Ciências 7º ano



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. Acesso em: 10 fev. 2015.

A composição química da água do mar

A água do mar é uma mistura de várias substâncias, composta de água e sais dissolvidos.

A composição química da água do mar é bem diferente da composição química do líquido que existe nas células da grande maioria dos seres vivos marinhos. Para se ter uma ideia, a água do mar tem, em média, 35 gramas de sais por litro de água, enquanto no interior das células desses seres vivos a quantidade de sais não costuma ultrapassar 0,9 grama por litro de água.

Viver em um ambiente tão salgado só é possível para seres que possuem mecanismos de proteção e de controle da quantidade de sais no interior das células.

Além dos sais minerais, há outras substâncias dissolvidas na água que influenciam a vida marinha; entre elas estão o gás carbônico e o gás oxigênio.

PENSE E RESPONDA

• Por que as chuvas intensas pioram a qualidade da água das praias?



EXPLORE

Adaptações de animais em ambientes com excesso de sais

Alguns animais e plantas apresentam características que os auxiliam a viver em locais com excesso de sais na água. Aves marinhas, por exemplo, que engolem água do mar enquanto se alimentam, possuem as chamadas glândulas de sal, que eliminam o excesso de cloreto de sódio ingerido. Essas glândulas ficam na área da cabeça e eliminam o sal pela narina. Em alguns peixes, são as brânquias que eliminam o excesso de sal.



Figura 3

As cores não correspondem aos tons reais.

glândula de sal

Glândula de sal em gaivota, uma ave marinha.

Walter Caldeira

• Iguanas marinhas são répteis que vivem nas rochas e se alimentam de algas. Por que elas podem ingerir água do mar?


Página 116

Os fatores abióticos de ambientes marinhos

Quando queremos nos referir a todos os seres vivos (plantas, animais, microrganismos etc.), às interações existentes entre eles (fatores bióticos) e às características do ambiente não vivo (fatores abióticos), falamos em ecossistema. Podemos chamar de ecossistema uma área restrita, como um manguezal, ou uma grande área, como a Floresta Amazônica.

Os fatores abióticos (do grego: a = ausência + bíos = vida) são componentesfísicos e químicos de um ecossistema que interferem na sobrevivência dos seres vivos, como luminosidade, umidade, temperatura da água, intensidade dos ventos, qualidade química da água e do solo, entre outros.

No mar, a variação de temperatura é pequena em grandes profundidades ou em regiões próximas aos polos. Nessas regiões, em geral, muitosanimais morrem quando há uma pequena variação na temperatura da água. Entretanto, os animais que vivem na zona de marés suportam grande variação de temperatura.

A disponibilidade do gás oxigênio dissolvido na água está associada à temperatura da água. A tabela a seguir mostra essa relação.

Gás oxigênio dissolvido na água do mar


Temperatura (°C)

Água do mar
(mL de O2 por litro de água)*

0

7,97

10

6,35

15

5,79

20

5,31

30

4,46

*Quantidade de gás oxigênio dissolvido por litro de água.

Fonte: SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. São Paulo: Santos Livraria Editora, 2002. p. 10.

PENSE E RESPONDA

Analise a tabela ao lado e responda às questões a seguir.



1. O que acontece com a quantidade de gás oxigênio dissolvida na água conforme a temperatura aumenta?

2. Em que locais há mais gás oxigênio dissolvido: na água dos polos do planeta ou na água dos trópicos?

CIÊNCIAS E ECONOMIA

Mar: fonte de matéria-prima

É da água do mar que se retira o sal que usamos para temperar os alimentos. O sal bruto é obtido por meio da evaporação da água do mar. Em seguida, esse material é refinado, separando-se o cloreto de sódio.

A partir da água do mar, também se produzem outros compostos utilizados nas casas e nas indústrias. Por exemplo, o hipoclorito de sódio é utilizado na composição da água sanitária, tornando-a um produto desinfetante e alvejante.

• Pesquise qual estado brasileiro é o maior produtor de sal.



Figura 4

Salina no litoral do Rio Grande do Norte, 2011.

Du Zuppani/Pulsar
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Relações ecológicas em comunidades marinhas

De acordo com seus hábitos de vida, podemos classificar as populações das comunidades marinhas em três tipos. Vamos utilizar como exemplo populações de três organismos diferentes: um caramujo, um peixe e um animal microscópico conhecido como copépode.



População: corresponde ao grupo de indivíduos de mesma espécie que vive em determinada área ao mesmo tempo.

Comunidade: é o conjunto das diversas populações que vivem em determinado local ao mesmo tempo.

Figura 5

4 cm


Caramujo marinho.

Andrew J. Martinez/Science Source/Diomedia



Figura 6

até 40 cm

Peixe-frade.

Peter Leahy/Shutterstock/Glow Images



Figura 7

Copépode. (Aumento aproximado de 300 vezes.)

Wim van Egmond/Visuals Unlimited/SPL/Latinstock

Dos animais apresentados acima, o peixe é o único capaz de nadar contra as correntes de água, utilizando a musculatura para movimentar as nadadeiras.

Esses organismos, capazes de nadar livremente na água e vencer a força das correntes, pertencem a um tipo de comunidade aquática conhecida como nécton.

Figura 8

1,5 m


Assim como o peixe-frade, a tartaruga marinha é um organismo nectônico.

Isabelle Kuehn/Shutterstock/Glow Images


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O caramujo tem um modo diferente de se locomover. Ele não nada, mas consegue se mover sobre superfícies sólidas (substratos), como areia e rochas.

Animais que se locomovem ou passam grande parte da vida no fundo do mar, como o caramujo, e também os organismos que vivem fixos em um substrato sólido pertencem à parte da comunidade marinha chamada bentos. Os substratos também podem ser móveis, como embarcações, pele de baleias ou casco de tartarugas. A movimentação do substrato pode ser vantajosa para os bentos fixos, pois pode levá-los para regiões onde a oferta de alimento é maior.

Muitos organismos do ambiente aquático (marinho ou de água doce), por serem muito pequenos ou não terem mobilidade suficiente, não conseguem vencer as correntes e ficam flutuando ou são carregados pela movimentação da água. Esses organismos fazem parte do plâncton, como o copépode mostrado na página anterior. O plâncton, por sua vez, é constituído pelo zooplâncton e pelo fitoplâncton, sendo a grande maioria desses organismos microscópica.

Assim, em ambientes aquáticos, os animais podem pertencer a comunidades nectônicas, bentônicas ou planctônicas, e suas populações podem interagir de diversas formas.

Figura 9

6 cm


Organismos bentônicos: a cima, mexilhões (fixos); ao lado, estrela-do-mar (móvel).

Joy Prescott/Shutterstock/Glow Images



Figura 10

7 cm a 15 cm

aquapix/Shutterstock/Glow Images

Figura 11

Diatomáceas, que são organismos planctônicos. (Aumento aproximado de 50 vezes.)

Dr. D. P. Wilson/Science Source/Diomedia
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Cadeias alimentares em uma comunidade marinha

As espécies marinhas que fazem fotossíntese dependem da luz para produzir o alimento de que necessitam, enquanto as outras espécies, as que não fazem fotossíntese, dependem de outros organismos para se alimentar e sobreviver. Por exemplo, alguns tubarões alimentam-se de focas. As focas comem peixes herbívoros, que se alimentam de algas. As algas produzem o próprio alimento por meio da fotossíntese.

As relações entre os seres vivos dessa cadeia alimentar podem ser assim representadas:

algas-→peixes herbívoros-→focas-→tubarões



Figura 12

algas


peixes herbívoros

foca


tubarão-tigre

1,7 m a 2 m

17 cm a 23 cm

até 6 m


Exemplo de cadeia alimentar em uma comunidade marinha.

Kristina Vackova/Shutterstock/Glow Images

George Karbus Photography/cultura/Corbis/Latinstock

Matt9122/Shutterstock/Glow Images

Como pode ocorrer um desequilíbrio em uma comunidade? Vamos supor que ocorra uma redução drástica no número de focas adultas dessa cadeia alimentar — além de serem comidas por tubarões, essas focas têm os filhotes como alvos de seus predadores naturais e de caçadores humanos. Com a morte de muitas focas, fica reduzida a possibilidade de reprodução da espécie.

A diminuição da quantidade de focas é suficiente para causar uma interferência nas demais populações dessa cadeia alimentar. A população de tubarões também poderá diminuir, por causa da falta de alimento. A ausência de focas provocará o aumento das populações de peixes herbívoros. Assim, as populações de algas (alimento das populações herbívoras) dessa comunidade poderão diminuir acentuadamente.



PENSE E RESPONDA

• Considerando a cadeia alimentar exemplificada, o que aconteceria se a população de algas fosse completamente exterminada da comunidade?



@EXPLORE

Derramamento de petróleo no mar

Precisamos ter muita atenção à preservação dos mares. O despejo de esgoto industrial ou doméstico, o derramamento de petróleo ou a exploração descontrolada dos recursos marinhos podem levar a um desequilíbrio de grande proporção.

Se possível, assista ao vídeo disponível no link


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