Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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família. Os tubérculos setíferos da tíbia e o tarso possuem cerdas plumosas. Pernas 
relativamente curtas (p.ex. para um corpo  de  cinco  mm  as  pernas  I-IV  possuem 
12:17:12:15 mm respectivamente) sem armação notável. Metatarsos divididos em 
astrágalo/calcâneo, distitarso sem processo tarsal nem escópula. Fórmula tarsal 
6–8:9–14:6:6–7.
 
Pênis com pars basalis cilíndrica, pars distalis variável, pode-se 
apresentar cilíndrica, globosa ou aplanada dorso-ventralmente, sem uma placa 
ventral bem definida como em Gonyleptoidea. Pars distalis armada de setas 
pontudas ou foliares. Ápice da pars distalis inteiro ou dividido, côncavo ou 
convexo, às vezes formando um cálice. Follis visível, internamente recoberto de 
projeções digitiformes que lhe oferecem uma aparência estriada ao microscópio. 
Capsula interna eversível com dois condutores rígidos. Os condutores têm forma 
variável, podendo ser tubulares ou laminares e apresentar projeções frontais e 
laterais. Não apresentam dimorfismo sexual marcado, o dimorfismo geralmente 
está presente na armadura dorsal da coxa do pedipalpo e no alargamento do 
calcâneo III dos machos. Alguns machos podem possuir as quelíceras hipertélicas 
ligeiramente maiores que as fêmeas. Existem espécies cuja distinção sexual precisa 
só pode ser feita mediante o exame da genitália. A coloração pode variar desde um 
marrom muito escuro (quase negro), típica das espécies que habitam os solos dos 
bosques tropicais ricos em húmus e serrapilheira, até um laranja pálido no caso 
das espécies troglóbias. Muitas espécies apresentam um interessante desenho 
variegado-arborescente que pode ir crescendo do sulco I até a borda posterior do 
mesotergo. 
 Gêneros incluídos: Maleiwa novo gênero; Stygnoquitus  novo 
gênero;  Stygnomma  Roewer,  1912;  Yareus novo gênero e Zygobunus 
Chamberlin, 1925. 
Gêneros em sinonímia: Stygnommatiplus Roewer, 1927 ( = 
Zygobunus); Poascola Roewer, 1933 ( = Zygobunus). 
Distribuição: Neotropical: COSTA RICA, PANAMÁ, COLÔMBIA, 
VENEZUELA, TRINIDAD & TOBAGO, EQUADOR, PERU e BRASIL (Amazônia 
brasileira). 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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Maleiwa novo gênero 
Stygnomma (parte): GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 396, 404, 408, 413; KURY, 2003: 235, 236. 
Espécie-tipo: Stygnomma larensis González-Sponga, 1987. 
Etimologia:  nome do herói/divindade dos índios Wayúu da Venezuela a 
quem atribuem a criação de todas as coisas, inclusive dos animais. 
Gênero gramatical: masculino. 
Observação: a decisão do gênero gramatical foi tomada de acordo com o 
artigo 30.2.2. do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, 1999) o 
qual estabelece que: de não se aplicar o artigo 30.2.1, um nome (do grupo de 
gênero) que é formado por uma palavra que não é nem latina nem grega adotará o 
gênero que seja explicitamente especificado pelo autor. 
Diagnose: o gênero se separa do resto dos gêneros de Stygnommatidae 
pela morfologia genital masculina, possuindo um pênis com pars distalis 
comprida, ligeiramente engrossada e tubular, curvada dorsalmente e por possuir 
três cúspides no dente basal do dedo fixo das quelíceras. Separa-se de 
Stygnoquitus e Stygnomma por possuir a bulla armada de fortes apófises 
espiniformes e distalmente engrossada, por não ter apófises entre os tubérculos 
setíferos da tíbia ectal e mesal, nem apófises ventro-proximais na tíbia ectal do 
pedipalpo. Separa-se de Yareus e Zygobunus por possuir uma apófise espiniforme 
reta dorsal na coxa do pedipalpo. Além disso separa-se de Yareus por ter o fêmur 
dorsal do pedipalpo sem uma fileira longitudinal de fortes apófises espiniformes. 
Também se separa de Zygobunus por possuir a bulla distalmente engrossada e os 
pedestais dos tubérculos setíferos da tíbia mesal do pedipalpo altos e bem 
delimitados. 
Espécies incluídas: Maleiwa larensis (González-Sponga, 1987), Maleiwa 
purpureus (González-Sponga, 1987), Maleiwa solisitiens (González-Sponga, 
1987), Maleiwa truxillensis (González-Sponga, 1987) e Maleiwa santuario n. sp. 
Espécies em sinonímia: nenhuma. 
Distribuição: VENEZUELA. Eco-região WWF NT0175 (Venezuelan Andes 
montane forests). 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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Maleiwa larensis (González-Sponga, 1987) nova combinação 
(Figs. 32-35) 
Stygnomma larensis GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 396, figs. 509-514. 
Stygnomma larense: KURY, 2003: 235 (nome emendado). 
Tipos

 holótipo, VENEZUELA, Estado de Lara, Distrito Jiménez, Parque 
Nacional Yacambú, 700 m. de altitude, MCNC-941, perdido. Parátipo 

 da mesma 
localidade do holótipo, MCNC-942, perdido. Dois parátipos 

 da mesma localidade 
que o holótipo, MAGS, perdidos. 

 neótipo da mesma localidade do holótipo, 
designado no presente trabalho, MHNLS.
 
 
Observação: a revisão feita da coleção do Museo de Ciencias Naturales de 
Caracas constatou que não possui nenhum exemplar desta espécie (tipos ou não 
tipos). Os parátipos, depositados na coleção pessoal de Manuel A. González-
Sponga (Caracas), também estão perdidos, pois, segundo González-Sponga (com. 
pess. 2002), foram depositados a posteriori no Museu de Caracas. Por tais motivos 
a serie tipo de Stygnomma  larensis González-Sponga, 1987, encontra-se 
atualmente perdida. 
Justificação da designação do neótipo: as espécies de 
Stygnommatidae são muito parecidas morfologicamente. A semelhança acentua-se 
nas espécies mais próximas onde os caracteres diagnósticos são sutis e a 
comparação direta com os holótipos é importante. Acreditamos que é 
imprescindível em um grupo tão complexo taxonomicamente a presença de 
material tipo disponível que sirva de testemunha para a estabilidade e futuro 
trabalho com a família. Justifica-se então a necessidade da designação de um 
neótipo para Stygnomma  larensis González-Sponga, 1987. O exemplar 
selecionado como neótipo apresenta concordância com os caracteres da descrição 
original (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987) e a localidade onde foi coletado coincide 
com a localidade tipo (topótipo). 
Etimologia:  referente ao nome do Estado onde se encontra a localidade 
tipo. 
História do táxon: a espécie foi descrita por GONZÁLEZ-SPONGA (1987) 
e posteriormente foi citada no catálogo dos Laniatores do Novo Mundo (KURY, 
2003) onde seu nome foi emendado para garantir a concordância gramatical nome 


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