Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
  
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VENEZUELA: Miranda, Quebrada de Camburales, Cueva de Alfredo Janh
31/i/1960, C. Galan, MBSVE-152. 
Yareus gracilitibiae (González-Sponga, 1987) nova combinação 
(Figs. 74-76) 
Stygnomma gracilitibiae GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 392, figs. 503-508; KURY, 2003: 235. 
Tipos

 holótipo, VENEZUELA, Estado de Miranda, Distrito de Acevedo, 
Quebrada de Cambural, 3 km NO de la población de Birongo, 180 m de altitude, 
MCNC, perdido. Uma 

 e um imaturo parátipos da mesma localidade do holótipo, 
MAGS, perdidos. 

 neótipo, da mesma localidade que o holótipo, designado no 
presente trabalho. 
Observação: a revisão feita da coleção do Museo de Ciencias Naturales de 
Caracas constatou que não possui nenhum exemplar desta espécie (tipos ou não 
tipos). Os parátipos, depositados na coleção pessoal de Manuel A. González-
Sponga (Caracas), também estão perdidos, pois, segundo González-Sponga (com. 
pess. 2002), foram depositados ‘a posteriori’ no Museu de Caracas. Por tais 
motivos a serie tipo de Stygnomma  gracilitibiae González-Sponga, 1987, 
encontra-se atualmente perdida. 
Justificação da designação do neótipo: as espécies de 
Stygnommatidae são muito parecidas morfologicamente. O parecido acentua-se 
nas espécies mais próximas onde os caracteres diagnósticos são sutis e a 
comparação direta com os holótipos é importante. É imprescindível em um grupo 
tão complexo taxonomicamente a presença de material tipo disponível que sirva de 
testemunha para a estabilidade e trabalhos futuros com a família. Justifica-se 
então a necessidade da designação de um neótipo para Stygnomma gracilitibiae
O exemplar selecionado como neótipo apresenta concordância com os caracteres 
da descrição original (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987) e a localidade onde foi coletado 
coincide com a localidade tipo (topotipo).  
Etimologia: do Latim gracilis que significa delgado e tibiae que significa 
tíbia, em referência ao delgado da tíbia do pedipalpo.  
História do táxon: a espécie foi descrita por GONZÁLEZ-SPONGA (1987) 
e posteriormente foi citada no catálogo dos Laniatores do Novo Mundo (KURY, 


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2003: 235) onde seu nome foi emendado para garantir a concordância gramatical 
nome especifico/ genérico, acorde com o Código Internacional de Nomenclatura 
Zoológica (ICZN, 1999). 
Diagnoses: espécie semelhante a Yareus furvus de quem difere 
fundamentalmente por caracteres da morfologia genital masculina como são a 
forma da pars distalis, o maior desenvolvimento da lamina apicalis e 
aparentemente o número e a forma das cerdas ventrolaterais. Também se separa 
pela armação dorsal da bulla. Separa-se facilmente de Yareus galani n. sp. pela 
ausência de troglomorfismos (despigmentação, alargamento dos apêndices e 
redução ocular), a forma e armação dos pedipalpos, quelícera e pela morfologia 
genital masculina. 
Descrição do macho:  
Medidas: CED: 4,02; CC: 2,05; LC: 2,65; LMEA: 3,09; DIO: 1,72; CBQ: 
3,03; LMQ: 4,14; CCxP: 1,94; CTrP: 0,60; CFeP: 2,58; CPaP: 1,34; CTiP: 2,45; 
CTaP: 0,86; CTP: 9,81. Cor (em álcool):  carapaça marrom com desenhos 
reticulados marrom mais obscuro; quelíceras e pedipalpos com desenhos 
reticulados de cor marrom; áreas do mesotergo marrom com desenhos 
arborescentes marrons muito obscuros que formam listras longitudinais; tergitos 
livres marrom obscuro. Dorso: carapaça côncava com cômoro interocular coberto 
de tubérculos arredondados; área interocular granulada; quatro pequenos 
grânulos arredondados na borda anterior na região media entre os soquetes 
quelicerais, borda do soquete queliceral não engrossada; sulco I vestigial; áreas 
mesotergais não demarcadas, granuladas; tergitos livres granulados com fileira de 
pequenos grânulos longitudinais. Quelícera: bulla do basiquelicerito sinuosa 
dorsalmente com duas fortes apófises espiniformes e um tubérculo pontudo 
intermédio, ectal e mesalmente com numerosos grânulos e tubérculos cônicos; 
mão dorsal granulada; dedo móvel com dois dentes basais e pequenos grânulos na 
superfície ectal. Pedipalpo: coxa dorsal com três tubérculos espiniformes 
proximais e sem uma forte apófise espiniforme reta medial, fileira dorsomesal de 
grandes apófises espiniformes curvas que culmina em forte apófise espiniforme 
curva meso-distal; ventralmente com quatro apófises espiniforme, região pré-
gnatocoxa arredondada e inerme; trocânter com duas fortes apófises espiniformes 


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dorsais e uma pequena apófises espiniforme intermédia, ventral com três 
tubérculos; fêmur dorsal armado de fortes apófises espiniformes e ventralmente 
com uma fileira de fortes apófises espiniformes que se estendem até o extremo 
distal, região meso-distal sem apófise espiniforme; patela ventromesal inerme e 
uma forte apófise cônica distal na superfície ventro-ectal; tíbia mesal com dois 
fortes tubérculos setíferos de pedestal alargado e sem apófises espiniforme 
intermédia, ectal com dois fortes tubérculos setíferos e sem apófises espiniformes 
(ll); tarso com dois tubérculos setíferos mesais e dois ectais. Pernas: sem 
ornamentação notável e com calcâneo III engrossado. Formula tarsal: 6-7:11:6:7. 
Genitália: tronco sem fenda dorsal; demarcação notável entre pars basalis e pars 
distalispars basalis cilíndrica com alargamento distal somente na região dorsal e 
pars distalis curta e cilíndrica, ventrolateralmente armada de dois grupos de fortes 
cerdas foliares, ápice côncavo; lamina apicalis bem desenvolvida com uma fina 
quilha ventral que se estende até o ápice da lamina, com rebordo ventro-apical e 
inteira;  follis pequeno com projeções digitiformes muito pequenas; condutores 
laminares e lisos. 
Fêmea: similar em aparência ao macho, ligeiramente menor (CED: 3,95) e 
sem engrossamento no calcâneo III.  
História natural: habita em floresta muito quente e úmida, modificada, 
com presença de culturas de Theobroma cacao L. (cacau) e Persea americana 
Bauhin (abacate). A série tipo foi coletada embaixo de ramas e folhas em 
decomposição, em um solo com muito húmus, misturado com rochas 
sedimentares muito fragmentadas (GONZÁLEZ-SPONGA, 1987: 392). O material 
examinado no presente trabalho foi coletado em floresta úmida, embaixo de rochas 
calcárias de médio a grande tamanho (50 cm – 150 cm). 
Distribuição geográfica: conhecido somente da localidade tipo. Eco-
região WWF NT0117 (Cordillera de la Costa montane forests). 
Relações: é considerada a espécie irmã de Yareus galani n. sp. As 
espécies de Yareus são muito próximas entre si tanto na sua morfologia externa 
como genital. 
Material Examinado: n ex. VENEZUELA: Miranda, Acevedo, Quebrada 
de Camburales, 27/xi-30/xii/2003, Alessandro Giupponi, Osvaldo Villarreal e Abel 


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