A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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XVI
antiga heresia do Gnosticismo e a espiritualidade da Nova Era e a
visão pós-moderna. Essas traduções representam um acesso direto
para mim como erudito e para meus leitores, alguns dos quais,
conquanto não estudiosos profissionais da Bíblia, compraram estas
traduções para si mesmos. Claramente essa tradução está servindo
bem, ao disponibilizar os textos para “todos”.
Seguindo a etiqueta acadêmica, pedi permissão para citar as
traduções em inglês. Fiquei, porém, confuso ao receber uma
resposta negativa ao meu pedido. Não me deram nenhuma razão
comercial, nenhuma objeção legal ou qualquer outro tipo de
explicação.  Fui obrigado a contratar um erudito em textos cópticos
para fazer traduções do original para minhas citações. Por que será
que eu não fui incluído no “todos” que têm acesso aos textos? Os
leitores irão concluir por si mesmos.
Uma coisa que eu fiz – assim como os escritores do Novo
Testamento e os pais da Igreja – foi apresentar o sistema gnóstico
como herético, uma distorção apóstata da Fé que foi entregue aos
santos. Numa era de relativismo e tolerância, tal abordagem tem-
se tornado política e religiosamente incorreta. Eu também me opus
ao que julguei ser uma tentativa orquestrada nos círculos liberais
cristãos de propor essa distorção tanto como uma expressão válida,
alternativa ou mesmo superior ao Cristianismo antigo e um novo
modo de vida para aqueles que procuram uma inovação espiritual
no crepúsculo do Cristianismo ocidental.
Eu questiono se a negativa que recebi ao meu pedido de citar a
tradução inglesa não constitui um pequeno, mas revelador, conflito
na crescente realidade das 
Guerras Espirituais.


XVII
Jonh Lennon foi um antigo amigo de escola. Companheiros, com
pouca sofisticação intelectual, nós nunca falávamos sobre religião
ou filosofia. Em vez disso, ouvíamos Bill Haley e seus Cometas
comendo peixe e batatas fritas na Rua Penny – estritamente contra
as regras do tradicional Colégio Quarry Bank para meninos, onde
nós apreciávamos a educação pelas razões erradas. Aos 16 anos
idade, John Lennon saiu do Quarry Bank e foi para a Escola de
Artes Liverpool. Eu continuei lá até me graduar e depois fui para a
Universidade. Nós nunca mais nos encontramos.
A História é engraçada. Como todo mundo sabe, John se tornou
um megastar, e se converteu ao hinduísmo da Nova Era. Pouca
gente sabe que eu me tornei um comprometido cristão ortodoxo
e fui ensinar grego do Novo Testamento em francês para futuros
pastores da velha igreja huguenote no Sul da França por dezoito
anos. Mas nossas vidas uma vez mais se tornaram estranhamente
entrelaçadas.
Em 1991, com grande relutância, eu sai de minha terra adotada e
minha igreja e aceitei um cargo de professor no Sul da Califórnia. O
choque cultural balançou alguns neurônios em meu cérebro. Quando
eles voltaram ao lugar, eu fiz a mesma conexão que Lennon tinha
feito anos antes entre o Gnosticismo e a espiritualidade da Nova
Era. Em “The Mysterious Smell of Roses”, um capítulo em uma
antologia de seus escritos, 
Skywriting by Word of Mouth (Escrevendo
no Céu com a Palavra da Boca)
, publicado após sua morte, Lennon
fez uma afirmação muito incomum para alguém não treinado em
teologia ou filosofia: “Parece-me que os únicos cristãos verdadeiros
eram (são?) os gnósticos, que crêem no autoconhecimento, isto é,
em  tornarem-se Cristo eles mesmos, ao alcançar Cristo interior”.
1
Prefácio


XVIII
Quando éramos alegres amigos no colégio, sentando-nos  juntos
em carteiras para dois, nós nunca imaginaríamos que divergentes
interpretações de uma heresia cristã obscura nos colocariam em
lados opostos numa guerra dos mundos espiritual e material. Se
ele estivesse vivo hoje, certamente seria um líder do lado neopagão
e pseudocristão, que este livro procura descrever e desmascarar.
Eu descobri o Gnosticismo como parte de meus estudos de
graduação. Mas como Lennon o teria descoberto, sem um
treinamento formal além do segundo ano da escola técnica? Como
veio a conhecer sobre tão misteriosos assuntos da história da igreja
antiga? Há claramente algo mais do que o que podemos enxergar!
Há algum problema?
Michael Kinsley, como co-anfitrião do programa de comentário
das notícias da CNN, 
Crossfire, disse recentemente: “O que
poderia ser mais absurdo do que a idéia de que um preconceito
anticristão genuíno é uma força importante na política
Americana?”.
2
 Kinsley acha um absurdo pensar que um programa
deliberadamente anticristão possa motivar as recentes mudanças
na sociedade. Essas mudanças são certamente o resultado da
evolução natural do processo democrático. A jornalista Robin
Abcarian, casada e com um filho, recentemente votou em um
candidato homossexual para secretário do Estado da Califórnia;
um voto para a tolerância e os direitos civis.
3
 Ela não estava
votando conscientemente contra os cristãos.
Jornalistas como Kinsley e Abcarian não têm nada  pessoal contra
os cristãos. A maioria dos americanos não tem nada pessoal contra
os cristãos, apesar de uma elite da mídia que rotula os crentes
comprometidos como intolerantes e anti-homossexuais. A tolerância,
o diálogo e as trocas civis são a ordem do dia. A terminologia da


XIX
batalha espiritual tem caminhado na direção de “Soldados Cristãos
do Progresso”, em nossas igrejas politicamente corretas de paz e
amor. A relatividade, o compromisso e a civilidade sem princípio
têm substituído o pensamento antiético e claro da Escritura. Mas,
gostemos ou não, a batalha tem existido desde o começo, como
Deus declarou à serpente e à mulher sobre suas origens históricas
opostas: “Eu colocarei inimizade entre (...) tua descendência e o
teu descendente”.
4
 Em nossa era esta batalha acontece de modo
visível. Kinsley, apesar de sentimentos pessoais calorosos,
permanece preocupantemente desinformado.
Por trás das portas de carvalho de impecáveis lares do subúrbio e
de áreas cirurgicamente estéreis de clínicas de aborto, o sangue de
nosso povo brada. A batalha pela alma desta nação e da civilização
ocidental campeia de modo descontrolado. Não se trata de um
videogame da mente do qual o jogador volta à realidade quando a
ficha da máquina chega ao fim. Lares e casamentos, assim como
bebês não-nascidos, são esfrangalhados em uma cultura
proclamada como o exemplo da civilização esclarecida. A América
do Norte, a defensora dos grandes valores da cultura cristã ocidental,
está cambaleante, perigosamente ferida por uma ideologia radical
de “permissividade”, do direito de escolha e da autonomia pessoal.
Idéias importam. A ideologia se torna um programa político. No
palco central no teatro da guerra que atinge a todos está a batalha
das 
visões de mundo. Uma visão de mundo é o que as pessoas
pensam quando estão o menos cientes possível – enquanto
assistem à televisão ou lêem o jornal. É nesse nível inconsciente
que a luta é mais crítica.
Na entrada do terceiro milênio, dois modos radicalmente opostos
de entender a natureza humana e o universo se rivalizam. Um
defende a verdade, o outro a mentira diabólica. Um segue o Deus
da Bíblia, o outro segue os deuses do paganismo. Os revolucionários


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