Novas diretrizes para a educaçÃo infantil


UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO: O



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UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO: O 
QUE É POSSÍVEL AVALIAR
Buscando fazer um exercício de reflexão

retomamos o conjunto de experiências de 
aprendizagem que devem ser promovidas 
nas instituições de Educação Infantil, con-
forme artigo 9° das DCNEI, e que, portanto, 
constituem parâmetros de organização do 
currículo nessa etapa da educação. A partir 
desse conjunto, buscamos pensar em per-
guntas reflexivas que podem contribuir com 
o olhar de uma equipe pedagógica para os 
dois âmbitos da avaliação no contexto da 
Educação Infantil: o acompanhamento do 
trabalho pedagógico e o desenvolvimento 
das crianças. 
Exercícios como esse podem ser elaborados 
no contexto das equipes de Educação Infan-
til, considerando os princípios da contextua-
lização ao projeto pedagógico da instituição 
e do trabalho coletivo como meio para en-
riquecer a reflexão sobre o currículo. Cada 

Ver Quadro 1 no final do texto.


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campo de experiências deve ser ampliado 
com outras perguntas que se dedicam a ilu-
minar as diversas situações planejadas e de-
senvolvidas junto às crianças. 
Ainda há que se considerar, aprofundando 
a leitura das DCNEI, os incisos de seu arti-
go 10, que apontam importantes aspectos a 
considerar na reflexão acerca da avaliação. A 
observação crítica e criativa das atividades, 
bem como das brincadeiras e interações das 
crianças no cotidiano, nos coloca frente ao 
desafio da contí-
nua formação dos 
professores e gesto-
res. Tal perspectiva 
possibilita afinar o 
olhar para a intera-
ção da criança com 
seu meio social e os 
processos de cons-
trução cultural que 
daí decorrem.
Para apoiar o pro-
fessor no processo avaliativo, há que se or-
ganizar a utilização de múltiplos registros 
realizados por adultos e crianças (relatórios, 
fotografias, desenhos, álbuns etc.). É co-
mum reduzirmos os registros de avaliação 
àquele relatório descritivo de cada criança. 
Relatório esse que, inclusive, cria uma aura 
de ansiedade nos professores a cada período 
que precisa ser elaborado (provavelmente 
resquícios ainda presentes, em nossas uni-
dades de educação infantil, daquela prática 
de avaliação que mais se assemelha à pres-
tação de contas para os pais e controle dos 
professores). Não é a esse registro que nos 
referimos. 
O registro desse percurso nos possibilita do-
cumentar os processos vividos para todos 
os atores envolvidos no processo (crianças, 
professores, pais e gestores), possibilitando 
a participação mais ampliada de todos na 
construção do projeto pedagógico da insti-
tuição. 
Por fim, vale desta-
car que a avaliação, 
quando contextuali-
zada aos processos 
educativos planeja-
dos e desenvolvidos 
em uma unidade 
de educação infan-
til, pode funcionar 
como recurso de for-
mação da equipe e 
de historicização do projeto pedagógico das 
unidades. Ao invés de um registro estático, 
a avaliação retroalimenta a reflexão acerca 
do planejamento e das práticas pedagógicas 
desenvolvidas, iluminando e qualificando a 
processo de construção do currículo da Edu-
cação Infantil que acontece no cotidiano de 
creches e pré-escolas. Assim, ela se constitui 
em instrumento de trabalho do professor e 
da equipe.
A observação crítica e 
criativa das atividades, bem 
como das brincadeiras e 
interações das crianças no 
cotidiano, nos coloca frente 
ao desafio da contínua 
formação dos professores e 
gestores.


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