Aula 2 Sistemas de classificação famílias basais
Sistemas de classificação Sistemas de classificação: Artificiais: baseados em um ou poucos caracteres Naturais: baseados na afinidade natural dos vegetais Filogenéticos: baseados na história evolutiva dos grupos de vegetais
Sistemas de classificação Sistemas artificiais Sistemas artificiais - (1580 até cerca de 1760) Período descritivo: hábito vegetativo, tipos de inflorescência Teophrastus (370-285 aC, grego) “Pai da Botânica”- Pupilo de Aristóteles 1583 - expressou necessidade de um sistema ser: (1) fácil de usar, (2) estável, (3) de fácil memorização, (4) preditivo, (5) conciso Período de utilização de caracteres numéricos: caracteres de fácil reconhecimento (raízes, folhas, flores e frutos) poucos caracteres pesos escolhidos a priori
Carolus Linnaeus (1707-1778) - sueco Publicações: Systema Naturae (1735) Genera Plantarum (1737) Species plantarum (1753) Elaborou Sistema de Classificação Lineano ou Sexual - baseado nas relações numéricas de partes florais, principalmente estames e pistilos
Sistemas naturais - (1760 até cerca de 1880) Baseados em relações morfológicas
Sistemas de classificação Sistemas artificiais Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829, francês) 1778 – Apresentou um sistema de “pesos”, indicando valores de similaridade para características. Publicação em forma de chave dicotômica para identificação de plantas
Sistemas de classificação Sistemas naturais de Jussieu – Antoine (1686-1758) , Bernard (1699-1777) , Joseph (1704-1779) Antoine Laurent (sobrinho) (1748-1836) Adrien (1797-1853) Bernard 1759 - dividiu as plantas com flores com base no nº dos cotilédones, posição do ovário, presença/ausência de pétalas, fusão/separação pétalas Antoine Laurent (1748-1836, francês) 1789 - classificação das plantas em acotiledôneas, monocotiledôneas, dicotiledôneas
Sistemas de classificação Sistemas naturais de Candolle – Augustin Pyramus (1778-1841, suíço) Alphonse Louis (1806-1893, franco-suíço) 1819 e 1873 - Prodromus systematis naturalis regni vegetabilis Classificaram e descreveram todas as espécies de plantas com sementes conhecidas Uso de características anatômicas
Sistemas de classificação Alfred Russell Wallace Charles Darwin Publicação: Origem das espécies (1859) EVOLUÇÃO
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos Sistemas filogenéticos - (1880 até o presente) Utilização de dados naturais + análise filogenética
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos SISTEMA DE ENGLER, MELCHIOR, WEDERMANN, 1964: Divisão: ANGIOSPERMAE Classe Dicotyledoneae Subclasse Archichlamydeae (= aclamídeas, monoclamídeas, diclamídeas dialipétalas) Subclasse Sympetalae (Metachlamydeae) (= diclamídeas gamopétalas) Classe Monocotyledoneae
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos Charles Edwin Bessey (1845-1915, norte-americano)
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos Armen Takhtajan (1910-? - Azerbaijão) (1966, 1969, 1980, 1997) Divisão Magnoliophyta Classes Magnoliopsida (dicotiledôneas) e Liliopsida (monocotiledôneas) Classes são subdivididas em subclasses, superordens, ordens e famílias. Similar ao sistema de Cronquist, embora mais complexo em categorias taxonômicas superiores. Favorece ordens e famílias pequenas, para melhor compreensão das relações evolutivas.
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos Divisão Magnoliophyta Classes Magnoliopsida (dicotiledôneas) com 6 subclasses e Liliopsida (monocotiledôneas) com 5 subclasses
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos Rolf Dahlgren (1932-1987, sueco) 1975, 1980, 1989 Importância dos metabólitos secundários e Diagramas representando uma secção transversal de uma árvore filogenética ("Dahlgrenograms") Ênfase nas monocotiledôneas
Sistemas de classificação Sistemas filogenéticos (1968, 1976, 1992) Sistema rico em superordens Nenhum grupo atual é colocado sendo ancestral direto de outro
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