História 8º ano


Refletindo sobre o capítulo



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Refletindo sobre o capítulo

Agora que você finalizou o estudo deste capítulo, faça uma autoavaliação de seu aprendizado. Verifique se você compreende as afirmações a seguir.

• A divisão do território africano pelas potências imperialistas ficou conhecida como partilha da África.

• O conceito de Imperialismo precisa ser compreendido em sua historicidade.

• Os povos africanos resistiram de diferentes maneiras à invasão de seus territórios.

• A Ásia e a Oceania também sofreram intervenções imperialistas.

Após refletir sobre essas afirmações, converse com os colegas e o professor para certificar-se de que todos compreenderam o conteúdo trabalhado neste capítulo.
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Bibliografia

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KARNAL, Leandro. Estados Unidos: a formação da nação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007.

(Repensando a história).

KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

LEFEBVRE, Georges. 1789 – O surgimento da Revolução Francesa. Trad. Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.

LE GOFF, Jacques e outros (Dirs.). A História nova. 5. ed. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

LE GOFF, Jacques. As raízes medievais da Europa. Trad. Jaime A. Clasen. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007.

LEICK, Gwendolyn. Mesopotâmia: a invenção da cidade. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Imago, 2003.

LEWIS, Bernard. O Oriente Médio: do advento do cristianismo aos dias de hoje. Trad. Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

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MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008.

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PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

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SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006.

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SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava, Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. (Histórias do Brasil).

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TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. Trad. Beatriz Perrone Moisés. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

TURAZZI, Maria Inez; GABRIEL, Carmen Teresa. Tempo e história. São Paulo: Moderna, 2000.

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Página 305

8

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
Página 306
Página 307

Apresentação

Vivemos atualmente em uma sociedade tecnológica em que as transformações ocorrem com grande rapidez e diariamente somos bombardeados por uma enorme quantidade de informações. Nessa sociedade consumista, em que tudo rapidamente se torna “velho” e “ultrapassado”, os alunos acabam vivenciando um presente sem historicidade, desconhecendo os vínculos existentes entre o presente e o passado. Esse desconhecimento histórico torna mais difícil para eles compreenderem e questionarem a própria realidade em que vivem.

Diante dessa situação, adquire cada vez mais importância o papel do historiador e do professor de História. A análise das transformações que ocorrem nas sociedades constitui a essência dos estudos históricos e, por isso, estudar História torna os alunos mais capazes de processar o grande volume de informações que recebem e convertê-lo em conhecimento. Dessa forma, eles se tornarão mais críticos e terão melhores condições de entender as transformações sociais e como elas afetam nossas vidas.

Para auxiliar o professor nessa tarefa, elaboramos esta coleção. Procuramos fazer uma seleção de conteúdos relevantes, em que são desenvolvidos conceitos fundamentais para o estudo de História. Os temas históricos são abordados em consonância com as pesquisas historiográficas mais recentes e são trabalhados em um texto claro e acessível aos alunos.

Em todos os volumes da coleção, encontra-se uma grande quantidade de fontes históricas, principalmente imagéticas, que são contextualizadas e, em muitos casos, exploradas por meio de atividades. A coleção tem uma estrutura regular e está organizada a fim de facilitar o trabalho em sala de aula. Desse modo, exercendo seu papel como mediador, o professor pode promover um aprendizado significativo para os alunos e instrumentalizá-los para que adquiram maior autonomia e para que possam continuar seu aprendizado ao longo da vida, ajudando a construir uma sociedade mais justa e democrática.

Os autores.
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sumário

Orientações gerais 310

A estrutura da obra 310

As seções 310

• Os ícones 316

• Os boxes 316



Os conteúdos da coleção 317

Mapa de conteúdos e recursos 8º ano 318

Orientações didáticas e metodológicas 325

• O ensino de História no Brasil 325

• Os objetivos do ensino de História 326

• A proposta de ensino 327

• Concepção de História 328

• As fontes históricas 330

• Conceitos fundamentais para o ensino de História 332

Conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais 337

Desenvolvimento da competência leitora 338

• A importância da leitura e da escrita 338

• Leitura e prática da escrita 339

• As especificidades da leitura na disciplina de História 340



Recursos didáticos 340

• Tecnologia e Educação 340

• Internet 343

• Outros recursos 345



A pesquisa escolar 348

• Procedimentos básicos 348



O ensino interdisciplinar 351

A transversalidade 352

• Ética e Cidadania 353

• Pluralidade cultural 353

• Meio ambiente 354

• Saúde 354

• Orientação sexual 354

• Trabalho e Consumo 356
Página 309

A construção da cidadania 357

• O significado de cidadania 357

• A importância do ensino pluriétnico 358

• Os direitos da criança e do adolescente 358

• A valorização da mulher 359

• O respeito aos idosos 361

• A inclusão na escola 361

A avaliação 362

• A importância da avaliação 362

• A autoavaliação 363

Objetivos, comentários e sugestões 365

1 Construindo a História 365

2 O Antigo Regime 373

3 O Iluminismo 381

4 A Revolução Americana 388

5 A Revolução Francesa e o Império Napoleônico 398

6 A Revolução Industrial 408

7 As independências na América espanhola 418

8 A independência do Brasil 424

9 A consolidação da independência brasileira 436

10 O apogeu do Império do Brasil 447

11 O fim da Monarquia e a proclamação da República 456

12 A África no século XIX 466

Respostas das atividades 471

Sugestões de leitura 494

Bibliografia 495
Página 310

Orientações gerais

A estrutura da obra

A presente coleção é destinada aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Composta por quatro volumes (6º, 7º, 8º e 9º anos), esta coleção apresenta uma estrutura organizada: todos os doze capítulos de cada volume são compostos por duas páginas de abertura e quatro páginas de atividades. Os títulos apresentam uma hierarquia clara e o texto didático respeita a faixa etária dos alunos. Em todos os volumes, os conteúdos são acompanhados de imagens, boxes auxiliares e glossário.

A sequência dos conteúdos está organizada de acordo com critérios cronológicos. Além disso, procuramos explorar relações de simultaneidade, integrando, sempre que possível, os conteúdos de História Geral e de História do Brasil e ressaltando as relações entre diferentes processos históricos.

Veja, a seguir, informações mais detalhadas sobre a estrutura dos capítulos.



As seções

Abertura de capítulo

Figura 1

As páginas de abertura dos capítulos têm como principais objetivos explorar o conhecimento prévio e despertar o interesse dos alunos pelos assuntos que serão abordados.

Nessas páginas, o professor vai encontrar algumas questões que funcionam como um roteiro de análise dos recursos, propiciando a exploração de capacidades e habilidades fundamentais para o estudante, como observação, descrição, investigação e análise de fontes históricas.

Com a mediação do professor, o leque de análises e interpretações pode ser aberto ainda mais. Além disso, a análise das imagens apresentadas nessas páginas propicia um momento de interação e troca de ideias entre o professor e os alunos.


Página 311

Figura 2

O sujeito na história

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O sujeito na história Olympe de Gouges

Paráfrase:

livre interpretação de um texto, dando a ele um novo enfoque.

A Constituição francesa, assinada por Luís XVI, limitou os poderes do rei e decretou o fim do poder absoluto francês. Alegoria da aceitação da Constituição pelo rei Luís XVI, pintura de autoria desconhecida, 1791.

Marie Gouze nasceu em 1748 na cidade de Montauban, na França. Filha de um açougueiro, Marie se casou jovem e teve um filho, mas, pouco tempo depois, seu marido morreu. Em 1770, ela se mudou para Paris, trocou seu nome para Olympe de Gouges e passou a escrever textos e peças de teatro que defendiam ideais de liberdade. Durante a Revolução Francesa, Olympe lutou para que a igualdade de direitos não se limitasse apenas aos homens.

Em 1791, ela publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e da



Cidadã. Nesse texto, a escritora fez uma paráfrase dos 17 artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Acusada de ter se oposto aos líderes revolucionários e de ter pretendido se igualar aos homens, Olympe de Gouges foi condenada à morte pelo Tribunal Revolucionário e executada em 1793.

Olympe de Gouges. Aquarela de autor desconhecido, século XVIII.

1791. Guache sobre cartão. Museu Carnavalet, Paris (França). Foto: Art Images Archive/Séc. XVIII. Aquerela sobre papel. Museu do Louvre, Paris (França).

Foto: Fine Art Images/Easypix

Essa seção também está presente em todos os volumes e seu principal objetivo é mostrar aos alunos que, além dos agentes coletivos, existem pessoas que participaram ativamente do processo histórico por meio de suas ações individuais. Provavelmente a maioria das pessoas retratadas em O sujeito na história é pouco conhecida pelos alunos. O papel do professor é importante nesse momento, incentivando pesquisa sobre esses sujeitos históricos em fontes diversas e posteriores debates na classe. A seção reforça a percepção de que a ação de todos os sujeitos históricos, incluindo os próprios alunos, pode contribuir para transformações sociais.

Figura 3

História em construção

Seção que tem como objetivo conscientizar os alunos de que a disciplina de História é um campo em constante desenvolvimento e que as narrativas sobre o passado também possuem uma história.

Nessa seção, apresentamos algumas discussões recentes no campo da historiografia, além de textos de historiadores que abordam problemáticas históricas, conflitos de interpretação e revisões de temas clássicos da historiografia nacional e internacional. Para explorar de forma mais significativa o tema apresentado, são propostos aos alunos alguns questionamentos no final da seção.

Figura 4

Explorando o tema

Presente em todos os capítulos, a seção Explorando o tema aborda um assunto relacionado a algum conteúdo do capítulo. Essa seção é enriquecida com trechos de textos de autores diversos, acompanhados de fotografias, ilustrações, obras de arte e outros recursos iconográficos. Ao final da seção encontram-se alguns questionamentos que auxiliam no aprofundamento na temática discutida.


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capítulo 10

Enquanto isso... na Europa

O fim do tráfico de escravos

Com a lei Bill Aberdeen, a Marinha inglesa passou a abordar navios suspeitos de tráfico de escravos no oceano Atlântico. Essa situação gerou vários conflitos entre os governos do Brasil e da Inglaterra.

A pressão inglesa pelo fim do tráfico de escravos chegou ao extremo no caso do Incidente de Cormorant, ocorrido em 1850, em Paranaguá, litoral do Paraná. Nessa ocasião, uma embarcação inglesa invadiu a Baía de Paranaguá para capturar navios brasileiros carregados de escravos.

Militares brasileiros e moradores inconformados com a invasão atacaram a embarcação inglesa.

Essa situação forçou o governo brasileiro a aprovar, em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz, que abolia o tráfico internacional de escravos para o Brasil. Essa lei interrompeu o fluxo de escravos da África para cá e criou dificuldades para o fornecimento de mão de obra para as regiões cafeeiras.

Ao lado, a tela Incidente do Cormorant, de Rodolpho Doubek, 1982.

Na época dos conflitos entre Brasil e Inglaterra por causa do tráfico de escravos, ocorreram revoltas de caráter liberal e democrático em várias cidades europeias, como Paris, na França, Berlim, na Alemanha, e Viena, na Áustria. Essas revoltas ficaram conhecidas como Primavera dos Povos.

Os operários europeus estavam descontentes com as péssimas condições de vida e de trabalho a que estavam submetidos. Assim, apoiados por artesãos e estudantes, esses ope rários saíram às ruas para exigir mudanças. Eles reivindicavam maior participação polí tica e melhores condições de trabalho.

Embora não tenha resultado em grandes me lhorias na vida dos operários, a Primavera dos Po vos contribuiu para fortalecer as instituições democráticas em vários países europeus.

Para enfrentar as tropas do exército, operários alemães montam uma barricada, em Berlim, em 1848. Xilogravura de J. Kirchhoff, 1848.

Rodolpho Doubek. 1982. Museu Paranaense, Curitiba.

Secretaria de Estado da Cultura/Governo do Estado do Paraná

J. Kirchhoff. 1848. Xilogravura. Coleção particular. Foto: Album/Akg-Images/Latinstock

Encontro com...

Figura 5

A proposta dessa seção é articular temas de História e de outras áreas do conhecimento, como Geografia, Sociologia, Matemática, Arqueologia, entre outras. Ao final, a seção apresenta questionamentos que proporcionam uma reflexão mais aprofundada sobre o tema. Para facilitar essa articulação entre temas de diferentes áreas do conhecimento, o professor encontrará várias dicas nas Orientações para o professor.



Figura 6

Enquanto isso...

Em todos os volumes da coleção o professor encontrará a seção Enquanto isso..., que tem como principal objetivo proporcionar um espaço para o trabalho com a simultaneidade. Ao perceber as diferentes realidades sociais que ocorrem simultaneamente, os alunos tornam-se mais aptos a compreender as relações de determinado tempo histórico.



Figura 7

Investigando na prática

A análise de fontes históricas de diversos tipos é o foco dessa seção. Organizada em duplas de páginas espelhadas, a seção apresenta aos alunos uma fonte histórica acompanhada de sua análise, e propõe que eles realizem, posteriormente, a análise de outra fonte do mesmo tipo. Essa atividade envolve a mobilização de diferentes habilidades e competências, como observação, comparação e levantamento de hipóteses, além da realização de pesquisas, da troca de ideias e da elaboração de textos.


Página 313

Atividades

Figura 8

Ao final de cada um dos 48 capítulos que compõem a coleção, encontra-se uma seção de atividades com quatro páginas. Essa estrutura regular é uma vantagem para os alunos, que podem contar com um importante espaço para exercitar diferentes capacidades e habilidades.

A maior parte das atividades está agrupada nessa seção, mas elas podem ser realizadas gradativamente, de acordo com as indicações do professor. Cabe a ele, também, repensar, reorganizar, reestruturar, recriar as atividades existentes e/ou produzir novas atividades, de acordo com sua proposta pedagógica. Para facilitar a identificação e execução dos diferentes tipos de atividades, essa seção é dividida em subseções, apresentadas a seguir.


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