Capas Tese Abel



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Figura 86. Zygobunus rufus (Petrunkevitch, 1925). Macho. Pedipalpo direito: 
trocânter, fêmur e patela mesal; trocânter, fêmur e patela ectal; tíbia e tarso 
mesal; tíbia e tarso ectal. ..................................................................................................... 295 
Figura 87. Zygobunus rufus (Petrunkevitch, 1925) Macho. Pênis. dorsal; detalhe da 
pars distalis ventral; detalhe do follispars distalis: dorsal, lateral, ventral.................... 296 
Figura 88. Zygobunus rufus (Petrunkevitch, 1925). Fêmea paralectótipo. Habitus 
dorsal; quelíceras dorsal; habitus lateral; mão das quelíceras frontal............................... 297 
Figura 89. Zygobunus rufus (Petrunkevitch, 1925). Fêmea paralectótipo. Pedipalpo 
direito: patela ectal; coxa e trocânter ectal; coxa dorsal; tíbia ectal; labrum
pedipalpo esquerdo, tíbia mesal. ......................................................................................... 298 
Figura 90. Zygobunus reimoseri (Roewer, 1933). Fêmea. Habitus dorsal, habitus 
lateral, pedipalpo esquerdo, tíbia mesal.............................................................................. 299 
Figura 91. ‘Stygnomma’ delicatulum Rambla, 1976. Imaturo. Habitus dorsal
distitarso IV; habitus lateral. ............................................................................................... 300 
Figura 92. ‘Stygnomma’ leleupi Rambla, 1976. Fêmea. Habitus dorsal, habitus 
lateral, mão da quelícera direita frontal. ............................................................................ 301 
Figura 93. ‘Stygnomma’ leleupi Rambla, 1976. Fêmea. Quelícera direita: ectal, 
mesal; coxa do pedipalpo direito: ectal, dorsal, mesal; basiquelicerito direito 
dorsal. .................................................................................................................................. 302 
Figura 94. ‘Stygnomma’ leleupi Rambla, 1976. Fêmea. Pedipalpo direito: trocânter, 
femur e patela mesal; trocânter, fêmur e patela ectal; tíbia e tarso mesal; tíbia e 
tarso ectal. ............................................................................................................................ 303 
Figura 95. ‘Stygnomma’ monagasiensis (Soares & Avram, 1981). Macho. Habitus 
dorsal; pedipalpo direito: coxa  mesal,  trocânter,  fêmur,  patela,  tíbia  e  tarso 
mesal. Pênis: dorsal, detalhe pars distalis dorsal; quelícera direita ectal. ........................ 304 
Figura 96. Mapa do Neotrópico, mostrando a distribuição combinada total de 
Stygnommatidae. ................................................................................................................. 305 
Figura 97. Distribuição das espécies de Stygnommatidae. ...................................................... 306 
Figura 98. Noroeste da América centro-Sul, mostrando a distribuição dos gêneros 
de Stygnommatidae como definidos neste trabalho........................................................... 307 
Figura 99. Noroeste da América centro-Sul, mostrando a distribuição dos dois 
grandes grupos dentro de Stygnommatidae como definidos neste trabalho...........................
308 
 
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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae 
 

1.- I
NTRODUÇÃO
 
Opiliones, com aproximadamente 6367 espécies (KURY, 2006a), é a 
terceira ordem de aracnídeos em número de espécies, precedida unicamente por 
Acari e Araneae. Eles estão divididos em quatro subordens: Cyphophthalmi, 
Eupnoi, Dyspnoi e Laniatores, esta última particularmente diversa no 
Neotrópico onde alcança a cifra de 2371 espécies conhecidas até 2003 (KURY, 
2003). Os Laniatores mostram um alto nível de especiação e endemismo o que 
os converte em um excelente grupo para estudos biogeográficos e indicadores de 
conservação de hábitats, principalmente florestas tropicais. Porém seu nível de 
conhecimento taxonômico e sistemático é ainda insuficiente para potencializar 
sua utilização nesses e outros estudos. 
A taxonomia de opiliões experimentou várias tendências, primeiramente 
a tipológica onde a característica mais marcante é a desmedida proliferação de 
gêneros monotípicos e o estabelecimento de grupos artificiais baseados 
unicamente em caracteres morfológicos externos, geralmente convergentes, sem 
ter em conta critérios de variação e biogeográficos. Entre os maiores expoentes 
dessa tendência estão o aracnólogo alemão Carl Friedrich Roewer (ver 
ROEWER, 1923) e seu mais recente seguidor, Manuel Angel González-Sponga 
(que se dedica exclusivamente à opilionofauna da Venezuela) (ver GONZÁLEZ-
SPONGA, 1987; 1992). Outra tendência foi a reducionista onde se 
supervalorizaram critérios de variabilidade e se realizaram extensas e 
injustificadas sinonímias, tendo em consideração unicamente caracteres 
morfológicos externos e desconhecendo os padrões de especiação e endemismo 
do grupo. Os maiores expoentes desta tendência foram os aracnólogos 
americanos Clarence e Marie Louise Goodnight (ver p.ex. GOODNIGHT & 
GOODNIGHT, 1953). A terceira tendência começa com a utilização e 
generalização da genitália masculina como caráter taxonômico. Os 
pesquisadores começaram a reparar que a utilização da genitália masculina 
oferecia caracteres diagnósticos adicionais muito úteis para definição de 
gêneros e espécies e que grupos de Opiliones com morfologia externa muito 
parecida possuíam pênis muito diferentes. Com o trabalho de MARTENS (1976) 
se começa a vislumbrar que a genitália masculina também possuía utilidade na 


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