A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
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justifica-se alguém falar tanto do gnosticismo pagão quanto “cristão”.
 11 Não estamos tentando definir algo como um fio escarlate que passa pela
História, mostrando relacionamentos diretos
 entre os dois. Phillip Lee, Against the
Protestant Gnostics, 6-7, faz a seguinte observação positiva: “Traçar o gnosticismo
desde os tempos antigos através da Idade Média até o presente seria, sobretudo,
um empreendimento duvidoso. Como não é essencialmente uma fé histórica – no
sentido de estar ligada a estruturas históricas particulares – pela própria natureza
do fenômeno, despreza um estudo histórico ordinário (...). A ligação entre o
Gnosticismo antigo e moderno pode ser estabelecida, no entanto, por meio da
identificação do modelo
 gnóstico (...). Pelo menos, se podemos perceber um padrão
gnóstico, então talvez o perigo que a antiga gnose apresentava para a igreja primitiva
pode, num sentido objetivo, nos alertar para os perigos agora sendo apresentados
pela gnose moderna”.
 12 Steichen, 
Ungodly Rage, 122.
 13 Pagels, 
The Gnostic Gospels (Nova York: Random House, 1979), 25.
 14 Ibid
., 175.
 15 Against Heresies, 
1:13:6.
 16 Pagels, 
The Gnostic Gospels, 37.
 17The Refutation of All Heresies 
5:8:2.
 18 Ver Birger A. Pearson, 
Gnosticism, Judaism and Egyptian Christianity
(Minneapolis: Fortress Press, 1990), 132 para os termos em cóptico e referências à
literatura Nag Hammadi. Pearson mostra que os gnósticos compartilham os
atributos do Deus altíssimo, e o conceito deles de liberdade total corresponde à
definição dos primeiros pais como “a Mônada [que] é uma monarquia sem nada
acima dela” (Apócrifo de João
 2:26-27).
 19 Pagels, 
The Gnostic Gospels, 162.
 20 Que incrível oportunidade para o Diabo que, estranhamente, é a única figura
ausente do mito gnóstico, assim como um autor está ausente de sua própria obra.
Quando Satanás está presente, ele está presente como o fornecedor da verdade,
enquanto que o Deus do Antigo Testamento é identificado com o demônio. Assim
o Diabo está expulso do personae dramatis
 no drama da redenção – (o gnosticismo
seria a primeira tentativa na literatura do coisa-ruim) – tanto pelos gnósticos quanto
por muitos teólogos liberais contemporâneos!
 21 Elaine Pagels, 
The Origin of Satan (Nova York: Random House, 1995).
 22 Phillip Lee, 
Against the Protestant Gnostics, 79.
 23 Rudolf, 
Gnosis, 53.
 24 Citado em J. Dart, 
The Laughing Jesus: The Discovery and Significance of the Nag
Hammadi Gnostic Library (San Francisco: Harper e Row, 1976), 117, sem referências.
 25 Panarion 25:2:1. Eu colecionei uma lista que não é definitiva, mas que dá ao
leitor uma idéia de diversidade gnóstica: os setianos, os simonianos, os naasenes/
ofitas, os valentianos, os maniqueus, os messalianos/eustatianos, também
conhecidos como choreutes, adelfianos ou lampetianos, os satornilianos, o arcontici,
os audianos, os cainitas, os marcosianos, os melquisedequianos, os nicolaítas, os


Notas
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haematitas, os frigianos, os entiquitas, o peratae, os priscilianos, os seguidores de
Simão o Mago, Marcião, Basilides, Megetius, Prepon, Markos, Axionicus, Cerinthus,
Dositeus, Carpocrates, Candidus, Justino, Menander, Marsanes, Monoimus,
Marcellina, Helen, Prodicus, Saturnilus, Zostrianos, Pontitus, Basilicus e
Hermógenes. Esta lista sequer se aproximaria da lista de denominações protestantes
modernas. Deve ser comparada antes com o caráter muito mais unificado e
monolítico da igreja nos primeiros séculos.
 26 Jonas, 
The Gnostic Religion 25. Eu observei esta citação em Lee, 
Against the
Protestant Gnostics, 40. Lee observa que “Os gnósticos não estavam sozinhos neste
tipo de falsidade religiosa” (ibid
, 41). Ele cita Frederick Grant, Hellenistic Religious:
The Age of Syncretism (Nova York: Liberal Arts Press, 1953), xiii, no sentido de que
“a principal característica da religião helenista era um sincretismo: a tendência de
identificar as deidades de vários povos e combinar seus cultos”. Em outras palavras,
o gnosticismo, em distinção à ortodoxia cristã, compartilhava com a cultura que a
rodeia um amor ao sincretismo.
 27 Alguns líderes da Nova Esquerda que promoveram uma rebelião contra a
sociedade tem tido dúvidas sobre o bem que conseguiram atingir. Collier e
Horowitz, Destructive Generation
, fala do utopianismo da esquerda como um
“religião secular” com sua “promessa de um reino celeste terreno“ (246), que
terminou em um grande fracasso.
 28 O apelo para o fim do racismo e a busca genuína da espiritualidade, para
nomear duas coisas. O julgamento geral dos anos 60, de Horowitz e Collier (ibid
.,
304), é completamente negativo.
 29 Exemplos anteriores incluem: as teorias evolucionárias do começo do século
19 de Hegel e Darwin, “cristianizadas” por F. C. Baur; o otimismo social do fim do
século 19, expresso por teólogos liberais como Ritschl e von Harnack como “o
evangelho social”; a dependência profunda de Rudolf Bultmann do existencialismo
de Martin Heidegger; os movimentos marxistas de libertação no terceiro mundo e
a revolução cultural dos anos 60 criaram a teologia da libertação e a feminista dos
anos recentes.
 30 Como Filoramo, o italiano especialista em gnosticismo (
A History. 24), muito
sucintamente coloca: “o novo clima espiritual insistiu positivamente que alguém
pode transcender estas barreiras [entre os céus e a terra] e tornar-se um hiperantropos
[um super-humano]. Isso se tornou agora o objetivo num debate espiritual destinado
a atrair muitos competidores entusiastas (...). (Esta) era a tendência a tornar-se
uma possibilidade em oferecer, ao menos teoricamente, para cada um, de fato para
todos capazes de passar pelas experiências de conversão e renascimento espiritual”.
 31 Ibid
., 34.
 32 Citado em J. Dart, 
The Laughing Jesus. 132, sem qualquer referência precisa.
 33 James Robinson, diretor, 
The Nag Hammadi Library in English (San Francisco:
Harper e Row, 1977), 1. Quando se lembrase que os primeiros sinais da Nova Era
estão evidentes na revolução social dos anos 60, e que esta Nova Era e gnosticismo
compartilham uma visão comum de mundo (Ver meu livro The Gnostic Empire
Strikes Back), a observação aparentemente improvisada de Robinson é na verdade
muito profunda.
 34 Filoramo, 
A History. 37. A citação completa de Filoramo é a seguinte: “um


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