Ciências 9º ano



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. Acesso em: 28 mar. 2015.

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Fig. 2 (p. 10)

O Ministério Público Estadual de Santa Catarina informou que as empresas adicionavam sódio, soda cáustica e peróxido sódio, produtos que alteram a acidez do leite. Os sintomas no consumidor podem variar de dor de cabeça aos mesmos de intoxicação alimentar, além de feridas na boca.

Fonte: Renan A. de Oliveira. UOL. . Acesso em: 28 mar. 2015.

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Fatos como esses não costumam ser muito comuns no dia a dia das pessoas. No entanto, quando ocorre, a adulteração do leite pode provocar danos à saúde dos consumidores, além de prejuízo financeiro.

A regulamentação e a fiscalização de produtos alimentícios é de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O consumidor que se sente lesado pode contar com o auxílio de órgãos públicos, como o Ministério Público, e de entidades não governamentais, tais como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para exigir seus direitos.

Nesse sentido, é importante conhecer, por exemplo, as leis que protegem o consumidor e algumas características dos produtos que adquirimos. Você alguma vez ouviu falar do Código de Defesa do Consumidor ou viu um exemplar impresso desse código?

Fig. 3 (p. 10)

Exemplar do Código de Defesa do Consumidor.

Irene Araujo/Fotoarena

CÓDIGP DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1998

LEI E REGULAMENTO

Atualizando até a Lei n° 12,291, de 20 de julho de 2010

Fig. 4 (p. 10)

Os rótulos dos alimentos industrializados contêm informações sobre as características do produto. Algumas dessas informações são obrigatórias por lei.

Sergey Ryzhov/Shutterstock.com/ID/BR

Como você faria se você fosse uma pessoa responsável por identificar alterações no leite comercializado? Imagine que você dispõe apenas de amostras de leite comprovadamente não adulterado, amostras de leite das quais se têm dúvidas sobre sua integridade, uma balança de precisão, conta-gotas, provetas diversas e água.



Objetivos

• Investigar um exemplo de adulteração de leite.

• Elaborar um folheto sobre adulteração de alimentos.

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Material
• 50 mL de leite integral
• 1 proveta de 50 mL ou de 100 mL
• 2 conta-gotas
• balança de precisão de 0,1 g
• amostra de leite não adulterado (amostra controle) – fornecida pelo professor
• amostra de leite de procedência duvidosa – fornecida pelo professor

Procedimento

1ª etapa - Pesquisa sobre adulteração de produtos e defesa do consumidor

1. Organizem-se em grupos de até 5 alunos. Procurem em bibliotecas ou na internet por uma cópia do Código de Defesa do Consumidor. Leiam as informações disponíveis nos capítulos 1, 2, 3 e 4 (ou até o artigo 28), que tratam das disposições gerais do documento, da política nacional de relações de consumo, dos direitos básicos do consumidor e da qualidade de produtos e serviços.

2. Procurem informações para responder aos seguintes questionamentos:

• O que é um produto adulterado? Que prejuízos uma pessoa pode ter ao consumir ou utilizar um produto adulterado?

• O que as pessoas podem fazer se desconfiarem que adquiriram um produto adulterado, como um alimento?

• A adição de água ao leite é uma adulteração desse produto?



2ª etapa - Investigando a adulteração do leite

1. Com os materiais listados acima, pensem em uma maneira de testar se o leite de procedência duvidosa apresenta as mesmas características de um leite não adulterado. Reflitam:

• Um mesmo volume de leite tem a mesma massa que um mesmo volume de água?

• Quais características do leite sofreriam alteração com a adulteração?

• Como medir ou identificar características diferentes em duas amostras de leite?



2. Após discutir em grupo a estratégia a ser adotada, ponham o plano em prática. Se ele não se mostrar eficiente, conversem com o professor, vejam o que pode ser modificado e façam uma nova tentativa.

3. No caderno, organizem os dados coletados em uma tabela e verifiquem se eles permitem chegar a uma conclusão sobre a adulteração da amostra.

Discussão

1. Seu grupo conseguiu identificar alguma diferença nas amostras? Foi possível concluir com certeza que a amostra de procedência duvidosa estava adulterada?

2. Que características do material foram analisadas nesse procedimento? Outras características poderiam ser investigadas? Quais?

Apresentação

• Para compartilhar o que vocês aprenderam sobre adulteração de produtos, elaborem um folheto sobre o assunto e indiquem procedimentos que devem ser adotados caso uma pessoa adquira um produto adulterado. Esse folheto deve ter uma linguagem simples e acessível e pode ser divulgado na escola e para a comunidade local.



Página 12

CAPÍTULO 1 - Propriedades dos materiais

Fig. 1 (p. 12)

Os objetos acima têm a mesma função, mas cada um deles é composto por um tipo de material. Você consegue identificá-los?

Sérgio Dotta Jr./ID/BR

Os materiais que nos rodeiam possuem um conjunto de características que direciona sua utilização para determinado fim. Muitas vezes, ao escolher um objeto, levamos em conta as propriedades do material que o compõe.

Recipientes para crianças, como copos e mamadeiras, por exemplo, devem ser resistentes a eventuais quedas e leves para carregar. Por isso, pais e mães costumam escolher produtos feitos de plástico em vez de vidro.

Considere os seguintes materiais: cobre, algodão e náilon. Qual deles você utilizaria para compor uma fiação elétrica? Por quê?

As propriedades dos materiais também são utilizadas para identificá-los e averiguar adulteração de produtos.

Por exemplo, ao analisar duas amostras líquidas, uma constituída por álcool e outra por água, pode ser difícil distingui-las visualmente, mas investigando as características de cada amostra é possível perceber diferenças entre elas. Que diferenças você imagina encontrar numa situação dessas?

Neste capítulo, você vai conhecer mais sobre a matéria e suas propriedades.

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Propriedades específicas e gerais

As propriedades dos materiais podem ser classificadas em dois grandes grupos: as gerais e as específicas. Entenda cada uma delas a seguir.

Propriedades gerais: são propriedades comuns a todos os materiais, portanto não permitem diferenciar um material de outro. Apresentar volume e massa é uma propriedade presente em todos os corpos, de quaisquer materiais.

Propriedades específicas: são propriedades que dependem da natureza de cada material e, por isso, permitem identificar os diferentes tipos de materiais. A densidade, as temperaturas de fusão e de ebulição, a condutibilidade térmica e a elétrica são alguns exemplos desse tipo de propriedade.



Corpo: porção definida de matéria. Um lápis e um carro são exemplos de corpos.

Fig. 1 (p. 13)

Só com a medida de volume, 510 mL, não é possível saber a composição do material. Nesse caso, o frasco poderia conter água mineral, água de torneira, álcool, querosene, acetona, etc.

Jose Manuel Gelpi Diaz/Dreamstime.com/ID/BR

510 mL


Fig. 2 (p. 13)

com a medida de massa, 1 kg, não é possível saber a composição do material. Nesse caso, o recipiente poderia conter farinha de trigo, amido de milho, farinha de rosca, etc.

Sérgio Dotta Jr./ID/BR

As propriedades específicas incluem as propriedades que podem ser percebidas pelos sentidos humanos, chamadas de organolépticas. A cor, o sabor e a textura são alguns exemplos desse tipo de propriedade. Mas atenção: nunca prove, toque ou sinta o cheiro de materiais desconhecidos, pois muitos deles podem colocar sua saúde em risco.



Roteiro

Escolha um material ao seu redor e faça uma lista de suas características (cor, se é rígido ou flexível, transparente, etc.). Em seguida, troque sua lista de características com a de um colega e tente descobrir o material analisado por ele.



Para saber mais

O gás de cozinha é uma mistura de dois gases inodoros: o propano e o butano. Quando submetidos a alta pressão, eles passam para o estado líquido, ou seja, se liquefazem. Por isso, o gás de cozinha também é conhecido como GLP – Gás Liquefeito de Petróleo.

Como o gás de cozinha é inodoro, adiciona-se a ele um material com cheiro característico (uma propriedade organoléptica), permitindo que ele seja detectado em caso de vazamento.

Massa

Massa é uma propriedade que está associada à dificuldade de colocar um corpo em movimento ou de mantê-lo em repouso. Em outras palavras, podemos dizer que é mais difícil movimentar um corpo que possui muita massa do que um corpo de pouca massa. Para determinar a massa de um corpo, utiliza-se um instrumento denominado balança. A medida baseia-se na comparação da massa entre dois objetos: o corpo a ser analisado e o padrão internacional.

A unidade padrão de medida de massa no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o quilograma (kg), mas com frequência vemos outras unidades – como grama (g), miligrama (mg) e tonelada (t) – em rótulos de produtos ou em notícias de jornais.

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Peso e massa são sinônimos?

No dia a dia, é bastante comum utilizarmos os termos “massa” e “peso” como sinônimos. Contudo, é importante esclarecer que essas duas palavras possuem significados distintos em ciência. Peso é a força com que um astro (por exemplo, a Terra) atrai um corpo, enquanto massa relaciona-se à dificuldade de colocar um corpo em movimento ou mantê-lo em repouso. Isso quer dizer que a massa de um objeto não depende de onde ele está; já o peso pode variar de acordo com o lugar onde o objeto esteja.

O exemplo a seguir mostra como o peso de uma pessoa de 50 kg mudaria em visitas hipotéticas a diferentes planetas do Sistema Solar.


Local

Massa (kg)

Peso (N)

Terra

50

489

Marte

50

186

Urano

50

550

Vênus

50

430

Júpiter

50

1144

Fonte de pesquisa: Observatório Educativo Itinerante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em:


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