Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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Spaeleoleptes H. Soares, 1966 (considerado incertae sedis por KURY (2003), mas 
aqui incluído em Escadabiidae). ŠILHAVÝ (1978) e GONZÁLEZ-SPONGA (1987) 
consideraram ambas as subfamílias Minuinae e Minuidinae como sinônimas de 
Phalangodinae. Há uma tese inédita (PÉREZ, 1999) lidando com a taxonomia de 
Kimula. GONZÁLEZ-SPONGA (1998) criou um novo PhalangodidaeFudeci, que 
depois também foi removido a Minuidae  (KURY,  2003).  Há  um  problema 
nomenclatural até hoje não-detectado com o nome Minuidae. Minua Sørensen, 
1932 na sua criação original incluía quatro espécies, mas nenhuma delas foi 
designada originalmente como espécie-tipo. Isso, depois de 1930, torna o nome 
genérico inválido: para estar disponível, todo novo nome de grupo de gênero 
publicado depois de 1930 deve ser acompanhado pela fixação de uma espécie-tipo 
na publicação original (Artigo 13.3 do ICZN, 1999). Este fato foi ignorado por 
KURY (2003), quem invalidamente designou uma espécie-tipo para Minua
Minuidae, como está baseado em um nome genérico inválido também é inválido, e 
como tal, precisa de uma substituição (M. Alonso-Zarazaga, com. pess. a A.B. 
Kury, 2003). Assim, propõem-se aqui os seguintes atos nomenclaturais: Minuella 
Roewer, 1949 que é o sinônimo júnior mais velho disponível para Minua ganha 
precedência, forçando a restauração de todas as espécies combinadas sob Minua
Kimulidae  nome novo é estabelecido para substituir Minuidae, o gênero-tipo é 
Kimula Goodnight & Goodnight, 1942. Minuidinae Mello-Leitão, 1933 seria um 
nome de grupo de família disponível para substituir Minuidae, mas Minuides 
Sørensen, 1932 — o gênero de tipo de Minuidinae — deve ser incluído em 
Zalmoxidae. 
História natural.— Os kimulídeos ocorrem desde baixas altitudes (p.ex. na 
Ilhas Virgens Americanas) até 2500 m na Venezuela. Geralmente encontrados em 
florestas úmidas abaixo e dentro do córtex de galhos de árvores em decomposição, 
debaixo de pedras, em folhiço e húmus. Alguns exemplares foram colecionados em 
beiras de estrada (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987), eles também podem ser 
encontrados dentro de troncos em decomposição (obs. pess.). Kimula 
cokendolpheri foi colecionado embaixo de pedras e em folhiço de floresta em uma 
floresta muito úmida às margens de um córrego abundante em samambaias 
(PÉREZ & ARMAS, 2000). Uma espécie foi descrita de uma caverna no ocidente 
de Cuba, Metakimula botosaneanui Avram, 1973, essa espécie mostra um grau 


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incipiente de troglomorfismo com uma despigmentação leve e redução ocular que 
provavelmente refletem um colonização recente do ambiente cavernícola. Foram 
colecionadas espécies de Minuella na Venezuela do interior de troncos mortos, 
debaixo de pedras e em baixo da terra (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987; obs. pess.). 
Kimula em Porto Rico foi achada debaixo de pedras no folhiço (PÉREZ, 1999). 
Caracterização.— CORPO DORSAL E VENTRAL. Escudo dorsal 
campaniforme (Fig. 21c), com laterais da carapaça convexas. Escudo abdominal 
mais largo no sulco II e ligeiramente constrito na área III ou IV (Tegipiolus sem 
qualquer constrição). Contorno do escudo abdominal em visão lateral alto, de 
plateau reto (Fig. 21b), ao invés de convexo arredondado. Cômoro ocular 
proeminente, granular, armado com uma apófise espiniforme mediana ereta ou 
curvada ou sinuosa ou inclinada anteriormente. Em Tegipiolus (Fig. 21a) a base do 
cômoro ocular é muito larga e grossa. Mesotergo com quatro áreas, área I em geral 
mais longa do que as outras. Nas espécies de Metakimula o sulco II é apagado nos 
lados ou mesmo falta completamente. Áreas mesotergais tipicamente granulosas 
mas inermes, em algumas espécies a área I possui um par ou uma fila transversal 
de tubérculos pontudos. A margem lateral do escudo pode ter tubérculos 
espiniformes aumentados, maiores na área II (Fig. 21c). Tergitos livres com cantos 
pontudos ou apófises medianas ímpares. Esternitos livres podem portar armação 
variada, filas de espinhos ou espinhos ímpares. Pernas III-IV sem processo tarsal e 
escópula. Em machos a coxa IV é bem desenvolvida, visível sob o escudo em visão 
dorsal, grosseiramente armada com grânulos pesados ou tubérculos agudos, o 
trocânter IV tem um espinho ventral característico e o fêmur é muito incrassado 
com uma fila ventral de fortes apófises espiniformes, a patela e a tíbia são 
asperamente tuberculadas e nos ápices possuem tubérculos ventrais muito 
aumentados e globosos. Fórmula tarsal 4(2):6.13(2):5:5-6. (exceto em Fudeci 
3:5:5:5). QUELÍCERA. Não dimorficamente hipertélica, com bulla bem marcada e 
sem armação notável. PEDIPALPO. Tubérculos setíferos nunca fortemente 
desenvolvidos. Fêmur dorsalmente convexo com tubérculos setíferos ventrais e 
apófises dorsais espalhadas. Grupo de dois tubérculos setíferos basais com o 
tubérculo mais basal sempre muito reduzido e sempre com um tubérculo setífero 
mesal subdistal. Patela com um tubérculo setífero subdistal mesal. Tíbia levemente 
alongada, normalmente mais longa que o tarso, margeada com filas latero-ectais e 


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latero-mesais de 2-7 tubérculos setíferos. Tarso com filas latero-ectais e latero-
mesais de 3-4 tubérculos setíferos. GENITÁLIA. Tronco cilíndrico sem uma placa 
ventral bem definida como em Gonyleptoidea. Pars  distalis bem diferenciada da 
pars basalis através de um sulco (Fig. 21f-g) ou a borda entre ambas facilmente 
reconhecível pelo limite superior da zona rugosa da pars basalis (Fig. 21d-e). Pars 
distalis lateralmente armada com três ou quatro fortes espinhos espatulados (Fig. 
21d-g), em algumas espécies lanceolados (p.ex. Kimula,  Metakimula spp.) (Fig. 
21g-h) em outras arredondados (p.ex. Kimula cokendolpheri,  Tegipiolus 
pachypus) (Fig. 21d-e) e ventralmente com quatro cerdas agudas pequenas (Fig. 
21h). A pars distalis têm uma forma muito peculiar, aparentemente sinapomórfica 
para a família, a placa ventral cercando a capsula interna (condutores + estilo). Os 
extremos apicais da placa ventral são aumentados e digitiformes, tocando um ao 
outro dorsalmente, a região apical da pars distalis geralmente com duas dobras 
que podem ser ventralmente inteiras ou podem se dividir (Fig. 21h). Com dois 
condutores rígidos que podem ser lamelares (como em Kimula e Metakimula
(Fig. 21g-h) ou grandemente desenvolvidos e aumentados (como em Tegipiolus
(Fig. 21d-e). Em espécies de Kimula e de Metakimula o estilo tem uma pequena 
lâmina subapical que poderia ser interpretada como um colarinho paraestilar (Fig. 
21g-h). As genitálias das espécies de Minuella e Fudeci curvifemur são 
rudimentarmente ilustradas (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987), este fato é uma 
limitação considerável para uma interpretação detalhada dos caracteres genitais
não obstante os desenhos são suficientes para identificar o plano básico da 
genitália da família. A genitália de Tegipiolus pachypus Roewer, 1949 é ilustrada 
aqui  pela  primeira  vez  (Fig.  21d-e).  PADRÃO  DE  COR.  A  cor  é  típica  de  opiliões 
que habitam o solo e folhiço. Corpo marrom de com as quelíceras, pedipalpos, 
pernas, e prossoma de sombreados amarelados e em alguns aspectos aparecem 
reticulados. As espécies troglóbias mostram um laranja amarronzado claro 
uniforme. DIMORFISMO SEXUAL. Na perna IV dos machos o trocânter e/ou 
fêmur IV podem ser incrassados, ou fortemente curvados, tíbia IV aumentada e 
asperamente tuberculadas. Tergitos livres com apófises laterais, estermitos livres 
com apófises mediais. Em espécies de Kimula e Metakimula algum morfos 
possuem fêmur IV pesadamente inchado, enquanto outros só tem fileiras de 
espinhos. Fêmea de menor tamanho, em Kimula cokendolpheri os espinhos estão 


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