Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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motivos a serie tipo de Stygnomma truxillensis González-Sponga, 1987, encontra-
se atualmente perdida. 
Etimologia: o nome específico faz referência a “Truxillo” antigo nome da 
cidade de Trujillo onde foi coletada a serie tipo da espécie. 
História do táxon: a espécie foi descrita por GONZÁLEZ-SPONGA (1987) 
e posteriormente foi citada no catálogo dos Laniatores do Novo Mundo (KURY, 
2003) onde seu nome foi emendado para garantir a concordância gramatical nome 
especifico/ genérico, de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura 
Zoológica (ICZN, 1999). 
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos 
pedipalpos e da bulla  queliceral.  Também  se  separa  pela  morfologia  da  genitália 
masculina, especialmente a forma da pars distalis, os condutores e as cerdas 
ventrolaterais. 
Descrição do macho:  
Medidas: CT: 6,85; CC: 2,80; LMEA: 3,78; CBQ: 3,00; LMQ: 4,76; CTrP: 
1,14; CFeP: 3,72; CPaP: 1,70; CTiP: 3,00; CTaP: 1,32. Cor (em álcool): base 
marrom claro com desenhos reticulados e áreas de marrom obscuro quase negro; 
metade proximal dos fêmures dos pedipalpos e basiqueliceritos marrom obscuro, 
resto do pedipalpo e mão das quelíceras marrom avermelhado.  Dorso: carapaça 
quase reta com pequeno cômoro interocular; área interocular com uma fileira de 
cinco grânulos o central mais desenvolvido; quatro pequenos grânulos 
arredondados na borda anterior na região media entre os soquetes quelicerais, 
borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial; áreas mesotergais 
não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com fileira de pequenos 
grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito reta dorsalmente com 
duas apófises espiniformes e um pequeno tubérculo intermédio, superfície ectal e 
mesal com pequenos grânulos e tubérculos; mão lisa. Pedipalpo: coxa dorsal com 
numerosos tubérculos e grânulos e uma forte apófise espiniforme reta medial e 
uma forte apófise espiniforme curva meso-distal; ventralmente com fortes 
tubérculos; trocânter com duas apófises espiniformes dorsais e três ventrais; 
fêmur dorsalmente com uma fileira de grânulos na metade dorso-proximal e 
ventralmente com uma fileira de fortes apófises espiniformes que se estendem até 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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o extremo distal, região meso-distal com uma apófise espiniforme; patela 
ventromesal com um tubérculo cônico e uma forte apófise espiniforme distal na 
superfície ventroectal; tíbia mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal 
alargado e sem apófises espiniforme intermédia, ectal com dois fortes tubérculos 
setíferos e três apófises espiniformes (lilii); tarso com dois tubérculos setíferos 
mesais e dois ectais. Pernas: sem ornamentação notável e com calcâneo III 
engrossado. Formula tarsal: 7:12:6:7. Genitália: tronco sem fenda dorsal; pouca 
demarcação notável entre pars basalis e pars distalispars basalis cilíndrica sem 
alargamento distal e pars distalis cilíndrica e alongada; pars distalis 
ventrolateralmente armada de dois grupos de cerdas bifurcadas apicalmente; follis 
pequeno; condutores laminares largos e finos curvados para a região ventral. 
Fêmea:  similar em aparência ao macho, muito menor (CT: 4,56) e sem 
engrossamento no calcâneo III.  
História natural: segundo GONZÁLEZ-SPONGA (1987: 413) a espécie 
habita em florestas de altitude, as quais estão modificadas pelo gado e plantações 
de café. Os exemplares foram coletados no interior de pequenos troncos em 
decomposição compartindo o habitat com larvas de coleópteros (habitando nos 
buracos feitos pelas larvas) e opiliões das famílias Agoristenidae, Gonyleptidae e 
Cosmetidae. 
Distribuição geográfica: somente conhecida da localidade tipo. Eco-
região WWF NT0175 (Venezuelan Andes montane forests). 
Relações: a espécie é alocada temporariamente no gênero Maleiwa  (ver 
justificativa no subtítulo 5.2.4.3). A perda do material tipo impossibilitou o exame 
de exemplares desta espécie e o estudo detalhado da genitália masculina. Os 
desenhos oferecidos por González-Sponga, são incompletos e pouco detalhados, e 
aportam informação insuficiente para sustentar conclusões mais acuradas. A 
coleta e estudo de material adicional, incluindo exemplares masculinos, poderão 
decidir se pertence ou não ao gênero e definir suas relações. 
Material Examinado: nenhum. 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
 
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Stygnomma Roewer, 1912 
Stygnomma  ROEWER, 1912b: 155; 1923: 144; 1927: 305; 1928: 543; PETRUNKEVITCH, 1925: 62; 
GOODNIGHT & GOODNIGHT, 1951: 3; 1953: 30; RAMBLA, 1969: 391; GOODNIGHT & 
GOODNIGHT, 1973: 91; RAMBLA, 1976: 71; GOODNIGHT & GOODNIGHT, 1977: 146; 1983: 
235; GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 385; RAMBLA & JUBERTHIE, 1994: 218; PÉREZ, 2000: 51; 
KURY 2003:234. 
Stygonomma: Rambla, 1976: 89, 90 (erro ortográfico). 
Espécie-tipo: Stygnomma fuhrmanni Roewer, 1912, por monotipia. 
Etimologia:  do nome genérico pré-existente Stygnus Perty, 1833 
(Stygnidae) + omma do Grego omma  -atos ("olho"), significando "aquele que 
possui olhos como os de Stygnus" (separados). 
Gênero gramatical: neutro. 
História do táxon: o gênero foi criado por ROEWER (1912b). 
GOODNIGHT & GOODNIGHT (1951) consideram os gêneros Rula  Goodnight & 
Goodnight, 1942, Zygobunus Chamberlin, 1925, Poascola Roewer, 1933, Antagona 
Goodnight & Goodnight, 1942, Citranus Goodnight & Goodnight, 1942, e Flaccus 
Goodnight & Goodnight, 1947, como seus sinônimos juniores.  
Diagnose:  o gênero se separa do resto dos gêneros de Stygnommatidae 
pela morfologia genital masculina, possuindo um pênis com pars distalis achatada 
dorso ventralmente, follis pequeno e visível na linha das cerdas apicais e 
condutores laminares acuminados em forma de arpão, com ápice agudo e dobra 
apical. Separa-se de MaleiwaYareus e Zygobunus, por possuir a bulla sem fortes 
apófises espiniformes, tíbia mesal e ectal do pedipalpo com apófises ventro-
proximais e apófises entre os tubérculos setíferos.  
Espécies incluídas: Stygnomma fuhrmanni Roewer, 1912, Stygnomma 
elocaso n. sp.Stygnomma bonaldoi n. sp. e Stygnomma mauryi n. sp. 
Espécies em sinonímia: nenhuma.  
Distribuição: COLÔMBIA, EQUADOR e BRASIL (Amazônia). Eco-regiões 
WWF NT0109 (Cauca Valley montane forests), NT0142 (Napo moist forests) e 
NT0180 (Xingu-Tocantins-Araguaia moist forests). 


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