Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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espiniformes; trocânter com duas fortes apófises espiniformes dorsais e três
apófises espiniformes ventrais; fêmur dorsal armado de fortes apófises
espiniformes e ventralmente com uma fileira de fortes apófises espiniformes que
se estendem até o extremo distal, região meso-distal sem apófise espiniforme;
patela ventromesal inerme e uma pequena apófise espiniforme na superfície
ventro-ectal; tíbia mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado e
sem apófises espiniforme intermedia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e
sem apófises espiniformes (ll); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois
ectais. Pernas: sem ornamentação notável e com calcâneo III engrossado. Formula
tarsal: 7:11-12:6:7. Genitália: tronco sem fenda dorsal; demarcação notável entre
pars basalis e pars distalis, pars basalis cilíndrica com alargamento distal
somente na região dorsal e pars distalis curta e cilíndrica, ventro-lateralmente
armada de dois grupos de fortes cerdas foliares; lamina apicalis pequena com uma
fina quilha ventral que se estende até o ápice da lamina; follis pequeno com
projeções digitiformes muito pequenas; condutores laminares e lisos.
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CT: 6,30) e
sem engrossamento no calcâneo III.
História natural: habita em florestas muito úmidas, embaixo de pedras
calcárias e talos e folhas em decomposição (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 388).
Distribuição geográfica: conhecido somente da localidade tipo. Eco-
região WWF NT0117 (Cordillera de la Costa montane forests).
Relações: as espécies de Yareus são muito próximas entre si tanto na sua
morfologia externa como genital. Esta espécie não entrou como terminal na análise
filogenética. Mesmo assim, com base nos critérios detalhados na seção 5.2.4.3
pôde-se alocar esta espécie em Yareus.
Material Examinado: nenhum.
Yareus galani n. sp.
(Figs. 71-73)
Tipos:
♂
holótipo, VENEZUELA, Estado de Miranda, Distrito de Acevedo,
Quebrada de Camburales, Cueva de Alfredo Janh a 3 km NO de Birongo, Quebrada
Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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de Camburales, MHNS. 2 parátipos, MHNS;
♂
e
♀
da mesma localidade do
holótipo, MNRJ; 3 da mesma localidade do holótipo, MBSVE.
Etimologia: patronímico dedicado a Carlos Galán, bioespeleólogo
espanhol que coletou pela primeira vez a espécie.
Diagnoses: se separa do resto das espécies do gênero pelos caracteres
troglomórficos como: despigmentação, alargamento dos apêndices e redução
ocular. Também se separa pela armação dorsal da bulla, dos pedipalpos e pela
morfologia genital masculina.
Descrição do macho holótipo:
Medidas: CED: 4,07; CC: 2,35; LC: 2,67; LMEA: 3,21; DIO: 1,50; CBQ: 3,78;
LMQ: 4,85; CCxP: 2,71; CTrP: 0,68; CFeP: 3,56; CPaP: 1,86; CTiP: 3,47; CTaP:
0,98; CTP: 13,29. Cor (em álcool): o exemplar apresenta despigmentação, exibindo
uma cor homogênea marrom clara; no mesotergo podem-se observar os vestígios
dos desenhos arborescentes formam listras longitudinais. Dorso: carapaça resta
com a região anterior elevada com diminuto cômoro interocular; área interocular
finamente granulada; quatro pequenos grânulos arredondados na borda anterior
na região media entre os soquetes quelicerais, borda do soquete queliceral não
engrossada; sulco I vestigial; áreas mesotergais não demarcadas, granuladas, com
os grânulos mediais mais desenvolvidos; tergitos livres granulados com fileira de
pequenos grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito muito
cumprida, sinuosa dorsalmente com duas fortes apófises espiniformes e dois
tubérculos pontudos intermédios (ilil), ectal e mesalmente com numerosos
grânulos e tubérculos cônicos; mão dorsal granulada; dedo móvel com dois dentes
basais e sem grânulos na superfície ectal. Pedipalpo: coxa dorsal sem uma forte
apófise espiniforme reta medial, fileira dorsomesal de grandes apófises
espiniformes curvas que culmina em forte apófise espiniforme curva meso-distal;
ventralmente com sete apófises espiniformes, região pregnatocoxa arredondada
com dois pequenos grânulos; trocânter com duas fortes apófises espiniformes
dorsais e uma pequena apófises espiniforme intermédia, ventral com três apófises
espiniformes; fêmur dorsal armado de fortes apófises espiniformes e ventralmente
com uma fileira de fortes apófises espiniformes que se estendem até o extremo
distal, região meso-distal sem apófise espiniforme; patela ventromesal inerme e
Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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uma forte apófise espiniforme distal na superfície ventro-ectal; tíbia muito
alargada, superfície mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado
e sem apófises espiniforme intermedia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e
sem apófises espiniformes (ll); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois
ectais. Pernas: muito cumpridas, sem ornamentação notável e com calcâneo III
engrossado. Formula tarsal: 7: 13-14:6:7. Genitália: tronco sem fenda dorsal;
demarcação notável entre pars basalis e pars distalis, pars basalis cilíndrica com
alargamento distal somente na região dorsal e pars distalis curta e cilíndrica,
ventro-lateralmente armada de dois grupos de fortes cerdas foliares, ápice
côncavo; lamina apicalis arredondada, bem desenvolvida sem uma fina quilha
ventral que se estende até o ápice da lamina, sem rebordo ventro-apical e inteira;
follis pequeno com projeções digitiformes muito pequenas; condutores laminares e
lisos.
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CED: 3,98) e
sem engrossamento no calcâneo III.
História natural: os exemplares foram coletados somente dentro da
caverna, a maioria dos espécimes estava perto de pequenos depósitos de guano de
morcego, provavelmente pela maior disponibilidade de alimento.
Distribuição geográfica: espécie conhecida somente da localidade tipo.
Eco-região WWF NT0117 (Cordillera de la Costa montane forests).
Relações: é considerada a espécie irmã de Yareus gracilitibiae. As espécies
de Yareus são muito próximas entre si tanto na sua morfologia externa como
genital.
Material Examinado: três ex., VENEZUELA: Miranda, Acevedo,
Quebrada de Camburales, Cueva de Alfredo Janh a 3 km NO de la población de
Birongo, 27/xi-30/xii/2003, Alessandro Ponce de Leão Giupponi & Abel Pérez
González, MHNLS.
♂
e
♀
, VENEZUELA: Miranda, Acevedo, Quebrada de
Camburales, Cueva de Alfredo Janh a 3 km NO de la poblacion de Birongo, 27/xi-
30/xii/2003, Alessandro Ponce de Leão Giupponi e Abel Pérez González, MNRJ.
Um ex., VENEZUELA: Miranda, Quebrada de Camburales, Cueva de Alfredo Janh,
31/i/1960, C. Galan, MBSVE-150. Um ex., VENEZUELA: Miranda, Quebrada de
Camburales, Cueva de Alfredo Janh, 31/i/1960, C. Galan, MBSVE-151. Um ex.,
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