Ciências 9º ano



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. Acesso em: 28 abr. 2015. (Os dados da tabela foram calculados com base na referência.)

O símbolo N (newton) é a unidade de medida utilizada para peso. Esse assunto é apresentado no capítulo 9 deste volume.



Para refletir

Durante muito tempo, o pão francês, ou pão de sal, foi comercializado por unidade em padarias e mercados, e não por massa, como é feito atualmente. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) padronizou em 1994 (Portaria n. 17, de 25 de janeiro de 1994) a massa do pão francês, que poderia ser 50 g, 100 g, 200 g, 300 g, 500 g ou 1 kg.

Essa portaria, no entanto, começou a gerar problemas, como a dificuldade de produzir pães com massa determinada. Muitos estabelecimentos começaram a vender o pão com massa menor do que a especificada, lesando o consumidor. Quando ocorria o contrário, ou seja, comercializavam o pão com massa maior do que a recomendada, tinham prejuízo.

Em 2006, o Inmetro, por meio da Portaria n. 146 de 20 de junho de 2006, estabeleceu que a comercialização desse tipo de pão só poderia ocorrer pela massa, sem a necessidade de que o pão possua uma massa predeterminada.



Portaria: documento emitido por autoridade pública que contém instruções sobre aplicação de leis, recomendações, punições, etc.

Fig. 1 (p. 14)

A massa do pão é medida às vistas do consumidor.

Sérgio Dotta Jr./ID/BR

0,294 12,00 3,53



1. Antes da portaria de 2006, o comerciante não era obrigado a medir a massa do pão francês ao comercializá-lo. Você acha que o consumidor poderia garantir que não seria lesado ao comprar esse produto? Justifique sua resposta.

2. Em sua opinião, a venda de frutas e outros alimentos em feiras deveria ser realizada com base na massa ou na unidade do produto? Justifique sua resposta.

Página 15

Volume

O volume é uma propriedade geral que está relacionada ao espaço que os corpos ocupam. A determinação do volume de um corpo pode ser feita por meio de cálculos comuns para objetos sólidos com formato regular, como cubo, esfera, paralelepípedo, pirâmide, etc. Observe os exemplos abaixo.



Fig. 1 (p. 15)

Os volumes do paralelepípedo A e do cubo mágico B são obtidos pela multiplicação de suas três dimensões: altura, largura e comprimento.

Reinaldo Vignati/ID/BR

Bdspn/Dreamstime.com/ID/BR

A altura comprimento largura

B 5 cm 5 cm 5 cm

Para calcular o volume do cubo mágico, por exemplo, é necessário multiplicar a medida de suas três dimensões:

volume = altura × comprimento × largura

Dessa forma, obtém-se:

V(cubo) = 5 cm × 5 cm × 5 cm

V(cubo) = 125 cm3

Muitas vezes, no entanto, objetos sólidos não apresentam uma forma geométrica definida, ou seja, são objetos irregulares, como uma pedra. Nesse caso, como podemos descobrir seu volume?

Se a pedra for pequena, pode-se introduzi-la em um recipiente com volume de água conhecido. O volume da pedra vai corresponder à variação entre o volume final e o inicial.

Considerando o exemplo ao lado, o volume da pedra será:



V(pedra) = V(final)V(inicial)

V(pedra) = 65 mL – 50 mL

V(pedra) = 15 mL

A unidade padrão de medida de volume no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o metro cúbico (m3), mas, assim como ocorre com a massa, é comum a utilização de outras unidades – como o decímetro cúbico (dm3), o centímetro cúbico (cm3), o litro (L) e o mililitro (mL).



Fig. 2 (p. 15)

Método usado para conhecer o volume de uma pedra. O volume do barbante não foi considerado.

Reinaldo Vignati/ID/BR

mL 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10

mL 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10

Para aplicar

Você acha que o método para medir o volume de objetos de formato irregular também pode ser usado para objetos de formato regular?

Faça o teste calculando o volume de um dado, por exemplo.

Página 16

Ciência dinâmica

A padronização de medidas

A medição de grandezas e o uso de unidades de medida são processos comuns do cotidiano e estão presentes em diversas atividades, como o comércio de carnes em um açougue, a venda de recipientes de diferentes capacidades, etc.

Medir a grandeza de um objeto significa compará-la com um padrão. Por exemplo, a massa de uma maçã pode ser dada em relação a um quilograma padrão, que é um cilindro metálico tomado como referência. Ao longo da história da humanidade, as unidades de medida foram desenvolvidas de acordo com a necessidade dos povos.

A medição através dos tempos

[...]


Como consequência do desenvolvimento do [ser humano], convivendo em sociedade e constituindo comércio, surgiram também as necessidades de medir ângulos, superfícies, comprimentos, volume e massa. [...]

Vários são os autores que realizaram pesquisas e escreveram livros sobre as primeiras unidades de medida utilizadas pelo [ser humano]. Todos afirmam que elas foram inicialmente baseadas em partes do próprio corpo (medidas antropométricas): o comprimento do pé, da palma, da passada, a largura da mão, a grossura do dedo, etc.



Fig. 1 (p. 16)

As medidas antropométricas se baseavam no corpo humano.

Reinaldo Vignati/ID/BR

1 passo


1 jarda

Entretanto, essas maneiras de medir não eram precisas e se diferenciavam de indivíduo para indivíduo, causando confusões e dificuldades na comunicação. A partir do momento que o [ser humano] começou a viver em comunidade foi se tornando imprescindível a criação de maneiras de medir que possibilitassem o convívio em sociedade e negociações justas entre todos em qualquer lugar. Começou, assim, a busca nas civilizações por medidas-padrão.

[...] babilônios, egípcios, gregos e romanos padronizaram diversos “pesos e medidas” para atender as necessidades das suas sociedades. Na Inglaterra [século XVIII] foram criadas unidades de medida que são utilizadas até hoje, como a polegada, o pé e a milha. [...]

[...]


Entre as civilizações que mantinham maior contato, a padronização fazia-se necessária. Assim, em 1790, os franceses criaram o sistema métrico. O país enfrentava a Revolução Francesa, e estava tentando recomeçar sua vida econômica e social. Foi nomeada uma comissão de cientistas, entre eles Borda, Condorcert, Lagrange, Laplace, Delambre, Bertholet, Prony, Mechain e Monge, para estudar o problema das medidas. [...] foi essa comissão que elaborou um relatório que trouxe como consequência um decreto francês em 7 de abril de 1795, estabelecendo como unidade-padrão de comprimento, e base do novo sistema métrico, o metro.

Simone Pozebon e Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes. Grandezas e medidas: surgimento histórico e contextualização curricular. VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática. Rio Grande do Sul, 2013. Anais eletrônicos. Canoas: Ulbra, 2013. Disponível em:


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