A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

Guerras Espirituais
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não são instrumentos de uma revolução frustrada. São ferramentas
para a destruição da civilização ocidental.
A destruição tem sido aperfeiçoada e sacramentada na
legislação. Marylin Ferguson, seguidora da Nova Era, faz a
surpreendente declaração: “A Nova Era não tem avançado na
opinião da maioria; antes, a opinião da maioria está avançando em
direção à Nova Era”.
2 2
 Um recente livro chama a Nova Era de a
“Era de Agora” (New Age, Now Age). A cultura da maioria, mesmo
aqueles que se declaram “fiscalizadoramente conservadores”, tem
abertamente adotado a nova visão religiosa do mundo. A revolução
tem ido muito além dos sonhos dos revolucionários cabeludos do
passado. Enquanto pensávamos que a revolução havia falhado, seus
líderes tomaram o que alguém chamou de “a longa marcha através
das instituições”. “Radicais de usucapião”
2 3
 regem agora as
instituições. Um hippie arrependido disse recentemente: “Aqueles
que amavam os anos 60 possuem os anos 90”.
2 4
 Suas idéias
destrutivas têm aflorado em todos os lugares nos anos 90 – nos
corredores do poder político, religioso e acadêmico, e especialmente
na mídia. Os seguintes coquetéis molotov da mente dos anos 60
constituem os contornos da civilização pagã do terceiro milênio:
u Rejeição da autoridade: a civilização
ocidental tem de acabar
Os novos radicais de esquerda dos anos 60 queriam “derrubar
o sistema”. A História vai mostrar que fizeram exatamente isto,
ao tomar o poder. A rejeição dos patrões, do corpo legislativo da
universidade, da polícia e do governo federal foi transformada
nos anos 90 na rejeição da civilização ocidental in toto. Estudantes
radicais de hoje cantam “Hei, você ai, o que é que vai dar? A
civilização ocidental tem de acabar”. Eles calam mortos, homens e
brancos, autores tais como Platão, Aristóteles, Shakespeare,
Wodsworth e Jonatham Edwards e introduzem o coro geral dos
intelectuais contemporâneos (incluindo muitos cristãos ortodoxos)
que demandam a destruição do “patriarcado”.
2 5
The Feminist Mystique [A mística feminista] (1963), de Betty
Friedan, começou o ataque ao patriarcado por meio da noção da
mulher autônoma. O lamento da dona-de-casa solitária dos anos
60 tem se tornado um grito de guerra atordoante de um batalhão
formidável de feministas que acaba com a própria estrutura da
civilização bíblica – sobre a qual a civilização ocidental foi

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O Nascimento Da Esquerda Religiosa
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construída. Ao se destruir a autoridade paterna e o responsável
papel representativo dos homens, acaba-se com a unidade familiar
tradicional. É inútil defender a família tradicional se você não vê
isso. O documento “Projeto para o Futuro Republicano” observa
que a decisão da Suprema Corte sobre o aborto, que elimina a
responsabilidade de tomada de decisão dos pais, tem “causado uma
alteração fundamental no significado da experiência democrática
americana – aquele do indivíduo radicalmente autônomo e do
Estado coercivo (...) no qual a comunidade do marido e da mulher
não é mais uma questão constitucional ou legal”.
2 6
 Esse ataque
mortal, embora silencioso, aos pilares de nossa sociedade
prossegue despercebido por muitos.
A rejeição do patriarcado é somente um exemplo do poder
do  movimento deconstrucionista  que começou nos anos 60. O
movimento desconstrutor é uma reação em parte contra a
“modernidade” (a orgulhosa crença do Iluminismo de que todos
os problemas do homem poderiam ser resolvidos por uma razão
humana autônoma, livre da revelação divina), que destrói tudo
diante de si. Jesus contou sobre a casa da qual um demônio sai e
que mais sete vêm habitar; um mundo purificado do humanismo
racional e ateísta aguarda seus novos inquilinos.
A desconstrução vê todo discurso racional, todas as tentativas
de explicar o mundo, como puro uso do poder.
2 7
 Declarações de
uma não existente verdade absoluta são somente imposições da
ideologia daqueles no poder sobre aqueles sem poder. “A verdade”
se torna uma ameaça ideológica às vítimas minoritárias. A comissão
da igualdade de oportunidade de emprego quer eliminar a religião
do ambiente de trabalho para que ninguém seja “molestado” por
idéias religiosas no trabalho. O tempo está chegando em que tocar
“Noite Feliz” nos shopping centers na época de Natal será ilegal –
assim como a palavra “Natal” em si mesma. Até Bing Crosby
cantando “White Christmas” será ilegal! Em seu livro, O Leão, a
Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis criou um mundo congelado
sob o poder da bruxa branca. Uma de suas maldições condenou
Nárnia a um inverno eterno sem Natal. Ele nem imaginaria que
suas palavras seriam tão proféticas assim. Um mundo sem Natal
proclama silenciosamente o fim da civilização ocidental que
conhecemos e o começo da noite infeliz da alma humana.

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Guerras Espirituais
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u A Rejeição Das Normas Sexuais Bíblicas
E Da Moral: “Massacre a Monogamia”
Jerry Rubin, como revolucionário assumido que era, disse
nos anos 60: “Nós combinamos a juventude, a música, o sexo, as
drogas e a rebelião com a traição – é uma combinação difícil de se
derrotar!”
2 8
 O entusiasmado e satisfeito empresário Rubin perdeu
sua juventude, seu zelo revolucionário e, infelizmente, sua vida
(em um acidente de trânsito em Los Angeles), mas a expansão
contemporânea de música, sexo e drogas vai além do que Rubin
imaginava. A liberação sexual nos anos 60 era um amor
heterossexual “vale-tudo”.
2 9
 Um outro guru espiritual de Hillary
Clinton, Michael Lerner, foi líder da Sociedade Democrática dos
Estudantes de Berkeley. Em seu primeiro bolo de casamento estava
escrito: “massacre a monogamia”.
3 0
 O manifesto foi bem-sucedido
não somente para Lerner, que se casou inúmeras vezes, mas para
toda a América. A taxa de divórcio na América está entre as mais
altas do mundo, e o concubinato é altíssimo. A revolução sexual
de hoje vai além do relacionamento extramarital, pré-marital e
atividades heterossexuais de múltiplos parceiros. “Vale-tudo” tem
se tornado a promoção da mídia de massa não somente da
heterossexualidade
3 1
 imoral liberada, mas também do
sadomasoquismo, da bissexualidade, da homossexualidade e da
pornografia.
3 2
 De acordo com a lógica do sistema, a pedofilia
3 3
 e a
bestialidade não podem estar longe.
Um texto bíblico antiqüíssimo retrata a moralidade tortuosa
dos anos 60. Levítico 20 lista as seguintes proibições: o adultério, o
sacrifício de crianças, a consulta a médiuns, a homossexualidade e
a bestialidade. Tais abominações foram a causa central da
destruição das antigas nações pagãs.
3 4
 Será que a nossa nação pode
evitar um destino semelhante? Gary Bauer, reagindo à política do
governo para a promoção de camisinhas em propagandas
pornográficas de televisão, disse: “Pela primeira vez na história
de nossa nação, uma geração de jovens americanos está sendo
orientada pelos líderes do governo que, se usarem camisinha, a
promiscuidade é perfeitamente segura, que de fato não há
problema algum”.
3 5
 Os revolucionários dos anos 60, agora
encabeçando muitas agências governamentais, fizeram do amor
livre um regulamento oficial do governo.

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