Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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especifico/ genérico, de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura
Zoológica.
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos
pedipalpos e da bulla queliceral. Também se separa pela morfologia da genitália
masculina, especialmente a forma da pars distalis e dos condutores.
Descrição do macho:
Medidas: CED: 4,03; CC: 2,32; LC: 2,85; LMEA: 3,28; DIO: 1,67; CBQ:
2,92; LMQ: 4,28; CCxP: 2,08; CTrP: 0,60; CFeP: 2,73; CPaP: 1,32; CTiP: 2,47;
CTaP: 0,93; CTP: 10,17. Cor (em álcool): base marrom claro com desenhos
reticulados e áreas de marrom mais obscuro; mão das quelíceras com desenhos
reticulados de cor marrom; áreas do mesotergo marrom com os sulcos de marrom
claro; a região media das áreas I e II com quatro “conchas” marrom claro
delimitadas por desenhos arborescentes mais obscuros que formam listras
longitudinais; tergitos livres marrom obscuro. Dorso: carapaça côncava com
cômoro interocular muito baixo; área interocular granulada; dos pequenos
grânulos arredondados na borda anterior na região media entre os soquetes
quelicerais, borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial; áreas
mesotergais não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com fileira de
pequenos grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito sinuosa
dorsalmente com dois pequenas apófises espiniformes, ectal e mesalmente com
numerosos tubérculos cônicos, grânulos; mão lisa; dedo móvel com dois dentes
basais. Pedipalpo: coxa dorsal com numerosos tubérculos e grânulos e uma forte
apófise espiniforme reta medial e uma forte apófise espiniforme curva meso-distal;
ventralmente com quatro fortes tubérculos, superfície mesal com numerosos
tubérculos espiniformes e região pré-gnatocoxa arredondada coberta de pequenos
grânulos, superfície ectal com vários tubérculos arredondados basais; trocânter
com duas fortes apófises espiniformes dorsais e dois pequenos grânulos, ventral
com quatro tubérculos; fêmur dorsalmente com alguns grânulos e ventralmente
com uma fileira de fortes apófises espiniformes que se estendem até o extremo
distal, região meso-distal com uma forte apófise espiniforme; patela ventromesal
inerme e uma forte apófise espiniforme distal na superfície ventro-ectal; tíbia
mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado e sem apófises
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espiniforme intermedia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e sem apófises
espiniformes (ll); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: sem
ornamentação notável e com calcâneo III engrossado. Formula tarsal: 7:11:6:7.
Genitália: tronco sem fenda dorsal; demarcação notável entre pars basalis e pars
distalis, pars basalis cilíndrica sem alargamento distal e pars distalis marcadamente
alongada e cilíndrica; pars distalis ventro-lateralmente armada de dois grupos de
cerdas pontudas, ápice côncavo; lamina apicalis muito pequena, sem fino rebordo
ventro-apical e inteira; follis pequeno com projeções digitiformes muito pequenas;
condutores largos e maciços com uma projeção lateral pontuda e uma dobra frontal.
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CED: 3,95) e sem
engrossamento no calcâneo III.
História natural: segundo GONZÁLEZ-SPONGA (1987: 396) a espécie
habita em florestas úmidas e savanas isoladas embaixo dos musgos dos barrancos das
rodovias sobre solo argiloso. O material examinado no presente estudo achou-se em
bosque úmido fundamentalmente embaixo trocos caídos com pouco nível de
decomposição, um exemplar foi coletado embaixo de musgos sobre solo argiloso.
Distribuição geográfica: somente conhecida da localidade tipo. Eco-região
WWF NT0175 (Venezuelan Andes montane forests).
Relações: é considerada a espécie irmã de Maleiwa santuario n. sp.
Material Examinado: cinco ex., VENEZUELA: Lara, Parque Nacional de
Yacambú, 27/xi-30/xii/2003, Alessandro Giuponni, Osvaldo Villareal e Abel Pérez
González, MHNLS. n ex., VENEZUELA: Lara, Parque Nacional de Yacambú, 27/xi-
30/xii/2003, Alessandro Giupponi, Osvaldo Villarreal e Abel Pérez González, MNRJ.
Maleiwa purpureus (González-Sponga, 1987) nova combinação
(Fig. 36)
Stygnomma purpureus GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 404, figs. 521-526.
Stygnomma purpureum: KURY, 2003: 235 (nome emendado).
Tipos:
♂
holótipo, VENEZUELA, Estado de Mérida, Distrito de Andrés
Bello, alrredores do povoado La Azulita, 1250 m de altitude, MCNC-944 perdido.
Dois parátipos imaturos da mesma localidade do holótipo, MAGS, perdidos.
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Observação: a revisão feita da coleção do Museo de Ciencias Naturales de
Caracas constatou que não possui nenhum exemplar desta espécie (tipos ou não
tipos). Os parátipos, depositados na coleção pessoal de Manuel A. González-
Sponga (Caracas), também estão perdidos, pois, segundo comunicação pessoal de
González-Sponga (2002), foram depositados ‘a posteriori’ no Museu de Caracas.
Por tais motivos a série tipo de Stygnomma purpureus González-Sponga, 1987,
encontra-se atualmente perdida.
Etimologia: do Latim purpureus que significa “avermelhado”,
“arroxeado”.
História do táxon: a espécie foi descrita por GONZÁLEZ-SPONGA (1987)
e posteriormente foi citada no catálogo dos Laniatores do Novo Mundo (KURY,
2003: 235) onde seu nome foi emendado para garantir a concordância gramatical
nome especifico/ genérico, de acordo com o Código Internacional de
Nomenclatura Zoológica (ICZN, 1999).
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos
pedipalpos, pela presença de uma única apófise espiniforme na bulla dorsal.
Também se separa pela morfologia da genitália masculina, especialmente a forma
da pars distalis a qual se curva em direção dorsal e apresenta a região apical-
ventral convexa.
Descrição do macho:
Medidas: CT: 6,40; CC: 2,60; LMEA: 4,80; CBQ: 3,17; LMQ: 5,11; CTrP:
1,12; CFeP: 3,68; CPaP: 1,80; CTiP: 3,15; CTaP: 1,43. Cor (em álcool): base marrom
claro com desenhos reticulados e áreas de marrom mais obscuro; pedipalpos e
quelíceras marrom avermelhado com desenhos reticulados negros pouco
marcados; áreas do mesotergo marrom; a região media das áreas I a III com finas
listras marrom obscuro. Dorso: carapaça marcadamente côncava com forte
cômoro interocular; área interocular granulada; numerosos pequenos grânulos
arredondados na borda anterior na região media entre os soquetes quelicerais,
borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I marcado; áreas mesotergais
não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com fileira de pequenos
grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito sinuosa dorsalmente
com uma forte apófise espiniforme, superfície ectal com uma fileira de grânulos
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