Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero por possuir um
cômoro interocular notavelmente marcado, dois dentes basais no dedo móvel, pela
armação dos pedipalpos e a morfologia da genitália masculina.
Descrição do macho:
Medidas: CED: 3,78; CC: 2,46; LC: 1,94; LMEA: 2,76; DIO: 1,47; CBQ: 2,52;
LMQ: 3,56; CCxP: 1,82; CTrP: 0,60; CFeP: 2,50; CPaP: 1,45; CTiP: 2,19; CTaP:
0,97; CTP: 9,56. Cor (em álcool): marrom claro, áreas do mesotergo com desenhos
arborescentes mais obscuros que formam listras longitudinais, tergitos livres do
mesmo tom de marrom que as listras longitudinais. Dorso: carapaça côncava com
forte cômoro interocular; área interocular lisa; três pequenos grânulos
arredondados na borda anterior na região media entre os soquetes quelicerais;
borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial; áreas mesotergais
não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com fileira de pequenos
grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito côncava dorsalmente
com dois pequenos grânulos; região ectal com duas fileiras de sete e três grânulos
respectivamente e mesal com duas fileiras de oito e quatro grânulos
respectivamente; mão lisa com poucos grânulos espaçados; dedo móvel com dois
dentes basais. Pedipalpo: coxa dorsal com uma forte apófise espiniforme reta
medial e uma forte apófise espiniforme curva meso-distal; ventralmente com cinco
fortes tubérculos, superfície mesal com numerosos tubérculos arredondados e
região pré-gnatocoxa arredondada coberta de pequenos grânulos e tubérculos
cônicos, superfície ectal com vários tubérculos arredondados basais; trocânter com
duas fortes apófises espiniformes dorsais e um tubérculo cônico baixo mesalmente
entre as duas apófises, ventral com cinco tubérculos; fêmur dorsalmente com
numerosos tubérculos arredondados e ventralmente com uma fileira de fortes
tubérculos culminando em uma forte apófise espiniforme distal, região meso-distal
com três fortes apófises espiniformes; patela com uma fileira de pequenos
tubérculos ventromesais e uma forte apófise espiniforme distal na superfície
ventroectal; tíbia mesal com dois fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado e
uma apófises espiniforme intermédia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e
nove apófises espiniformes (iiiiliiliii); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e
dois ectais. Pernas: sem ornamentação notável e com calcâneo III ligeiramente
engrossado. Formula tarsal: 6:9:6:7. Genitália: demarcação notável entre pars
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basalis e pars distalis, pars basalis cilíndrica e pars distalis subrectangular
aplanada dorso-ventralmente; pars distalis ventrolateralmente armada de dois
grupos de cerdas foliares de ponta arredondada; lamina apicalis triangular, larga e
curta com fino rebordo ventro-apical e inteira; follis pequeno com projeções
digitiformes muito pequenas; condutores laminares largos com dobra apical.
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CED: 3,64) e
sem engrossamento no calcâneo III. Cor em álcool: Marrom-amarelado claro
homogêneo, sem as listras longitudinais do mesotergo.
História natural: desconhecida.
Distribuição geográfica: COLÔMBIA: Departamentos de Antioquia e
Quindío. Eco-região WWF NT0109 (Cauca Valley montane forests).
Relações: é considerada a espécie irmã de S. elocaso n. sp. (ver relações
em Stygnomma elocaso.
Material Examinado: uma
♀
, COLÔMBIA: Antioquia, cafetal Camelia
(5°58’N, 75°56’W), 1800 m, perto de Angelopolis, ZMF- 9800991 - RI/991 - 7 ,
preparação permanente SMF – 7064-7. Um
♂
(em mau estado), COLÔMBIA:
Quindío, Filandia, bosque Bremen, viii/1998, César Rodríguez, MAUQ, novo
registro.
Stygnomma mauryi n. sp.
(Figs. 56-58)
Tipos:
♂
holótipo, EQUADOR, Província de Napo, MACN. Um
♂
e uma
♀
da mesma localidade do holótipo, MACN.
Etimologia: patronímico em honra do falecido aracnólogo argentino
Emilio A. Maury, em reconhecimento a sua contribuição ao conhecimento dos
opiliões sul-americanos.
Diagnoses: separa-se das restantes espécies do gênero pela armação dos
pedipalpos e a morfologia da genitália masculina. A genitália masculina a
assemelha-se a S. bonaldoi, porém a separa claramente dela pela forma da pars
distalis, a profundidade e largura da fenda longitudinal ventral da pars distalis e
pela forma da lamina apicalis.
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Descrição do macho holótipo:
Medidas: CED: 3,20; CC: 1,56; LC: 2,10; LMEA: 2,60; DIO: 1,20; CBQ: 1,69;
LMQ: 2,48; CCxP: 1,36; CTrP: 0,53; CFeP: 1,87; CPaP: 1,07; CTiP: 1,49; CTaP:
0,70; CTP: 7,04. Cor (em álcool): marrom claro; pedipalpos e quelíceras muito
claros sem os retículos de cor marrom; áreas do mesotergo marrom claro com as
características listras longitudinais arborescentes ligeiramente marcadas. Dorso:
carapaça côncava sem cômoro interocular; área interocular finamente granulada;
quatro pequenos grânulos arredondados na borda anterior na região media entre
os soquetes quelicerais, borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I
vestigial; áreas mesotergais não demarcadas, finamente granuladas; tergitos livres
granulados. Quelícera: bulla do basiquelicerito côncava dorsalmente inerme;
região ectal com duas fileiras de quatro e quatro grânulos respectivamente e mesal
com uma fileira de quatro grânulos; mão lisa com pequenos grânulos espaçados;
dedo móvel com um dente basal. Pedipalpo: coxa dorsal com uma pequena apófise
espiniforme reta medial e sem apófise espiniforme meso-distal; ventralmente com
quatro fortes tubérculos um deles terminando em uma cerda, superfície mesal com
numerosos tubérculos arredondados e região pré-gnatocoxa arredondada coberta
de poucos grânulos, superfície ectal com dois tubérculos arredondados basais;
trocânter com duas apófises espiniformes baixas dorsais e um tubérculo cônico
baixo mesalmente entre as duas apófises, ventral com quatro tubérculos; fêmur
dorsomesal com uma fileira de quatro pequenos grânulos e ventral com dois fortes
tubérculos basais um deles com uma forte cerda apical, região meso-distal com
uma pequena apófise espiniforme; patela mesal com um tubérculo setífero ventro-
distal, ectal com uma apófise espiniforme ventro-distal; tíbia mesal com dois fortes
tubérculos setíferos de pedestal alargado e uma apófises espiniforme intermédia,
ectal com dois fortes tubérculos setíferos e oito apófises espiniformes (iiiliiilii);
tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: sem ornamentação
notável e com calcâneo III ligeiramente engrossado. Fórmula tarsal: 6:9:6:7.
Genitália: demarcação notável entre pars basalis e pars distalis, pars basalis
cilíndrica engrossada apicalmente e pars distalis engrossada, ventralmente com
uma leve fenda convexa que lhe confere um aspecto bilobulado, em cada um desses
lóbulos possui numerosas cerdas foliares; lamina apicalis muito desenvolvida,
com forte rebordo ventro-apical e inteira; follis de tamanho reduzido com
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