Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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apicalmente rombo (algumas espécies com placa ventral desenvolvida, p.ex. a 
maior parte dos Biantinae malgaxes). Em algumas espécies, a pars distalis é 
lateralmente alargada. Pars  distalis ventralmente com cerdas agudas pequenas e 
Schwellkörper” subapical, divisão entre pars distalis e pars basalis não evidente. 
Stenostygninae têm um stragulum que cobre toda a capsula interna, também 
possuem pequenos condutores menos desenvolvidos. Stenostygnus pusio tem uma 
pars distalis aplainada, apicalmente dividida com titiladores pequenos. Os 
Lacurbsinae apresentam um follis modificado em forma de stragulum bilobulado e 
comprido, o ápice ventral da pars distalis encontra-se dividido em dois tagmas, ao 
parecer, homólogos à pergula e rutrum dos Zalmoxidae (Fig. 12e). PADRÃO DE 
COR. Muitas espécies com fundo cor de mogno uniforme, muitos amarelos com 
mosqueado castanho ou enegrecido. DIMORFISMO SEXUAL. Zairebiantinae e 
Biantinae geralmente sem dimorfismo sexual notável. Exceções em Biantinae são: 
algumas espécies de Hovabiantes de Madagascar têm armação pesada do fêmur 
até a tíbia IV dos machos (LAWRENCE, 1959). Espécies sul africanas de 
Metabiantes podem ter dimorfismo no metatarso II que é dentado no macho, ou 
no trocânter II que é imensamente inchado no macho (LAWRENCE, 1937). Há um 
dimorfismo sexual notável em tamanho e padrão de opérculo genital em Biantinae 
nepaleses, e isto é figurado com algum detalhe em MARTENS (1978). Lacurbsinae 
têm uma perna IV zalmoxiforme (Fig. 18c). Stenostygninae geralmente possuem o 
calcaneus do terceiro metatarso fusiforme em machos como também o quelícera 
hipertélica (exceto em Stenostygnus). A condição hipertélica da quelícera poderia 
estar presente e ausente em machos da mesma espécie, por isso precisa-se prestar 
atenção a esse caráter quando se está sexando os indivíduos. 
História natural.— Foram colecionados Biantidae até 4000 de altitude no 
Nepal em terra e musgo (MARTENS, 1978). Os Zairebiantinae tem sido coletados 
no húmus das florestas. Stenostygninae habitam as Bromeliaceae na Venezuela 
(GONZÁLEZ-SPONGA, 1992). Algumas espécies só foram achadas em cavernas 
(ex.  Manahunca cuevajibarae Avram, 1977 e Decuella cubaorientalis Avram, 
1977). Na África do Sul encontrou-se biantídeos debaixo de troncos podres 
cobertos exclusivamente com musgo em pequenas faixas de floresta (A. Kury, com. 
pess.). Na Venezuela foram capturados Stenostygninae em repouso debaixo de 


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folhas de uma árvore de Arecaceae. Caribbiantes em Cuba foram colecionados 
debaixo de pedras, em folhiço e em pecíolos de folhas de palmeiras mortas. 
Distribuição.— O auge da diversidade dos Biantidae típicos está no 
subcontinente Indiano — com muitas espécies descritas do Nepal — Madagascar e 
ilhas mais próximas do Oceano Índico. Eles penetram só um pouco no SE Ásia. A 
África tem muitos gêneros, enquanto os Stenostygninae são representados 
pobremente na parte norte do continente Sul Americano, mas atinge a diversidade 
mais alta nas Antilhas Maiores. 
5.2.1.2.-
 
Escadabiidae  
Introdução.— Escadabiidae é uma família recém-descrita de pequenos 
Laniatores do Nordeste do Brasil, incluindo gêneros que foram inicialmente 
alocados em “Phalangodidae” sensu Roewer. A família foi formalmente 
estabelecida em um catálogo (KURY, 2003) onde foi fornecida uma breve 
diagnose. Nesta seção surge a possibilidade de oferecer uma caracterização mais 
detalhada deste grupo de opiliões neotropicais. A extensão da família deve ser 
ampliada para também incluir alguns "Phalangodidae" de cavernas no Brasil 
Central. A família não tem características externas notáveis para permitir um 
reconhecimento fácil e suas espécies poderiam ser erroneamente identificadas 
como Kimulidae ou Zalmoxidae. Alguns caracteres sexualmente dimórficos (só 
presentes em machos) como a modificação da tíbia I e/ou II, o aumento do fêmur 
IV e a presença de forte apófise espiniforme lateral nas margens laterais de alguns 
esternitos, poderiam dar uma sugestão da posição familiar. Não obstante, uma 
identificação segura pode ser feita pela verificação dos caracteres típicos na 
genitália masculina. 
Subtáxons incluídos.— Não dividida em subfamílias. Cinco gêneros e oito 
espécies.  Baculigerus H. Soares, 1979, Escadabius Roewer, 1949, Jim H. Soares, 
1979, Recifesius H. Soares, 1978 e Spaeleoleptes H. Soares, 1966 nova alocação 
familiar.  
Histórico sistemático.— As primeiras espécies de escadabiídeos a serem 
descritas apareceram no trabalho de ROEWER (1949a) quem lidou com múltiplas 
espécies novas e novos gêneros monotípicos de "Phalangodidae" de todas as partes 
do mundo. Roewer criou Escadabius com três espécies de Pernambuco, nordeste 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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do Brasil. Nos finais dos anos 70, H. SOARES (1978; 1979) descreveu mais três 
gêneros pouco diversos de "Phalangodidae." Em um catálogo geral de Laniatores 
do Novo Mundo (KURY, 2003), Kury & Pérez propuseram essa família e 
forneceram uma diagnose. A família foi apresentada propriamente à comunidade 
aracnológica em um congresso (KURY & PÉREZ, 2003). Um exame do holótipo de 
Spaeleoleptes spaeleus H. Soares, 1966 colocado em Grassatores incertae sedis por 
KURY (2003) junto com umas espécies novas colecionadas em cavernas do Estado 
da Bahia, Brasil, permitiu reconhecer que esses táxons pertencem a Escadabiidae. 
História natural.— Algumas espécies foram achadas entre detritos em 
praias de areia. Umas poucas espécies ainda não incluídas em Escadabiidae 
provêm de cavernas em regiões semi-áridas do Brasil Central. As espécies 
cavernícolas são troglobiontes e apresentam várias adaptações morfológicas ao 
hábitat cavernícola (troglomorfismos) como: redução dos olhos ou mesmo 
anoftalmia, despigmentação e alongamento de apêndices. A principal via de defesa 
é a tanatose, que é uma rígida imobilidade, podendo durar mais de dez minutos (G. 
Machado com. pess.).  
Caracterização.—  DIMENSÕES. Escudo dorsal 2,5 a 3,5 mm de 
comprimento. DORSO. Escudo dorsal campaniforme, com lados retos (Fig. 20a), 
em forma de ampulheta em algumas espécies. Cômoro ocular comum pequeno, 
com alguns grânulos e às vezes um espinho mediano. Mesotergo dividido em 
quatro áreas por sulcos transversais retos, sem armação relevante, área I mais 
longa que as outras. VENTRAL. Os esternitos podem ser lisos e inermes ou com 
projeções laterais enormes (em Escadabius e Jim, ver Fig. 20c). QUELÍCERAS. 
Fracas e não sexualmente dimórficas. Basiquelicerito curto com bulla bem 
marcada. PEDIPALPO. Mais ou menos tão longo quanto o escudo dorsal. Sem 
modificações especiais. Fêmur com 2-3 espinhos ventrais, patela com um espinho 
mesal. Tíbia e tarso cada com uma fila de alguns tubérculos setíferos ventro-
mesais e ventro-ectais. PERNAS. Todas as pernas curtas e granulosas. Coxa IV do 
macho grosseiramente granulada, com apófise dorso-apical composta de dois 
ramos sub-iguais (Fig. 20d). Sua borda lateral paralela ao eixo principal do corpo. 
Fêmures I-III retos, IV curvos subbasalmente, fortemente incrassados nos machos 
de  Escadabius  (Fig. 20e). Tíbias I e II com área distal diferenciada granulosa a 
qual pode desenvolver para um fundo entalhe e/ou para uma enorme apófise (Fig. 


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