A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
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 20 Ibid. Este tipo de espiritualidade já apareceu no Concílio Mundial de Igrejas.
Na Assembléia Geral em Canberra, na Austrália, em 1991, a teóloga feminista Chung
Hyun Kyung nas palavras centrais de seu discurso, incluiu uma apresentação de
dançarinos coreanos e aborígines assim como um xamanístico ritual de queima de
papel para expulsar os espíritos maus (o xamanismo é uma religião do norte da
Ásia na qual a mediação entre o mundo visível e o invisível é feita por meio de
xamãs ou médiuns). O que os grandes movimentos missionários da era moderna
conseguiram erradicar está agora retornando nos mais altos concílios da Igreja.
 21 Caitlín Mattews, Sophia, Goddess of Wisdom: The Divine Feminism from Black
Goddess to World-Soul (Londres: The Aquarian Press/Harper Collins, 1992), 368.
 22 Katherine Zappone, The Hope for Wholeness: A Spirituality for Feminists (Mystic,
CT: Twenty Third Publications, 1991), 39. Um outro exemplo desse sincretismo
participativo é encontrado no ensino de Joseph Campbell, que instruiu seus alunos
a “ler os mitos de outros povos, e não os da própria religião (...) [que] põem sua
mente em contato com esta experiência de estar vivo”. Ver Joseph Campbell com
Bill Moyers The Power of Myth, (Nova York: Anchor Books/Doubleday, 1988), 5.
 23 R. H. Drummond, Toeards a New Age in Christian Theology (Maryknoll, NY:
Orbis Books, 1985), 183. Ver também, sobre abertura a outras religiões, Harvey
Cox, Turning East (NY: Simon e Schuster, 1977); Matthew Fox, org., Western
Spirituality: Historical Roots, Ecumenical Routes (Santa Fé, New Mexico: Bear &
Company, 1981); T. M. Hesburgh, The Human Imperative: A Challenge for the Year
2000 (New Haven, CT: Yale University Press, 1974); Rodney R. Romney, Journey to
Inner Space: Finding God in Us (Nashville, TN: Abingdon Press, 1980); S. J. Samartha,
Courage for Dialogue (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1982); do mesmo autor, One
Christ – Many Religions (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1991); L. Swidler, org., Towards
a Universal Theology of Religion (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1988); The New
Universalism: Foundations for a Global Theology (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1991);
Maurice Wiles, Christian theology and inter-religious Dialogue (Londres: SCM Press,
1992). Muitos outros títulos poderiam ser acrescentados. Estes são somente uma
seleção dentre a avalanche de materiais recentemente publicados sobre esse assunto
cada vez mais popular.
 24 Elizabeth Moltmann-Wendel, “Having Broken Camp, We Are Now on the
Open Road”, Theology Today 51/1 (abril de 1994), 73.
 25 Jürgen Moltmann, “Christianity in the Third Millennium”, Theology Today
51/1 (abril de 1994), 77.
 26 Ibid., 89.
 27 Uma carta geral do Center of Theological Inquiry, Princeton, New Jersey, de 29
de setembro de 1994.
 28 Moltmann, “Christianity” 88, locais de ajuntamento como este onde os líderes
religiosos podem produzir um novo consenso.
 29 Fox, Cosmic Christ 229, diz abertamente: “Possibilidades ecumênicas profundas
emergem quando nós mudamos da busca pelo Jesus histórico para a busca pelo
Cristo Cósmico”.
 30 Ver também R. H. Drummond, A Life of Jesus the Christ (San Francisco: Harper
e Row, 1989).


Notas
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 31 Drummond, Towards a New Age, 183.
 32 Fowler, Weaving, 21.
 33 Citado em Steichen, Ungodly Rage, 92. Joachim de Fiora (1132-1202 d.C.)
desenvolveu primeiro a descrição das três eras da história: a era do Pai (fé do
Antigo Testamento), a era do Filho (igreja cristã) e a era do Espírito, na qual não
haverá igreja.
 34 Rosemary Radford Ruether, Sexism and God-Talk (Boston: Beacon Press,
1983), 11.
 35 Ferguson, “Aquarius Now”, 7.
 36 Chris Griscom, “Ecstasy is a new Frequency”, Light Connection (fevereiro de
1993), 8.
 37 “Co-creating Heaven On Earth”, The Light Connection (julho de 1992), 11.
 38 Ben Nova, “Future War (...) Future Peace”, Omni (novembro de 1993), 65.
 39 Joseph Campbell e Bill Moyers, The Power of Myth, xix.
 40 O conceito da Nova Era do homo noeticus – o novo ser humano racional/
espiritual – vem da teologia do sacerdote jesuíta Pierre Teilhard de Chardin (1881-
1955). Ver em particular seu livro Le Phènomène Humain (1955) publicado no ano
de sua morte, e traduzido para o inglês como The Phenomenon of Man (1959). Essa
obra contém a essência de suas idéias. A sua evolução cristianizada apresenta um
estágio final de desenvolvimento para o ser humano chamado a noosfera (esfera da
mente). Neste estado final o homem alcança um nível de espiritualidade que o une
a Cristo, o “Ponto Omega”, produzindo uma transformação radical do cosmos e o
fim da História. Reinterpretando a noção bíblica de ressurreição em termos de um
conceito filosófico/científico da Evolução, as idéias de Teilhard, conquanto
condenadas pela Igreja Católica Romana, estão tendo uma impressionante retorno,
tanto nos círculos “cristãos” quanto “não-cristãos” da Nova Era. Ver, por exemplo,
Hesburgh, The humane Imperative, e Arcebispo Dom Hélder Câmara, Race Against
Time (Denville, NJ: Dimension Books, 1971). É interessante que Hesburgh foi um
dos presidentes honorários do Parlamento das Religiões do Mundo, realizado em
Chicago em 1993. Teólogos protestantes e gregos ortodoxos, Smart e Konstantine,
reconhecem seu compromisso com a Teologia do Processo (a idéia de que Deus,
junto com o universo, sofre o processo de evolução) para o “magnetismo santo do
futuro”. O conceito de Teilhard da “noosfera”, de acordo com esses autores,
“diariamente se torna mais relevante, à medida que as várias partes do mundo
estão em comunicação virtual instantânea”. Ver também Harvey Cox, many
mansions: Christianity’s Encounter with Other Faiths (Boston: Beacon Press, 1988),
211-212. Cox cita a “esperança religiosa” de Teilhard. Virginia Mollenkott, a lésbica
“evangélica” da Nova Era encontra muita inspiração em Teilhard – ver Sensuous
Spirituality, 174. Mesmo o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, que é
batista do sul, acha que ele é irresistível – ver Earth in the Balance: Ecology and the
Human Spirit (Boston: Hughton Mifflin Company, 1992), 263.
 41 Citado em Cumbey, Hidden Dangers. 111-112.
 42 Swimme e Berry, The Universe Story 3-5. Thomas Berry associa-se com Matthew
Fox e é conhecido como um “teólogo da criação”, o que quer dizer alguém que
rejeita a Queda e a necessidade de redenção, porque o cosmos é bom e auto-redentor.


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