A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
visão apocalíptica, “a Deusa é eu mesmo o mundo”. Todas as
distinções são eliminadas e tudo vai assim como “nossa cultura como
um todo (...) desenvolve-se em direção à vida”.
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A Deusa Mãe está ressurgindo e nós podemos começar a recobrar
nosso direito de nascimento original, nossa completa alegria de
estarmos vivos. Nós podemos abrir nossos olhos e ver que não
há nada de que ser salvo (...) não há Deus fora do mundo para
ser temido e obedecido.
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Antecipando o que foi publicado em Minneapolis em 1993,
Starhawk disse em 1979: “Hoje as mulheres estão criando novos
mitos, cantando uma nova liturgia, pintando seus próprios ícones,
e tirando forças dos novos-velhos símbolos da Deusa, da ‘legitimidade
e beneficência do poder feminino’”.
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 Antes da Conferência RE-
Imaginando, a teóloga cristã Mary Elizabeth Moore, da Escola
Claremont de Teologia e Escola Graduada Claremont afirmou que
muitas mulheres consideraram o trabalho de Starhawk “compatível
– ou ao menos adaptável – com o  ensino cristão”.
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Por meio do feminismo e da religião da deusa, a bruxaria é
“adaptada” ao Cristianismo. Não podemos mais empurrar a bruxaria
para o lado como um movimento radical lunático do feminismo
longinquo.
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 Mesmo que negue a conexão com o Satanismo,
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 a
bruxaria é no mínimo uma forma fatal de paganismo oculto, que se
coloca que se no pólo oposto do teísmo cristão.
O que é uma Bruxa?
Zsuzsanna E. Budapest, uma bruxa “feminista” cuja mãe era
médium e bruxa praticante em Budapest, Hungria, dá uma descrição
muito simples e clara de uma bruxa: “Uma bruxa é uma mulher ou
um homem que considera a terra um ser vivo, respirante e consciente
– parte da família do vasto universo – que deve ser considerada e
respeitada como o próprio Deus (Deusa). Para ser uma bruxa, você
tem que ver a si mesma como parte de Deus, que está presente
interiormente, não separado de nós e de todos os seres vivos”.
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 De
fato, pareceria que há muito pouco para distinguir entre bruxas dos
dias atuais e outras pessoas espiritualmente sintonizadas da Nova
Era tais como curandeiros e médiuns. No mínimo, todos eles
afirmam se conectar ao poder espiritual da terra, e se distanciam do
Deus bíblico, distinto da terra que criou. A jornalista católica-romana


UM NOVO DEUS PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
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Donna Steichen documenta, com uma precisão fria, como a
bruxaria engendrou uma tomada progressiva de uma porção
substancial da Igreja Católica nos Estados Unidos. Ela mostra como
a bruxaria varreu os conventos da América e dizimou muitas
ordens. O seu julgamento estudado é preocupante: “A maioria da
cultura católica antiga foi devorada por insetos espirituais,
deixando para trás uma estrutura que parece sólida aos olhos, mas
que se desmorona ao toque”.
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Ísis, o “grande protótipo de todas as deusas”
54
 chamada de a
“Poderosa em Mágica”, a rainha das bruxas, foi uma das
antagonistas principais do Cristianismo durante os três primeiros
séculos da era cristã. Como mostraremos a seguir,
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 Ísis já apareceu
como Sofia no Cristianismo herético do gnosticismo antigo. O
Cristianismo moderno, para concordar com seu antepassado na fé,
terá que resistir a esta mesma oculta mágica da bruxaria que se
centraliza na Deusa.
Sofia: Artista de Mudança Rápida
Você já encontrou um politeísta, alguém que crê na existência
de muitos (poli) deuses (teos)? Você talvez pense em lugares exóticos
como a Polinésia onde todos vestem saias feitas de folhas e as pessoas
dançam ao som de tambores nativos. David Miller é um homem
que usa óculos, o protótipo da classe média urbana da América. Ele
é professor de Religião na Universidade Syracuse e um candidato
recente à presidência da Academia Americana de Religião, a
respeitosa sociedade profissional de professores de religião na
América do Norte, que se encontra a cada ano com a Sociedade de
Literatura Bíblica. David Miller é, no entanto, um politeísta.
Sofia: Nascida das Cinzas de Deus
Usar os títulos Deusa e Deus a Mãe é provavelmente o único
modo de destruir a posição de um Deus masculino da idolatria
na psique.
- Nelle Morton
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A Ameaça Pagã
Antes de se tornar politeísta, Miller fazia parte do movimento
da “morte de Deus” dos anos 60. Teólogos radicais liderados por
William Hamilton e Thomas Altizer declararam Deus morto. Com
a maturidade, o homem não necessitava mais de uma divindade
externa. Quando o movimento fracassou, Altizer terminou
ensinando literatura americana em uma universidade estadual. Uma
outra tese radical e escandalosa, não mais inteligente do que uma
manchete de jornal, havia passado. Ou parecia que havia.
A Princesa Elizabeth da Inglaterra voou da Austrália para casa
apressadamente quando seu pai, George VI, morreu em 1952.
Quando ela pisou na pista do aeroporto em Londres, um oficial a
saudou com a frase que eu ouvi quando era garoto: “O Rei é morto;
longa vida à Rainha”. Uma década depois de George VI encontrar
seu Criador, William Hamilton poderia ter dito: “Deus é morto, longa
vida à Deusa”. Ele na verdade disse: “A revolução não se parece com
um monoteísmo cristão ou pós-cristão. Ela se parece mais com o
politeísmo”.
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 A análise de Hamilton foi precisa, apesar de Nixon,
Reagan, Bush e dos direitos religiosos que estavam surgindo.
Em 1974 David Miller reconheceu que “o anúncio da morte de
Deus era o obituário de uma norma inútil, ingênua e unidimensional
de uma civilização que tem sido predominantemente monoteísta, não
somente em sua religião, mas também na política, na história, na
ordem social, na ética e em sua psicologia. Quando desvencilhado do
imperialismo tirânico do monoteísmo pela morte de Deus, o homem
tem a oportunidade de descobrir novas dimensões escondidas nas
profundezas da história da realidade”.
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 No funeral do Deus da Bíblia,
Miller anunciou “o renascimento dos Deuses e Deusas”. Tal
experiência, a experiência do paganismo, ele considerou ser
“libertadora”. Ele encontrou liberdade nos “padrões múltiplos do
politeísmo [que] dão espaço para vaguear-se através de um universo
pluralista. Eles libertam alguém para afirmar a pluralidade radical
do ego, uma afirmação que dificilmente se tem conseguido dominar
por causa da culpa ao redor das traiçoeiras implicações do monoteísmo
que diz que temos que “juntar tudo”.
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Quando proclamou solenemente a morte de Deus, Miller
orgulhosamente declarou: “Os Deuses e Deusas da Grécia são nossa
herança. Mais cedo ou mais tarde serão eles que reaparecerão”.
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 O
paganismo politeísta não atrapalha a carreira de ninguém,
especialmente quando inclui um ângulo feminista. David Miller
agora exerce influência considerável tanto na Academia Americana


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