Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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reduzidos e o fêmur IV difere notadamente e não é tão aumentado, o trocânter IV 
tem um espinho ventro-distal no lugar do característico tubérculo rombo do 
macho. Os esternitos livres não possuem a apófise mediana espinhosa.  
Distribuição.— Os Kimulidae têm uma distribuição disjunta, o núcleo das 
espécies ocorrem na Venezuela, Colômbia (um exemplar da California Academy of 
Sciences, gênero e espécie não descritos, registro novo para a família), e as Índias 
Ocidentais. Uma espécie isolada, Tegipiolus pachypus Roewer, 1949 foi achada no 
nordeste do Brasil, representando um grupo morfologicamente (como também 
geograficamente) isolado. 
5.2.1.4.-
 
Podoctidae  
Introdução.— Podoctidae é uma família de diversidade média com 120 
espécies de Laniatores de tamanho médio. Eles são em geral profusamente 
espinhosos e variadamente coloridos, com contrastes de marrom escuro/amarelo 
pálido, marrom avermelhado/branco ou completamente verde intenso. 
Características típicas são as filas ventrais e dorsais de espinhos no fêmur I de 
ambos os sexos, os pares de tubérculos que unem os olhos, cômoro ocular e/ou 
áreas escutais e a forma extremamente variada do cômoro interocular. Eles 
ocorrem tipicamente no SE da Ásia e Australásia, mas também há representantes 
em outros continentes. As descrições da literatura tipicamente não reconhecem o 
sexo dos indivíduos corretamente, porque o dimorfismo sexual (que inclui 
comprimento e estrutura de pedipalpos, armação de quelíceras e estrutura do 
cômoro interocular) ainda não é entendido. Os limites das três subfamílias não são 
naturais. Essa é uma das famílias de Laniatores mais subestimadas. É provável que 
o número de espécies conhecidas dobre nas próximas décadas. O número de 
gêneros, em contraste, seguramente vai diminuir logo que se iniciem revisões. Se 
parece que 60 gêneros são muito para 120 espécies (o que dá uma média de apenas 
duas espécies por gênero), uma observação notável é que ainda há nada menos que 
32 nomes genéricos atualmente ocultos como sinônimos juniores.  
Subtáxons incluídos.—  3 subfamílias; 58 gêneros e 120 espécies. As 
subfamílias são tradicionalmente separadas através de caracteres 
comprovadamente homoplásticos, como o número de segmentos do distitarso I e 
ausência ou presença de escópula nos tarsos posteriores. 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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Gêneros incluídos.— ERECANANINAE: Erecanana Strand, 1911; Iyonus 
Suzuki, 1964; Lomanius Roewer, 1923. IBALONIINAE: Asproleria Roewer, 1949; 
Austribalonius Forster, 1955; Bonea Roewer, 1913; Eusitalces Roewer, 1915; 
Gargenna Roewer, 1949; Heteroibalonius Goodnight & Goodnight, 1947; 
Heteropodoctis Roewer, 1911; Holozoster Loman, 1902; Ibalonianus Roewer, 
1923; Ibalonius Karsch, 1880; Ibantila Šilhavý, 1969; Leytpodoctis Martens, 1993; 
Mesoceratula Roewer, 1949; Metibalonius Roewer, 1912; Orobunus Goodnight & 
Goodnight, 1947; Paramesoceras Roewer, 1915; Pentacros Roewer, 1949; 
Podoctinus Roewer, 1923; Proholozoster Roewer, 1915; Santobius Roewer, 1949 e 
Sitalcicus Roewer, 1923. PODOCTINAE: Baramella Roewer, 1949, Baramia Hirst, 
1912,  Baso Roewer, 1923, Basoides Roewer, 1949, Bistota Roewer, 1927, 
Centrobunus Loman, 1902, Dino Loman, 1892, Dongmoa Roewer, 1927, 
Eupodoctis Roewer, 1923, Eurytromma Roewer, 1919, Gaditusa Roewer, 1949, 
Hoplodino Roewer, 1915, Idjena Roewer, 1927, Idzubius Roewer, 1949, Japetus 
Roewer, 1949, Laponcea Roewer, 1936, Lejokus Roewer, 1949, Lundulla Roewer, 
1927, Metapodoctis Roewer, 1915, Neopodoctis Roewer, 1912, Oppodoctis Roewer, 
1927, Peromona Roewer, 1949, Podoctellus Roewer, 1949, Podoctis Thorell, 1890, 
Podoctomma Roewer, 1949, Podoctops Roewer, 1949, Pumbaraius Roewer, 1927, 
Sibolgia Roewer, 1923, Stobitus Roewer, 1949, Tandikudius Roewer, 1929, 
Trencona Roewer, 1949, Trigonobunus Loman, 1894, Tryssetus Roewer, 1936 e 
Vandaravua Roewer, 1929. 
Histórico sistemático.— O primeiro Podoctidae a ser descrito foi Sitalces 
(SIMON, 1879) da Ilha de Réunion, e logo depois Ibalonius (KARSCH, 1880), das 
Filipinas. O belo nome deriva do poema épico Ibalon (ou Ibalong) dos Bicol (ou 
Bikol) povo que habitou a península do sudeste (hoje província de Albay) na ilha 
de Luzón. Ibalonius foi colocado originalmente na família Gonyleptoidae. 
SØRENSEN (1886) descreveu o gênero Mesoceras  da  Melanésia.  THORELL 
(1890) criou o futuro gênero-tipo da família, Podoctis de uma espécie da Malásia, 
da Ilha de Pinang. LOMAN (1892) descreveu Dino da Indonésia e os gêneros 
CentrobunusHolozoster e alguns Ibalonius novos das Seicheles (LOMAN, 1902). 
As primeiras espécies do Subcontinente Indiano foram dadas a conhecer por 
POCOCK (1903) com Podoctis pictulus do Sri Lanka e HIRST (1911) com Sitalces 
indicus de Travancore. Podoctidae africanos foram apresentados ao mundo por 


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SØRENSEN (1910), que descreveu o gênero Palpipes (atualmente Erecanana 
Strand devido a homonímia) do Kilimanjaro. As três subfamílias atualmente 
incluídas em Podoctidae foram criadas por ROEWER (1912a) como subfamílias de 
sua enorme família Phalangodidae. O primeiro autor que removeu os gêneros para 
formar uma família Podoctidae distinta foi MELLO-LEITÃO (1938). A maioria dos 
gêneros e espécies foi criada por ROEWER (p.ex. 1912a; 1923 e 1949b), e isso fez a 
sistemática desta família entrar em uma situação insatisfatória. SUZUKI (p.ex. 
1964a-b; 1969; 1972; 1977) descreveu e redescreveu com detalhe algumas espécies 
do SE da Ásia, e começou a sinonimizar alguns dos gêneros monotípicos e 
RAMBLA (1984) fez o mesmo com os Podoctidae das Seicheles, mas isto foi 
insuficiente. Ainda há muito para ser feito em Podoctidae. A família Podoctidae 
como atualmente entendida começou a ser amplamente aceita ao redor da metade 
dos anos setenta (p.ex. ŠILHAVÝ, 1973; SUZUKI 1977; SHEAR, 1982; MARTENS, 
1986), mas em documentos de período intermediário como KRATOCHVÍL (1958), 
BRIGGS (1969), ŠILHAVÝ (1961) e SUZUKI (1964a-b; 1972), por exemplo, ainda é 
considerada parte de Phalangodidae. STARĘGA (1992) considerou Erecananinae 
uma família separada, mas não forneceu nenhuma explicação para isso. Machado 
& Kury (com. pess.) começaram a construir uma matriz para uma análise 
filogenética apesar da insuficiência de dados disponível na literatura. Ainda é cedo 
para se entender o ramificado básico dos subgrupos, mas nenhum das subfamílias 
de Roewer emerge como um clado nas corridas preliminares (Machado & Kury, 
com. pess.). 
História natural.— Pouco foi publicado sobre a história natural desta 
família. Algumas espécies da Índia e a Filipinas foram registradas levando uma 
camada de pequenas partículas de terra aderida à cutícula (ROEWER, 1929; 
MARTENS, 1993). Etiquetas de coleção e alguns registros na literatura (p.ex. 
SUZUKI, 1977) indicam que algumas espécies foram colecionadas batendo 
arbustos e árvores baixas, enquanto outras foram achadas debaixo de troncos 
como é comum em Laniatores. Uma característica única entre Opiliones é que 
machos levam os ovos nos fêmures. Foi registrado para uma única espécie das 
Filipinas,  Leytpodoctis oviger (MARTENS, 1993), mas foi observada pelo menos 
mais uma espécie com este hábito (A.B. Kury, com. pessoal). Trata-se de uma 
espécie da Melanésia ainda não descrita, e não é especialmente relacionada a 


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