A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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imagens de Deus”.
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 As idéias que já estudamos – a nova Bíblia e o
novo método de estudo da Bíblia, a nova humanidade e o novo Deus
– foram criados com base em uma nova experiência. Tudo produz
um “novo paradigma teológico” que tanto cria quanto perpetua a
experiência.
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 O novo paradigma conduz a uma “mudança de
paradigma”, um salto para uma nova percepção da realidade por
causa de uma “nova experiência espiritual”. Ao descrever pagãos
antigos, David Wells observa que eles “partiam da base de suas
experiências para entender o sobrenatural”.
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 Assim também acontece
com a busca religiosa de nosso mundo moderno. A experiência
contemporânea de libertação é uma “revelação” e “verdadeiramente
(...) redentiva”.
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 Essa experiência é, em essência, uma redescoberta
da espiritualidade do paganismo antigo, como uma irmã católica
romana “gentil, sorridente e com cabelos brancos” explicou.
A palavra [pagão] está tomando um novo significado, [está]
sendo redimida (...) Não é a crença que condenamos no passado
(...) Eu creio que isso é o que Jesus queria dizer (...) Nós somos
parte da terra, e nós devemos trabalhar nossa evolução em novos
seres em que devemos nos tornar, em harmonia com a terra.
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A experiência pessoal é elevada a um princípio filosófico
formal pelos teóricos da bruxaria pagã: “A subjetividade, devemos
saber, é o único estado de experiência no universo. O único estado
do ser é quando o sujeito experimenta a si mesmo e o mundo, de
dentro”.
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 Todos os blocos se encaixam para fortalecer este “novo”
modo de encontrar o divino, ainda que Jesus se torne um pagão.
Porque, em nossos dias, assim como no auge do paganismo, a
experiência é rainha.
O Apelo da Nova Experiência Religiosa
Realidade Espiritual Virtual
Irmã Madonna, uma freira feminista, vê a nova espiritualidade
como criadora do mundo:
O sinal da experiência religiosa final será certamente (...) seu poder
em libertar energias espirituais verdadeiramente redentoras (...).
Nesta Nova Fé “verdadeiramente católica” (...) a igreja

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A Ameaça Pagã
desaparecerá, tornada desnecessária pela direta iluminação de
“uma criativa Presença Espiritual que vem de dentro deles assim
como do além.”
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A irmã Madonna primeiramente rejeita “a espiritualidade
deste ‘falso deus’ [Deus Pai da Bíblia]” que “criou o mundo em que
vivemos (...) uma espiritualidade de um tipo diferente criará o
mundo em que nós queremos viver”.
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A autofocada experiência religiosa que salvará o mundo,
vista à luz de suas raízes pagãs, é espantosa. Muitos modernos,
ignorantes do passado, acham essa espiritualidade atraente. Os
que nasceram na época do café e do purê de batatas instantâneos,
do entretenimento instantâneo ao pressionar de um botão de um
controle remoto e da satisfação instantânea na realidade virtual,
acharão a espiritualidade extasiante da nova religião muito atrativa.
Ainda mais, ela oferece sucesso imediato para os problemas de nosso
mundo cheio de estresse.
Alguns entendidos da área de saúde prevêem a vinda da “Era
da Ansiedade” – criada, ironicamente, pela “era da terapia”. O
Instituto Nacional da Saúde Mental estima que 24 milhões de pessoas
sofrem de ansiedade e vêem nas técnicas espirituais mais novas,
como a massagem e a ioga, maneiras significativas de evitar o
“monstro do estresse”.
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 A redução de estresse é poder. O poder faz
de vítimas vencedores, e é, ao final, religioso. Poder religioso
instantâneo é um produto de consumo que está sendo lançado agora.
A nova espiritualidade promete o apocalipse agora, êxtase
agora – você pode ter isso tudo e pode ter agora mesmo. O prazer fu-
turo saiu de moda com Woodstock e Roe versus Wade. No filme de
TV Thorn Birds [Pássaros Feridos, no Brasil], todos concordam com a
justificativa dada ao seu bispo pelo clérigo romano pego com as calças
no joelho: “Eu nunca senti tanto êxtase como senti com ela”.
O estudo de Roof sobre os boomers mostrou que somente
quatro por cento eram ateus ou agnósticos. Esses produtos da
revolução dos anos 60 não querem um estilo de vida sem um
“símbolo transcendente”, sem “uma ‘sagrada cobertura’” que usa a
terminologia sociológica.
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 A “geração eu” dos anos 60 encontra
regeneração na nova espiritualidade, a qual um observador chama
de “narcisismo transformado” pelo qual Deus e o eu se tornam
intercambiáveis. Há “uma nova ênfase em Deus – [mas] como o ‘eu
acessível’”. “A acessibilidade deve envolver modos alternativos de

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A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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experimentar o sagrado (...) [porque] cada um de nós acessa a Deus
de forma diferente”.
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 O envelope pró-escolha para a religião se
expande para incluir o sincretismo e o politeísmo.
A perda da Fé Tradicional
Quando estudante, eu era irremediável em matemática e
ciências. Eu continuo assim, como minha família pode confirmar.
Há uma lei científica de que eu ainda me lembro, no entanto: a
natureza abomina o vácuo. Parece que o espírito também. A perda
da fé tradicional e a experiência religiosa cria um vácuo que faz da
nova experiência religiosa algo atraente. O mundo oriental, que
invadiu o Ocidente desde os anos 60, enche o vazio. Ele ensina que o
mundo criado é uma ilusão. A sua expressão clássica é o hinduísmo,
Maya  é o poder de Deus, que cria a ilusão de um universo
diferenciado e concebe a unidade divina por trás das
aparências, enquanto a ignorância cria o aparente eu separado
em nível individual.
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Isso é um monismo inalterado, que se encontra igualmente
no feminismo moderno, na bruxaria e no pensamento “cristão” e
pagão da Nova Era. Sua promessa brilhante, mas falsa, é
reconectar nosso eu fragmentado com nosso eu superior e melhor
e nos reconectar ao cosmos fragmentado. Esta é uma mistura emo-
cionante para o espiritualmente sedento que perdeu a conexão com
a fé tradicional.
Bruxas, Freiras, Gurus e Evangélicos
Se Deus não é uma realidade fora de nós mesmos, a boa-nova
é: o único deus para se conhecer, a única vontade divina para se
obedecer, o único imperativo espiritual para prestar atenção é
encontrado dentro da alma humana. Afirmações claras dessa visão
monística são abundantes, de todo o tipo de fontes disparatadas:
³ de proponentes pagãos modernos da bruxaria:
A verdade é que “Deus” não está em um livro – “santo”, dourado,
ou qualquer outro. Deus não está em uma igreja, uma catedral, uma
sinagoga, um mosteiro (...) Deus é o universo. Nós estamos agora
mesmo vivendo dentro do corpo de Deus. Não há lugar para ir, nós
já estamos lá. Não há para onde ir para sair de Deus; há somente

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