Maberiery tayhany silva vieira



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3. OBJETIVOS




3.1 Objetivo Geral

Evidenciar a diversidade e distribuição de Chlorophyllum e Leucoagaricus (Agaricaceae, Basidiomycota) em fragmentos deMata Atlântica na Paraíba.



3.2 Objetivos Específicos

2.2.1. Identificação, ilustração e análise dos gêneros em estudo;

2.2.2. Revisão do acervo micológico do herbário JPB referentes às exsicatas dos táxons coletados e depositados;

2.2.3. Descrever novos táxons para a ciência;

2.2.4. Contribuir para a ampliação do quadro de conhecimento sobre esses táxons no Nordeste Brasileiro.



4. MATERIAL E MÉTODOS


4.1 Levantamento das exsicatas do herbário JPB
As atividades do herbário JPB tiveram início em 1938, tendo como origem a coleção particular de Dr. Lauro Pires Xavier. O herbário Lauro Pires Xavier está localizado na Universidade Federal da Paraíba Campus I (UFPB) no departamento de Sistemática e Ecologia (DSE). Atualmente possui cerca de 61.000 exsicatas incluindo principalmente Angiosperma, Algas e Fungos. Apenas 2.274 exsicatas distribuídas entre 44 famílias estão destinadas para a diversidade fúngica (SPECIESLINK 2015).

A grande parte das exsicatas de fungos advém de coletas datadas do século passado, principalmente nas décadas de 80 e 90.



4.2Área de coleta

A realização do presente trabalho se fez com coletas principalmenteem períodos de maior pluviosidaderealizadas entres os anos de 1981 a 2012. Para as coletas foi adotada a metodologia proposta por Pereira e Putzke (1989),e as exsicatas analisadas advêm de materiais coletados em duas áreas do estado Paraibano: Fragmentos de Mata Atlântica do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (FLONA).




FLONA de Cabedelo

A Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (FLONA), estálocalizada ao norte da Capital da Paraíba, no município de Cabedelo e inserida no bioma de Mata Atlântica. Também está inserida na segunda bacia hidrográfica mais relevante do Estado - Bacia do Rio Paraíba, situada na área do baixo curso do Rio Paraíba, onde desemboca o Rio Mandacaru, afluente do Rio Paraíba, nas mediações de sua área estuarina. Conhecida popularmente como Mata da AMEM, é uma Unidade de Conservação Federal, vinculada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Possui uma área aproximada de 103,36 ha com uma vegetação diversificada composta por manguezais, coqueirais e preponderantemente da restinga (ICMBio 2015).

Criada pelo Decreto S/N de 2 de Junho de 2004. Com os objetivos básicos de uso múltiplo dos recursos florestais e a pesquisas científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Por se tratar de uma Unidade de uso sustentável, conforme art. 14 do SNUC (Lei. 9.985/2000) a FLONA visa conciliar a exploração do ambiente à garantia da perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável (Lei. 9.985/2000, Art. 7°).

A visitação pública é permitida, condicionada às normas estabelecidas pelo ICMBio. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se a previa autorização do órgão responsável pela unidade, às condições e restrições por ele estabelecidas (ICMBio 2015).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2010), Cabedelo foi elevado a município em 09 de fevereiro de 1957 pela Lei Estadual nº 283. Possui uma população estimada em 57.944 habitantes, uma área de 32km² e Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – 0,757.

Como a FLONA está inserida numa região metropolitana, as principais ameaças para a conservação da sua biodiversidade estão relacionadas à expansão urbana, isolamento do fragmento e poluição por esgoto doméstico e poluentes oriundos do transporte urbano. Além da importância geológica e da diversidade biológica, a área ainda abriga em seu entorno comunidades tradicionais, cujo modo de vida se caracteriza pela apropriação de recursos naturais como prática de auto sustento (FERNANDES & ANDRADE 2012).





Figura 1 -Vista aérea da área e entorno da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo. Fonte: Google Earth, 2016.

Campus I da UFPB

O campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)está localizado na zona urbana de João Pessoa, PB (07º 08’ 03” e 07º 08’ 58” S e 34º 50’ 13” e 34º 51’ 06” O), onde possui uma extensão territorial total de 1.616.500 m², onde 1.124.600 m² foi delimitada para sua construção, e a Reserva Florestal com 492.900 m² (BARBOSA 1999; ALBUQUERQUE 2002).

Segundo Rosa (2013) o território com unidades florestais remanescentes de Mata Atlântica correspondem a 43,98 ha, que são divididas em 8 fragmentos internos e 43,70 ha na área externa, ao redor do campus. Sua vegetação é composta por Floresta Semidecidual de Terras Baixas (ALBUQUERQUE 2002).

A média de pluviosidade anual nessas áreas apresenta um pouco mais de 1.700mmpor ano, com temperatura média de 28ºC, e umidade relativa do ar em média de 80% (LIMA & HECKENDORFF 1985).

O estudo das áreas remanescente de Mata Atlântica é de grande importância, pois nos permite ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade que constitui este bioma. Portanto, é de grande importância também a sua preservação, o que permite a manutenção biológica e genética dessas áreas.

4.3 Metodologia

A metodologia empregada para o estudo do material foi a de Pereira & Putzke (1989). Foram feitas fichas individuais próprias para o gênero referente aos materiais coletados ainda frescos e com as importantes características, do píleo, estipe, coloração e esporada no qual são de estrema importância na identificação dos táxons. Os cortes manuais no basidioma foram feitos utilizando lâminas de aço inoxidável descartáveis. Algumas amostras de fungos tiveram que ser colocados em câmeras úmidas para a facilitação do corte e também com ajuda de lupa. Os cortes foram feitos na região lamelar do fungo. Foi feito o uso de testes microquímicos com reagente de Melzer, hidróxido de potássio a 3% (KOH), corante fucsina a 2% com a finalidade de facilitar a visualização as microestruturas. O azul de cresil foi utilizado para os basidiósporos os quais o endósporo cora de rosa a lilás, ocorrendo a metacromasia.

Foram feitas medições de comprimento × largura (mínimo de 20 para cada elemento) e ilustrações, quando possível, das microestruturas férteis e estéreis, como basídios, basidiósporos, cistídios, superfície pilear, hifas da tramacom o auxílio de uma ocular micrometrada e câmara clara acoplada ao microscópio óptico, nas lentes objetivas de magnitude 1000x. Os dados relativos aos basidiósporos foram tomados segundo Tullos et al (1992), adaptados por Wartchow (2012).

Nas descrições constam as siglas Q que se refere a razão do comprimento pela largura dos basidiósporos medidos. O Qmcorrespondeà média do quociente da medida do comprimento/largura dos basidiósporos, além das siglas L(W) que se refere a média do comprimento (largura) dos basidiósporos.

Para a identificação dos espécimes de Agaricaceae, foram utilizadas as chaves de Dennis (1970), Singer (1986), Pegler (1977, 1983, 1986, 1987, 1997) e outras.

Todo material identificado foi incorporado no herbário Lauro Pires Xavier, Universidade Federal da Paraíba Campus I (UFPB) no departamento de Sistemática e Ecologia (DSE).



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