Capas Tese Abel



Yüklə 5,02 Kb.
Pdf görüntüsü
səhifə26/74
tarix24.12.2017
ölçüsü5,02 Kb.
#17245
1   ...   22   23   24   25   26   27   28   29   ...   74

Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
58 
20b). GENITÁLIA. Pênis. Como nas outras famílias de Samooidea, possuem um 
par de condutores rígidos e uma capsula interna reversível. Lamina apicalis 
pequena.  Pars  distalis bem separada da pars basalis por um sulco (Fig. 20f, 
ausente só nas três espécies de Escadabius), com uma lamina apicalis que pode 
ser armada com espinhos laterais pequenos (Fig. 20g). Pars  distalis com uma 
constrição ventral em forma de quilha (Fig. 20h). Um par de condutores rígidos 
bem desenvolvidos que não penetram profundamente no soquete da glande, os 
condutores são vestigiais em espécies de Escadabius. Estilo muito grande e 
apicalmente cercado por um bem desenvolvido colarinho paraestilar em forma de 
chifre (Fig. 20f). PADRÃO DE COR. Fundo marrom claro a escuro, com 
marmoreado amarelo mais ou menos intenso, as pernas podem ser aneladas. Os 
espécimes preservados de Escadabius são amarelados. Corpo e apêndices são 
amarelo pálido nas espécies troglóbias. OBSERVAÇÃO. Podem ser reconhecidos 
dois grupos morfológicos de espécies em Escadabiidae. (1) o grupo formado pelas 
espécies de Escadabius é caracterizado através de escudo dorsal claramente 
campaniforme e fortemente convexo, fêmur IV fortemente incrassado e esternitos 
com enormes projeções laterais falciformes em machos. Pênis sem cerdas e 
condutores muito pequenos (vestigiais). Pars  distalis não separada da pars 
ventralis por um sulco. Lamina apicalis da pars distalis fracamente desenvolvida. 
(2) o outro grupo inclui o resto dos gêneros e espécies. Eles são caracterizados 
através da forma do corpo mais variável (de ampulheta a campanifome), esternitos 
pobremente armados ou inermes e fêmur IV não aumentado em machos, mas com 
tíbia I ou II (ou ambas) modificadas formando um montículo verrucoso ou em 
forma de sela. Pênis com cerdas pequenas e condutores bem desenvolvidos, pars 
distalis separada da pars ventralis por um sulco. Lamina apicalis da pars distalis 
bem desenvolvida. Comentário: a genitália do holótipo de Recifesius 
pernambucanus sofreu danos durante seu estudo pela autora original, de forma 
que a estrutura fina foi destruída, não permitindo sua interpretação detalhada. É 
incluída no grupo 2 pela divisão clara da pars distalis e pars basalis
Distribuição.— Originalmente, a família foi registrada no litoral dos 
Estados brasileiros de Pernambuco e da Bahia, mas com todos os registros inéditos 
(inclusive  Spaeleoleptes) a distribuição também deve incluir a costa do Ceará e 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
59 
cavernas na parte central seca do Estado de Minas Gerais onde os escadabiídeos 
cavernícolas poderiam representar um exemplo de distribuição relictual.  
5.2.1.3.-
 
Kimulidae  
Introdução.— Os Kimulidae nome novo durante longo tempo foram 
conhecidos como Minuidae (veja abaixo as razões para essa mudança 
nomenclatural). Essa é uma pequena família de Laniatores espinhosos 
neotropicais de tamanho médio (3-6 mm). Ocorrem tipicamente na Venezuela, 
também chegando às Índias Ocidentais. A definição original de Sørensen (1932) 
era tão vaga que espécies sem conexões (que depois foram transferidas a outras 
famílias) foram descritas de muitos lugares. Muitos autores que trataram sobre 
Laniatores neotropicais não reconheceram a família. Os Kimulidae são bem 
sustentados por caracteres da genitália masculina. Externamente, eles podem ser 
diagnosticados pelo cômoro ocular com apófise ímpar procurva, prossoma muito 
mais estreito do que o opistossoma, contorno do escudo abdominal em vista lateral 
alto, de plateau reto, ao invés de arredondado convexo, fêmur IV sexualmente 
dimórfico incrassado ou curvado nos machos e esternitos livres com apófises 
medianas. 
Subtáxons incluídos.— Não dividida em subfamílias. 10 gêneros e 36 
espécies (KURY, 2003) o que deve ser mudado a cinco gêneros e 25 espécies. Há 
uma espécie fóssil conservada em âmbar dominicano. †Kimula? sp.: 
COKENDOLPHER & POINAR, 1992. Vários espécimes-tipo foram examinados em 
museus europeus como parte da presente tese resultando em algumas mudanças 
taxonômicas. Gêneros que devem ser removidos de Kimulidae– 1) para 
Zalmoxidae:  Acanthominua Sørensen, 1932, Euminua Sørensen, 1932, 
Euminuoides Mello-Leitão, 1935, Minuides Sørensen, 1932 (levando o nome de 
grupo familiar Minuidinae para Zalmoxidae) e Pseudominua Mello-Leitão, 1933; 
2) para Grassatores incertae sedisMicrominua Sørensen, 1932. Uma sinopse dos 
gêneros válidos incluídos em Kimulidae stricto sensu é como se segue: Kimula 
Goodnight & Goodnight, 1942 (2 espécies), Fudeci González-Sponga, 1997 
(monotípico),  Metakimula Avram, 1973 (6 espécies), Minuella Roewer, 1949 (15 
espécies, substituindo o nome inválido Minua Sørensen, 1932, veja abaixo), 
Tegipiolus Roewer, 1949 nova alocação familiar (monotípico, aqui transferido 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
60 
de Zalmoxidae). Todas as cinco espécies de Kimula de Cuba devem ser transferidas 
Metakimula, atualmente monotípico, formando novas combinações, como segue: 
Metakimula  banksi (Šilhavý, 1969) nova combinação,  Metakimula 
goodnightorum (Šilhavý, 1969) nova combinação,  Metakimula levii (Šilhavý, 
1969)  nova combinação,  Metakimula tuberculata (Goodnight & Goodnight, 
1943)  nova combinação,  Metakimula turquinensis (Šilhavý, 1969) nova 
combinação
Histórico sistemático.— Os Kimulidae eram completamente desconhecidos 
até o trabalho póstumo de SØRENSEN (1932) onde a família Minuidae e muitos 
gêneros (7) e espécies (12) foram propostos para a Venezuela. MELLO-LEITÃO 
(1933; 1938) fez alguns reparos à classificação de Minuidae e a incluiu como uma 
subfamília de Phalangodidae, criou a subfamília relacionada Minuidinae 
removendo o gênero Minuides dos Minuidae de Sørensen e desmembrou o gênero 
Euminua criando o gênero novo Pseudominua que também incluiu em 
Minuidinae. MELLO-LEITÃO (1935) depois desmembrou mais ainda Euminua 
criando o gênero novo Euminuoides. Todas as contribuições de Mello-Leitão foram 
feitas sem examinar qualquer material da família e baseadas apenas na informação 
dada por SØRENSEN (1932). GOODNIGHT & GOODNIGHT (1942a) descreveram 
em Phalangodidae Phalangodinae o novo gênero Kimula de Porto Rico que depois 
(GOODNIGHT & GOODNIGHT, 1943; ŠILHAVÝ, 1969b; AVRAM, 1973; PÉREZ & 
ARMAS, 2000) recebeu algumas espécies novas de Cuba e da República 
Dominicana. GONZÁLEZ-SPONGA (1987) descreveu 11 novas espécies 
venezuelanas no nome genérico Minuella substituindo Minua, na suposição errada 
de que ROEWER (1949a) tivesse substituído Minua Sørensen, 1932 com Minuella 
Roewer, 1949. As espécies descritas como Minuella por González-Sponga foram 
combinadas sob Minua por KURY (2003). A presença de um Minuidae no sul do 
Brasil (Phera Sørensen, 1932) era enigmática, até que KURY (1995) transferiu este 
gênero para Gonyleptidae. Igualmente o gênero originalmente incluído Kalominua 
Sørensen, 1932 da Venezuela hoje em dia pertence a Samoidae (KURY, 2003). Isto 
demonstra que o conceito original de Sørensen era muito vago ao ponto de os 
autores como Roewer e H. Soares erraram no conceito de Minuidae pelo que 
descreveram espécies hoje incluídas em outras famílias. H. SOARES (1966) criou 
os dois gêneros Pirassunungoleptes H. Soares, 1966 (agora em Zalmoxidae) e 


Yüklə 5,02 Kb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   22   23   24   25   26   27   28   29   ...   74




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©genderi.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

    Ana səhifə