Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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Maleiwa solisitiens (González-Sponga, 1987) nova combinação 
(Figs. 40-42) 
Stygnomma solisitiens GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 408, figs. 527-532; KURY, 2003: 236. 
Tipos

 holótipo, VENEZUELA, Estado de Mérida, limite dos Distritos de 
Campo Elías e Andrés Bello, La Cuchilla, estrada Mérida- La Azulita, 1200 m de 
altitude, MCNC-945, perdido. 

 parátipo da mesma localidade do holótipo, MAGS, 
perdido. 

 neótipo designado no presente trabalho, VENEZUELA, Estado de 
Mérida, Hechicera, Monte Zerpa, AMNH. 
Observação: a revisão feita da coleção do Museo de Ciencias Naturales de 
Caracas constatou que não possui nenhum exemplar desta espécie (tipos ou não 
tipos). O parátipo, depositados na coleção pessoal de Manuel A. González-Sponga 
(Caracas), também está perdido, pois, segundo González-Sponga (com. pess. 
2002), foi depositado ‘a posteriori’ no Museu de Caracas. Por tais motivos a série 
tipo de Stygnomma  solisitiens González-Sponga, 1987, encontra-se atualmente 
perdida. 
Justificação da designação do neótipo: as espécies de 
Stygnommatidae são muito parecidas morfologicamente. A semelhança acentua-se 
nas espécies mais próximas onde os caracteres diagnósticos são sutis e a 
comparação direta com os holótipos é importante. É imprescindível em um grupo 
tão complexo taxonomicamente a presença de material tipo disponível que sirva de 
testemunha para a estabilidade e trabalhos futuros com a família. Justifica-se 
então a necessidade da designação de um neótipo para Stygnomma solisitiens. O 
exemplar selecionado como neótipo apresenta concordância com os caracteres da 
descrição original (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987) e a localidade onde foi coletado é 
próxima à localidade tipo. 
Etimologia: do Latim sŏlum= “solo” e sitiēns= “seco”, “árido”. 
História do táxon: a espécie foi descrita por GONZÁLEZ-SPONGA (1987) 
e posteriormente foi citada no catálogo dos Laniatores do Novo Mundo (KURY, 
2003). 
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos 
pedipalpos e da bulla queliceral. É a única que apresenta o fêmur dorsal com um 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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forte tubérculo cônico proximal. Também se separa pela morfologia da genitália 
masculina, especialmente a forma da pars distalis e dos condutores. 
Descrição do macho:  
Medidas: CED: 3,75; CC: 1,92; LC: 2,57; LMEA: 3,03; DIO: 1,60; CBQ: 2,60; 
LMQ: 3,78; CCxP: 1,89; CTrP: 0,60; CFeP: 2,46; CPaP: 1,26; CTiP: 2,26; CTaP: 
0,85; CTP: 9,35. Cor (em álcool): exemplar completo de cor marrom escuro 
homogêneo, desenhos reticulados no basiquelicerito são debilmente observados, 
da mesma forma que os desenhos arborescentes no mesotergo.  Dorso: carapaça 
côncava com cômoro interocular; área interocular com alguns grânulos; cinco 
pequenos grânulos arredondados na borda anterior na região media entre os 
soquetes quelicerais, borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial; 
áreas mesotergais não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com 
fileira de pequenos grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito 
sinuosa armada de apófises espiniformes sobressaindo duas na superfície dorsal; 
mão lisa com escassos grânulos dispersos; superfície ectal do dedo móvel com 
pequenos grânulos, dedo móvel com dois dentes basais. Pedipalpo: coxa dorsal 
com numerosos tubérculos e grânulos e uma forte apófise espiniforme reta medial 
e uma forte apófise espiniforme curva meso-distal, região pré-gnatocoxa 
arredondada inerme; ventralmente com quatro fortes tubérculos, três dos quais 
terminam em cerdas; trocânter com duas fortes apófises espiniformes dorsais, 
ventral com três tubérculos; fêmur dorsalmente com um forte tubérculo cônico 
proximal e ventralmente com uma fileira de fortes apófises espiniformes que se 
estendem até o extremo distal, região meso-distal inerme; patela ventromesal 
inerme e uma forte apófise espiniforme distal na superfície ventroectal; tíbia mesal 
com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado e sem apófises 
espiniforme intermédia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e sem apófises 
espiniformes (ll); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: 
sem ornamentação notável e com calcâneo III engrossado. Formula tarsal: 7:10-
12:6:7. Genitália: tronco com fenda dorsal; demarcação notável entre pars basalis 
e  pars distalis,  pars basalis cilíndrica sem alargamento distal e pars distalis 
cilíndrica e curva (côncava frontalmente); pars distalis ventrolateralmente armada 
de dois grupos de cerdas pontudas, ápice côncavo; lamina apicalis muito pequena 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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com uma concavidade no ápice; follis pequeno; condutores cilíndricos, largos e 
maciços. 
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor que o macho 
(CED: 3,62) e sem engrossamento no calcâneo III.  
História natural: segundo GONZÁLEZ-SPONGA (1987: 409) a espécie 
habita em florestas transicionais. Os exemplares foram coletados nas frestas em 
barrancos das rodovias embaixo de solo argiloso cobertos de abundantes 
gramíneas. Compartilhando o habitat com opiliões das famílias Stygnidae e 
Gonyleptidae além de anfíbios do gênero Bolitoglossa Duméril, Bibron & Duméril, 
1854 (Plethodontidae) e serpentes (Colubridae: Atractus ventrimaculatus 
Boulenger, 1905).  
Distribuição geográfica: VENEZUELA: Estado de Mérida. Eco-região 
WWF NT0175 (Venezuelan Andes montane forests). 
Relações:  é considerada a espécie irmã do clado (Maleiwa larensis + 
Maleiwa santuario n. sp.). 
Material Examinado: um 

, VENEZUELA: Mérida, Hechicera, Monte 
Zerpa, 22/vii-2/viii/1989, S. & J. Peck, 2000 m, AMNH. 
Maleiwa truxillensis (González-Sponga, 1987) nova combinação 
(Fig. 43) 
Stygnomma truxillensis GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 413, figs. 533-538. 
Stygnomma truxillense: KURY, 2003: 236 (nome emendado). 
Tipos

 holótipo, VENEZUELA, Estado de Trujillo, Departamento de 
Trujillo, Cerro de la Virgen, arredores da cidade de Trujillo, 1725 m de altitude, 
MCNC-946, perdido. 

 parátipo da mesma localidade do holótipo, MCNC-947, 
perdido. 

 parátipo da mesma localidade do holótipo, MAGS, perdido. 
Observação: a revisão feita da coleção do Museo de Ciencias Naturales de 
Caracas constatou que não possui nenhum exemplar desta espécie (tipos ou não 
tipos). Os parátipos, depositados na coleção pessoal de Manuel A. González-
Sponga (Caracas), também estão perdidos, pois, segundo González-Sponga (com. 
pess. 2002), foram depositados ‘a posteriori’ no Museu de Caracas. Por tais 


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