Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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Leytpodoctis. Isto sugere que a estratégia de levar ovos nos fêmures dos machos 
seja muito mais difundida dentro da família do que é atualmente conhecido. 
Foram registradas espécies de cavernas, mas sem troglomorfismos e sem 
exclusividade no ambiente de hipógeo. 
Caracterização.— DIMENSÕES. Laniatores de tamanho médio, 
comprimento do corpo 2,5 a 5 mm. Pernas I-IV muito variáveis 3-10/10-30/7-
21/9-28 mm de comprimento. DORSO. O contorno do escudo dorsal (Fig. 22b-c) 
pode ser oval ou subtrapezoidal, em geral sem constrições fortes e carapaça não é 
muito mais estreita do que o escudo abdominal. Mesotergo em geral dividido 
claramente em áreas através de sulcos, estas podem ser conectadas através de 
pontes de tubérculos. Nenhuma área fundida. Armação de áreas e tergitos 
altamente variável, desde completamente lisos e inermes ou armados com 
espinhos fortes que portam cerdas subapicais. Em algumas espécies o escudo é 
profusamente coberto com verrugas, rugas, grânulos e tubérculos. Cômoro ocular 
(ou interocular) comum nem sempre presente, pode ser muito alto e densamente 
granuloso, portando uma diversidade de espinhos e com dimorfismo sexual forte 
(Fig. 22b-c). Às vezes os olhos são dispostos muito longe um do outro em cômoros 
individuais separados, sempre unidos à parte fronteiriça da carapaça através de 
uma ponte ocular (o que pode ser um sinapomorfia para a família). QUELÍCERA. 
Mão queliceral normalmente não inflada, mas o basiquelicerito mostra 
freqüentemente uma rica ornamentação e um dimorfismo sexual no comprimento 
e armação (Fig. 22d-f). PEDIPALPO. Pedipalpos com fila ventral de espinhos no 
fêmur e espinhos ventro-mesais e ventro-ectais na patela-tíbia-tarso. Tíbia e tarso 
não formam uma subquela. Em muitos gêneros eles são sexualmente dimórficos, 
clavados na base em machos e/ou com agrupamentos de espinhas divergentes 
(Fig. 22i-j), em outro grupo os machos tem segmentos imensamente alongados 
(Fig. 22g-h). PERNAS. Pernas normalmente longas e retas, freqüentemente 
cobertas com fileiras de tubérculos pontudos, especialmente a perna I a qual na 
maioria das espécies tem filas ventrais e dorsais de poderosos tubérculos setíferos 
em ambos os sexos (Fig. 22k). Distitarsos I com 1-2 tarsômeros. Distitarsos II com 
1-4 tarsômeros. COR. Cor de fundo normalmente marrom a amarelo, algumas 
espécies são verde vívido, as pernas podem ser aneladas em preto e amarelo, 
espinhos escutais podem ser pretos contrastando fortemente com o fundo. 


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GENITÁLIA. A genitália é muito típica (Fig. 22l), a placa ventral é profundamente 
entalhada e existe um saco inflável (follis) flanqueado por duas hastes poderosas 
(Figs. 22m-o). DIMORFISMO SEXUAL. Dimorfismo sexual é mostrado no 
basiquelicerito que é muito longo e armado no macho. O pedipalpo do macho pode 
ser engrossado na base com um agrupamento de espinhos divergentes ou 
extremamente alongado enquanto o pedipalpo feminino é curto. Também é 
evidente no cômoro ocular, que no macho pode ser mais largo, ou muito mais 
elaborado em ornamentação e apoiado atrás contra o escudo (Fig. 22a). 
Distribuição.— A maior diversidade da família está no Sudeste da Ásia, 
especialmente em Papua-Nova Guiné. Eles também ocorrem em Melanésia, 
Micronésia, Japão, Índia, Sri Lanka, Madagascar, Seicheles, Maurício e África 
Central. Uma única espécie é conhecida da Austrália. Há uma espécie – Ibantila 
cubana Šilhavý, 1969 – registrada do Novo Mundo (ŠILHAVÝ, 1969c), introduzida 
(informação não dada na descrição original) em um jardim botânico em Cuba 
(KURY, 2003). Brasiloctis bucki, o "Podoctidae" brasileiro de MELLO-LEITÃO 
(1938) foi depois referido a Triaenonychidae (veja SOARES & SOARES, 1979). 
5.2.1.5.-
 
Samoidae  
Introdução.— Originalmente uma das numerosas subfamílias do 
Phalangodidae, Samoidae foi por muito tempo uma das famílias de Laniatores 
menos conhecidas. Tem uma distribuição pantropical, e não se sabia até 
recentemente se isso era produto de uma distribuição ancestral do táxon ou um 
artifício produto de uma definição não natural da família. Os Samoidae são 
notavelmente uniformes tanto em morfologia externa como em características 
genitais. A maioria deles pode ser reconhecida prontamente pela presença de 
escópula (nem sempre densa e ausente em Kalominua) nos tarsos distais das 
pernas III e IV, basiquelicerito alongado, sem delimitação de uma bulla, corpo 
arredondado, lateralmente convexo, em forma de ampulheta, sulcos escutais 
pobremente definido e calcaneus da perna III dos machos inflado. Os Samoidae 
não são a fauna dominante de opiliões em nenhum lugar no mundo. 
Um reconhecimento satisfatório das famílias de Samooidea só será possível 
depois que uma revisão geral de todas as famílias envolvidas nesse grupo. Existe 
uma alta diversidade da morfologia externa e genital que precisa ser analisada para 


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descobrir grupos naturais. Recentemente foram examinadas algumas das espécies-
tipo mais críticas de Sørensen e tornaram-se conhecidas as morfologias genitais 
dos “portadores de nome”. O conceito de família que foi adotado na presente  tese 
coincide com os táxons próximo a Samoa — o gênero-tipo da família. É preferível 
esse enfoque conservador até que futura evidência permita uma expansão do 
conceito da família.  
Subtáxons incluídos.—  Não dividida em subfamílias: 10 gêneros, 23 
espécies. Gêneros incluídos (número de espécies em parênteses, asterisco significa 
só em parte): Badessa Sørensen em L. Koch, 1886 (1), Feretrius Simon, 1879 (1), 
Samoa Sørensen em L. Koch, 1886 (2*, excluindo Samoa sechellana Rambla, 
1984, que não pertence a Samoa e nem mesmo se encaixa no conceito presente de 
Samoidae, cansiderada então como Grassatores incertae sedis),  Zalmoxista 
Roewer, 1949 (originalmente em Phalangodidae, depôs incertae sedis — nova 
alocação familiar) [1*, só a espécie-tipo (examinada) as outras 3 não são 
Samoidae],  Akdalima Šilhavý, 1977 (2), Arganotus Šilhavý, 1977 (3), Reventula 
Šilhavý, 1979 (1), Pellobunus Banks, 1905 [4*, inclusive a espécie-tipo (P. 
insularis), P. insulcatus (Roewer, 1954), P. haitiensis (Šilhavý, 1979) e Pellobunus 
granulosus Goodnight & Goodnight, 1947, e Kalominua Sørensen, 1932 (8). 
Observações.—  Benoitinus Rambla, 1983, Hovanoceros Lawrence, 1959, 
Malgaceros Lawrence, 1959 e Mitraceras Loman, 1902 devem ser transferidos a 
Biantidae.  Fijicolana tuberculata Roewer, 1963 (tipo examinado), precisa ser 
transferido a Zalmoxidae e Waigeucola palpalis Roewer, 1949 (tipo examinado), 
precisa ser transferido a Podoctidae. O resto dos gêneros e espécies atualmente 
incluído em Samoidae permanece incertae sedis
Histórico sistemático.— O primeiro Samoidae descrito foi Phalangodus 
quadrioculatus da Samoa (Polinésia) por KOCH (1865). SIMON (1879) criou o 
gênero  Feretrius para acomodar essa espécie, julgada por ele como 
suficientemente diferente de Phalangodus Gervais, 1842. SØRENSEN (1886) criou 
a nova família Samoidae para incluir o gênero Feretrius e os dois gêneros novos: 
Badessa de Fiji (Melanésia) e Samoa da Polinésia. Samoidae continuou seu lento 
crescimento, LOMAN (1902) criou o gênero Mitraceras das Seicheles. BANKS 
(1905) erigiu o gênero Pellobunus da Costa Rica. ROEWER (1915) fez o primeiro 


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