A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

A Ameaça Pagã
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Alguém não está confuso? Visões contraditórias da realidade
são unidas em nome da tolerância; do implacável progresso do
processo democrático; da liberdade de escolha. Mas, assim como
óleo e água, eles não podem se misturar. A tentativa de mistura cria
um mundo confuso, deslocando o Cristianismo como a pedra
fundamental da moral e da verdade. A tolerância, o “novo discurso”
inclusivo não agrada a todos. A mídia fala da “visceral oposição (...)
sem precedentes em tom e intensidade”. Pessoas simples sentem
que, por trás da confusão retórica, elas estão perdendo algo de
muita importância.
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Beije o Caos: Uma virada positiva na “confusão”
Para alguns, a confusão é parte do plano. O Dr. Peter Russell
(entendido em Meditação Transcendental e consultor para o
“desenvolvimento do processo de aprendizado e criatividade” de
corporações multinacionais como IBM, Shell, BP, Banco de Barclay,
D.E.C.) é um canalizador da nova Era. Falando por intermédio dele,
as entidades espirituais revelam o futuro imediato da terra:
Há um novo padrão vibracional descendo sobre seu planeta (...).
Estão oferecendo uma oportunidade de entrar em uma nova
realidade (...). Logo será a única realidade vista (...). Dois mundos
de consciência começarão a se formar cada vez mais distintamente:
o mundo do Amor e da Vida, e o mundo do medo e da morte.
Ainda haverá algum resquício desses mundos por muitos anos
futuros, alguns indo e voltando para certos indivíduos, mas com
a chegada do fim do século, a polarização continuará a se
intensificar. O momento do nascimento será também o momento
do Julgamento Final, o momento da separação final.
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Isso é um emocionante vinho para os líderes das corporações
globais sedentos por significado. A família de Charles Manson,
justificando os assassinatos em massa de Sharon Tate, escreveram
com o sangue de suas vitimas na porta da geladeira “Helter-
Skelter”, um termo tomado de uma das músicas dos Beatles, que
descreve a destruição social que precederia a nova era de paz e
amor.
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 Marilyn Ferguson vê a “confusão” como um sinal positivo.
Que as famílias estão se dividindo, que a educação está em

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O CREDO DA ESQUERDA RELIGIOSA
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desordem, que muitos, especialmente os jovens, são importunados
pela identidade sexual – estas são todas boas coisas, pois a destruição
deve preceder a reconstrução revolucionária.
O mundo não está se desintegrando. Está se reconstituindo.
Ferguson apela para a ciência moderna que declara que “grandes
perturbações fazem com que sistemas vivos se desintegrem, então
caem novamente numa ordem mais elegante”. Isso é usado para
apoiar as declarações dos proponentes espirituais da confusão social
que no final os experimentos conduzirão a um mundo melhor, ainda
que ninguém saiba com certeza para onde as coisas estão indo.
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Assim, o Festival de Toda a Terra na Universidade da Califórnia,
Davis, em maio de 1996 adotou o tema: Beije o caos.
Poucos entendem que o verdadeiro jogo é uma guerra religiosa
entre a verdade e a falsidade, com profundas conseqüências para a
sobrevivência espiritual e moral do planeta. A realidade tem sido
redefinida: o “mundo de Amor e Vida” é a nova religião monista. O
“mundo do medo e da morte” é o teísmo cristão. Como poucas
pessoas estão cientes do conflito, o programa segue em frente sem
qualquer oposição, é ensinado aos líderes de negócios do mundo,
aos militares e às crianças na escola ajudado pelas ressonantes
palavras que mexem com todo mundo – liberdade, justiça, direitos
democráticos e diversidade.
As mesmas velhas alternativas de sempre:
O Cristianismo e o paganismo
A justaposição de mundos contrários não é “o negócio de
sempre”. Nós vivemos numa era muito incomum. Oposição a
mudanças recentes na sociedade ocidental não é uma idealização
sentimental do ano passado, ou o medo da mudança.
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 Nós não
enfrentamos diferenças entre minissaias e saias longas, gravatas
largas ou estreitas. A nossa é uma escolha de civilização. Isso é
claramente disfarçado pela retórica política. “Quando nossas
lembranças excedem nossos sonhos”, disse o Presidente Clinton na
assembleía da Universidade da Califórnia, em Los Angeles em 1994,
“nós começamos a envelhecer, e é o destino da América ser jovem
para sempre”.
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 O monismo é tão antigo quanto as montanhas, e
uma “América jovem” significa ingenuamente acertar o relógio para
trás milhões de anos. O monismo e o teísmo sempre foram os únicos

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A Ameaça Pagã
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meios de se relacionar com Deus e com o mundo e, assim, as únicas
duas bases de qualquer civilização humana. Não é uma questão de
retornar ao mundo positivo dos anos 50. A questão é optar por uma
sociedade pagã ou por uma sociedade cristã.
Nossa sociedade luta no começo de uma nova era, caracterizada
por uma mistura incomum de visões fundamentalmente antagônicas
a respeito do mundo e de Deus. Na confusão das visões de mundo,
o monismo e o teísmo se engajam numa batalha de morte. Qual
posição emergirá vitoriosa para afetar o futuro das próximas
gerações? Ainda que a vitória final pertença ao Criador, a igreja não
recebeu a promessa de vitória sobre todas as batalhas. O professor
Wilken da Universidade da Virgínia recentemente comentou, com
grande sabedoria:
A ferocidade do atual ataque do legado da cultura cristã (...) tem
trazido uma nova claridade de visão. As alternativas são
colocadas diante de nós com uma dureza incomum: ou haverá
uma renovação genuína da cultura cristã ou nós seremos cobertos
pelas trevas do paganismo no qual a adoração do Deus
verdadeiro é abandonada e esquecida. As fontes da crise cultural
são teológicas.
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A oposição “está na cara”, como indica um adesivo no pára-
choque de um caminhão – “Jesus é um porco”. Pelo menos tal
antagonismo aberto identifica o inimigo. Quando as idéias pagãs
são disfarçadas com valores cristãos, o ataque é mais insidioso e
mais mortal, pois é difícil ver que a luva de veludo esconde um
punho de ferro. O monismo terrocêntrico moveu-se para perto do
teísmo cristão transcendente.
Será esta a maior de todas as ameaças para a Igreja cristã?
Será que o cristão comum sabe o que está acontecendo em
nossa aparente sociedade civilizada? A ideologia pagã, às vezes
de natureza mais radical e anti cristã, é ensinada nos departamentos
de religião da universidade, seminários teológicos, principais
agências eclesiásticas, redes feministas e congressos de bruxas por
todo o território. Adota o nome de Cristianismo, mas deixará nosso
mundo irreconhecível. Os eventos políticos que começaram em

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