A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



Yüklə 1,63 Mb.
Pdf görüntüsü
səhifə33/128
tarix26.08.2018
ölçüsü1,63 Mb.
#64844
1   ...   29   30   31   32   33   34   35   36   ...   128

A NOVA BÍBLIA
121
a pobreza radical, o estilo de vida de um mendigo
93
 errante, uma
atitude de subversão política,
94
 e o que não é preciso dizer, um
feminismo igualitário, antipatriarcal.
95
Falando a respeito da “comunidade Q”, Burton Mack entra
em cena para fazer a mais radical de todas as afirmações:
O impressionante sobre o povo do documento Q é que eles não
eram cristãos. Eles não pensavam em Jesus como um messias ou o
Cristo; (...) Eles não consideravam a sua morte como um (...) evento
salvífico; (...) eles não imaginavam que ele tivesse ressuscitado da
morte; (...) eles não se reuniam para adorar em seu nome (...). O
povo de Q era o povo de Jesus, não cristãos [ênfase minha].
96
A publicidade para o livro de Burton L. Mack, The Lost Gospel:
The Book of Q and Christian Origins [O evangelho perdido: o livro de
Q e as origens cristãs ]proclama que o Livro de Q “antecede o Novo
Testamento em gerações”, que o Novo Testamento “apresenta a vida
de Jesus em forma de ficção”, e que os discípulos de Jesus “não o
tinham como o Filho de Deus (...) mas (...) como um sábio, um rebelde
(...) contracultural (...) mestre”.
97
A questão é: Jesus é de quem? Dos gnósticos antigos e do
Seminário de Jesus ou do Novo Testamento e da ortodoxia histórica?
Sem Programação... Exceto por um Cristianismo Neopagão
Alguns do movimento Q podem inocentemente crer nos eruditos
“neutros”, indo atrás da verdade aonde quer que ela os conduza,
98
mas a maioria dos eruditos do Seminário de Jesus tem um compromisso
religioso com alguma forma de liberalismo e alguns não têm
qualquer compromisso cristão. Um outro deus que não o Deus da
Escritura parece estar usando as ciências deles para promover sua
programação perniciosa. A erudição de Q e a nova Bíblia que é
proposta dá fundamentos teológicos para o evangelho da Nova Era
do feminismo igualitário, androginia sexual em todas as suas formas
perversas, a unidade de todas as religiões, a rejeição do pecado, a
rejeição da expiação – em uma só palavra, a extrema paganização
da fé cristã. O princípio nobre – “Cuidado para não encontrar um
Jesus inteiramente compatível com você” – que supostamente guiou
o  Seminário de Jesus, não fez com que esses estudiosos evitassem o


122
A Ameaça Pagã
que eles chamam “esta fatal armadilha (...) [de] criar Jesus à nossa
própria imagem”.
99
 O Jesus que emergiu deles estaria em casa na
ideologia pro-escolha e politicamente correta sustentada pela elite
pós-moderna de nossa cultura contemporânea.
Encontrando Jesus Novamente pela Primeira Vez
Este Jesus moderno, pro-escolha, faz-nos perguntar quão
“científico” é o “Jesus” do Seminário de Jesus. Se o compromisso
religioso de um de seus mais notáveis membros é algo para se
manter, não muito. Marcus Borg, autor de recente livro sobre Jesus,
Meeting Jesus Again for the First Time [Encontrando Jesus
novamente pela primeira vez], é um homem profundamente
religioso.
100
 Criado como luterano evangélico, ele agora descobriu
uma nova visão do Espírito e de Jesus. O Jesus que ele encontrou
novamente pela primeira vez não é o Jesus da ortodoxia das
escrituras. “Como Sócrates”, diz Borg, “Jesus era um mestre de
uma sabedoria subversiva. Como Buda, ele teve uma experiência
iluminadora. Como um xamã, ele era alguém que curava. Como
Gandhi, ele protestou contra um sistema de pureza,”
101
 Borg não
está meramente comparando Jesus com os elementos nas vidas de
outros homens santos. Borg está reconhecendo a validade de outras
tradições religiosas, pois a nova visão do espírito de Borg é
“radicada no panteísmo de Huston Smith”.
102
 Nós precisamos
perguntar meramente quem é Jesus? Nós precisamos perguntar
quem é Huston Smith?
Huston Smith é um especialista famoso na área de religiões
comparadas. Profundamente conectado à espiritualidade
monística, ele se associa aos pensadores
103
 da Nova Era e da
Teosofia e publicou junto à Casa Publicadora Teosófica de
Wheaton, em Illinois.
104
 Os leitores se lembrarão que a Sociedade
Teosófica foi fundada no final do século 19 pela espiritualista
Helena Blavatsky, e mais tarde difundida por Annie Besant. Ambas
essas mulheres são agora consideradas as matriarcas da Nova Era.
Uma autoridade na história do ocultismo chama a Sociedade
Teosófica de “o próprio pilar do reavivamento do ocultismo do
final do século 19”.
105
 Huston Smith é o autor citado acima que crê
que há uma “geometria invisível (...) trabalhando para moldar [as
grandes tradições religiosas do mundo] em uma verdade única”.
Não é necessário dizer que essa visão sincretista do espírito, quando
empregada por Borg, somente considerará possível de se acreditar


A NOVA BÍBLIA
123
no Jesus guru que se pode misturar dentro dos outros sistemas
religiosos. Rejeitará como inaceitáveis e assim inautênticas as
afirmações do Jesus das confissões ortodoxas. Em seu testemunho
pessoal, Borg afirma com muita hostilidade: “Eu não creio que o
Cristianismo seja o único caminho para a salvação, ou que a Bíblia
seja a vontade revelada de Deus, ou que Jesus foi o único filho de
Deus”. O Cristianismo é somente um de muitos “mediadores do
sagrado”.
106
 Deve-se respeitar o sistema de crença de Borg, sabendo
que seu sistema é somente isto, uma crença. Um membro do Seminário
declara que é cada vez mais difícil imaginar um Jesus que refletiu em
sua própria morte (ver a seguir, no capítulo 10). Talvez isso se deva à
mudança no sistema de crença de muitos eruditos bíblicos
modernos, em vez de uma mudança nos fatos. Agora que a trêmula
miragem da ciência se dissipou, o Seminário de Jesus põe diante de
nós uma espiritualidade panteísta restaurada, um Jesus gnóstico.
Quantos dos 73 membros adotam uma espiritualidade semelhante
por trás de suas afirmações à fria erudição? O quarto R Revela-se o
R do monismo religioso.
Não é de se surpreender que os sincretistas pagãos “cristãos”
é que exultam com The Five Gospels. O bispo episcopal feminista
radical, John Shelby Spong, que apóia a homossexualidade e nega a
ressurreição corpórea, elogia o livro como “uma jornada
penetrante, pungente e profundamente espiritual para dentro do
coração dos evangelhos, (...) e pode bem se tornar o meio pelo
qual o mundo pós-cristão secularizado descubra suas mais
profundas raízes”.
107
 Uma outra tradução das “palavras mais
familiares de Jesus”, baseada no mesmo tipo de erudição,
108
 recebe
o  imprimatur de Matthew Fox, o teólogo da “Espiritualidade da
Criação” que endossa a homossexualidade, a bruxaria e o animismo
ameríndio. “Atenção leitor”, adverte Fox, “embora este livro seja
breve, contém as sementes de uma revolução.”
O que os radicais Fox e Spong sabem que a maioria dos
cristãos não sabe? Interessantemente, um outro teólogo da
Espiritualidade da Criação diz sobre The Complete Gospels: “Lendo
este livro eu me senti como uma criança na manhã do dia de
Natal”.
109
 É evidente, que se essa visão prevalecer, não haverá
Natal! Por que a Sociedade Vedanta Hindu da América aceita
esses textos gnósticos e endossa a erudição radical do Novo
Testamento que os reabilita?
110
 Porque as crenças de Jesus de
acordo com o Evangelho de Tomás são virtualmente uma cópia


Yüklə 1,63 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   29   30   31   32   33   34   35   36   ...   128




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©genderi.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

    Ana səhifə