Universidade estadual de campinas


PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS



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PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS




Faculdade de Educação

O ESTIGMA RACIAL: SUAS PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES


Adriana A. Silva (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Angela Soligo (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Considerando o racismo como prática discriminatória determinante na formação da identidade estigmatizada de crianças negras no Brasil, esta pesquisa procurou identificar, analisar e desmistificar as relações raciais no ambiente escolar. A pesquisa foi desenvolvida por pesquisa bibliográfica sobre a questão racial no Brasil, práticas e representações e pesquisa de campo em uma escola pública da periferia de Campinas, os sujeitos da pesquisa foram crianças negras e brancas de 5º série, a inserção na escola se deu através do estágio obrigatório da grade curricular do curso de Pedagogia. Tínhamos uma proposta inicial de através de rodas de leitura, uma proposta pedagógica alternativa da escola, que efetivamente não se consolidou, pudéssemos observar crianças negras e brancas em interação, na trajetória do trabalho foi se configurando a perspectiva de uma pesquisa participante, numa parceria de trabalho com o professor de História da escola, que dentro do conteúdo oficial trazia criticamente para sala de aula, a questão do preconceito, racismo e desigualdades no Brasil. Portanto, através da observação empírica e coleta de material para análise focalizamos as práticas e representações do racismo no cotidiano multirracial e multicultural da escola.

Racismo - Estigma - Escola



LEVANTAMENTO E CATALOGAÇÃO DAS OBRAS DEIXADAS PELOS VIAJANTES QUE ESTIVERAM NO BRASIL DURANTE O PERÍODO COLONIAL E O IMPÉRIO


Ana Paula Seco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Claudinei Lombardi (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O trabalho de fichamento catalográfico das fontes históricas, primárias e secundárias, fundamentais para a pesquisa no campo da História da Educação no Brasil, pretende contribuir com o esforço contra a escassez, a dispersão e a precariedade na organização dessas fontes deixadas pelos viajantes, proporcionando maior agilidade no uso por parte de historiadores e pesquisadores do campo educacional. O presente projeto é uma continuidade do levantamento e catalogação de obras deixadas pelos viajantes que estiveram no Brasil durante o período colonial e o Império, iniciado anteriormente. As atividades se concentraram em procurar dados com o objetivo de complementar e confrontar as informações contidas nas fichas de levantamento já elaboradas, e que contêm a identificação da biblioteca e/ou arquivo onde se encontra a obra; o período abrangido pela análise, um resumo indicativo, palavras-chaves do conteúdo e informações sobre o viajante autor, atendendo aos objetivos da pesquisa. Paralelo a esses registros, foi feita a leitura do maior número possível de obras, de modo a fazer as respectivas catalogações e posterior análise das visões desses viajantes sobre a educação no Brasil, através de seus relatos. A pesquisa revelou que muitos viajantes, das mais diversas proveniências, de diferentes profissões e interesses escreveram sobre a educação do Brasil em diferentes épocas e em diversas regiões. Frente ao que se levantou, percebê-se a amplitude e a magnitude dos escritos deixados pelos viajantes e sua importância para a construção da História da Educação no Brasil.

Viajantes - Educação - História do Brasil



ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF) NO ESTADO DE SÃO PAULO


Andréia Aiello Medeiros, Marcelo Pustilnik Vieira, Rosenanda M. Oliveira e Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O FUNDEF: Em setembro de 1996, foi sancionada a Emenda Constitucional nº 14, sua regulamentação se deu na Lei Federal nº 9424, de 24 de dezembro do mesmo ano e no Decreto Federal nº 2264, de junho de 1997, que estabelece a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério e sua conseqüente implantação, no âmbito de cada estado e do Distrito Federal, a partir de 1º de janeiro de 1998. De natureza contábil, tem como objetivo assegurar a universalização do atendimento do ensino fundamental e a remuneração condigna do magistério. A PESQUISA: A equipe responsável pela pesquisa na Região de Campinas analisará os municípios de: Campinas, Paulínia e Pedreira. A meta da presente pesquisa é a de confrontar os resultados no processo de implantação do Fundef nos Estados e Municípios com os objetivos declarados pela política do Fundo (de desenvolvimento do Ensino Fundamental e valorização do magistério). Para tanto, estamos acompanhando a evolução do nº de matrículas nos níveis de Ensino Fundamental, Infantil e Médio, bem como de Educação Especial e Ensino Supletivo. Analisamos também dados financeiros dos municípios. Nosso objetivo é o de avaliar as conseqüências da priorização do Ensino Fundamental, em detrimento dos outros níveis de ensino.

FUNDEF - Magistério - Valorização



UM ESTUDO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE SIGNIFICADOS NUMÉRICOS E VALORES CULTURAIS


Brenda Alves de Oliveira (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria Ângela Miorim (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este estudo apresenta a última etapa de uma pesquisa mais ampla que teve como objetivo estudar as relações que têm sido historicamente estabelecidas entre números e valores culturais. Após a realização de um estudo histórico e uma análise de livros didáticos, esta etapa teve como objetivo central analisar a percepção que professores do ensino fundamental de escolas públicas de Campinas têm sobre as várias dimensões presentes no estudo dos números, em particular àquelas relacionadas aos valores culturais. Para isso, após a seleção dos professores que seriam sujeitos da pesquisa, foram elaboradas, realizadas e transcritas as entrevistas. Tais entrevistas foram semi-estruturadas, tendo como eixos orientados os seguintes elementos: formação inicial, formação continuada, experiência profissional, uso da história da matemática na prática de sala de aula, trabalho com elementos culturais em sala de aula. Em seguida, paralelamente à leitura cuidadosa de bibliografias relacionadas à pesquisa, em especial aquelas relacionadas à metodologia, realizamos a análise das entrevistas. O pouco conhecimento dos professores sobre as relações, atuais ou históricas, entre números e valores culturas e a importância diferenciada atribuída à relevância da utilização da história da matemática em sala de aula foram alguns dos elementos apontados pela análise.

Educação Matemática - História e Educação Matemática - Concepção do professor



ESCOLA COMUNITÁRIA DE CAMPINAS: A MEMÓRIA CONTA SUA HISTÓRIA (1977-1984)


Carla Daniela de Paulo (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maria Evelyna Pompeu do Nascimento (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Reunindo diferentes fontes documentais, pesquisou-se a fundação da Escola Comunitária de Campinas. Através dos depoimentos, jornais locais e documentos internos constatou-se que a instituição originou-se do desejo de um grupo de pais de manter a visão pedagógica defendida pela Equipe Pedagógica que atuava em uma escola particular e que entendia que tal proposta, na ocasião, estava em questão, dada as mudanças definidas pela entidade mantenedora da instituição. Tal grupo se mobiliza e viabiliza a criação de uma nova escola onde a autonomia da equipe e a participação de pais e alunos são requisitos básicos para sua consolidação. Neste processo valores como respeito, solidariedade, responsabilidade e autonomia deveriam ser desenvolvidos. Foram entrevistados cinco elementos de cada categoria (pais, professores e alunos) que participou deste processo, tais depoimentos têm como tônica a visão de que o processo educacional não é algo neutro, sendo que a opção pela instituição de ensino em que este irá ocorrer é, portanto, uma opção política. Tendo isso em vista, os depoentes relataram que não havia uma escola que pudesse responder aos seus anseios, originando-se, dessa forma, a Escola Comunitária de Campinas.

História da Educação - Autonomia Pedagógica - Gestão Participativa



HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. UMA RELEITURA DA OBRA DE SERAFIM LEITE: A RESISTÊNCIA INDÍGENA NO PERÍODO JESUÍTICO (1549/ 1759)


Carolina Shizue Corrêa Nagay (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ediógenes Aragão Santos (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Continuação da problematização da Historiografia da Educação Brasileira no período jesuítico (1549/ 1759) através do término da leitura da Obra de Serafim Leite: História da Companhia de Jesus no Brasil. O levantamento, catalogação e registro dos acontecimentos e fatos culturais/ educacionais, políticos/ administrativos, sócio- econômicos contidos nos Tomos VI (Séculos XVII e XVIII –Do Rio de Janeiro ao Prata e ao Guaporé) e Tomo VII (Séculos XVII e XVIII –Assuntos Gerais e Conclusão) foram articulados visando evidenciar combates, conflitos, motins, prisões, punições e revoltas, de forma a explicitar a resistência indígena ao processo de aculturação; buscando, assim, fornecer elementos que auxiliem e contribuam para uma nova leitura e interpretação da História da Educação nacional. O objetivo desta pesquisa é evidenciar que a historiografia da Educação brasileira referente ao período jesuítico reproduz a leitura de discursos dominantes de uma sociedade, marginalizando informações importantes sobre o período colonial e reafirmando a visão do dominador conforme seus próprios interesses. Tais objetivos foram alcançados através da elaboração de um quadro cronológico correspondente ao período supra citado com base em uma abordagem historiográfica construída por Serafim Leite.

Educação Colonial - Companhia de Jesus - Resistência Indígena



RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL RELACIONADOS COM CONHECIMENTOS DE CIÊNCIAS NATURAIS


Catia Gould de Assis (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Jorge Megid Neto (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O projeto busca identificar e recuperar materiais didáticos, de ampla ou restrita circulação no meio escolar e/ou acadêmico, tais como livros didáticos e paradidáticos, voltados para a educação infantil e que abranjam conhecimentos de ciências naturais. O levantamento bibliográfico foi realizado junto a acervos documentais disponíveis na FE- Unicamp, em catálogo de Editoras e em sistemas de informação bibliográfica via Internet. Dentre os aproximadamente 270 documentos pesquisados e identificados apenas 116 tratavam de materiais didáticos ou paradidáticos voltados para o ensino de ciências e para o uso das crianças da Educação Infantil. Mesmo assim, a grande maioria desses documentos pertencem à literatura infantil sendo elaborados com o propósito de atender o interesse de mercado, padronizando informações para uma determinada população e classe social. Os documentos são classificados a partir dos seguintes descritores: Tipo de Documento; Ano de Publicação; Nível Escolar; Área de Conteúdo; Tipo de Atividade; Abordagem metodológica; Conteúdo do Documento; Fonte de Consulta. A partir dessa classificação, descrevem-se as principais características e tendências desses documentos e materiais e também algumas percepções a respeito dos documentos pesquisados.

Ensino de Ciências - Educação Infantil - Material Didático



MEU PROBLEMA É UM PROBLEMA?


Cecilia Alejandra R. Parra (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este trabalho tem como locus uma escola estadual localizada na zona rural de Barão Geraldo – Campinas. Trata-se de um estudo de caso onde é observada a inserção de alguns alunos com deficiência nesta unidade escolar. Para ampliar a visão de “inclusão” que tem sido praticada na maioria das escolas e que se resume ao acesso do aluno com deficiência no ensino regular, unicamente, observamos situações em sala de aula e ouvimos depoimentos de pais e professores sobre a situação dos mesmos do ponto de vista da sua escolaridade e convivência social. Constatamos muitas amarras que dificultam o rompimento com o paradigma da escola tradicional, que é excludente em relação às possibilidades educacionais dos alunos em geral e em especial das pessoas com deficiência. Concluímos que a inclusão nesta escola rural ainda é um projeto, não conseguiu atingir seu verdadeiro objetivo, apesar das condições favoráveis de uma escola dessa natureza, porque a escola não se encaixa no modelo das escolas desse tipo, seguindo o ensino tradicional e carregando consigo suas marcas.

Inclusão - Escola rural - Deficiência



MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: O OUTRO NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PELO ALUNO


Célia Alexandra da Silva (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O presente trabalho tem como enfoque uma sala de aula de 3ª série do ensino fundamental de uma escola pública em Barão Geraldo. O objetivo do trabalho foi analisar o papel do outro (professora) na produção do conhecimento pelo aluno. A proposta inicial da pesquisa era realizar um trabalho conjunto com a professora titular da classe, mas este não aconteceu, sendo necessário redimensionar a pesquisa. Desta forma, o outro a ser analisado passou a ser a própria pesquisadora, sendo esta definida como pesquisadora - professora. Realizou-se um trabalho empírico no interior da sala de aula, assumindo a ação pedagógica intencionalmente organizada como forma de elaboração do conhecimento pelo aluno. O diálogo constante entre o saber do aluno e o saber escolar foram sendo articulados dialeticamente pela criança até serem internalizados, possibilitando a transição do plano interpsicológico para o plano intrapsicológico. As interações entre adulto-criança e criança-criança possibilitaram a construção de um repertório de significações e representações sobre os conceitos em pauta. O processo de ensino-aprendizagem construído no contexto da sala de aula possibilitou, através dos dizeres e fazeres de todos, um aprendizado recíproco.

Mediação - Conhecimento - Construção de saberes



A RECONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO DOS SABERES DOCENTES NA DINÃMICA DOS CURRÍCULOS POR PROJETOS, FRENTE AS EXIGÊNCIAS POLÍTICO EDUCACIONAIS, IMPLEMENTADAS NO ENSINO INFANTIL DE VÁRZEA PAULISTA


Cíntia Mara Pedrisa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Guilherme Do V. Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Refletindo o contexto educacional público, especificamente o segmento pré - escolar no município de Várzea Paulista, aspectos políticos, estruturais e pedagógicos pareciam condicionar a prática docente. Considerando a dinâmica do ensino pré - escolar no município de Várzea Paulista, a organização do trabalho pedagógico mostrou-se relevante para a pesquisa por estruturar-se em currículo por projeto. A "nova dinâmica" , parecia diferenciar - se das antigas práticas de organização curricular, utilizando a " bagagem cultural" dos alunos como disparadores da relação ensino - aprendizagem. Registrar através das reuniões pedagógicas e da capacitação continuada, a produção dos saberes docentes, organizado na dinâmica de currículo por projetos, na rede municipal de educação infantil de Várzea Paulista, tendo como único guia o RCN/INFANTIL, possibilitou contextualizar a intencionalidade político educacionais dos programas destinados à práxis docente.

Saberes Docentes - Currículo - Projeto



A MÚSICA COMO ELEMENTO INTEGRADOR DE IMIGRANTES ITALIANOS À SOCIEDADE DE SERRA NEGRA: O PAPEL DAS BANDAS DE MÚSICA NA VIDA SÓCIO CULTURAL PAULISTA NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX


Claudia Felipe da Silva (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dr. Olga R. Von Simson (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP
A trajetória musical da cidade no período referido, se funde com o caminhar dos imigrantes italianos que se instalaram em Serra Negra. O programa de imigração não só contribuiu para emergir uma nova classe, a dos trabalhadores imigrantes que forneceram a base social para o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo como também implantou uma nova organização nas corporações musicais, instituindo estatutos e repertórios eruditos. Para o inicio desse estudo de integração foram selecionadas duas famílias de imigrantes italianos, que participaram ativamente da vida musical serrana e de sua transformação urbana. As famílias “Dallari” e “Lamari” atuaram no antigo Corpo Musical “Umberto I” (1896 /1940), Corporação Musical “Lira Serra Negra” (1945/1970), tanto como instrumentistas, professores, regentes e diretores das respectivas bandas. A metodologia utilizada foi a técnica qualitativa, procurando associar os diferentes dados contidos nos documentos escritos, nos documentos orais e documentos iconográficos. Foram realizados cinco depoimentos orais entre familiares e amigos dos músicos.

Música - Imigração italiana - História oral



HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, UMA RELEITURA DA OBRA DE SERAFIM LEITE: A RESISTÊNCIA INDÍGENA NO PERÍODO JESUÍTICO (1549/1759)


Cláudia Lachat (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ediógenes Aragão (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Problematização da Historiografia da Educação Brasileira no período jesuítico/ fase colonial (1549/1759) através da releitura da obra de Serafim Leite: História da Companhia de Jesus no Brasil, Tomos IV e V, que tratam da colonização, assim como dos aldeamentos, organização e o trabalho dos jesuítas nas missões do Maranhão, Grão-Pará e da Bahia ao Nordeste, nos séculos XVI, XVII e XVIII. Utilizou-se uma abordagem historiográfica, realizando-se um levantamento cronológico dos acontecimentos e fatos administrativos, culturais, econômicos, educacionais e políticos evidenciando-os à realidade dos nativos nesse período, enfatizando o registro de ataques, motins, conflitos, combates e revoltas, resultantes do confronto entre colonizador e nativos. O levantamento desenvolveu-se nas seguintes etapas: registro, catalogação, organização e classificação dos fatos culturais, educacionais referentes às ciências, letras e artes, assim como aos sócio-econômicos, administrativos e políticos. O objetivo desta pesquisa é evidenciar a resistência indígena à Companhia de Jesus, trazendo à tona importantes informações sobre a História da Educação na fase colonial. Como resultado foi elaborada uma cronologia da História da Educação no período jesuítico, registrando concomitantemente a resistência indígena ao processo de colonização, obtendo-se, desta forma, um vasto registro e uma maior compreensão da resistência indígena neste período.

Resistência Indígena - Educação Colonial - Companhia de Jesus



UM ESTUDO SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA


Cristina Satiê de Oliveira Pátaro (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Ulisses Ferreira de Araújo (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Diante da realidade atual da maioria das escolas públicas brasileiras, pensar na democratização do ensino implica modificar uma série de aspectos do âmbito escolar: os conteúdos, as metodologias de ensino, as relações interpessoais, os valores. Nesse sentido, o Prof. Dr. Ulisses F. Araújo coordenou uma investigação realizada junto à EMEF Luiza Carvalho Pires, localizada na cidade de Porto Feliz – SP, buscando trabalhar os diferentes aspectos para a construção de uma escola democrática. Esta investigação envolveu a implementação de 12 sub-projetos com temáticas específicas, desenvolvidos pelos próprios professores da escola, cujo objetivo foi o de acompanhar possíveis transformações no cotidiano da EMEF Luiza Carvalho Pires. É neste contexto que se insere a presente pesquisa, que tem como proposta acompanhar especificamente as transformações ocorridas na relação professor-aluno ao longo do processo. Além das entrevistas com os professores e das observações feitas nas visitas semanais à escola, o projeto utilizou, como instrumento de coleta de dados, os relatórios – mensais, parcial (Nov/2000) e final (Abr/2001) – elaborados pelos professores responsáveis pelos sub-projetos. O término da pesquisa está previsto para Dezembro de 2001, e, no momento, os dados ainda estão sendo analisados.

Relação Professor-Aluno - Moral - Formação de Professores



BRINCANDO E APRENDENDO ARITMÉTICA


Danieli Sebastiana Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Rosely Palermo Brenelli (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Fundamentando-se na Psicologia Genética de Piaget e nos estudos e pesquisas sobre jogos de regras, o objetivo que norteou o presente trabalho foi o de verificar a construção da adição e do valor posicional da numeração em crianças submetidas a um processo de intervenção via jogos de regras. Foram estudados 21 sujeitos de 1ª série do ensino fundamental aos quais foi aplicado o jogo Pega-Varetas constituindo instrumento do pré e pós-teste. Organizados em grupos, os sujeitos foram submetidos a 10 sessões de intervenção pedagógica, em sala de aula, nas quais o pesquisador utilizou-se dos jogos: Pega-Varetas, Setes e Guerra nas Estrelas. Os jogos, previamente analisados apresentaram aos sujeitos situações-problema envolvendo adições e a compreensão do valor posicional de numeração. A análise qualitativa dos resultados revelou que, da amostra estudada (N=21), 17 sujeitos demonstraram a compreensão do valor posicional, e 21 apresentaram evoluções expressivas na aquisição das noções elementares de adição. Os progressos alcançados pelos sujeitos podem ser atribuídos às atividades lúdicas, uma vez que as situações-problema propostas puderam desencadear a atividade construtiva do sujeito, despertando o interesse, conduzindo-os a refletir sobre suas ações, propiciando as abstrações reflexivas necessárias à construção da aritmética.

Jogo de regras - Adição - Valor Posicional



ESTUDAR NO EXTERIOR: O FLUXO DE BOLSISTAS DO BRASIL PARA A ALEMANHA


Fabiana Penteado Flacker (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Ana Maria F. de Almeida (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
A circulação internacional de cientistas brasileiros foi um dos elementos importantes na modernização das universidades, contribuindo também, em grande medida, para a renovação da elite intelectual e política brasileira. Este trabalho, parte de um projeto coletivo mais amplo, tem por objetivo: a análise do fluxo de bolsistas do CNPq, CAPES e FAPESP para a Alemanha entre o período de 1984 a 2000. Mais especificamente, pretendi identificar os bolsistas que realizaram toda ou parte da sua formação científica na Alemanha, apontando: o fluxo de bolsistas por ano e por gênero bem como as áreas de conhecimento a que estiveram vinculados; as universidades e centros de pesquisa de origem e de destino; assim como também a sua inserção na volta ao Brasil. A idéia foi identificar o padrão desse fluxo e as suas transformações ao longo do período estudado. A partir de listagens com informações sobre os bolsistas, fornecidas pelo CNPq, CAPES e FAPESP, montei tabelas e gráficos usando o programa Microsoft Excel para organizar os dados pertinentes, obtendo, dessa forma, um mapa do fluxo dos bolsistas no período estudado. Esse trabalho procurou contribuir para a avaliação de trinta anos de investimento público na formação de cientistas brasileiros no exterior, para o exame das relações científicas que unem a Alemanhã e o Brasil, bem como para a compreensão dos efeitos da internacionalização das elites brasileiras.

Trocas Científicas Internacionais - Escolarização das Elites - Formação de Cientistas



A GESTÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA: A INTENÇÃO E A REALIDADE DAS HTPC’S (HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO) NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE CAMPINAS. UM ESTUDO DE CASO


Fernando B. de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. César Nunes (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Esta pesquisa se constituiu da coleta de dados teóricos para uma definição das correntes filosóficas clássicas e das diretrizes pedagógicas que as mesmas propunham no sentido de explicar os fenômenos educacionais em sua complexidade. Desenvolveu -se um estudo sobre as HTPC’s nas escolas, partindo para uma redefinição dos princípios teóricos estudados e pesquisa em campo. O objetivo da pesquisa foi o de definir e problematizar qual a fundamentação filosófica dos professores, bem como questionar a eficácia das HTPC’s. A metodologia de investigação usada no que se refere à parte teórica, foi bibliográfico-analítica, a parte prática, deu-se pela pesquisa participante e observacional. A análise dos dados, por sua vez, foi qualitativa e hermenêutica. Os resultados encontrados foram significantes e surpeendentes. Pudemos constatar que os professores trazem um discurso em geral positivista, assistencialista, reproducionista, idealista e muitas vezes sustentados no doxa. Quanto às HTPC’s, a estrutura não possibilitava o devido espaço para uma reflexão emancipadora e crítica. A conclusão que elaboramos, consiste em novas propostas para a devida fluidez das reuniões pedagógicas e o mapeamento da miséria filosófico-critica da Educação brasileira.

Educação - Filosofia - Escola



MÍDIA: VERDADES E MENTIRAS SOBRE A ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA


Gabriela Fiorin Rigotti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Partindo do pressuposto que a mídia tem parcela significativa na formação dos indivíduos, esta pesquisa visa analisar as possíveis influências dos meios de comunicação, em especial jornais, perante os sujeitos da escola (pais, professores e alunos) e as possíveis conseqüências desta influência no âmbito escolar. Para tanto, começou-se com um estudo quantitativo sobre a audiência destes veículos de comunicação perante os sujeitos. Foram selecionadas reportagens de jornais escritos e telejornais brasileiros, os quais ajudariam a construir a imagem do sistema público de ensino na mídia. Tais imagens e textos foram levados às salas de aula da segunda série do ensino fundamental vespertino da escola Carlos Araújo Pimentel (Bairro Costa e Silva, Campinas-SP) e analisados pelos sujeitos da escola. Ao levá-los, enfim, a comparar tais reportagens com a realidade cotidiana de sua escola, pretendeu-se atentá-los para a influência da mídia e levá-los a atrelar o que assistem e lêem ao que vivenciam no cotidiano escolar, deste modo aliando o que aprendem na escola às informações a que têm acesso fora dela. Como resultado parcial da pesquisa até então realizada, surge o “Jornal do CAP”, publicação escrita pelos alunos e que veiculou notícias referentes ao cotidiano escolar.

Escola Pública - Mídia - Senso Crítico

USO DE JOGOS COMPUTACIONAIS EDUCATIVOS VIA INTERNET NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - PROJETO FORMEL


Jean Piton Gonçalves e Profa. Dra. Maria Ângela Miorim (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Quando falamos sobre Educação Matemática, um tema muito discutido é o da “Educação Matemática mediada por computador”, isto é, a utilização da informática no contexto atual do ensino de Matemática. Apresentamos neste trabalho as atividades e os resultados de uma pesquisa cujo objetivo central foi o de analisar alguns aspectos do processo ensino/aprendizagem de Matemática em uma experiência com um novo ambiente computacional de simulação, o qual tem como principal contexto a Internet. Para isso, inicialmente foi criado um novo ambiente computacional que, quando mediado pelo professor, proporciona um contexto favorável à exploração e ao desenvolvimento de alguns temas matemáticos, tais como construções geométricas - quadrados e retângulos -, rotação, translação e diagonais de figuras geométricas. Em seguida, foi realizada uma experiência com alunos em sala de aula. Os resultados da pesquisa indicaram que o ambiente em estudo mostrou-se possuir características adequadas ao aprendizado de conceitos matemáticos.

Educação Matemática - Informática Aplicada à Educação - Professor Mediador



INTRODUÇÃO DE JOGOS DE RPG NO ENSINO DE RELAÇÕES TRIANGULARES


Kleber Gomes (Bolsista SAE/UNICAMP), Prof. Dr. Dario Fiorentini (Orientador) e Profa. Dra. Rosana G. S. Miskulin (Co-orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Com a crescente produção científica e o aprofundamento cada vez maior das áreas do conhecimento as escolas vêm sendo desafiadas a formar cidadãos com amplo conhecimento em todas as áreas, bem como cidadãos com raciocínio reflexivo, tornando-os capazes de interagir de forma construtiva com o mundo em que vivem. Para enfrentar este desafio, as escolas hoje, vem tentando inserir em seu currículo as novas tecnologias, tais como: computadores pessoais, handheld's, calculadoras e internet, para o aprimoramento do processo de ensino, e assim facilitar e ampliar a capacidade de construção do conhecimento. Guiado por esses aspectos esse projeto de pesquisa procurou verificar as potencialidades didático-pedagógicas da introdução dos computadores, através de jogos de RPG (role playing game ou, jogo de interpretação de papel), em sala de aula. Para esse fim desenvolveu-se um pequeno jogo. A partir da aplicação em sala de aula, procurou-se analisar a estrutura do progra-ma, conteúdo abordado e sua validade para a exploração e construção do conceito nos alunos.

Jogos - Ensino de Geometria - Computadores



CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICAMP: PROCESSO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR


Luciana Cristina Salvatti Coutinho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O último processo de reformulação curricular do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Unicamp ( 1996 a 1998) é entendido como resultado de dois processos articulados, de um lado o externo, compreendendo o embate entre o Poder Instituído e o Movimento dos Educadores pela definição de uma política de formação dos profissionais da Educação e valorização do magistério e de outro o interno, os conflitos e negociações nas instituições formadoras. Tomando como base esse pressuposto e utilizando-se de revisão bibliográfica, análise documental e entrevistas, a pesquisa foi dividida em duas etapas: a primeira consistiu na reconstrução da trajetória desse processo mais amplo, levantando as questões que estão em debate de 1980 até os dias atuais, relacionando-as com a história das reformulações curriculares do Curso de Pedagogia da Instituição em estudo, a fim de compreender os temas que se constituem como marcas do currículo atual. Na segunda etapa foi focalizada a dimensão interna do processo objetivando apreender as diferentes posições e concepções defendidas pelos atores sociais/políticos em cena e as negociações que resultaram na proposta curricular em curso desde 1998. Essa abordagem permitiu compreender a dinâmica de construção de um currículo, que é resultado de conflitos e negociações envolvendo questões epistemológicas, teóricas, políticas e pessoais no interior da instituição e no âmbito das políticas educacionais.

Curso de Pedagogia - Currículo - Política Educacional



A IMAGEM DO NEGRO NOS ATUAIS LIVROS DIDÁTICOS


Marciele Nazaré Coelho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
A diversidade étnica está presente na escola, um espaço de não neutralidade, onde convivem contradições e conflitos. Desta forma, a pesquisa possui como foco de análise a imagem do indivíduo negro que é veiculada nos livros didáticos mais utilizados em sala de aula e a prática escolar diante da questão da discriminação e dos estereótipos em relação a esta etnia. Com este foco, foram analisados vinte e dois livros de “Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa” das quatro primeiras séries do ensino fundamental, e também foi realizada uma pesquisa de campo em 4 escolas públicas de Campinas. Diante dos dados obtidos foi observado que há discriminações em relação aos indivíduos negros e estereótipos, que são legitimados pelo ambiente escolar. A pesquisa buscou, então, articular estes dados com o referencial teórico que trabalha com as categorias de poder, dominação, reprodução e resistência que ocorrem na sociedade mais ampla e são produzidas e reproduzidas no cotidiano escolar.

Etnia - Preconceito - Livro didático



O RETRATO DE UMA EDUCAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DA MENINA NO DIÁRIO “MINHA VIDA DE MENINA” DE HELENA MORLEY


Maria Salete Alves de Aguiar (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Cristina Menezes (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este trabalho, como o próprio título sugere, esteve ligado essencialmente à questão da formação da menina, no final do século XIX e início do século XX, nos primórdios do período designado como Primeira República. O Diário, escrito por Helena Morley, se transformou no meu objeto de pesquisa, pois serviu para exemplificar não só uma adolescência formativa, através de um cotidiano de fortes heranças escravocratas e intrincadas relações familiares, mas também, possibilitou entender os processos de formação e constituição da menina, numa sociedade de época, cujos papéis sociais sexuais estiveram bastante definidos. Além disso, a Literatura, quando aplicada à Educação, fornece uma excelente pista por onde garimpar a força das “mentalidades femininas” que, solertes, conseguiram atravessar alguns séculos. A menina “se formou” menina no seu cotidiano coroado de afazeres domésticos, observando o desvelo das mulheres pelos seus maridos, praticando as aulas de etiqueta de sua tia inglesa, pajeando bebês dos outros, apostando, a longo prazo, na chegada de um marido que a prescindisse do Magistério, onde suas investiduras culminaram no mais absoluto fracasso. A menina aprendeu a ser menina quando, já de antemão, construiu o estatuto feminino que lhe possibilitou a sutil aceitação de um papel social que lhe houvera sido destinado: o de esposa e mãe. E, finalmente, a “menina” construiu seu “Bildungsroman” , aquela intenção pedagógica de passar um ensinamento. Ao longo dos seus cabelos brancos, mostrou que aprendeu “direitinho” a lição feminina do século XIX – aquela predição de felicidade que consistiu: “ na harmonia do lar, na afeição entre a família, na vida simples, sem ambições – coisas que a fortuna não traz, e muitas vezes leva.” (MORLEY, 1948)

Escola - Formação - Menina



A PESQUISA EDUCACIONAL BRASILEIRA SOBRE MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS


Mariana Gusmão Arnosti da Costa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jorge Megid Neto (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O trabalho descreve as principais características e tendências do conjunto de pesquisas, realizadas nos cursos de pós-graduação no Brasil, que tratam de materiais e recursos didáticos (texto de leitura, livro didático, livro paradidático, materiais de laboratório, entre outros) no ensino de Ciências voltados para a Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. A identificação dos trabalhos foi realizada por meio do Catálogo Analítico de teses e dissertações do CEDOC (Centro de Documentação em Ensino de Ciências - FE/UNICAMP) e de consulta a sistemas informatizados de divulgação bibliográfica. Foram identificados 41 trabalhos de um universo de aproximadamente 860 teses e dissertações. Desses 41 documentos, 17 foram produzidos entre 1972 e 1995 e 24 entre 1996 e 2000, o que denota um significativo crescimento do tema “recursos didáticos” nos últimos 5 anos no conjunto da produção. Os documentos estão sendo classificados por intermédio dos seguintes descritores: nível de ensino; referencial teórico; tipo de recursos didáticos; tema da pesquisa; área de conhecimento do campo das ciências naturais; e conteúdo específico tratado.

Ensino de Ciências - Recurso Didático - Material Didático - Pesquisa Educacional



A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL DA COMUNIDADE DO ASSENTAMENTO “12 DE OUTUBRO”: UM OLHAR SOBRE O IDOSO


Mônica Maria Barbosa Leiva de Luca (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria da Glória Marcondes Gohn (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este trabalho coloca em discussão os processos históricos e sociais vividos pela população do Assentamento “12 de Outubro” do Horto de Vergel, em Mogi-Mirim, focalizando a dinâmica das interações sociais da comunidade. Ele toma por base a palavra dos assentados e a observação da organização de suas atividades cotidianas. Seu principal objetivo é perceber como os assentados elaboram o sentido de identidade social, entendida como o conjunto dos discursos, representações e valores vividos no processo de constituição desse grupo específico. Nesta fase da pesquisa, um segmento social mereceu particular atenção: os idosos do assentamento. Procurei captar as imagens presentes nas referências do grupo acerca desse personagem, bem como de suas relações com a produção e o trabalho, buscando perceber, como a partir dessas representações, os idosos se reconhecem e são reconhecidos como sujeitos sociais.

Identidade social - Movimentos sociais - Velhice



DIFICULDADES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM ÁLGEBRA, E SUAS POSSÍVEIS ORIGENS


Nathalia Tornisiello Scarlassari (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Anna Regina Lanner de Moura (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este trabalho visa contribuir para o ensino de álgebra elementar sob o ponto de vista da origem e natureza do erro do aluno, e tem por objetivo principal analisar e classificar os tipos de dificuldades em álgebra. Usamos como referência de análise a visão construtivista do erro e, para a classificação, as categorias, definidas a priori, das fases de desenvolvimento da álgebra enunciadas por Smith (1958): retórica, sincopada e simbólica, coadunadas a categorias referentes ao domínio dos conceitos da aritmética, emergente do material empírico. Este foi construído com alunos de duas classes de 6ª série de uma escola da rede particular da cidade de Piracicaba, São Paulo, a partir de registros escritos desses alunos sobre o desenvolvimento de atividades algébricas, expressas em linguagem retórica e simbólica e sobre a descrição de dúvidas ao resolvê-las. O material consta também do registro de campo sobre o trabalho de sala de aula que desenvolvemos com esses alunos e com o professor das classes. Uma primeira análise aponta para uma dificuldade básica que se configura como a não identificação da operacionalidade algébrica presente na linguagem do cotidiano, especificamente, na não elaboração de noção de unidade; de variação quantitativa; de noção subtrativa e de racionalidade.

Dificuldades - Aprendizagem de Álgebra - Ensino Fundamental



MANIA DE LER, LOCADORA DE LIVROS


Paula Virgínia de Almeida Rochetti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lilian Lopes Martins da Silva (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
A pesquisa realiza um estudo de caso junto à Locadora de Livros de Campinas, Mania de Ler, levantando aspectos que inscrevem a história deste lugar numa história da leitura. Que espaço é esse? Quando ele surge? Quais as suas características? Como funciona? Desde quando a prática de alugar livros existe entre nós? Em que condições sócio-histórico-culturais surgem as locadoras? Quem e quantos são hoje os leitores deste espaço? A descoberta de uma locadora de livros perto de nós leva-nos à busca de outras. Qual é a extensão desta rede de estabelecimentos comerciais nos dias de hoje? Direcionamos um primeiro olhar para sites de locadoras de livros, identificando seu modo de funcionamento e particularidades. A exploração destes dois universos (o particular e o mais geral) permite uma primeira aproximação da rede de leitura que se tece em torno da locação de livros.

Locação de livros - Leitura - Locadora de livros



BUSCANDO ENTENDER ESTE OUTRO... ALUNOS E ALUNAS, AFINAL, RESISTEM À QUÊ?


Raquel Del Prete Panciera (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Guilherme Do Val Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Esta pesquisa faz parte de um processo de mais de dois anos. De um projeto de extensão em um assentamento rural, surgiu a oportunidade de um estágio curricular no ensino fundamental, e deste, o projeto de pesquisa. Neste percurso todo visei – e ainda viso - aprofundar minhas reflexões, ampliar os conceitos teóricos a respeito do tema e também discutir as relações – humanas e de conhecimento – que formam o atual trabalho. Não poderia escolher outro campo, que não esta escola, para desenvolver o projeto desta pesquisa, por entender que esta relação já estabelecida com as crianças, por já conhece-las em seu ambiente familiar, enriqueceria este trabalho. O primeiro pressuposto que trago, desde o projeto até a inserção em campo e as sistematizações dos dados, é que meu objetivo fundamental é entender este aluno e esta aluna, sua singularidade, reconhecer-lhes um nome (que aqui serão trocados!...), uma idade, um gênero, uma família, uma raça e, principalmente, ouvir-lhes a voz. Mas escutar a voz deste outro, perceber o anseio dele não é apenas entender as conjecturas sociais à que todos estamos expostos. A reação é sempre a forma mais imprevisível da ação humana - “(...)dispositivos semelhantes, jogando com relações de forças desiguais, não geram efeitos idênticos” (Certeau, 1999, p. 44). Com esta discussão estabeleço os fundamentos principais do objetivo desta pesquisa: entender este aluno e esta aluna; destacar que vozes são essas, o que falam, gesticulam, gritam, dramatizam; que formas, ou maneiras de resistência são articuladas por eles e elas. Afinal, o que é resistência? Afinal, resiste-se à que hoje?

Assentamento - Rural - Aluno



PRODUÇÃO DE TEXTOS SOBRE A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE PARA CURSOS DE FÍSICA DO NÍVEL MÉDIO


Rodrigo Alves de Mattos (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Dirceu da Silva (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O ensino de Física, no nível médio, tem sido caracterizado pelo excesso de atenção à exercícios repetitivos e por opções de tratar-se aspectos matemáticos, muitas vezes desvinculados de uma realidade física dos fenômenos. Também, muito se tem falado e argumentado em favor do uso em disciplinas científicas e sobretudo da necessidade que o professor tem em conhecer mais aspectos da Epistemologia e da História das Ciências. Paralelamente, tem se mostrado que alguns aspectos da História das Ciências devem ser usados nos curso de nível médio, por eles se constituírem de instrumentos estratégicos interessantes e com grandes possibilidades, para permitir que o aluno possa entender o cientista como ser humano e a ciência não como obra acabada, mas como um processo de permanências e rupturas, ainda em curso (Lopes, 1993). Ou, para fundamentar a base do ensino em sala de aula (Wheatley, 1991). Assim, iremos mostrar alguns textos produzidos para serem usados em condições normais de sala de aula e mostrar possibilidades para o seu uso.

Ensino de Física - Uso da História da Ciência - Textos para o ensino de Física



MÚSICA DE PROTESTO: UM OLHAR SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS


Rosangela Carrilo Moreno (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria da Glória Gohn (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
O objeto de estudo deste trabalho é a música de protesto enquanto forma de manifestação cultural que expressa um conteúdo político, econômico, e cultural. O objetivo da pesquisa é resgatar em quatro momentos históricos relevantes no Brasil - 1968, 1979, 1984 e 1992- a presença da música como instrumento de expressão em algumas manifestações culturais e em movimentos sociais e políticos que ocorreram naquelas datas. Realizamos uma análise da conjuntura política, econômica e social dos períodos selecionados para auxiliar na analise do conteúdo das letras. Diferentes fontes têm sido utilizadas para a obtenção dos dados, a saber: bibliografias, jornais, revistas, Internet, TV, aúdios e vídeos. Organizamos o cenário dos eventos como pano de fundo, resgatamos as músicas que estiveram presentes neste eventos, e partimos para uma seleção dessas músicas, fazendo a análise do conteúdo e temas tratados. O material foi coletado em São Paulo, em centros, entidades, arquivos, bibliotecas, locadoras etc. O trabalho possui o levantamento, leitura e organização de vários materiais: bibliográficos, entrevistas, jornais, revistas, músicas e filmes, assim como uma breve fundamentação e sistematização de alguns dados, em especial das músicas coletadas.

Música de protesto - Movimentos sociais - História do Brasil



PESQUISA COMPARADA DA SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA DOS CONSELHOS MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (CME) E MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDEF (CMACS) DOS MUNICÍPIOS DE CAMPINAS, PAULÍNIA E PEDREIRA


Rosenanda M. Oliveira (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Ao iniciar a pesquisa sobre o impacto causado pela implantação do FUNDEF na região de Campinas, além de verificar a nova dinâmica de distribuição dos recursos destinados à educação no âmbito municipal, surgiu um sub-tema com o objetivo de discutir qual tem sido o papel dos Conselhos Municipal de Educação e de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF na administração e fiscalização da aplicação desses recursos. Através da análise das legislações pertinentes a cada Conselho, das atas de suas reuniões e os seus Regimentos Internos, cartilhas ou textos elaborados sobre os Conselhos, bem como entrevistados os membros dos mesmos, busca-se avaliar se os CME e os CMACS têm papel fundamental na administração e fiscalização dos recursos destinados à Educação ou se os Conselhos não atendem os objetivos a que se propõem por não terem condições efetivas de atuar, dada a possível subordinação de seus membros ao Poder Público local.

Educação - Conselhos - FUNDEF



O LUGAR DO IMPREVISTO NO ESPAÇO DA EDUCAÇÃO INFANTIL


Sueli Helena de Camargo Palmen e Profa. Dra. Ana Lúcia Goulart de Faria (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP
Esta pesquisa foi realizada no Centro de Convivência Infantil/ UNICAMP – Campinas, uma creche de universidade pública estadual que recebe os filhos e filhas de suas funcionárias em período integral. O referido trabalho aborda as relações criança-criança (na faixa etária de 9 meses à 2,5 anos) e a relação criança-adulto permeadas pelo espaço-físico, verificando qual a influência da organização espacial na prática educativa. Coloca para discussão e reflexão a importância das trocas de saberes entre os diversos sujeitos que fazem parte da creche, a importância do planejamento educacional e a importância da organização espacial, lembrando que estes elementos podem favorecer ou não o surgimento dos momentos de imprevisto na educação infantil. Concluí que a grande importância dos momentos de imprevistos vivenciados pela criança na creche está não só em permitir que ela se expresse através de suas Cem Linguagens, mas também em permitir ao adulto observá-la e assim conhecê-la melhor dentro de suas especificidades e enquanto construtora de cultura, a cultura infantil.

Creche - Espaço-físico - Imprevisto



PROXIMIDADE FÍSICA ENTRE PROFESSORA E ALUNOS NAS RELAÇÕES DE ENSINO


Talita Cristiane Possobom (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Roseli A. C. Fontana (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Neste estudo de caso exploratório procurei analisar a questão da corporeidade presente nas relações professora/alunos e os efeitos de sentido de que esta proximidade se reveste no espaço escolar. Abordada à luz das relações de gênero e das concepções de regras de "uso" do corpo que, neste caso específico, "afetam" professoras e crianças na sua constituição como sujeitos sexuados, essa questão remeteu-me ao entendimento daquelas relativas ao desenvolvimento psíquico em suas condições sociais de produção. Na pesquisa de campo, levantei indícios da proximidade professora/alunos nas relações de sala de aula e em outros espaços da escola, numa abordagem metodológica próxima do paradigma indiciário e da análise de micro eventos interativos. Os dados foram produzidos como estagiária/observadora (1ª série do Ensino Fundamental) e a partir da minha própria atuação enquanto professora de reforço (4ª série). As análises até aqui realizadas indiciam que as relações de aproximação física eram instauradas pelas crianças. Nós, professoras, acolhíamos ou não seus gestos, mais do que iniciávamos esse tipo de relação. A resposta da professora observada às iniciativas das crianças pautava-se na classificação de seus comportamentos como alunos, sendo aceita a proximidade com aquelas que se enquadravam no modelo escolar do "bom estudante". No papel de professora, procurei romper com esse modo de relação deliberadamente e observei que muito mais crianças buscavam a proximidade, indagando-me seguidamente a respeito das minhas preferências afetivas.

Proximidade física - Relação professora-alunos - Corporeidade



EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO


Virgílio Parreira de Siqueira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Décio Pacheco (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este projeto teve por objetivos principais a identificação dos principais problemas no ensino de Física do Ensino Médio, assim como o possível diagnóstico para os mesmos através de experimentações trazidas para sala de aula. Estas experimentações deveriam ter baixo custo assim como uma fácil preparação, privilegiando inclusive instituições de ensino desprovidas de laboratório. Para este fim foram lidos diversos projetos de Ensino de Física, principalmente aqueles criados nas décadas de 60 e 70 afim de solucionar os problemas daquela época e que persistem até os dias atuais. No desenvolvimento deste projeto foi observado que várias soluções para os problemas daquela época sequer foram colocadas em prática.. Alguns projetos foram estudados e a maior parte dos experimentos propostos foram realizados. Observa-se, então, que dos problemas visualizados para a implementação completa de alguns projetos o mais expressivo é a falta de planejamento, preparação dos professores, assim como a das escolas, ou seja, alguns dos projetos se mostram fora da realidade atual de nossos educadores, educandos e instituições de ensino. Este projeto tem como previsão de término julho de 2001 e até lá o objetivo a ser alcançado seria o de diagnosticar estes problemas.

Experimentação - Problemas em projetos - Diagnóstico




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