A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

A Ameaça Pagã
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revolução dos anos 60 uma aparência de pureza moral que, em parte, explica a
longevidade de sua popularidade. Houve elementos a serem criticados no
cristianismo americano antes dos anos 60, não sendo fácil a aceitação da segregação
racial. Mas os anos 60 não foram um movimento reacionário que denunciou
inconsistências, insistindo no retorno às origens. Ele se desviou dessas origens,
encontrando respostas no paganismo oriental.
 52 O título do estudo sociológico de W. C. Roof, A Generation of Seekers: The
Spiritual Journeys of the baby Boom Generation (San Francisco: Harper, 1993).
 53 W. C. Roof, ibid., 126.
 54 Sobre isso ver W. C. Roof, ibid. Robert Wuthnow, fazendo a crítica do livro
diz: “Um livro importante que trata das lutas de uma geração inteira para encontrar
a si mesma e definir a espiritualidade de uma nova maneira [itálicos meus]”. Ver Harper’s
Torch Letter (San Francisco: Harper, abril, 1994),  32.
 55 Como Roof, op. cit., 249-50, observa, “A contracultura veio e se foi, mas muitos
dos valores associados a ela (...) aspirações libertadoras, igualitarismo maior,
consciência ecológica e um desenvolvido interesse no ego estão agora
profundamente impregnados na vida americana (...). O que antes estava na margem
da cultura, agora permeia as partes principais da cultura”.
Capítulo 2
 1 Romanos 1.25.
 2 Para partes desta análise, eu estou em débito com o professor Jeffrey Haddon
do Departamento de Sociologia da Universidade de Virgínia, em uma palestra
pública sobre as principais características do movimento Nova Era. Sobre o
monismo oriental ver Guinness, The Dust os Death, 211-225.
 3 O exército americano recentemente removeu a cruz da insígnia usada pelos
capelães. No lugar da cruz colocaram um sol com seus raios, simbolizando o divino
em todas as coisas – ver Chris Murray, Army Times, 17 de janeiro de 1994,  12,
citado no boletim circular mensal de James Dobson de fevereiro de 1994. Uma
outra versão do círculo, o mundo ovo, apareceu como a peça central das cerimônias
de abertura das olimpíadas de inverno em Lillehammer, Noruega, em fevereiro de
1994, onde os organizadores, em um país que tem sido descrito como de 95 por
cento de luteranos, propuseram ao mundo que os assistia um programa que exaltava
o paganismo norueguês antigo.
 4 Asphodel P. Long, The Absent Mother:Destoring the Goddess to Judaism and
Christianity, org. por Alix Pirani, (Londres: Mandala, 1991). Não pode haver heresia
em um universo como este, exceto a heresia que nega sua validade total.
 5 Ver David F. Wells, No Place for Truth; or, Whatever Happened to Evangelical
Theology? (Grand Rapids: Eerdmans, 1993).
 6 Arthur L. Johnson, Faith misguided: Exposing the Dangers of mysticism (Chicago:
Moody Press, 1988),  32. Johnson mostra a natureza mística desta tolerância: “Ele
pode argumentar que, desde que o não-místico não tenha tido a experiência que

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Notas
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ele teve, o não-místico não é portanto qualificado para julgá-lo (...). De qualquer
forma, os místicos religiosos afirmam ter experimentado Deus e ter recebido
revelações especiais (...). O resultado prático de tudo isso é que é quase impossível
discutir com qualquer místico convicto”. Para uma boa discussão a respeito deste
assunto, ver James W. Sire, The Universe Next Door (Downers Grove, IL: Inter Varsity,
1976), 178-183.
 7 Para um relatório sobre este parlamento ver Peter Jones, “Curb Your Dogma: In the
midst of a Gloomy Week, One Bright moment”, World 8-17 (18 de setembro de 1993), 22
 8 Ver Arthur L. Johnson, Faith misguided, 35-36.
 9 Como o grande gnóstico moderno, C. G. Jung, disse: “O eu é um círculo cujo
centro está em todo lugar e cuja circunferência não está em lugar algum” – ver
Miguel Serrano, C. G. Jung and Hermann Hesse: A Record of Two Friendships, trad.
Frank MacShane (Nova York: Schoken Books, 1968), 50, 55.
 10 O Cardeal Bernadin, altamente visível no esplendor episcopal e nas
vestimentas nas cerimônias de abertura, nunca sequer exercitou sua função como
professor e pastor, e permaneceu em silencio com respeito ao Cristianismo histórico
teísta.
 11 The Light Connection, julho de 1994,  14.
 12 James Davidson Hunter, Before the Shooting Begins: Searching For Democracy in
American’s Culture War (Free Press, 1994).
 13 Martin Marty, The public Church: mainline, Evangelical, Catholic (Nova York:
Crossroad, 1981), citado em James W. Fowler, Weaving the New Creation: Stages of
Faith and the Public Church (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1991), 14.
 14 14. J. M. Robinson, “How my mind Has Changed”, SBL 1985 Seminar Papers
(Scholars Press, 1985), 486.
 15 Roberto Funk (org.) (Nova York: Macmillan, 1993).
 16 Este é o termo usado para Deus em toda a literatura promocional e palestras.
Um de seus seminários é intitulado “Pelos Olhos de Sua Alma: Utilizando os Dons
e os Tesouros de Deus/Deusa/Tudo o que é”. Ver 1994 Concept: Sinergy, P.O.Box
3285, Palm Beach, Flórida, 33480.
 17 O jornal grátis da “Nova Era”, The Light Connection (San Diego, abril de 1994),
que está parecendo mais e mais como Good News, ETC., sua contraparte cristã.
 18 Gary Bauer, diretor do Concílio de Pesquisa sobre a Família, admitidamente
disse que “não é por natureza um proclamador de destruição”. Bauer é antes um
polido político de Washington, mas em seu boletim mensal de 7 de fevereiro de 1994
ele afirma que a família está “lutando por sua própria vida”.
 19 Ver World, de 2 de abril de 1994,  24.
 20 20. Christianity Today, de 7 de março de 1994,  45.
 21 De acordo com um informativo recente do Family Research Council (7 de junho
de 1994), um casal cristão foi encorajado por médicos a abortar a criança que eles
ansiavam tanto porque a mulher entrou em trabalho de parto no quinto mês de
gravidez. Embora o bebê não fosse maior do que a mão de seu pai, pesasse “não
mais do que meio litro de leite”, e tivesse uma pele transparente avermelhada, a

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