Maberiery tayhany silva vieira



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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO




5.1 Análise das exsicatas dos gênerosChlorophyllum e Leucoagaricus do herbário JPB.

Foram analisadas exsicatas referentes aos gêneros Chlorophyllum e Leucoagaricus depositadas no Herbário JPB, no total foram 14 exsicatas, sendo 12 denominadas como sendo Chlorophyllum (JPB 17528, JPB 3771, JPB 50659, JPB 50660, JPB 9487, JPB 5922, JPB 17583, JPB 4746, JPB 4727, JPB 50670, JPB 17584, FW 105/2012)e duas como Leucoagaricus (JPB 3801 e FW 83/2012).

Das 12 exsicatas de Chorophyllum examinadas correspondem a espécie Chorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee, apenas uma não corresponde ao gênero (JPB 5922), correspondendo assim de acordo com as características ao gênero Agaricus.

Uma exsicata de Leucoagaricus examinada está identificada até o nível de gênero (JPB 3801). A outra esxicata de Leucoagaricusapresenta informações importantes no qual nos induz a uma possível nova espécie.



5.2 GêneroChlorophyllum

Chlorophyllum molybdites (G. Mey). Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João PessoaCampus I da UFPB, solo humoso de jardim, 23/V/1990 OLIVEIRA,I. C. &GUIMARÃES, M.F. M., 268 (JPB 17528)

Observação: Basidiósporos de cor verde oliváceo, hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo.Dimensões de (6,1) 7,1-10,2 × (5,6) 6,6-7,6µm. Q= 1,42-1,66 (1,72), Qm= 1,49, L= 8 µm e W= 6µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey). Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso, 24/IV/1981 SOUSA, M.A., 753(JPB 3771)

Observações: Carnoso, creme com escamas amarronzadas, estipe mais escuro e presença de anel. Basidiósporos de cor verde oliváceo, hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 7,6-9,6 ×(4,7) 5,7-6,6µm. Q=(1,28) 1,33-1,66, Qm= 1,55, L= 9 µm e W= 6µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.
Chlorophyllum molybdite (G. Mey.) Massee

Material examinado:BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, próximo ao centro de tecnologia, Mata Atlântica, 7º 08’S, 34º 53’W, 25/III/2011FURTADO, A.N.M, 175(JPB 50659)

Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo, hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 8,5-10,4 × (4,7) 5,7-7,6µm. Q= 1,12) 1,25-1,83, Qm= 1,51, L= 9 µm e W= 6µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, próximo ao centro de tecnologia, Mata Atlântica, 7º 08’S, 34º 53’W, 25/III/2011 FURTADO,A.N.M, 175 (JPB 50660)

Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo, hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de(7,6) 9,5-10,4 × (4,7) 5,7-6,6µm. Q= 1,42-2,00, Qm= 1,66, L= 9µme W= 6 µm.Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.
Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso, 23/IV/1989 OLIVEIRA, I.C., 181 (JPB 9487)
Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo, hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de (8,5) 9,5-10,4 × 5,7-6,6(7,6)µm. Q= (1,28) 1,42-1,66, Qm= 1,47, L= 9µme W= 6 µm. Basídio tetrasporados foram visualizados. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.
Agaricus sp.

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso de jardim, 23/XI/1988OLIVEIRA, I.C., 143 (JPB 5922 Chlorophyllummolybdites(Mey).Massee)

Observações: Material difícil de ser analisado, onde a única estrutura possível de visualização foram os basidiósporos, que são elipsoides, lisos, sem poro germinativo de cor púrpura-marrom escura, quando vistos microscopicamente. Com dimensões de (4,7) 5,7-6,6 × 3,8-4,7µm. Este material não se encaixa com as características de Chlorophyllum como ele foi erroneamente identificado. Suas características microscópicas nos leva ao gênero Agaricus.

O gênero Agaricus possui como uma das principais características a esporada castanho-púrpura a sépia, lisos, com parede espessa, com até 10 µm de comprimento, raramente maiores, não dextrinóides, com ou sem poro germinativo visível (PLANTARUM 1753).

Não foi possível a identificação do mesmo em nível de espécie. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.
Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso de jardim, 25/V/1990 OLIVEIRA,I. C & GUIMARÂES, M.F.M., 269 (JPB 17583)

Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo,hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 8,5-11,4 × 5,7-6,6µm. Q= 1,42-1,66 (1,77), Qm= 1,49, L= 10 µm e W= 6 µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso,7/V/1982 SOUSA M.A., 1028 (JPB 4746)

Observações: Superfície do píleo na cor creme esbranquiçado com escamas marrons. Basidiósporos e cor vede oliváceo,hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 9,5-10,4(11,4) × (5,7)6,6-7,6µm. Q= 1,37-1,66 (1,83), Qm= 1,46, L= 10 µm e W= 7 µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar.Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa – Campus I da UFPB, solo humoso, 5/III/1982 SOUSA, M.A., 1009(JPB 4727)

Observações: Superfície do píleo na cor creme esbranquiçado com escamas marrons, carnoso. Basidiósporos e cor vede oliváceo,hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 8,5-9,5(10,4) × 5,7-6,6µm. Q= (1,36) 1,42-1,66, Qm= 1,52, L= 9 µm e W= 6 µm. Não foi possível visualização de outras microestruturas. Usado KOH 3%.

.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee



Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa - Campus I da UFPB: próximo ao centro de tecnologia, Mata Atlântica, 7º 08’ S 34º 53’ W, 25/III/2011 MAGNAGO, A.C., 242 & DALBÓ, D.(JPB 50670)

Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo,hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 8,5-10,4(11,4) × 5,7-6,6(7,6)µm. Q= (1,28) 1,42-1,66, Qm= 1,53, L= 10 µm e W= 7 µm. Visualizado o basidioma com seus basídios tetrasporados. Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey.) Massee

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa - Campus I da UFPB, solo humoso de jardim, OLIVEIRA, I.C. & GUIMARÂES, M.F.M., 247, 30/IV/1990 (JPB 17584)

Observações: Basidiósporos e cor vede oliváceo,hialino, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dimensões de 9,6-10,7 × (5,6) 6,6-7,1µm. Esporada KW- 27B3. Q= 1,33-1,61, Qm= 1,48, L= 10 µm e W= 6 µm. Não houve visualização de outras microestruturas por má conservação do material. Usado KOH 3%.

Chlorophyllum molybdites (G. Mey).Massee Fig. 2-3

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, Cabedelo – Flona de Cabedelo, solo arenoso, 18/VI/2012 PRISCILA, L., 783 (FW 105/2012)

Píleo: 70 – 90 mm de diametro, convexo quando jovem, se tornando plano convexo quando maduro, superficie fibrilosa com escamas remanescente do véu aderidas, que se soltam com facilidade, sendo mais concentradas no centro, fundo branco e escamas marrons (OAC 733), margem involuta. Lamela: bem próximas uma das outras, livres, brancas quando jovem e verde oliva (OAC 863) quando maduras, apresentam lamelulas. Estipe: 110 – 120 mm, base levemente bulbosa, central, cilindrico, fibriloso, oco, marrom (OAC 779) no ápice, branco na base. Anel presente, subperonado, com borda dupla.

Basidiósporos: dimensões de (6,1) 7,1-10,2 × (5,6) 6,6-7,6µm, Q = 1,14 – 1,47 Qm = 1,32, L= 8 µm e W= 7 µm. De cor verde oliváceo, hialino, elipsóides, com parede espessa e lisa, presença de poro germinativo e apículo. Dextrinóides em Melzer e metacromáticos em Azul de Cresil.Basídios: 27,0 – 33,0× 8,0 – 12 µm, clavados, hialinos, tetrasporados. Pleurocistídios: ausentes. Queilocístidios: 48 x 24 µm, clavados, fusóides e ventriculosos. Superfície pilear: 5 -8 µm, formada por hifas de parede fina e lisa, prostradas, com elementos terminais eretos, pigmentadas de castanho-claro. Trama himenoforal: sub-regular e fíbulas não observadas. Formado por hifas hialinas de parede fina e lisa.

Hábito: solitário, crescendo próximos, em area aberta gramada.

Distribuição: Europa: Bon (1981); Vellinga (2001), Ásia: Pegler (1986); Wasser (1993). África: Pegler (1977). Américas: Dennis (1970); Pegler (1983, 1997); Wright & Albertó (2002). No Brasil, tem registros para as regiões Norte, Nordeste (Pernambuco, Paraíba), Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro), Sul (Paraná e Rio Grande do Sul) (CAPELARI et al. 2012; MAGNAGO 2011).

Comentário: Esta espécie é tóxica (ARORA 1986) que cresce em areas gramadas, muitas vezes formando anéis de fada, no verão e outono. É facilmente identificada pela sua morfologia e o hábito dos seus basidiomas, e principalmente devido à coloração esverdeada da esporada e das lamelas quando maduras.

Espécies jovens podem se assemelhar a Chlorophyllum rachodes, diferindo por exibir a superficie do píleo com menos escamas, e um estipe variando de largo a clavado, porém sem ser abruptamente bulboso (VELLINGA 2002). Além disso, C. molybdites exibe esporos com maiores dimensões que os de C. rachodes (VELLINGA 2006).

Tanto as características macroscópicas quanto as microscópicas do material conferem com as dos estudados por Pegler (1977, 1983, 1986, 1997), Vellinga (2001) e Wasser (1993).



Mais recentemente, utilizando estudos moleculares, Vellinga (2002) fez novas combinações nesse genero, demonstrando não ser monoespecifico como até então era relatado nos trabalhos cientificos.



Figura 2 - Basidioma de Chlorophyllum molybdites. (Escala: 20 mm)

Figura 3 - Chlorophyllum molybdites. 1. Basidiósporos. 2. Basídios. 3. Queilocistídios. 4. Elementos da superfície pilear.

5.3 Gênero Leucoagaricus

Leucoagaricus sp.1

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, João Pessoa - Campus I da UFPB, solo arenoso humoso, 24/V/1981 SOUSA, M. A., 783 (JPB 3801)

Observações: Superfície do píleo fibrilosa na cor creme com escamas castanhas. Basidiósporos hialinos, parade levemente espessa, presença de poro germinativo. Dimensões de 9,4-10,4 × 6,3-7,6 µm. Q= (1,25) 1,42-1,50, Qm= 1,42, L= 10µm e W= 7 µm. Não foi possível a visualização de outras microestruturas encontradas no corte lamelar. Usado KOH.
Leucoagaricus sp.2 Fig. 4-5

Material examinado: BRASIL, PARAÍBA, Cabedelo – Flona de Cabedelo, solo arenoso, 14/VI/2012 PRISCILA, L., 783 (FW 83/2012)

Píleo: com comprimento 47-60 mm e de largura 3 mm com forma convexa e levemente depressionado ao centro. Apresenta cor castanho cor de telha (OAC 699) no centro, alaranjado (OAC 713) na margem. A margem é lisa e a superficie do pileo fibrilosa a escamulosa, contexto carnoso. Lamelas: livres e membranosas, com largura de 3 mm com extremidades lisas, cor esbranquiçada a creme (OAC 760) (OAC 909), apresentando lamélulas. Estipe: comprimento 40-50 mm, largura 5 mm e base 5,5 mm, cilindrico, central, de cor creme alaranjado na base (OAC758) e creme (OAC 816) no ápice acima do anel, apresenta superficie lisa, com textura oca. O anel é simples, posição mediano no estipe, branco com cicatrizes laranja. Possui anel apical nos mais jovens e mediano nos mais maduros. Odor cítrico.

Basidiósporos: de 6,1–7,1(-7,4) × 3,6–4,1 µm, Q = 1,50 – 2,00 Qm = 1,18, L= 6,86 µm e L= 3,85 µm,elipsóides, hialinos, parede levemente espessa e lisa, não apresentando poro germinativo visível, presença de apículo, dextrinóides, metacromáticos em Azul de Cresil. Basídios: 14,3–19 × 6,12–6,88(7,14) µm tetrasporados, clavados, hialinos, com parede fina e lisa, dimorficos. Pleurocistídios: ausentes. Queilocistídios: 43,5 × 14,5 µm, clavados,hialinos, com parede fina e lisa. Superfície pilear: formada por hifas septadas de parede fina e lisa com elementos terminais eretos. Trama himenoforal: regular variando para sub-regular, com hifas até 8 µm de largura, hialinas de parede fina e lisa. Grampos-de-conexão ausentes.

Comentário: Pelas características macro e microscópicas verificadas como por exemplo, estipe central, trama himenoforal, lamelas e contexto branco, dimensão do basidioma e presença de anel, reação de metacromasia positiva, levaram a conclusão que o mesmo de tratavam do gênero Leucoagaricus. As características marcantes do nossos espécimes são apresentadas pelo basidiomacom coloração variando de castanho a alaranjado e basidiósporos elipsóides com dimensão 6,1 – 7,1 (–7,4) ×3,6 – 4,1 µm.

Esta coloração alaranjada, entre as espécies de Leucoagaricus, não foi observada em nunhuma espécime já conhecida. Rother (2007), cita Leucoagaricus rubrotinctus para o Rio Grande do Sul. Esta espécie chega a ser a mais próxima do nosso espécime apresentando algumas diferenças: basidioma castanho-avermelhado e basidiósporos elipsóides a amigdaliformes. As espécies Leucoagaricus lahorensis e Leucoagaricus vassiljevae possuem basidioma na cor castanho avermelhado, basidiósporos elipsóides a amigdaliformes e de dimensão maiores que o nosso espécime(MALYSHEVA, SVETASHEVA &BULAKH 2013; QASIM, AMIR & NAWAZ 2015).

Consideramos Leucoagaricus sp.2como provável espécie nova para a ciência. Estudos posteriores e mais detalhados serão realizados para a efetivação da sua publicação como espécie nova. Diferenças morfológicas de Leucoagaricus sp.2 com outras esopécies próximas estão referidas na Tabela 1.

Tabela 1 - Comparação entre táxons de Leucoagaricus.




Leucoagaricus sp. 2


Leucoagaricus rubrotinctus

Leucoagaricus vassiljevae

Leucoagaricus lahorensis

Cor do píleo

.


Castanho cor de telha no centro, alaranjado na margem

Rosado ou avermelhado

Castanho avermelhado a avermelhado

Castanho avermelhado

Bulbo

Ausente

Ausente, porém levemente espesso na base do estipe

Ausente, porém levemente espesso na base do estipe

Ausente, porém levemente espesso na base do estipe

Forma do basidiósporos

Elipsóides

Elipsóides a amigdaliformes

Elipsóides a amigdaliformes

Elipsóides a amigdaliformes

Dimensão dos basidiosporos

6,1 – 7,1 (-7,4) ×3,6 – 4,1 µm

8,7–11,2 × 5-6,2 µm

(8) 8,4-11,5 (13) × 5-6 µm

(7,3) 8-10,6 (10,9) × (6,1) 6,4-7,6 (7,8) µm

Anel

Simples, mediano, branco com cicatrizez alaranjadas

Membranoso, branco ou rosado, persistente

Súbero, livre, membranoso, 2-3 mm de largura, com borda avermelhada



Súbero, membranoso, branco a creme

Fonte: Peck 1882; Malysheva, Svetasheva & Bulakh 2013; Qasim, Amir & Nawaz 2015



Figura 4 - Basidiomas de Leucoagaricus sp. (Escala: 20mm)



Figura 5 -Leucoagaricus sp. 1. Basidiósporos. 2. Basídios. 3. Queilocistídio. 4. Elementos da superfície pilear.

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