Romantismo (1800-1848) Principais características da ciência no Romantismo



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Romantismo (1800-1848)


Principais características da ciência no Romantismo

  • Estabelecimento de um sistema geométrico não euclidiano

  • A inauguração de uma física objectiva: teoria matemática do calor; teoria ondulatória da luz, conceito de campo electromagnético.

  • Principio da conservação da energia

  • Introdução da teoria atómica na química

  • Invenção da máquina a vapor, a locomotiva, o telégrafo, o motor eléctrico, o dínamo, sínteses orgânicas

  • Teoria celular apareceu

  • Aparecimento dos congressos científicos



A mentalidade anatomoclínica

  • Tem como pioneiro François-Xavier Bichat (1771-1802)

  • Segundo esta mentalidade a doença é o resultado de uma lesão anatómica

  • Para Bichat:

    • Unidade morfológica fundamental: o tecido;
    • Orgão: Combinação de um conjunto de diversos tipos de tecidos elementares;
    • Função do Orgão: resulta da combinação das actividades vitais dos tecido;
    • Doenças passaram a ser interpretadas em função das lesões orgânicas devidamente identificadas;


Teoria celular

  • M.J. Schleiden (1804-1881), botânico, lançou as bases de uma 1ª teoria celular;

    • “a célula é o elemento morfológico e fisiológico do organismo da planta, originando-se células a partir de células pré-existentes”
  • Theodor Schwann (1810-1882),

    • “a célula é a unidade estrutural comum entre os animais e os vegetais”


A química

  • John Dalton: introduz a teoria atómica de cariz quantitativo que pressupõe vários postulados:

    • A massa do átomo propriedade característica da espécie de átomo
    • Combinação entre átomos como o meio para o processamento das reacções químicas
    • Representou os elementos por uma simbologia apropriada
  • Amédée Avogadro: conceito de molécula

    • Reporta ao número de moléculas que ocupavam um determinado volume gasoso.
  • Frédéric Wöhler: (1800-1822): sintetizou laboratorialmente a ureia



Farmácia e terapêutica no Romantismo

  • Caracteriza-se pelo

    • Aparecimento de uma farmacologia experimental
    • Surgimento de medicamentos novos
    • Aparecimento da terapêutica experimental
    • Emergência de novas formas farmacêuticas


Compostos orgânicos isolados a partir de plantas

  • Narcotina (Derosne)

  • Alcalóides

  • Morfina (Serturner, 1805)

  • Cinchonina (Bernardino António Gomes, 1810)

  • Veratrina (Meisner, 1818)

  • Estricnina (Pelletier e Coventou, 1818)

  • etc



Desenvolvimento de disciplinas de ciências farmacêuticas

  • Farmacodinâmica: foi fundador Justus Von Liebig (1803-1873) através da descoberta de fenómenos metabólicos ocasionados por acções de farmacos. Dividiu os alimentos em glúcidos, lípidos e prótidos

  • Farmacologia experimental: desenvolvida por François Magendie (1783-1855), utilizou várias técnicas para estudar fármacos como a estricnina, a morfina e a emetina

  • Toxicologia moderna: desenvolvida por Buenaventura Orfila (1878-1853) através da sua obra Toxicologie génerale (1813); a ele se deve a criação de uma moderna escola de medicina legal.



Desenvolvimento da técnica farmacêutica

  • Inicia-se a industrialização medicamentosa

  • Inovações tecnológicas

    • Melhoria da pulverização com o moinho de Menier, e Tambor de Petit
    • Percolação é usada na obtenção das preparações farmacêuticas
    • Vapor na preparação de extractos (Trommsdorf)
    • Banho Maria a temperatura constante (Wurzer)
    • Surgiram os aparelhos de vazio
    • Balança para determinar as densidades (Mohr)
    • Pílulas e piluladores foram melhorados; Garot introduziu o revestimento de gelatina
    • Os almofarizes tornaram-se mais pequenos e de metálicos passaram a a ser de vidro e porcelana


A farmácia em Portugal na primeira metade do séc. XIX

  • Dois aspectos tiveram particular importância nesta altura:

    • A criação da Sociedade Farmacêutica Lusitana (1835)
    • Fundação das Escolas de Farmácia em Coimbra, Lisboa e Porto (1936)
  • Estes acontecimentos reflectem a ascensão científica e sócio-profissional da farmácia



Sociedade Farmacêutica Lusitana

  • Surge no seguimento da Sociedade Farmacêutica de Lisboa

  • Tem como objectivos

    • valorizar a profissão farmacêutica e a farmácia enquanto ciência
    • Emancipação sócio-profissional relativamente à medicina
  • Esteve na base da reestruturação do ensino farmacêutico em Portugal

  • Os primeiros dirigentes eleitos são: José Vicente Leitão, José Dionísio Correia e António de Carvalho



Escolas de Farmácia

  • Escola de Farmácia De Coimbra foi criada em anexo à faculdade de Medicina

  • Escola de Farmácia de Lisboa e a do Porto foram criadas em anexo às escolas médico-cirúrgicas, recém criadas em 1836, a partir das régias escolas de cirurgia criadas em 1825

  • Não conferiam titulo académico, nem o curso era considerado superior, o que só aconteceu em 1902

  • Só 10% dos farmacêuticos em exercício se formaram nas escolas



Ensino nas escolas de farmácia

  • Lisboa e Porto:

  • Organização: 4 disciplinas teóricas (botânica, química, farmácia e historia dos medicamentos) e 1 curso pratico realizar no Dispensatório Farmacêutico da escola.

  • Coimbra:

  • Organização da reforma pombalina: 2 anos de práticas no Laboratório Químico seguidos de mais 2 anos de práticas no Dispensatório Farmacêutico;

  • Organização do novo regime: disciplinas da reforma pombalina + cursos de zoologia, botânica, física e de mineralogia.

  • Contudo havia um regime paralelo para o acesso ao diploma de farmácia: Eram admitidos a exame final todos aqueles que tivessem oito anos de prática numa farmácia., mesmo que não tivessem frequentado os cursos teóricos e os cursos práticos nas Escolas



Tipos de farmacêuticos

  • Consoante a vias de acesso ao titulo de farmacêutico:

  • a) os que frequentavam regularmente o curso de farmácia em qualquer Escola reconhecida eram incluídos no grupo de farmacêuticos de 1ª ordem;

  • b) os que já exercem a profissão a nível pratico á 8 ou mais anos e concorriam a um exame final eram incluídos no grupo dos farmacêuticos de 2ª ordem



Publicações científicas e literatura técnico profissional

  • 1835 - Codigo Pharmaceutico Lusitano; de Agostinho Albano da Silveira Pinto (1785-1852), médico e doutor em Filosofia. É uma obra pós-lavoisieriana sintonizada com a química da época, foi declarada farmacopeia oficial. Edições posteriores em 1836, 1841, 1846 e 1858.

  • António José de Sousa Pinto (1777-1853), farmacêutico de Lisboa escreveu os Elementos de Pharmacia, Chymica, e Botanica para uso de principiantes, etc



Trabalhos que marcam o inicio do século

  • Bernardino Gomes, em 1810 ao analisar a quina (fármaco americano) isolou o 1º alcalóide o cinchonino.

  • Fundação da Instituição Vacínica da Academia das Ciências de Lisboa (1812) com o objectivo de difundir a medicina preventiva na sociedade do século XVIII e XIX, a vacinação.

  • “O tratado de policia medica”, obra de José Pinheiro Freitas Soares (1796-1831) sobre higiene publica que procura deparar a sociedade da época com medidas sanitárias, por José Freitas Soares.



Fim



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