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Lógica: 1ª lista de exercícios com respostas
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tarix | 08.12.2017 | ölçüsü | 36,04 Kb. | | #14750 |
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Lógica: 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS COM RESPOSTAS
Questões introdutórias
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Identificar o antecedente (premissas) e o conseqüente (conclusão) dos seguintes argumentos, eliminando os ruídos e explicitando quaisquer premissas suprimidas:
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As ostras não são fósseis, pois nenhum fóssil pode ter relações sexuais e uma ostra pode ter relações sexuais.
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Premissa 1: Nenhum fóssil pode ter relações sexuais.
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Premissa 2: Uma ostra pode ter relações sexuais.
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Conclusão: Logo, as ostras não são fósseis.
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O pavilhão de Portugal na Expo'98 foi desenhado por Siza Vieira. Por isso é bonito, já que tudo o que é desenhado por Siza Vieira é bonito.
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Premissa 1: Tudo o que é desenhado por Siza Vieira é bonito.
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Premissa 2: O pavilhão de Portugal na Expo'98 foi desenhado por Siza Vieira.
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Conclusão: Logo, o pavilhão de Portugal na Expo'98 foi desenhado por Siza Vieira é bonito.
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Sartre era nacionalista, pois pertenceu à resistência e as pessoas que pertenceram à resistência eram nacionalistas.
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Premissa 1: As pessoas que pertenceram à resistência eram nacionalistas.
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Premissa 2: Sartre pertenceu à resistência.
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Conclusão: Logo, Sartre era nacionalista.
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Aguiar foi multado porque foi apanhado sem os documentos do carro.
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Premissa 1 (oculta): As pessoas que são apanhadas sem os documentos do carro são multadas.
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Premissa 2: Aguiar foi apanhado sem os documentos do carro.
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Conclusão: Logo, Aguiar foi multado.
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Pavarotti é italiano, portanto é latino.
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Premissa 1 (oculta): Todo italiano é latino.
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Premissa 2: Pavarotti é italiano.
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Conclusão: Logo, Pavarotti é latino.
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Não podes ser um bom filósofo se não sabes argumentar. Ora, tu sabes argumentar, portanto podes ser um bom filósofo.
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Premissa 1: Não podes ser um bom filósofo se não sabes argumentar.
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Premissa 2: Tu sabes argumentar.
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Conclusão: Logo, tu podes ser um bom filósofo.
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A legalização do aborto diminui a criminalidade pois filhos não desejados tendem a ser criados com negligência e crescem com maior probabilidade de vir a praticar crimes. (Revista Veja, janeiro/2004, p. 88).
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Premissa 1: Filhos criados com negligência crescem com maior probabilidade de vir a praticar crimes.
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Premissa 2: Filhos não desejados tendem a ser criados com negligência.
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Premissa 3 (oculta): A prática do aborto faz com que filhos não desejados não nasçam.
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Conclusão: Logo, a legalização do aborto diminui a criminalidade.
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Bem aventurado é aquele que nada espera, pois nunca será decepcionado.
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Premissa 1: Aquele que nada espera nunca será decepcionado.
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Premissa 2 (oculta): Aquele que nunca é decepcionado é bem aventurado.
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Conclusão: Logo, bem aventurado é aquele que nada espera.
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No argumento abaixo: (i) identifique as premissas e a conclusão; (ii) coloque o argumento em forma canônica; (iii) diga se o argumento é válido ou inválido.
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É verdade que alguns políticos usam argumentos falaciosos. Ora, somente os bons oradores são políticos, e alguns bons oradores usam argumentos falaciosos.
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Premissa 1: Somente os bons oradores são políticos. [Todos os políticos são bons oradores]
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Premissa 2: Alguns bons oradores usam argumentos falaciosos.
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Conclusão: Logo, alguns políticos usam argumentos falaciosos.
Argumento inválido: é possível que os bons oradores que usam argumentos falaciosos não sejam políticos.
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Quais das seguintes sentenças expressam uma proposição (têm valor de verdade)? Justifique.
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Existe vida em outras galáxias.
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Proposição (embora não saibamos se é verdadeira ou falsa)
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2 + 2 = 5.
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Proposição (com valor de verdade: falsa)
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O vinho é um metal raro.
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Não chega a ser uma sentença declarativa por descumprimento de regras semânticas. [ou seria uma proposição (com valor de verdade: falsa)]
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2 + 2 = 4.
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Proposição (com valor de verdade: verdadeira)
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Silêncio!
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Sentença imperativa: não expressa nenhuma proposição (sem valor de verdade)
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O atual presidente do Brasil é do PT.
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Proposição (com valor de verdade: verdadeira)
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Alguém pode me dizer as horas?
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Sentença interrogativa: não expressa nenhuma proposição (sem valor de verdade)
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O primeiro europeu a pisar no continente americano não foi Colombo.
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Proposição (com valor de verdade: falsa) [talvez seja verdadeira...]
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A China é um país distante.
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Proposição (com valor de verdade contextual: é verdadeira ou falsa dependendo do local de enunciação).
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Lisboa não é a capital de Portugal.
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Proposição (com valor de verdade: falsa)
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Eu moro no Rio de Janeiro.
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Proposição (com valor de verdade contextual: é verdadeira ou falsa dependendo do sujeito da enunciação).
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Jorge, o duende verde, gosta de Coca-cola bem passada.
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Não chega a ser uma sentença declarativa por descumprimento de regras semânticas (além do problema do termo sem referente). [ou seria uma proposição (com valor de verdade: falsa)]
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Prometo que te devolvo o livro amanhã.
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Sentença promissiva: não expressa nenhuma proposição (sem valor de verdade)
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Quem me dera passar em lógica!
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Sentença exclamativa: não expressa nenhuma proposição (sem valor de verdade)
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Responda às seguintes questões:
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O que é o valor de verdade de uma sentença? Quais são os valores de verdade que uma sentença pode ter?
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Uma sentença afirmativa ou asserção possui valor de verdade quando é bem construída, quando tem sentido, ou seja, quando expressa uma proposição. Ela pode ser ou verdadeira, ou falsa. O fato de possuir valor de verdade (de ser verdadeira ou falsa) não significa que sabemos se uma determinada proposição é verdadeira ou falsa (isso é um problema epistemológico).
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Dê dois exemplos de sentenças que NÃO tenham valor de verdade.
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Basta dar exemplo de sentenças bem construídas não afirmativas (interrogativas, imperativas, exclamativas...).
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É possível que duas sentenças diferentes tenham o mesmo significado? Se a resposta for afirmativa, exemplifique; se for negativa, justifique.
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Sim, é possível, pois sentenças distintas podem expressar a mesma proposição (possuindo o mesmo sentido). Ex: ‘A neve é branca’, ‘La neige est blanche’, ‘É branca a neve’, etc.
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"Uma sentença que não tem valor de verdade não tem significado". Você concorda? Justifique sua resposta.
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Não, isso é verdade apenas para as sentenças afirmativas ou asserções. As demais sentenças têm sentido, embora não possuam valor de verdade.
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O que é uma sentença vaga? Dê exemplos.
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Uma sentença vaga é aquela que dá origem a casos de fronteira indecidíveis. Exemplo: ‘Sócrates era calvo’.
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O que é uma sentença ambígua? Dê exemplos.
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Uma sentença ambígua é aquela que expressa mais de uma proposição. Exemplo: ‘José está no banco’.
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Será que um argumento válido pode ter uma conclusão falsa? Justifique e exemplifique.
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Sim. Um argumento dedutivo pode ser válido apesar de ter premissas e conclusão falsas; e pode ser inválido apesar de ter premissas e conclusão verdadeiras. Isto acontece porque a validade é uma propriedade da conexão entre as premissas e conclusões, e não uma propriedade das próprias premissas e conclusões. Ex: Sócrates e Aristóteles eram egípcios.Logo, Sócrates era egípcio.
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Dê um exemplo de um argumento inválido com premissas e conclusão verdadeiras.
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Sócrates era um filósofo. Logo, Kant era alemão.
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Todo argumento válido é sólido ou correto? Exemplifique sua resposta.
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Não, o argumento pode ser válido, mas partir de premissas falsas (senso assim incorreto).
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Todo argumento dedutivo é formal? Exemplifique sua resposta.
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Não, os argumentos conceituais ou semânticos são dedutivos, mas informais.
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O que é um argumento indutivamente forte? E o que é um argumento dedutivamente válido? Justifique e exemplifique.
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O argumento indutivamente forte apresenta grande probalidade de a conclusão ser verdadeira. Já o argumento dedutivamente válido é conclusivo, ou seja, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão necessariamente será.
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"Um bom argumento dedutivo é aquele em que se as premissas forem verdadeiras, a conclusão é altamente provável". Você concorda? Justifique sua resposta.
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Não. O argumento dedutivo válido é conclusivo (se as premissas forem verdadeiras, a conclusão necessariamente será – não se trata de mera probabilidade)
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A inclusão de novas premissas, mesmo sem falsificar nenhuma premissa anterior, pode tornar mais fraco um argumento indutivo forte? Justique e exemplifique.
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Sim, pois argumentos indutivos são não-monotônicos (novas informações podem enfraquecer a probilidade de a conclusão ser verdadeira).
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É correto dizer que argumentos dedutivos partem do geral para o particular e os indutivos do particular para o geral? Justique e exemplifique.
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Não, essa distinção não é correta. Embora ocorra em muitos casos, há diversos contra-exemplos a esssa regra.
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Distinguir, entre os argumentos abaixo, os dedutivos dos não dedutivos. Além disso, posicione-se diante do argumento, dizendo, acerca dos argumentos dedutivos, se são válidos ou não, e, dos não-dedutivos, se os considera fortes ou fracos.
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Nenhum mamífero é invertebrado. Posto que gatos são mamíferos, gatos são vertebrados.
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Argumento dedutivo, válido e sólido.
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A grande maioria dos entrevistados declarou que não votará no candidato da oposição. Logo, a oposição não vai ganhar as eleições.
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Argumento indutivo e forte (dependendo da representatividade da pesquisa).
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João é solteiro. Logo, João não é casado.
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Argumento dedutivo e informalmente válido (conceitual ou semântico).
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Há fumaça saindo do supermercado e vários carros do Corpo de Bombeiros indo naquela direção. Podemos concluir, portanto, que há um incêndio no supermercado.
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Argumento indutivo e forte.
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Todos os miriápodes são marcianos. Todos os narápodes são miriápodes. Logo, todos os narápodes são marcianos.
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Argumento dedutivo válido, independentemente do significado desses termos.
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Os grandes criadores musicais permitem certas dissonâncias nas suas sinfonias com a finalidade de realçar as partes harmoniosas. Ora, o mundo é como uma sinfonia. Daí que o criador do mundo permita a existência do mal com a finalidade de realçar o bem.
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Argumento indutivo, inválido formalmente (analogia), e também informalmente fraco, ou de pouca intensidade (pois a analogia é forte quando as semelhanças apontadas são em bom número e relevantes para a conclusão que se quer chegar). Apensar disso, o argumento guarda certa força persuasiva (e pode servir para converter o imaginário, como uma metáfora).
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Impedir alguém que não é cristão de fazer aborto em nome da santidade da vida é como impedir os cristãos de comer carne de vaca em nome da divindade das vacas para os hindus. Ora, é errado impedir os católicos de comer carne de vaca porque os hindus consideram que as vacas são sagradas. Logo, é errado impedir os que não são cristãos de fazer aborto em nome da santidade da vida.
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Argumento indutivo, inválido formalmente (analogia) e razoavelmente forte informalmente. Muitos discordarão da conclusão por não concordarem com a comparação entre santidade da vida humana (valor cristão) e a divindade das vacas (valor hindu).
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Este paciente deve ter AIDS, não apenas porque apresenta alguns sintomas da doença, mas também porque admitiu que teve relações sexuais com uma pessoa contaminada.
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Argumento indutivo e forte (pois a probalidade é aparentemente alta).
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Nenhuma pessoa até hoje viveu mais de 150 anos. Logo nenhuma pessoa vive mais de 150 anos.
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Argumento indutivo (generalização), razoavelmente forte ou persuasivo (pois conta com uma base extremente representativa e nenhum contra-exemplo).
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Todos os espanhóis são toureiros. Plácido Domingo é espanhol. Logo, Plácido Domingo é toureiro.
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Argumento dedutivo e formalmente válido, mas pouco convincente ou fraco, pois parte de uma premissa claramente falsa (o argumento é evidentemente incorreto ou não sólido).
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Todos os portugueses são latinos. Luís Figo é latino, portanto Luís Figo é português.
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Argumento dedutivo inválido e claramente fraco (falácia da afirmação do conseqüente).
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Bill Gates afirma que dentro de cinco anos os aparelhos de televisão irão passar a ter as mesmas funções que os computadores atuais. Logo, dentro de cinco anos os aparelhos de televisão passarão a ter as mesmas funções que os computadores atuais.
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Argumento indutivo, formalmente inválido, mas razoavelmente forte, ad verecundiam ou de autoridade (é em grande parte convincente pelo fato de Bill Gates ser um especialista em tencologia e mercado de informática).
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Ou bem uma obra é religiosa, ou bem é científica, sendo que é impossível que uma obra seja simultaneamente religiosa e científica. A Bíblia é uma obra religiosa. Logo, não é uma obra científica.
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Argumento dedutivo e válido.
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ABC é um triângulo equilátero. Logo, cada um dos seus ângulos internos tem 60 graus.
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Argumento dedutivo e informalmente válido (conceitual ou semântico).
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