas vezes por semana durando uma hora e meia. Assim, através de aulas cujos procedimentos seguiam o viés da dança brasileira, na qual sugere-se matrizes corporais aos participantes como alavancas do material pessoal expressivo, foi possível aos poucos decifrar o que aqueles corpos diziam. Durante as oficinas, coreografias foram estruturadas a partir do repertório pessoal do grupo e desenvolvidas na intenção de difundir o resgate feito. Assim levantou-se características marcantes da expressão corporal de cada indivíduo; o relacionamento em grupo, que se manifesta no momento em que dançam; a forma com que os fatos do dia a dia influenciam na lida com o corpo; e a mais incrível das revelações, a relação ritual X flexibilidade, quanto mais o grupo se integrava e se instaurava o rito entre eles, mais os corpos se flexibilizavam.

Expressão Corporal - Cultura - Social



A CRÍTICA DE FERREIRA GULLAR NOS ANOS 60: DO NEOCONCRETISMO AO FIM DAS VANGUARDAS.


Márcio Francisco Delaneze (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Mária de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O período estudado refere-se a uma parte da produção de Ferreira Gullar, enquanto crítico de arte nas década de 50 de 60. Gullar participa de movimentos de vanguarda abstratos brasileiros, tornando-se o principal teórico e porta-voz do movimento neoconcreto, escrevendo seu manifesto e elaborando a teoria do não-objeto; posteriormente sua postura muda passando a propor atividades culturais ligadas às camadas populares e a questionar uma arte de vanguarda elitizada. O objetivo do estudo é analisar a transitoriedade desses momentos da visão de Gullar, o qual através da leitura de referências bibliográficas e de pesquisa videográfica foi possível compreender e contextualizar esse período de transição. Após sua ligação com o movimento neoconcreto revela-se insatisfeito com o rumo tomado pelas vanguardas em países subdesenvolvidos como o Brasil, monstra-se favorável a uma arte politicamente engajada.Em sua opinião arte deve servir como meio de comunicação coletiva e a obra deve atuar como um veículo de conscientização do público. O estudo proprocinando uma visão mais clara dessas duas vertentes do pensamento de Ferreira Gullar em relação a vanguarda no Brasil.

Crítica - Vanguarda - Gullar



EXPERIÊNCIA TEATRAL COM O GRUPO DE ASSENTADOS DO M.S.T. DO HORTO DO VERGEL


Marta Tornavoi de Carvalho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Sérgio Ricardo de Carvalho Santos (Orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP
O processo de criação e a representação teatral abarcam inúmeras possibilidades. Por isso, seu estudo e experimentação, mesmo que com populações muito diversas, traz uma rica contribuição para a prática do ofício. Aprende-se com o fazer do outro. Este estudo sobre formas de representação foi realizado com um grupo de jovens entre doze e vinte e sete anos do assentamento do MST no Horto do Vergel em Mogi Mirim-SP- e teve uma dimensão teórico-prática com foco na prática. A pesquisa foi desenvolvida durante o processo de preparação dos “atores”, a partir de exercícios de improvisação. O material dramático coletado destas atividades levou-nos a montagem e apresentação de um espetáculo teatral. Contando a história da ocupação da terra, passando pelas dificuldades, até a alegria de plantar num solo que agora lhes pertence, os jovens levaram para o palco vivências próprias, o que lhes possibilitou uma rica reflexão sobre realidade, política e cidadania. As diferentes percepções da arte cênica e as formas de representação dramática serviram de base para a produção de uma reflexão teórica sobre o pensamento teatral que ficará a disposição na biblioteca do Departamento de artes cênicas.

Teatro – Movimento Sem Terra - Vergel



COMUNICAÇÃO VISUAL: ADEQUAÇÃO DE CONTEÚDOS ATRAVÉS DE ILUSTRAÇÕES DIDÁTICAS


Raquel Brenha Ribeiro (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Anna Paula Silva Gouveia (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
O objeto de estudo dessa pesquisa na área de comunicação visual foi a ilustração como forma de transmitir didaticamente informações e conceitos específicos. O objetivo foi compreender de que maneira a ilustração pode substituir a linguagem escrita e analisar sua eficiência. O método empregado consistiu em conhecer conceitos de um programa de Manipulação Higiênica de Alimentos, preparar material ilustrado para os funcionários de uma padaria e verificar a eficiência deste. Os resultados evidenciaram dificuldade no entendimento de conceitos específicos e boa compreensão nos casos já codificados. Concluiu- se que o verbal transmite melhor conceitos específicos, mas em casos já codificados, a imagem além de substituí-lo é mais persuasiva.

Comunicação visual - Ilustração - Didática



NO HIP HOP: "A BUSCA DE UM CORPO POETICAMENTE CRÍTICO"


Renata de Lima Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
A dança contemporânea pode ser entendida como uma linguagem que traduz experiências, sensações e sentimentos através de movimentos. O Hip Hop através do Break, do Grafite e do Rap delata as desigualdades sociais, retratando a periferia dos grandes centros urbanos em diferentes aspectos. Este trabalho tem como principal motor a busca de motivos para a criação em dança contemporânea através de um olhar para universo do Movimento Hip Hop (especificamente na cidade de Campinas). Para tanto, tomamos como base a metodologia do Bailarino-Pesquisado- Intérprete. Nesta pesquisa extraímos a poética encontrada na essência desta manifestação urbana e, processamos este material conjugando-o às experiências e técnicas adquiridas em nossa formação artística, para fins da criação de um produto interartístico que expresse a realidade do universo de uma porção da sociedade brasileira.

Hip Hop - Composição Coreografica - Dança Contemporânea



O ESTUDO DO GESTO SOB O PONTO DE VISTA BRECHTIANO: UMA PESQUISA DIRECIONADA AO ATOR


Robson Carlos Haderchpek (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Verônica Fabrini Machado de Almeida (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Este estudo sobre gesto foi realizado com um grupo de atores do curso de Artes Cênicas da Unicamp e tem por base uma investigação prática do gesto desenvolvido pelo ator dentro da poética brechtiana. A pesquisa se deu em duas etapas: a primeira voltada para a construção do gesto a partir de fotos, poemas, músicas e texto dramático, contando ainda com a sistematização de um treinamento corporal e um estudo teórico sobre a linguagem gestual (o gestus). Na segunda etapa os atores vivenciaram a construção do espetáculo “Horácios e Curiácios” passando por um intenso processo de criação e de composição gestual que culminou com algumas apresentações públicas. Os principais objetivos da pesquisa foram: verificar os possíveis ganhos de um ator que trabalha conscientemente a composição do gesto na sua representação, criar um material de consulta sobre um trabalho prático centrado na linguagem gestual, bem como investigar a recepção do gestus. Para tanto foi utilizada uma metodologia de caráter experimental e histórica. Como resultado destacamos a elaboração de um treinamento físico para os atores com base em princípios da biomecânica, a sistematização de caminhos para a compreensão e construção do gesto na cena brechtiana, e a encenação de um espetáculo criado a partir dos resultados de nossa investigação. Conclui-se no entanto, que esta pesquisa não se encerra nela mesma, pois o ator que busca manter o dialogo entre arte e sociedade permanece em constante investigação.

Teatro - Brecht - Gesto



JOGOS DE IMPROVISAÇÃO NO PROCESSO DE MUSICALIZAÇÃO


Tânia Mello Neiva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo Goldemberg (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
“Jogos de Improvisação no processo de Musicalização” é um estudo comparativo entre dois educadores musicais: Murray Shafer e Teca Alencar de Brito. O objetivo principal do trabalho é comparar alguns exercícios de improvisação musical propostos por Murray Shafer à outros propostos por Teca A. de Brito, que à principio seriam parecidos. Para tanto nos baseamos no livro “O Ouvido Pensante” de Shafer, no qual ele descreve algumas de suas aulas, e nas diversas fontes de pesquisa sobre o trabalho de Teca A. de Brito (textos escritos por ela, CDs produzidos com seus alunos, entrevistas com ela etc.), além de termos pesquisado outros autores a fim de estabelecer alguns parâmetros para a comparação. Ambos trabalham a música através do jogo, da brincadeira e da improvisação, entre outros. No entanto cada um trabalha de uma forma bem pessoal e diferente uma da outra, principalmente por terem objetivos diferentes quanto ao resultado musical.

Educação Musical - Improvisação



O PITORESCO E O SUBLIME NA PAISAGEM BRASILEIRA: A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO - PERNAMBUCO DE E. F. SCHUTE


Tatiana Cuberos Vieira (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Paulo Mugayar Kühl (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
Este projeto trata da obra Cachoeira de Paulo Afonso – Pernambuco (1850, o/t, 116 X 152 cm, MASP), de E. F. Schute, procurando discutir os conceitos de pitoresco e de sublime. Desse modo, pretende-se compreender como importantes concepções estéticas do final do século XVIII e início do século XIX da Europa nortearam a produção artística de muitos pintores, inclusive aqueles que estiveram no Brasil, e como se deu o encontro entre os europeus e a paisagem brasileira, ou ainda, de como se construiu uma paisagem brasileira. Além de uma análise formal da obra em questão, foi feita uma comparação com a obra A Cachoeira de Paulo Afonso (óleo sobre madeira, 59  46 cm, 1649, MASP), de Frans Post, sendo notória a diferença entre elas. Foi realizado um levantamento sobre o artista E. F. Schute, do qual pouco se sabe, e uma fortuna crítica de sua obra. O fato da cachoeira em questão ser de imensa beleza, fez com que esta se tornasse um ponto de atração para pintores, desbravadores e também poetas; portanto, foram analisadas obras referentes a esse tema de Castro Alves e Auguste Riedel. Além disso, haverá a análise de obras de outros artistas com a mesma temática, sendo no contexto europeu, as obras de Caspar David Friedrich e no caso brasileiro, especialmente as de Debret e Rugendas, e também levantar e fichar textos relativos à produção artística dos viajantes.

Schute - Sublime - Cachoeira de Paulo Afonso



CORREDORES URBANOS – A TRAJETÓRIA DO OLHAR EM GRANDES VIAS


Tatiana Fecchio Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Fernando Cury de Tacca (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP
As imagens circulantes num contexto cultural são produtos da sociedade que as geram e ao mesmo tempo podem constituir elementos de construção de valores e estereótipos posteriormente compartilhados por toda esta sociedade. Como uma pessoa reage a uma imagem dentro de um determinado contexto cultural? Qual significação atribui ou não a estas imagens? Até que ponto uma determinada comunicação visual altera comportamentos e atitudes? Investigar essas questões foram os objetivos deste trabalho. Assim, foram analisadas imagens de vinte outdoors distribuídos em dois corredores urbanos da cidade de Campinas. Com um objetivo publicitário específico e uma população alvo constituída por usuários do sistema de transporte coletivo convencional; as imagens, a data e os locais de entrevista foram selecionados de tal forma, que garantissem que esta população estaria exposta às imagens no período de abordagem. Posteriormente os dados foram categorizados e submetidos à análise estatística. Os resultados deixaram entrever que o receptor irá se relacionar com diferentes imagens em função de características pessoais ao contrário de outras imagens que possuem um alcance generalizado. Notamos também que algumas imagens se comunicam mais eficazmente com determinadas faixas etárias ou perfil de receptor específico; mas que existe de fato no discurso desta população, um reforço a estereótipos que puderam ser identificados: status, beleza, marca ou apelo de comunicação sexualizado. A análise da reação destes receptores indica ainda uma falta de crítica, uma passividade frente às imagens vistas, talvez o maior estereótipo, desta vez comportamental, que esta pesquisa aferiu.

Outdoor - Semiologia - Comunicação visual




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