Maberiery tayhany silva vieira



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SUMÁRIO




  1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 17

  2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 18

    1. A família Agaricaceae Fr. ........................................................................... 18

    2. ChlorophyllumMassee............................................................................... 20

    3. Leucoagaricus(Locq.) ex Singer..............................................................20

    4. Importância ecológica e econômica da família .......................................... 21

    5. Estudos dos gêneros Chlorophyllum e Leucoagaricus no Brasil ............... 23

  3. OBJETIVOS..................................................................................................... 25

    1. Objetivo geral ............................................................................................. 25

    2. Objetivos especificos .................................................................................. 25

  4. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................. 26

    1. Levantamento das exsicatas do herbário JPB ............................................. 26

    2. Áreas de coleta ............................................................................................ 26

    3. Metodologia ................................................................................................ 29

  5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 30

    1. Análise das esxicatas dos gêneros Chlorophyllum e Leucoagaricus do herbário JPB ................................................................................................ 30

    2. Gênero Chlorophyllum ................................................................................ 30

    3. Gênero Leucoagaricus................................................................................ 37

  6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 41

  7. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 42



  1. INTRODUÇÃO


Os fungos compreendem um dos principais grupos de seres vivos do planeta Terra, estima-se que este número seja em torno de 1,5 milhão de espécies, tendo como base hipotética a extrapolação dos dados de trabalhos já concluídos. Desta estimativa, aproximadamente 74 mil espécies ou 5-6% do total são conhecidos, restando muitas espécies ainda para serem descritas e muito trabalho para ser feito. As evidências sugerem que a grande diversidade dos fungos é maior em regiões tropicais do que em regiões temperadas (HAWKSWORTH 2001a). Isso se deve à existência de fatores favoráveis ao desenvolvimento dos esporóforos, como umidade e temperatura (CAPELARI & GUGLIOTTA 1996). Excluindo os insetos, os fungos constituem o maior grupo de organismos vivos (ESPOSITO & AZEVEDO 2010).

A família Agaricaceae compreende fungos usualmente chamados de cogumelos ou chapéus-de-cobra, caracterizados por apresentarem basidiomas carnosos e membranáceos, nos quais são encontrados em diferentes substratos, sendo frequentemente no solo (terra ou areia), húmus e madeira, também em estufas, desertos e campos e não apresentam relações micorrízicas com vegetais. Podem ser comestíveis, o mais conhecido e cultivado no Brasil, Agaricus bisporus(Lange) Singer e algumas espécies de Macrolepiota, no qual são conhecidas pelo seu incrível sabor. Algumas espécies são venenosas, como por exemploChlorophyllum molybdites (Meyer: Fr.) Massee quepode causar problemas gastro-intestinais (SINGER 1986).

O gênero Chlorophyllum tem como principal característicaa esporada verde, porisso foi dado esse nome Chlorophyllum, do grego, “Chloros”, que significa verde e “phyllon” significa folhas. Os representantes desse gênero possuem píleo carnoso, com superfície escamosa, lamelas livres de cor esbranquiçada ou esverdeadas, com presença de bulbo e anel (VELLINGA 2002).

O gênero Leucoagaricusé um dos gêneros mais representativos nas regiões tropicais e se caracteriza por possuir representantes de basidiomas pequenos a médio porte, de hábito lepitóide a pluteóide, que varia de muito frágil e fino a resistente e carnoso (SINGER 1986; VELLINGA 2001b).

Então, dada a elevada importância ecológica e econômica destes fungos, este trabalho foi realizado com o objetivo principal de conhecer melhor os gêneros Chlorophyllum e Leucoagaricusem fragmentos de Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro: Campus I da UFPB e FLONA de Cabedelo. Além do mais, o trabalho tem como segundo objetivo a ampliação do acervo micológico do Herbário Lauro Pires Xavier (JPB), localizado no Departamento de Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba-DSE, UFPB.




  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



    1. A familia Agaricaceae Fr.

A família Agaricaceae possui em torno de 51 gêneros e 918 espécies incluindo gêneros gasteroides e secotioides e contendo grandes grupos de fungos com elevada diversidade específica, de acordo com Kirk et al. (2001). Atualmente, através da basemundial de nomes de fungos (Index Fungorum), são listados 106 gêneros pertencentes à família Agaricaceae mas deste montante, muitos estão em desuso. Através da pesquisa pelo gênero tipo da família, um dos gêneros mais antigos, foram encontrados 5755 registros de espécies e destes registros, muitos são sinônimos de espécies atualmente classificadas em outras famílias. Está posicionada taxonomicamente dentro da ordem Agaricales, subclasse Agaricomycetidae, classe Agaricomycetes, filo Basidiomycota, reino Fungi, tendo como gênero tipo, o gênero Agaricus L.(CABI Bioscience Database 2006).

São considerados fungos com alta relevância ecológica devido a sua diversidade de ambientes nos quais são encontrados. Esta família é caracterizada por apresentar basidiomas geralmente com hábito tricolomatóide, colibióide ou mais frequentemente pluteóide, com a superfície escamosa, esquamulosa, fibrilosa ou glabra. Píleo frequentemente umbonado. Margem podendo ser sulcada, plicada, estriada ou lisa. Contexto variando de muito fino (membranoso) a carnoso. Lamelas finas, livres ou mais raramente adnexas, adnatas ou decorrentes, geralmente próximas. Trama regular ou irregular, mas nunca bilateral ou inversa. Basídios geralmente tetrasporados. Cistídios presentes ou ausentes. Basidiósporos hialinos, estramíneos ou com outra coloração, lisos ou ornamentados, de parede fina ou espessa, com ou sem poro germinativo visível, metacromáticos ou não, amilóides ou inamilóides, mais frequentemente pseudoamilóides (dextrinóides). Esporada muito variada, podendo ser branca, creme, ocrácea, verde, rosa, castanha, violeta ou sépsia. Estípite central, fibroso, e algumas vezes mais alargados na base, facilmente separável do píleo. Véu membranoso ou cortinóide presente e em muitos casos efêmero, anelado, móvel em alguns gêneros. Volva geralmente ausente, mas presente em alguns casos. Fíbulas ausentes ou presentes. Encontrados em diferentes substratos, sendo frequentemente no solo (terra ou areia), húmus e madeira, também em estufas, desertos e campos. Não apresentam relações micorrízicas com vegetais (SINGER 1986).

No início da história de classificação dos fungos, eram considerados como Agaricaceae sensuFries (1874) todos os representantes macroscópicos com o himênio lamelado e Massee (1902) afirmava que a divisão primária dependia da cor dos esporos observados em deposição numa superfície opaca, não observados em microscópio óptico. De acordo com essa divisão primaria os fungos foram divididos em seções:


  • Leucosporae: esporos brancos, amarelados ou rosados.

  • Chlorosporae: esporos verdes claros e verde-azulados.

  • Rhodosporae: esporos de cor salmão e rosa.

  • Ochrosporae: esporos ocráceos a ferrugíneos.

  • Melanosporae: esporos pretos e marrons.

Mas foi com Singer (1949) que a ordem começou a ganhar a configuração atual e as famílias foram definidas, apresentando 15 gêneros distribuídos em quatro tribos: Leucocoprinae, Agariceae, Lepiotaee e Cystodermatae

De acordo com Vellinga (2004a), a família Agaricaceae está dividida em 10 clados: Agaricus, Chlorophyllum, Macrolepiota, Leucoagaricus e Leucocoprinus, Lepiota, Podaxis, Lycoperdaceae, Chamaemyces, Tulostomataceae e Coprinus comatus.

Muitas alterações vêm sendo realizadas desde a classificação proposta por Singer (1949, 1986). Com o auxílio da biologia molecular, uma série de trabalhos (BRUNS&SZARO 1992; CHALLEN et al, 2003; HIBBETT et al. 1997; KERRIGAN et al. 2005; MONCALVOet al. 2000, 2002) buscando descobrir as relações evolutivas, a relação entre espécies e o seu correto agrupamento através das evidências contidas nas sequências dos genes do DNA vem quebrando paradigmas e modificando alguns conceitos antigos, baseados em caracteres macroscópicos e microscópicos, auxiliando na correta organização das espécies em seus devidos grupos.


    1. ChlorophyllumMassee


Chlorophyllum é considerada um gênero intercontinental, porém é comumente encontrada emregiões tropicais e subtropicais do mundo (BOUGHER 1999). As principais características descritas por Meijer et al. (2007) definem este gênero no tamanho do basidioma que pode ser médio a grande. O píleo possui forma convexa ou aplanado com marrom quando muito jovem e na maturação ocorre a presença de discos marrom e cor de creme no fundo, recoberto por escamas a partir do disco central variando de castanho, cinza a marrom. Com lamelas livres e sempre afastadas da inserção do estipe, primeiramente na cor branca e ao amadurecer ganha tonalidade de verde, verde-oliva ou castanho. Seu estipe membranoso possui base grossa na forma clavada, com presença de estrias suaves, raramente apresentando volva. Presença de anel superior de cor esbranquiçada. Basídios tetrasporados ou biesporados. Basidiósporos (7,4)8,6-10,2 (11,0) × (5,1)5,9-6,8(7,6) µmde parede espessa, hialino podendo apresentar tons de verde, branco ou ocre em 3%KOH, no formato ovoide para amidaliforme, dextrinóide, com paredes espessas e presença de poro germinativo. Queilocistídios presentes e pleurocistídios ausentes. Metacromáticos napresença de azul de cresil. A trama himenoforal é regular, chegando a ser irregular na maturidade.

Muitos dos Chlorophyllum são confundidos com os Macrolepiota, por serem bastante similares. Vellinga (2002) afirma que algumas características morfológicas são importantes para distinguir esses dois gêneros, Macrolepiota s.str. é caracterizado por apresentar superfície pilear tricodermal, presença de uma cobertura visível no estipe com bandas coloridas e basidiósporos com o ápice arredondado com cobertura hialina sobre o poro de germinação e o gênero Chlorophyllumapresenta superfície pilear himenodêrmica, estipe liso, basidiósporos com ou sem poro germinativo, sem capa hialina.


2.3Leucoagaricus(Locq.) ex Singer
O gênero Leucoagaricus está dentro da tribo mofilética Leucocoprineae e são conhecidos por serem cultivados pela maioria das espécies de formigas (CHAPELA et al 1994; MUELLER et al 1998; SINGER 1986).

Dentre os fungos saprotróficos do solo, Leucoagaricus é um dos gêneros mais representativos nas regiões tropicais e subtropicais, sendo que a diversidade de espécie diminui em direção as regiões temperadas (SINGER 1986; VELLINGA 2004a).

De acordo com a descrição de Singer(1949), o gênero possui como representantes fungos de hábito lepitóide apluteóide que crescem em solo, em madeira, no interior da floresta ou também podem ser encontrados em campos abertos, gramados e dunas. Com basidioma variando de delgados a robustos, a superfície do píleo escamosa, fibrilosa ou lisa, esquâmulosa e na maioria das vezes não sulcada. As lamelas livres de cor branca que podem ser tornar mais escurecidas. Com estipe central, sem volva com anel bem desenvolvido seja ele fixo ou móvel, porém em algumas espécies pode ser encontrado o anel pouco desenvolvido e fugaz, de cor branca, sem variação de cor ao ser machucado ou exposto, mas em algumas espécies ficando amarelado ou rosado. Em geral, os basidiósporos são menores que 10 µm de comprimento, lisos ou ornamentados, hialinos, com parede espessa, com ou sem poro germinativo visível; geralmente dextrinóides, congófilos, metacromáticos em Azul de Cresil. Basidios tetrasporados, raramente biesporados. Pleurocistídios raramente presentes e queilocistídios presentes. A superfície pilear é muito variável, de prostrada a tricodermal. Trama himenoforal regular a sub-regular. Grampos de conexão ausentes.


2.4Importância ecológica e econômicada família

Os fungos desempenham um papel importante dentro dos ecossistemas como decompositores, mutualista e/ou agentes patogênicos, mas na maioria dos casos o potencial individual dos fungos na natureza é desconhecido. Mesmo sendo conhecido o imenso potencial dos fungos, as pesquisas têm sido focadas preferencialmente na descoberta de processos biotecnológicos, e ligados à gastronomia. Além do valor nutricional, os cogumelos são fonte de compostos bioativos, utilizados como medicamentos e de enzimas lignolíticas com potencial industrial (BALAet al., 2011).

Tambémsão importantes como fonte de alimentos, muito apreciada na Europa, Ásia e América do Norte. No Brasil, o consumo ainda é muito restrito.

Espécies do gênero Agaricus que atualmente são cutivadas em escala comercial em ambientes climatizados e controlados, eram no passado, cultivadas em cavernas e grutas. Muitas espécies desse gênero são comestíveis, como: A. bitorquis (Quél.) Sacc., A. campestres L. ex Fr. E A. rodmanii Peck. (ALEXOPOULOSet al. 1996). O famoso champignon Agaricus bisporus (Lange) Imbach, apesar de ser uma espécie exótica (PEREIRA & PUTZKE 1990), é uma boa fonte de minerais e vitaminas, contendo uma quantidade de aminoácidos essenciais superior a todos os vegetais, exceto espinafre e soja (ALEXOPOULOSet al., 1996). Em relação aos Macrolepiota, a maioria são comestíveis e algumas espécies como M. procera (Scop.) Singer estão no topo da lista dos cogumelos mais saborosos e caros (AKERS 1997; SINGER 1986). Ao contrário dos Macrolepiota, poucas espécies de Leucoagaricus são comestíveis. Nenhuma espécie de Lepiota é utilizada como alimento e pelo menos três são citadas como toxicas e que podem ser confundidas com espécies comestíveis. Dentre as espécies tóxicas da família Agaricaceae podemos citar: Macrolepiota venenata Bon, Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee, Agaricus xanthodermus Genev., Leucocoprinus birnbaumii (Corda), Lepiota cristata (Bolton) P. Kumm, entre outras (FRANCO-MOLANO et al.2000; SINGER 1986; WRIGHT&ALBERTÓ 2002). Algumas contém toxinas que irritam o sistema gastrointestinal (Chlorophyllum molybdites) ou toxinas letais como as amatoxinas que atacam o sistema hepático (espécies de Lepiota sensu stricto, secção Ovisporae (J. E. Lange) Kuhner). Esta última causando mortes, tanto na América quanto na Europa (AKERS 1997),

O popular Cogumelo do Sol conhecido como Agaricus blazei Murril, descoberto na cidade de Piedade, estado de São Paulo e que foi enviado ao Japão para o estudo de suas propriedades medicinais, atualmente é utilizado pela sociedade por apresentar propriedades antitumorais. Este cogumelo é uma ótima alternativa de renda devido ao seu elevado preço no mercado internacional e da sua intensa procura (DIAS et al. 2004). Também conhecido pelos japoneses por “Himematsutake”, em sua composição química há substancias que atuam no organismo humano estimulando as funções imunológicas, prevenindo contra tumores, colesterol alto, pressão alta, úlceras gástricas, osteoporose, problemas digestivos, estresse físico e emocional, entre outras doenças; também utilizado como efetivo antioxidante (DIDUKH et al. 2003; TAKAKU et al. 2001).

Alguns fungos agaricáceos vivem em simbiose com insetos (SINGER 1986). Os fungos cultivados por grande parte das espécies de formigas são normalmente os cogumelos da tribo monofilética Leucocoprineae, geralmente Leucoagaricus e Leucocoprinus (CHAPELA et al. 1994; MUELLER et al. 1998; SINGER 1986), os diferentes modos de cultivo de fungos caracterizam as diferentes linhagens de formigas. Uma espécie bem conhecida é Leucoagaricus gongylophorus (A. Møller) Singer, onde o fungo é a fonte de alimento para as larvas e para uma parte das formigas adultas, que por sua vez, auxiliam no cultivo e desenvolvimento do fungo (BONONI et al. 1981b; MOHALI 1998; SINGER 1986; SPIELMANN & PUTZKE 1998).

De acordo com Singer (1986), não há relações micorrízicas entre os fungos agaricáceos e raízes de vegetais, sendo os membros desta família sapróbios.

2.5Estudos dos gêneros Chlorophyllum e Leucoagaricus no Brasil

Dentre os fungos saprotróficos do solo, Leucoagaricus é um dos gêneros mais representativos nas regiões tropicais e subtropicais, sendo que a diversidade de espécies diminui em direção às regiões temperadas (SINGER 1986; VELLINGA 2004a).

Com relação ao conhecimento das espécies de Leucoagaricus no país, um total de 16 espécies do gênero são conhecidas(CABRERA 2015).

Heim (1957) propõe L. gongylophorus a partir de coleções realizadas em Santa Catarina. Esta espécie foi novamente registrada para o Rio Grande do Sul por Spielmann & Putzke (1998), e para São Paulo por Pagnocca (2001). L. sulphurellus foi registrado para o estado de São Paulo (PEGLER 1997) e Pernambuco (WARTCHOW et al 2008).

Posteriormente, Rick (1961) registrou um total de 7 espécies de Leucoagaricus no Rio Grande do Sul, são elas: Leucoagaricus badhamii(Beck. & Broome) Singer, Leucoagaricus confusus (Rick) Singer, Leucoagaricus leucothites (Vittad.) Wasser, Leucoagaricus meleagris (Sowerby) Singer, Leucoagaricus nympharum (Kalchbr.) Bon, Leucoagaricus olivaceomamillatus (Rick) Singer, Leucoagaricus rickianus (Speg.) Singer. E posteriormente a espécie Leucoagaricus badhamiié citada novamente por, Rosa & Capelari (2009) para o estado de Minas Gerais.

Singer (1989) descreveu L. tricolor, um novo táxon para a ciência coletado no Amazonas e L. americanus foi coletado recentementena região semiárida do Brasil na Paraíba (MAGNAGO et al. 2013).

Existem também trabalhos esporádicos citando Agaricaceae para vários estados do Brasil. Muchovej et al.(1991) descreveLeucoagaricus weberi J.J. Muchovej, Della Lucia &R.M.C e Rosa et al (2003)citaLeucoagaricus cf. cinerascens (Quél) Bom & Boiffard para o estado de Minas Gerais.

Ainda no Rio Grande do Sul, Rother& Silveira (2008) descreve para o estado algumasespécies do gênero Leucoagaricus e outros gêneros da família Agaricaceae: Leucoagaricus rubrotinctus(Peck) Singer, Leucoagaricus serenus (Fr.) Bon & Boiffard e Leucoagaricus lilaceus Singer.

Posteriormente,Leucoagaricus lilaceus e Leucoagaricus rubrotinctus foram descritas novamente em estudo realizadopor Ferreira & Cortez (2012) no Paraná.

Em relação ao gênero Chlorophyllum, Singer (1953), revisou espécies de Rick, depositadas no Colégio Anchieta (PACA), confirmando algumas espécies de Agaricaceae e dentre elas o Chlorophyllum molybditespara o Rio Grande do Sul. Ainda para essa espécie, Rother & Silveira (2008), a citou em seu trabalho no Parque Estadual de Itapuã, Rio Grande do Sul.

Para a região Nordeste, mais especificamente para o estado de Pernambuco, Kimbrogh et al. (1994) cita Chlorophyllum molybdites(G. Mey. : Fr.) Massee.

Sobestiansky (2005), através de coletadas realizadas em sete municípios no sul do Brasil, listou diversas espécies agaricóides incluindo Chlorophyllum hortense(Murrill) Vellinga e Chlorophyllum molybdites(G. Mey.Fr.) Massee.

Mais recentemente, Nascimento & Alvez (2014), cita a espécie Chlorophyllum hortense(Murrill) Vellinga e outras espécies da família Agaricaceae como sendo as primeiras citações para o Nordeste do Brasil, mais especificamente para o estado do Ceará.

Mesmo depois da realização de vários estudos mencionados em diferentes regiões do Brasil e principalmente os realizados no estado da Paraíba por profissionais e amantes da Micologia, muito ainda falta a ser descoberto e estudado. O conhecimento taxonômico de fungos na Paraíba é relativamente carente e quando se trata de fungos agaricoides o estudo se torna mais deficiente. A necessidade e importância de registrar espécies em coleções são extensamente discutidas e isso também nos ajuda a atualizar dados de diversidade desses fungos em uma dada região.




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