Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnomma___delicatulum'>Stygnommatidae
  
 
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 40(1).— Ausência do agrupamento das cerdas lateroventrais da pars 
distalis em dois grupos bem separados. 

 50(1).— Condutores tubulares com concavidade ventral (DELTRAN). 
Grupo armatus 
● 6(1).— Armadura da mão da quelícera - fortemente granulosa

 46(0).— Velum presente. 
Clado (Yareus + Maleiwa
● 5(1).— perfil da bulla – reto. 

 31(0).— Delimitação entre pars basalis e pars distalis do truncus 
evidente. 
Yareus 
● 17(0).—  Fêmur do pedipalpo com fortes apófises espiniformes 
dorsais. 

 31(1).— Delimitação entre pars basalis e pars distalis do truncus  não 
evidente. 
Clado (larensis + santuario
● 50(2).— Condutores com prega mesodorsal. 
Maleiwa 

 2(1).— Relevo interocular liso. 

 10(1).— Espinho dorsal da fileira externa da coxa do pedipalpo presente. 

 34(1).— Comprimento da pars distalis vs truncus: longo. 
 
5.2.4.3.-
 
Alocação genérica das espécies mal conhecidas 
Infelizmente um grupo de sete espécies de Stygnommatidae possui, por 
diversos motivos, conjuntos muito incompletos de caracteres. De Stygnomma 
delicatulum Rambla, 1976, só se conhece o holótipo imaturo e a série-tipo de 
Stygnomma  leleupi Rambla, 1976 está constituída somente por fêmeas o que 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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torna inviável a codificação de importantes caracteres masculinos. As séries-tipos 
de Stygnomma ornatum González-Sponga, 1987, Stygnomma purpureum 
González-Sponga, 1987, Stygnomma  truxillense González-Sponga, 1987 e 
Stygnomma  furvum González-Sponga, 1987, estão perdidas e foi impossível 
obter o empréstimo de Stygnomma monagasiense Soares & Avram, 1981. 
Além de não possuir exemplares destas espécies, existiam evidências que 
comprometiam a utilidade dos desenhos para codificar os caracteres, sobretudo 
nas espécies venezuelanas em uma análise filogenética. Por exemplo, se são 
comparados os desenhos originais de Stygnomma gracilitibiae González-Sponga, 
1987, com os oferecidos na presente tese (que foram obtidos a partir de exemplares 
topotípicos), é possível observar marcadas diferenças. No desenho original as 
cerdas da pars distalis são pontudas e não foliares, a forma dos condutores é 
diferente e a lamina apicalis aparece fendida, ou com uma linha medial, quando 
na realidade essa linha corresponde a uma fina quilha ventral. A utilização do 
desenho original acarretaria uma codificação falsa de vários caracteres. A inclusão 
de táxons terminais com muitas células incompletas não é aconselhado, pois 
poderiam causar problemas como a produção de resultados inesperados e sem 
sustentação (PLATNICK et al. 1991; MADDISON, 1993). Este fato foi comprovado 
em uma analise exploratória incluindo estas espécies, o que afetou 
consideravelmente a recuperação dos grupos obtidos na análise beta. 
Por tais motivos se procedeu a tomar uma decisão sobre a alocação genérica 
temporária destes táxons de forma ad hoc espécie por espécie. Esta proposta 
deverá ser testada no futuro com base no exame direto de exemplares. Foram 
tomados em consideração três critérios, expostos a seguir em ordem decrescente 
de prioridade: 

 
Como mínimo deve possuir uma das sinapomorfias do gênero a ser 
designadas. 

 
Concordância com algum dos caracteres da diagnose genérica. 

 
Coerência biogeográfica. 
O primeiro critério é “mínimo suficiente”, os restantes são critérios de 
reforço. 


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Análise das espécies e justificativas: 
Stygnomma ornatum González Sponga, 1987 
Critério  l.—  A espécie possui apófises espiniformes ventro-proximais 
anteriores aos tubérculos setíferos da tíbia mesal e ectal do pedipalpo. Estas são 
sinapomorfias que a incluem no clado (Stygnomma + Stygnoquitus). A presença 
de uma fileira de grânulos mesodorsais no fêmur do pedipalpo é uma sinapomorfia 
que a coloca dentro do gênero Stygnoquitus.  
Critério ll.— Aparentemente nos desenhos observa-se que o pênis apresenta 
um follis grande e globuloso e a lamina apicalis fendida, e que os pedipalpos não 
possuem os característicos tubérculos setíferos de pedestal alargado na tíbia mesal. 
Esses caracteres são congruentes com a diagnose de Stygnoquitus
Critério lll.— Poderia ser o representante do limite norte da distribuição do 
clado (Stygnoquitus + Stygnomma). Existe um hiato distribucional muito grande 
entre essa espécie e os representantes de Stygnoquitus. Pode ser que nessa área 
existam estignomatídeos aparentados com S. ornatum que constituam um terceiro 
gênero do clado (Stygnoquitus  +  Stygnomma). A genitália masculina é fora do 
comum. 
Decisão. — Stygnoquitus ornatum (González Sponga, 1987). 
Stygnomma purpureum González-Sponga, 1987 e Stygnomma truxillense 
González-Sponga, 1987 
Critério l.— Ambas as espécies apresentam fortes apófises espiniformes na 
bulla  da  quelícera.  Essa  sinapomorfia  as  inclui  no  clado  (Zygobunus+). A bulla 
distalmente engrossada que lhes confere um perfil de aspecto reto é uma 
sinapomorfia que as relaciona ao clado (Maleiwa + Yareus). A presença de um 
espinho dorsal na fileira externa da coxa do pedipalpo e de uma pars distalis 
comprida são sinapomorfias que a colocam dentro do gênero Maleiwa
Critério  ll.—  A ausência de uma fileira longitudinal de fortes apófises 
espiniformes no fêmur do pedipalpo favorece a inclusão das espécies em Maleiwa 
contra Yareus. Da mesma forma, possuir os pedestais dos tubérculos setíferos da 


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