A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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LIBERALISMO CRISTÃO: CRISE E CONVERSÃO
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Espiritualidade da Nova Era:
Uma avaliação Otimista para os Presbiterianos
Os presbiterianos vêm da tradição séria da piedade escocesa
equilibrada e da política inglesa de Cromwell. Mas até os
presbiterianos estão recebendo o “espírito”. Em 1993, Duncan
Ferguson, Diretor da Comissão de Educação Superior da Igreja
Presbiteriana Americana, organizou um livro, New Age Spirituality:
An Assessment [A espiritualidade da nova era: uma avaliação].
44
 Feito
para orientar os presbiterianos na avaliação desse fenômeno
religioso, o livro não contém nenhuma avaliação teológica
importante a partir da posição Presbiteriana tradicional.
45
 É somente
uma confirmação otimista da crença e prática da Nova Era. Um dos
colaboradores é David Spangler, uma figura importante nos círculos
da Nova Era, que chocou muitos cristãos com sua descrição da vinda
de Cristo como uma “iniciação luciférica”.
46
 Em sua contribuição,
ele endossa a redefinição de Deus feita pela Nova Era. Colaboradores
moderados descrevem a Nova Era como uma oportunidade para
uma renovação cristã.
47
Duncan Ferguson, o organizador presbiteriano, dá o capítulo
final de exortação para Matthew Fox. Isso equivale a pedir a uma
raposa para dar uma palestra para galinhas sobre os grandes valores
espirituais da vida fora do galinheiro! Matthew Fox, recentemente
excomungado de sua ordem dominicana (uma grande surpresa na
era de tolerância em que vivemos) colabora com Miriam Starhawk,
bruxa pagã feminista, Lusah Teish, sacerdotisa vodu de Yoruba e
com o Senador Tom Hayden, violento revolucionário dos anos 60,
em seu Instituto sobre Cultura e Espiritualidade da Criação em Holy
Names College, Oakland, na Califórnia. Lá ele ensina um
Cristianismo sincretista, panteísta e paganizado no extremo oposto
de todos os padrões e confissões presbiterianas. Não é necessário
dizer que Fox, embora envergonhada e politicamente distanciando-
se de certas expressões frívolas da exótica Nova Era,
48
 apela aos
crentes a verem a espiritualidade da Nova Era como “um importante
movimento para a transformação profunda (...) [de] nossas espécies
(...) [uma parte do] trabalho do Espírito nos chamando para um novo
Pentecostes”.
49
Embora apresentado numa linguagem piedosa e semicristã, a
espiritualidade das espécies transformadas de Fox – a promiscuidade
pan sexual aliada com a autorização dos rituais animistas da natureza


A Ameaça Pagã
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– é tudo o que a Bíblia denuncia como paganismo. Esta é a nova tarifa
espiritual agora oferecida aos presbiterianos, que certamente não
quererão ser pegos comendo a comida tóxica da ortodoxia de ontem.
Tratando a Doença Mortal da Ortodoxia cristã
Assim como o louco “Übermensch” (super-homem) de
Nietzsche promoveu a abolição do Cristianismo e seus valores
morais, agora Matthew Fox dispensa a ortodoxia cristã como uma
doença mental. Embora mais sutil do que Nietzsche, Fox é tão radical
quanto ele. Nietzsche só conhecia uma forma de Cristianismo – a
ortodoxia. Fox identifica duas. Uma “pessimista, machista e
dualista”, que enfatiza o pecado original. A outra, que é “holística e
cosmológica e inclui a sabedoria das mulheres”, enfatiza as bênçãos
originais e afirma a criação e a esperança total. Para o tipo pessimista,
Fox não hesita em usar a palavra “fundamentalismo”.
50
 Desse
Cristianismo, que é um inimigo da vida neste planeta, necessita-se
de “cura”.
51
 A imprensa secular já rotulou os cristãos ortodoxos como
fanáticos que vivem à beira da loucura. Mas aprendemos de um
teólogo cristão que o Cristianismo bíblico é uma doença mortal! Os
desastres ecológicos, a competitividade econômica e o academicismo,
e as normas de repressão sexual do “heteropatriarcado”
52
 são agora
apresentados como um fruto podre do cansado fundamentalismo
cristão. O Cristianismo, argumenta Fox, terá que mudar radicalmente
ou, por meio das novas teorias de interpretação, dizer exatamente o
oposto do que afirma.
53
 De acordo com Fox, se não houver mudança,
o Cristianismo não sobreviverá ao terceiro milênio. Um novo
paradigma religioso é necessário para resolver os problemas do
planeta e para criar uma nova era de libertação humana. Mais uma
vez o futuro do progresso humano vem em socorro.
54
A espiritualidade e a escatologia da Nova Era fascinam a mente
liberal: uma utopia global de seres humanos libertos em uma
comunidade planetária, pulsando aos ritmos da Terra – uma forte
droga para aqueles envolvidos com um choque do futuro. Esta
sedução brilha em Smart e Konstantine, que, em 1991, reafirmam o
compromisso libertador da inovação teológica. Em seu livro,
Christian Systematic Theology in a World-Context [Teologia sistemática
cristã em um contexto mundial], os autores afirmam: “A noção do
divino como de alguma forma repousando no futuro expressa um
tema vital no pensamento e no sentimento judaico e cristão. É como
se o futuro nos atraísse para frente, nos puxando com seu


LIBERALISMO CRISTÃO: CRISE E CONVERSÃO
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magnetismo santo”.
55
 Esta é a essência da recente descoberta do
significado religioso. O brilhante físico Stephen Hawking também
é estimulado por uma visão religiosa. Procurando descobrir porque
nós e o universo existimos, ele diz: “Se encontrássemos a resposta
para isso, seria o triunfo final da razão humana – pois então nós
conheceríamos a mente de Deus”.
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Nos dias vindouros, o inimigo da fé verdadeira não será mais
o ceticismo descrente do liberalismo racionalista e do materialismo
ateísta. É com deslumbrantes promessas do liberalismo utópico e
sua nova aparência espiritual que a Igreja contenderá, e as quais
nós agora devemos analisar em mais detalhes. No próximo capítulo
nós perguntamos: “Para onde está indo o liberalismo reavivado?”


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