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PÔSTERES 
 


 
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A HISTÓRIA NO ENSINO DA ESTATÍSTICA 
NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 
 
Admur Severino Pamplona 
Professor da Universidade Federal de Mato Grosso - ICLMA/UFMT 
Doutorando pela Universidade Estadual de Campinas - FE/UNICAMP 
admur@cpd.ufmt.br
  
 
Resumo: 
A Educação Matemática é uma área de estudo em consolidação, que  se utiliza de vários 
métodos de pesquisa oriundos de outras ciências humanas e que cobre uma variedade de temas, dentre 
eles as estratégias de ensino. Entretanto, nenhuma estratégia de ensino pode trabalhar todos os conceitos 
da matemática; alguns conteúdos são melhor explorados por uma estratégia do que por outra. Entre as 
abordagens de ensino o uso da história se destaca, muitos pesquisadores vêm argumentando nesse 
sentido. Na formação inicial do professor de matemática o uso da história é inestimável, permitindo um 
aprendizado mais significativo, capaz de explorar/ultrapassar os obstáculos epistemológicos e levar à uma 
melhor compreensão da área. Neste contexto é que me propus a explorar a probabilidade e estatística por 
meio de uma visão histórica; mostrando que a origem das idéias e noções de estocástica ocorreram, 
principalmente, a partir de problemas práticos relacionados aos jogos de azar, à  jurisprudência, aos 
seguros de vida e de propriedade, às aritméticas políticas e às estatísticas demográficas. Abordo também 
as dificuldades iniciais na aceitação do pensamento probabilístico e um caminhar que levou à inserção 
desses conteúdos nos currículos e ao reconhecimento de sua importância  nas atuais propostas de ensino 
de matemática. 
 
 
A Educação Matemática, segundo Kilpatrick (1998), vem sendo desenvolvida durante esses dois 
últimos séculos principalmente por meio de questionamentos de matemáticos e educadores acerca de que 
matemática vem sendo ensinada na escola e como ensiná-la. Como campo de pesquisa a Educação 
Matemática vem sendo influenciada por várias áreas que têm contribuído para um enfoque mais científico 
fortalecendo, assim, sua própria identidade como campo de pesquisa.. Nos anos 70, grande parte das 
pesquisas, principalmente as realizadas nos Estados Unidos, buscavam relacionar variáveis como o 
comportamento dos estudantes e dos professores e descobrir suas inter-relações. Na Europa, se utilizavam 
mais pesquisas fenomenológicas ou interpretativas. Porém, Kilpatrick observa que todos os métodos de 
pesquisa são parciais e provisórios; ninguém pode contar a história completa, nenhum método pode 
considerar o conjunto completo de perguntas que são de interesse do educador matemático. 
A pesquisa em Educação Matemática cobre uma variedade de temas, dentre eles estão estratégias 
de ensino tais como a modelagem,  a investigação, o ensino via projetos, a história da matemática e muitas 
outras. Todas essas abordagens são importantes visto que no uso de várias delas há uma complementação 
de informações que propicia a compreensão dos conceitos. Um certo tipo de informação sobressai mais em 
uma abordagem do que em outra e, dessa forma, ela se torna mais apropriada à interpretação de um 
determinado fenômeno. Assim, nenhuma abordagem deve ser considerada intrinsecamente melhor que 
outra, nenhuma em particular deve ser vista como sendo aquela que resolve todos os problemas da 
Educação Matemática.  


 
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Entre as abordagens de ensino, o uso da história se destaca. De fato, na formação inicial do 
professor de matemática o uso da história é inestimável, permitindo um aprendizado mais significativo, 
capaz de explorar os obstáculos epistemológicos e levar à uma melhor compreensão da área. Entretanto, 
no que se refere especificamente aos conceitos relacionados á estatística, o uso da história da matemática 
não vem sendo adequadamente discutido, embora ela possa contribuir muito para com a sua compreensão.  
Geralmente, nas licenciaturas, os professores em formação não têm muitas informações acerca da 
história e evolução dos conceitos de estatística ou da evolução curricular dessa disciplina, o que poderia 
contribuir para a compressão adequada das suas idéias. Por essa razão, muitas vezes, em suas aulas, 
deixam de utilizar uma possibilidade rica e importante: a própria história da estatística. Os estudos históricos 
são muito importantes, em qualquer área do conhecimento, pois como assinala Machado (2000):
 
(...) a construção do conhecimento nunca é definitiva. Nunca se pode fundar em 
definições fechadas. A rede encontra-se em permanente estado de atualização. Para 
apreender o sentido das transformações, o caminho é um só: é preciso estudar História. 
Ninguém pode ensinar qualquer conteúdo, das ciências às línguas, passando pela 
matemática, sem uma visão histórica de seu desenvolvimento. É na história que se 
podem perceber as razoes que levaram tal ou qual relação, tal ou qual conceito, a serem 
constituídos, reforçados ou abandonados. (p.103)  
 
Muitos outros autores apontam a história da matemática como importante auxiliar para a 
aprendizagem dos conceitos matemáticos, de forma especial, Miguel (1997), ao analisar as razões 
apontadas por vários autores para se utilizar ou não a história da matemática no ensino, listou doze (12) 
argumentos reforçadores das potencialidades pedagógicas da história da matemática e quatro (04) 
argumentos questionadores. Miguel contrapôs-se de forma convincente a cada um desses últimos 
mostrando-nos as grandes possibilidades pedagógicas que a história oferece.  
Creio também na eficácia do uso da história no ensino de conceitos relacionados à Probabilidade e 
Estatística. Penso que o professor formador de professores pode (deve) tomar como foco o 
desenvolvimento histórico dos conceitos da probabilidade e da estatística e seu relacionamento com o 
pensamento determinístico, além das dificuldades na compreensão filosófica dos conceitos de 
aleatoriedade e probabilidade. O uso da história no ensino é um caminho que se coloca a partir do empenho 
para uma melhor formação do futuro professor.  Urge pensar um ensino de probabilidade e estatística no 
qual o licenciando aprenda a problematizar os conceitos, a propor e investigar hipóteses, perceber rupturas 
e maneiras de superação dos problemas e/ou deficiências detectados, reelaborando continuamente sua 
prática.  
Foi nesse contexto que me propus a explorar nesse trabalho a história da probabilidade e estatística 
abordando, ainda que superficialmente, as dificuldades iniciais na aceitação do pensamento probabilístico e 
um caminhar que levou à inserção desses conteúdos nos currículos bem como ao reconhecimento de sua 
importância  nas atuais propostas de ensino de matemática.  
Segundo Sheynin (1977), a origem das idéias e noções de estocástica ocorreram, principalmente, a 
partir de problemas práticos relacionados aos 
jogos de azar
, à  
jurisprudência
, aos 
seguros de vida e de 
propriedade
, às 
aritméticas políticas
 e às 
estatísticas demográficas
. De fato, alguns matemáticos dirigiram 
suas atenções para os vários problemas encontrados nos jogos de azar com o intuito de avaliar as 
potencialidades e consistência desta teoria que emergia. Nesse sentido é extremamente interessante a 


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