Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
133
Descrição do macho:
Medidas: CT: 4,50; CC: 2,18; LMEA: 3,12; CBQ: 32,71; LMQ: 4,20; CTrP:
0,90; CFeP: 2,54; CPaP: 1,40; CTiP: 2,34; CTaP: 0,81; CTP: 8,69. Cor (em álcool):
base marrom claro com desenhos reticulados de marrom mais obscuro; quelíceras
marrom claro com área reticulada marrom; pedipalpos marrom com fêmures da
mesma cor mais intensa, áreas do mesotergo com desenhos arborescentes marrom
obscuro que formam listras longitudinais. Dorso: carapaça côncava com tubérculo
interocular bem marcado e fortemente granulado; área interocular granulada; sete
pequenos grânulos arredondados na borda anterior na região media entre os
soquetes quelicerais, borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial;
áreas mesotergais não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com
fileira de pequenos grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito
côncava dorsalmente com dois pequenos grânulos, ectal e mesalmente com
numerosos grânulos e tubérculos cônicos; mão dorsal lisa. Pedipalpo: coxa dorsal
com uma forte apófise espiniforme reta medial e uma forte apófise espiniforme
curva meso-distal; ventralmente com quatro fortes tubérculos, superfície mesal
com numerosos tubérculos arredondados; trocânter com duas fortes apófises
espiniformes dorsais e um tubérculo cônico baixo mesalmente entre as duas
apófises, ventral com quatro tubérculos; fêmur dorsalmente com uma fileira de
tubérculos cônicos e ventralmente com dois fortes tubérculos basais seguidos de
uma fileira de pequenos tubérculos cônicos culminando em uma forte apófise
espiniforme distal, região meso-distal com uma forte apófise espiniforme; patela
com dois pequenos tubérculos espiniformes ventromesais e um tubérculo
espiniforme na superfície ventroectal; tíbia mesal com dois fortes tubérculos
setíferos de pedestal fino e sem uma apófise espiniforme intermédia, ectal com
dois fortes tubérculos setíferos e nove apófises espiniformes (iiiiiiilili); tarso com
dois tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: sem ornamentação notável e
com calcâneo III ligeiramente engrossado. Formula tarsal: 6:9-10:6:7. Genitália:
leve demarcação entre pars basalis e pars distalis, pars basalis cilíndrica, com
extremo distal ligeiramente engrossado e pars distalis curta e ligeiramente
globulosa; pars distalis ventrolateralmente armada de dois grupos de cerdas
pequenas e pontudas; lamina apicalis subrectangular, larga e curta; follis grande;
condutores laminares curtos.
Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CT: 4,12) e
sem engrossamento no calcâneo III.
História natural: segundo GONZÁLEZ-SPONGA (1987: 396) a espécie
habita florestas úmidas e florestas de transição, alteradas por culturas e pastoreio,
nos barrancos das rodovias embaixo de solo sedimentar coberto por gramíneas.
Distribuição geográfica: VENEZUELA, Estado de Mérida. Eco-região
WWF NT0175 (Venezuelan Andes montane forests).
Relações: a perda do material tipo impossibilitou o exame de exemplares
desta espécie e o estudo detalhado da genitália masculina. Os desenhos oferecidos
por González-Sponga, são incompletos e pouco detalhados, e aportam informação
insuficiente para sustentar conclusões mais acuradas. Esta espécie não entrou
como terminal na análise filogenética. Mesmo assim, com base nos critérios
detalhados na seção 5.2.4.3 pôde-se alocar esta espécie em Stygnoquitus.
Material Examinado: nenhum.
Stygnoquitus penasblancas n.sp.
(Fig. 66-69)
Tipos: um
♂
holótipo, COLÔMBIA: Departamento El Quindío, Peñas
Blancas (4° 29’ 30,6’’ N e 75° 38’ 17,6’’ W), MAUQ-131. n parátipos da mesma
localidade do holótipo, MAUQ-129, 130 e 131. Um parátipo, COLÔMBIA:
Departamento El Quindío, município Filandia, MAUQ s/n. Dois parátipos,
COLÔMBIA: Departamento El Quindío, município Armenia, Sendero Universidad
do Quindío, MAUQ-129 e s/n. Um parátipo, COLÔMBIA: Departamento El
Quindío, Cedro Rosado, MAUQ-116. Um parátipo, COLÔMBIA: Departamento El
Quindío, MAUQ-119.
Etimologia: nome especifico em aposição formado pela união das palavras
Peñas e Blancas, referente à localidade tipo.
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos
pedipalpos e a morfologia da genitália masculina. Ainda apresentando uma notável
similitude com o pênis de S. laplanada estes se diferenciam na largura da pars
basalis, a largura dos condutores e a quantidade de cerdas foliares da pars distalis.
Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
135
Descrição do macho holótipo:
Medidas: CED: 3,50; CC: 1,91; LC: 2,32; LMEA: 2,93; DIO: 1,39; CBQ: 2,52;
LMQ: 3,20; CCxP: 1,69; CTrP: 0,58; CFeP: 2,26; CPaP: 1,36; CTiP: 2,00; CTaP:
0,95; CTP: 8,87. Cor (em álcool): base marrom claro com desenhos e áreas de
marrom mais obscuro. Áreas do mesotergo e tergitos livres com desenhos
arborescentes mais obscuros que formam listras longitudinais. Dorso: carapaça
ligeiramente côncava sem cômoro interocular; área interocular finamente
granulada; borda do soquete queliceral marcadamente engrossada; sulco I
vestigial; áreas mesotergais não demarcadas, finamente granuladas; tergitos livres
finamente granulados com fileira de pequenos grânulos longitudinais. Quelícera:
bulla do basiquelicerito côncava com vários grânulos dorsais; região ectal e mesal
com uma fileira de grânulos; mão inerme com escassos grânulos; dedo móvel com
um dente basal e quatro pequenos tubérculos na superfície mesal. Pedipalpo: coxa
dorsal com numerosos tubérculos arredondados, duas apófises pontudas baixas na
região central, e uma apófise alargada ectodistal, ventralmente com uma fileira de
três apófises espiniformes; região pré-gnatocoxa com uma forte apófise; trocânter
com duas fortes apófises espiniformes dorsais e cinco pequenos tubérculos
ventrais; fêmur dorsalmente com duas fileiras de tubérculos arredondados e
ventralmente com uma fileira de pequenas apófises e tubérculos arredondados
culminando em uma forte apófise espiniforme distal, com forte tubérculo setífero
na região meso-distal terminado em uma pequena cerda; patela granulada com um
tubérculo setífero ventromesal e quatro pequenos grânulos espiniformes
ventroectais; tíbia mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal fino e
comprido e três apófises espiniformes intermediárias, ectal com dois fortes
tubérculos setíferos e nove apófises espiniformes (iiliiiiliii); tarso com dois
tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: sem ornamentação notável e com
calcâneo III ligeiramente engrossado. Formula tarsal: 6:9:6:7. Genitália: pênis
cilíndrico, fino, com pouca demarcação entre pars basalis e pars distalis; pars
distalis levemente engrossada, ventralmente armada com numerosas cerdas
foliares; lamina apicalis dividida com uma larga fenda media; follis grande e
globuloso com projeções digitiformes pequenas; condutores laminares largos de
superfície interna côncava que ultrapassam o ápice da lamina apicalis.
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