Universidade estadual de campinas



Yüklə 2,23 Mb.
səhifə20/47
tarix13.12.2017
ölçüsü2,23 Mb.
#15370
1   ...   16   17   18   19   20   21   22   23   ...   47

Instituto de Biologia

ASPECTOS DA ULTRA-ESTRUTURA DO CANAL SECRETOR E HISTOQUÍMICA DA SECREÇÃO DE Spondias dulcis (Forst.f.) (Anacardiaceae)


Ana Paula Stechhahn Lacchia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sandra Maria Carmello-Guerreiro (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O estudo de Spondias dulcis teve como objetivo, analisar o conteúdo da secreção dos canais resiníferos através de testes histoquímicos e investigar o modo de formação destes. Para os testes histoquímicos ápices caulinares foram fixados em: a) FAA 50, para detecção de carboidratos insolúveis, proteínas e polissacarídeos bem como para estudo histológico; b) formalina neutra tamponada, fixador para lipídio; c) solução de sulfato de ferro em formalina, para detecção de compostos fenólicos. O material para histoquímica foi desidratado em álcool butílico terciário e incluído em parafina. Deste material foram feitas secções transversais em micrótomo e as secções, então, tratadas com Vermelho de Rutênio e Sudan Black B. O canal se forma de modo esquizolisígeno e as células epiteliais apresentam paredes anticlinais separadas uma das outras, o que pode indicar uma possível liberação destas para o lume do canal, constituindo, possivelmente uma secreção holócrina. Os testes histoquímicos revelaram que a secreção presente no lume do canal contém lipídios e compostos fenólicos, não apresentando mucilagem apesar do conteúdo celular das células epiteliais apresentarem reação positiva ao Vermelho de Rutênio. Observou-se, também, um grande número de idioblastos de mucilagem e de compostos fenólicos dispersos no parênquima fundamental.

Anacardiaceae - Canal secretor - Histoquímica



REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE CONEXINA 43 (Cx43), A PROTEÍNA INTEGRANTE DAS JUNÇÕES COMUNICANTES, EM CULTURA DE ILHOTAS PANCREÁTICAS


Archimedes G. Furtado (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Carla B. Collares-Buzato (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Comunicação intercelular, mediada pelas junções comunicantes e suas conexinas, é crucial para o funcionamento do pâncreas endócrino. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do tempo de cultivo (1-8d), da concentração de soro (1-10%) e glicose (2.8, 5.6 e 10mM) no meio de cultura sobre a expressão da Cx43 em ilhotas pancreáticas de ratos recém-nascidos. Como observado por imunocitoquímica, o cultivo prolongado das ilhotas induziu um aumento da Cx43 na região do contato intercelular. Por Western Blot, as ilhotas cultivadas por 8d mostraram uma expressão de Cx43 duas e sete vezes maior que as cultivadas por 3d e 1d, respectivamente. As ilhotas cultivadas por 8d apresentaram uma secreção estimulada de insulina significativamente maior que as cultivadas por 3d e 1d. Por outro lado, não se verificou diferenças significativas na expressão de Cx43 em ilhotas cultivadas com diferentes concentrações de soro ou de glicose, embora um aumento na quantidade de soro e glicose no meio induziram um aumento da resposta secretória de insulina à glicose nas ilhotas cultivadas por 3d. Concluindo, a expressão de Cx43 em ilhotas pancreáticas parece ser regulada durante o tempo de cultivo, mas não é influenciada pela concentração de soro ou glicose no meio de cultura.

Junção comunicante - Conexina 43 - Pâncreas endócrino



SEQUÊNCIA N-TERMINAL DO INIBIDOR DE TRIPSINA (LvTI) DAS SEMENTES DE Lagenaria vulgaris (CABAÇA)


Bruno Menezes de Oliveira e Marcelo Mattioli (Bolsistas PIBIC/CNPq), Profs. Drs. José Antônio Silva, José Camillo Novello e Sérgio Marangoni (Orientadores), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Sementes de Cucurbitaceae são importantes fontes de proteínas, incluindo inibidores de proteases serínicas como os inibidores de tripsina. Esses inibidores são classificados de acordo com a homologia em sua estrutura primária, localização de pontes dissulfeto e sítio reativo. A relação destes inibidores com processos endógenos e exógenos em plantas conduzem um grande número de estudos de isolamento e caracterização de inibidores de serino proteases. A composição de aminoácidos e a seqüência N-Terminal do inibidor de tripsina de Lagenaria vulgaris foram analisados neste trabalho com o objetivo de se verificar a homologia de LvTI com outros inibidores e, dessa forma indicar possíveis aplicações para esta proteína. O inibidor de tripsina (LvTI) foi purificado por extração em tampão fosfato 0,1M pH 7,6, seguido de cromatografia em Protein-Pack SW-300 e coluna C18 em sistema HPLC. Apesar da composição global de aminoácidos ter apresentado grande similaridade com inibidores da família squash, a sequência N-Terminal (NCEAFAY) não mostrou homologia com nenhum outro inibidor, sugerindo que LvTI possa compor uma nova subclasse de inibidores na família Cucurcubitaceae.

Cucurcubitaceae - SeqüênciaN-Terminal - Inibidor de Tripsina



RELAÇÃO ESTRUTURA-FUNÇÃO DE FLAVONÓIDES NA ATIVIDADE DA FOSPROTEÍNA TIROSINA FOSFATASE


Camila de Andrade Camargo (Bolsista CNPq), Márcio André Miranda e Prof. Dr. Hiroshi Aoyama (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Importantes enzimas de muitos sistemas celulares são afetadas pela ação de flavonóides. Entretanto, não há referências sobre o efeito de flavonóides sobre a fosfoproteína tirosina fosfatase. Este trabalho visa estudar o relacionamento entre estruturas de flavonóides e seus efeitos sobre a fosfoproteína tirosina fosfatase de baixa massa molecular de rim bovino (LMrPTP).

A Atividade enzimática foi determinada em pH 5,0 com p-nitrofenilfosfato como substrato, à 37C, por 20 minutos, o fosfato inorgânico foi medido como produto da catálise enzimática. Os valores de IC50, 400 e 1000 mol.L-1 foram determinados para murina e floretin, respectivamente. Murina demostrou ser um inibidor competitivo e floretin apresentou uma inibição do tipo mista, sendo as constantes de inibição iguais a 58 e 10 mol.L-1, respectivamente. Nas mesmas condições, outros flavonóides, como catechin, narigin e taxofolin não apresentaram efeito sobre a atividade da LMrPTP. Estes resultados sugerem a importância das posições dos grupos -OH na estrutura dos flavonóides. Grupos hidroxilas nas posições C2' e C4' (para murina); C1 e C4' (para floretin); duplas ligações entre C2 e C3, e um grupo cetona na posição C4 são de grande importância nos efeitos inibitórios dos flavonóides na atividade da LMrPTP de rim bovino.

Flavonóide - Inibição - Fosfatase



MAPA 2D DE REFERÊNCIA DAS PROTEÍNAS BÁSICAS DA Xylella fastidiosa


Carlos Eduardo Santoro Pedroso Filho (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Camillo Novello (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Proteoma é o conjunto das proteínas expressas por um organismo, ou tecido. Na era pós genomica, o estudo de proteomas possibilita a identificação de proteínas envolvidas em processos específicos, para assim estabelecer alvos moleculares importantes. Para este estudo é usada a técnica de eletroforese 2D. Esta técnica permite que se separe proteínas de duas formas distintas: pelo seu pI (ponto isoelétrico) em uma fita de gradiente de pH, em seguida pelo seu tamanho, em um gel de poliacrilamida. Depois de corado este gel apresenta vários pontos, que representam cada um, teoricamente uma proteína. As proteínas básicas são importantes no estudo do Proteoma, mas para a construção do mapa 2D dessas proteínas, é necessário uma série de otimizações metodológicas. Desta forma, este trabalho visa a construção de um mapa 2D de referência de proteínas básicas da bactéria Xylella fastidiosa, causadora da CVC (doença que causa sérios prejuízos para a citricultura). Foram desenvolvidos mapas com diferentes protocolos visando a melhor resolução possível para as proteínas básicas, onde como resultado final apresenta-se no melhor mapa entre os protocolos testados 245 novos “spots” detectados que ampliam a gama de proteínas expressas pela bactéria representadas em mapas 2D, além de propiciar o estudo de possíveis alvos moleculares importantes no processo patogenico da bactéria.

Proteoma - Proteínas Básicas - Xylella fastidiosa



EXPRESSÃO DE HEMAGLUTININA (HA) EM AMOSTRAS DE Enterobacter cloacae ISOLADAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR


Carolina Yaeko Namasu (Bolsista FAPESP), Silvia Simi (Doutoranda FAPESP) e Prof. Dr. Tomomasa Yano (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Nos últimos anos, a bactéria E. cloacae tem se destacado como importante agente de infecção hospitalar.No entanto, existem poucos relatos sobre os fatores de virulência desta bactéria.A adesão bacteriana à superfície das mucosas é o primeiro passo da patogenia.Muitas adesinas apresentam a propriedade de aglutinar hemácias. Neste trabalho, estudamos a atividade hemaglutinante de amostras de E. cloacae isoladas de infecção hospitalar. Diferentes meios de cultura foram testados, e a HA se expressou melhor em caldo BHI pH 7,4 a 37°C em aerobiose, sob agitação. Foi observado que a presença de íons Ca+²,Mg+², Mn+² e Fe+³ no meio de cultura não influenciou na expressão da HA. Dentre as hemácias de diferentes origens animais testadas, as de cavalo e cobaia foram as que tiveram maior especificidade para a hemaglutinação. A hemaglutinação foi resistente à D-manose e a presença de dipiridyl reduziu a atividade hemaglutinante das amostras.Não houve variação significativa na expressão da HA no cultivo em diferentes temperaturas( 16°, 37° e 42°C). Quando as amostras foram aquecidas a 37°, 45° e 56°C não houve inibição da hemaglutinação. Entretanto, o tratamento térmico a 100°C inibiu completamente a HA.

Hemaglutinina - Enterobacter - Fatores de virulência



DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA FÍMBRIA F5 (K99) E SUA ASSOCIAÇÃO COM OUTROS FATORES DE VIRULÊNCIA EM AMOSTRAS DE Escherichia coli ISOLADAS DE BEZERROS COM DIARRÉIA


Caroline Arantes Magalhães (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Domingos da Silva Leite (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A diarréia causada por Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), é uma doença proveniente da infecção bacteriana mediada por fatores de colonização e produção de enterotoxinas. O fator de colonização mais comumente encontrado em ETEC de origem bovina é fímbria K99 (F5), que pode estar associada às fímbrias F41, F17 e às enterotoxinas STa e LTII. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência da fímbria F5 bem como sua associação com outros fatores de virulência já descritos em 246 amostras isoladas de fezes diarréicas de bovinos por meio de ensaios moleculares. Nas linhagens F5+ foram pesquisadas a presença de F41, F17, STa, LTII e STxI e STxII em PCR. Encontramos uma incidência de 3,25% de linhagens positivas. A relação de associação entre K99 e STa é de 87%, porcentagem que concorda com dados obtidos segundo a literatura que aponta para uma ocorrência simultânea de F5 e STa entre 77% e 99%. A associação de K99 com F41 não foi observada discordando com dados obtidos por outros autores. Da mesma maneira não foram verificadas associações entre K99 e os demais fatores pesquisados.

Colibacilose - Bovino - K99



FERRAMENTA PARA RESTRIÇÃO DO BANCO DE DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS, BASEADO NO pI E MW PREVISTOS DE SEQUÊNCIAS GENÔMICAS


Daniel Martins de Souza (Bolsista FAPESP), Marcus Bustamante Smolka, Flavia Vischi Winck, Carlos Eduardo Santoro Pedroso Filho, Prof. Dr. Sérgio Marangoni e Prof. Dr. José Camillo Novello (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A análise do proteoma de um organismo visa revelar quais genes estão sendo expressos em proteínas e como esta expressão muda em diferentes condições. Utiliza-se a técnica de eletroforese 2D para separação das proteínas, que gera dados como ponto isoelétrico (pI) e peso molecular (MW). A identificação é feita por sequenciamento N-terminal (N-term) ou espectrometria de massa (MS). Para organismos com genoma completamente sequenciado, alguns dados da proteína podem identificá-la. Porém alguns genes não podem ser identificados somente com os dados obtidos por N-term ou MS (dados ambíguos). Um procedimento de restrição do banco de dados baseado no calculo teórico de pI e MW foi testado no proteoma da Xylella fastidiosa para identificação exata da proteína. Primeiramente, o pI/MW teórico de todos os genes da Xylella foram calculados. Foi então construído um mapa 2D teórico, (um gráfico Cartesiano de pontos onde o pI está no eixo X e MW no eixo Y) que representaria a migração teórica de cada gene, que foi sobreposto ao mapa obtido experimentalmente, demarcando uma região que seleciona candidatos ao gene de interesse. Com este procedimento foi possível a identificação do gene GROEL.

Proteoma - Xylella fastidiosa - Banco de Dados



DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgM E IgG PARA ANTÍGENOS DA DENGUE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE INIBIÇÃO DA HEMAGLUTINAÇÃO EM SOROS DE MACACOS DE ÁREAS URBANAS


Danilo da Fontoura Ponchet (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo M. F. Araújo (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A situação epidemiológica da dengue é alarmante. Assim, deve existir um somatório de ações que permeiam todas as faces do problema, principalmente o controle de reservatórios para que não ocorra uma epidemia de Dengue Hemorrágica no país, de conseqüências imprevisíveis. Deste modo, o objetivo principal deste projeto é verificar se os macacos criados em cativeiro ou soltos em criadouros de áreas urbanas apresentam anticorpos reativos com os antígenos virais associados à dengue. Nesta abordagem, pretende-se realizar a pesquisa de anticorpos das classes IgM e IgG, empregando-se o método de inibição da hemaglutinação. Como se trata do recurso mais convencionalmente empregado para o diagnóstico humano da Dengue, este método será adaptado para o trabalho com imunoglobulinas de macacos. A detecção de diferentes títulos de anticorpos das classes IgM e IgG poderá sinalizar para a ocorrência de infecções nestes animais, sem manifestações clínicas da doença, caracterizando-os como reservatórios naturais do vírus da dengue. Isto ampliará as medidas de controle da transmissão do vírus ditadas pelos órgãos competentes, garantindo uma maior eficácia na prevenção da doença. No entanto, até o presente momento, resultados e conclusões sobre o tema em discussão permanecem indeterminados, em virtude da indisponibilidade de antígenos virais necessários para tanto.

Dengue - Macacos - Hemaglutinação



NECTÁRIOS DO CIÁTIO DE Euphorbia milii Desmoul. (EUPHORBIACEAE)


Diego Demarco (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Marília de Moraes Castro (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Os nectários extraflorais do ciátio de Euphorbia milii Desmoul. (=E. splendens Boj. ex Hook.) foram pesquisados, visando a sua caracterização estrutural, a determinação do estádio de desenvolvimento em que as células nectaríferas estão liberando o néctar e a observação dos visitantes que coletam o material secretado disponível no ciátio. Ramos portando ciátios em vários estádios de desenvolvimento foram fixados em FAA (24 horas) e em formalina neutra tamponada (48 horas), incluídos em Paraplast e cortados em série (8 µm de espessura); parte destes cortes foi corada com safranina e azul de astra, e parte corada com vermelho de rutênio. As observações de campo foram realizadas em Porto Feliz e na UNICAMP; os insetos foram coletados com puçá e preservados em éter sulfúrico. O nectário é composto por tecido secretor e vascular; o tecido secretor é formado pela epiderme em paliçada nectarífera e pelo parênquima nectarífero. Estas células se distinguem das demais por apresentarem paredes finas e citoplasma denso, devido à produção de néctar, com núcleo central ou basal muito corado e nucléolo evidente. O tecido vascular é composto por elementos de condução xilemáticos e floemáticos, com predominância do floema. Na fase secretora (ciátio com 3,0mm de largura x 4,0 de comprimento), a parede periclinal externa das células epidérmicas encontra-se distendida e o citoplasma retraído, formando um espaço onde o néctar fica armazenado para posterior eliminação. Os laticíferos estão presentes em todo o nectário e se estendem até a epiderme. Quanto aos visitantes, espécies de abelha, vespa e percevejo coletavam o néctar preferencialmente pelas regiões laterais dos nectários.

Nectário - Anatomia - Visitantes



PURIFICAÇÃO DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS QUE RECONHECEM PROTEÍNA DO CAPSÍDEO VIRAL DO VÍRUS DA TRISTEZA DO CITROS DO COMPLEXO CAPÃO BONITO


Eduardo Machado de Azevedo (Bolsista CNPq/RHAE) e Profa. Dra. Dagmar Ruth Stach-Machado (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Dentre os isolados do vírus da tristeza do citros (CTV) presentes em nosso país, o conjunto denominado “Complexo Capão Bonito” é considerado o mais severo em função dos danos econômicos acentuados que provoca na combinação laranja Pêra enxertada sobre limão Cravo. Embora anticorpos monoclonais e policlonais tenham sido produzidos no exterior, estes são incapazes de diferenciar os isolados brasileiros, uma vez que o CTV apresenta alta variabilidade genética refletida na ocorrência de complexos de difícil caracterização. Duas proteínas do capsídeo viral, denominadas CB-22 e CB-104 isoladas do vírus CTV presente em Pêra 135/Cravo 507 que apresenta o complexo severo do vírus da tristeza, foram clonadas por Targon et al.,(1997) e utilizadas na produção de anticorpos monoclonais. A utilização destas proteínas clonadas, na imunização, permitiu a obtenção de três grupos distintos de anticorpos monoclonais. O primeiro grupo denominado IC-04 apresenta especificidade para a proteína CB-22, o segundo grupo denominado 39 apresenta especificidade para a proteína CB-104 e um terceiro grupo denominado 30 e 37 reconhecem as duas proteínas. O objetivo deste trabalho é a purificação destes anticorpos monoclonais, uma vez que a caracterização imunoquímica destes anticorpos purificados possibilitará o estabelecimento de um imunodiagnóstico eficiente capaz de diferenciar estirpes brasileiras fracas e severas.

CTV - Purificação - Anticorpo monoclonal



EFEITO DE FLAVONÓIDES NA OXIDAÇÃO DA HEMOGLOBINA, PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA E FORMAÇÃO DE CORPOS DE HEINZ EM ERITRÓCITOS HUMANOS INDUZIDOS POR t-BOOH.


Eduardo Tomizawa (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Satie Hatsushika Ogo (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
As espécies reativas de oxigênio (EROS) são constantemente formadas nos eritrócitos e são responsáveis pelos danos oxidativos, que coletivamente são denominados estresse oxidativo. Dentre estes danos, podemos citar a oxidação da hemoglobina, formação de corpos de Heinz e hemólise. Evidências do envolvimento de oxidantes em doenças (câncer, arteriosclerose e outras) aumentam a possibilidade de utilização de antioxidantes em terapias contra essas doenças. Os flavonóides são compostos fenólicos que apresentam atividades antioxidantes, antiinflamatórias, anticarcinogênicas e antialérgicas. O objetivo deste estudo é verificar a proteção pelos 3 flavonóides quercetina, rutina e morin contra os danos oxidativos da hemoglobina e dos lipídios da membrana (pelo método espectrofotométrico) e formação de corpos de Heinz (microscopia) causados pelo t-BOOH. A quercetina protegeu contra a oxidação da Hb e formação de corpos de Heinz enquanto que o morin e a rutina tiveram efeito pró-oxidante. Entretanto, os três flavonóides mostraram efeito antioxidante contra a peroxidação lipídica da membrana eritocitária induzida pelo t-BOOH. A quercetina, por possuir as três características estruturais necessárias para a ação antioxidante, teve ação protetora evidente. A rutina e o morin, que não apresentam todas estas características estruturais, mostraram menor ação antioxidante ou ação pró-oxidante.

Corpos de Heinz - Flavonóides - Eritrócitos



PURIFICAÇÃO, PROPRIEDADES INIBITÓRIAS E SEQUÊNCIA NH2 TERMINAL DE UM NOVO INIBIDOR DE TRIPSINA DE SEMENTES DE Koelreuteria paniculata


Fábio Henrique R. Fagundes (Bolsista SAE/UNICAMP), Profa. Dra. Maria Lígia R. Macedo (Co-orientadora) e Prof. Dr. Sérgio Marangoni (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
As proteinases estão envolvidas em muitos processos fisiológicos (ex. digestão, coagulação sanguínea, agregação plaquetária) onde o controle pode ser feito pela ação de inibidores de proteases. Dentre aqueles encontrados em plantas, são os pertencentes às famílias de Kunitz e Bowman-Birk os mais estudados. Este trabalho descreve a purificação, caracterização e determinação da estrutura primária parcial de um novo inibidor de tripsina presente em sementes de K. paniculata (família Sapindaceae). O extrato bruto foi obtido da farinha de sementes com tampão fosfato 0,1M, pH 7,6 (1:10, w/v) por 1 h, 25°C e subseqüente centrifugação. O inibidor de tripsina (KPTI) foi purificado por cromatografias (Sephadex G-100, Sepharose-Tripsina e Fase Reversa HPLC/ Bondapak-C18). A eletroforese em PAGE-SDS de KPTI mostrou uma cadeia polipeptídica homogênea de 16 kDa; e após redução com DTT, duas cadeias polipeptídicas de 10 e 6 kDa. Estudos estequiométricos mostram que KPTI inibiu a tripsina (Ki 34.5  10-8M) na razão molar de 2:1, sendo a massa molecular do complexo de 65 kDa (gel filtração-Superdex G75-FPLC). KPTI não apresentou atividade inibitória contra quimotripsina, papaína, -amilase, plasmina, elastase pancreática porcina, calicreína plasmática porcina e humana. A seqüência NH2–terminal (40 aminoácidos) mostrou homologia com outros inibidores da família Bowman-Birk.

K. paniculata - Inibidor de Tripsina - Bowman-Birk



PESQUISA PELA TÉCNICA DE ELISA DE ANTICORPOS IgM E IgG REATIVOS COM ANTÍGENOS DA DENGUE EM SANGUE DE SÍMIOS DE ÁREAS URBANAS


Fernanda Braga Benatti (Bolsista PIBIC/CNPq)) e Prof. Dr. Paulo Maria Ferreira de Araújo (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A dengue é uma doença febril aguda, de curta duração, gravidade variável, de etiologia viral e transmitidas por mosquitos infectados. A fonte de infecção e reservatório vertebrado é o homem, mas já foram isolados o vírus da dengue em macacos naturalmente infectados na Ásia e África. Na América, a presença de macacos como reservatórios ainda não foi constatada. Deste modo, o objetivo principal desse projeto é verificar se os macacos de área urbana apresentam níveis de anticorpos especificamente reativos com os antígenos virais da dengue através do método de ELISA. Foram coletadas 137 amostras até o mês de janeiro nas cidades de Campinas e região, a metodologia que seria usada é a técnica de ELISA idêntica à utilizada para a pesquisa do vírus da hepatite em murinos, mas a padronização do método ainda não foi realizada pois as preparações solúveis dos antígenos virais da dengue necessárias para tanto ainda não estão disponíveis. Estamos aguardando a resposta das instituições contatadas para concluirmos o projeto.

Símios - ELISA - Dengue



ANÁLISE DO PROTEOMA DA Xylella fastidiosa UTILIZANDO MAPAS 2D DE FAIXAS ESTREITAS DE pH


Winck, F.V.(Bolsista FAPESP); Smolka, M.B.; Santoro, C.E.; Martins, D.; Marangoni, S.; Novello, J.C. (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Proteoma é a análise global das proteínas expressas por um organismo ou tecido. O projeto Proteoma busca a identificação do maior número de proteínas possível através da tecnologia de Eletroforese Bidimensional (2D), onde as proteínas são separadas de acordo com seu ponto isoelétrico (pI) e de acordo com seu peso molecular (Mw), gerando um perfil de pontos. No mapa 2D de referência com gradiente de pH de 3 a 10, foram detectadas 816 proteínas ou “spots” (disponível no site www.proteome.ibi.unicamp.br). Devido às limitações decorrentes da escala de separação por pI e máxima quantidade de proteína possível de ser aplicada no gel pH 3 a 10, foram feitos géis de faixas estreitas de gradiente de pH 4.5 a 5.5, 5.5 a 6.7 e 4 a 7. A otimização dos géis foi feita testando-se diferentes concentrações de anfólitos no tampão de amostra, aumento da quantidade de proteína aplicada e tempo/voltagem da corrida de isoeletrofocalização. Os resultados mostraram um aumento do número de proteínas não visualizadas anteriormente na mesma região de pH do mapa de referência e possibilidade de aplicação de maior quantidade de proteína (~1mg), o que é muito útil para realização de sequenciamento N-terminal.

Proteoma - Eletroforese Bidimensional (2D) - Xylella fastidiosa



EFEITO DE ALTA PRESSÃO E URÉIA EM HEMOGLOBINA EXTRACELULAR DE ANELÍDEO


Giovani Ap. Mendes de Godoi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Francisco Bonafé (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Alta pressão hidrostática promove dissociação da hemoglobina extracelular de Glossoscolex paulistus (eritrocruorina) como mostrado pelo grande decréscimo no espalhamento de luz, pelo aumento na fluorescência intrínseca e desvio para o vermelho do espectro de emissão de fluorescência. Este processo não induz desnaturação, pois a hemoglobina é capaz de carrear oxigênio após incubação sob pressão. As curvas de dissociação indicam não haver significativa dependência da concentração de proteína, sugerindo presença de heterogeneidade de energia livre de associação. Esta propriedade é observada em partículas virais, e uréia reverte tal comportamento, o que foi explicado através de um efeito homogeneizador. No presente estudo verificou-se que uréia na concentração de 1,0M até 4,0M induz maior dissociação da hemoglobina, como observado através de espalhamento de luz e fluorescência. Ocorre ainda uma facilitação da dissociação da hemoglobina induzida por pressão quando em concentrações subdesnaturantes. Este sistema deve ser muito interessante para investigação da dependência da concentração de hemoglobina na dissociação induzida por pressão na presença de uréia.

Alta pressão - Uréia - Eritrocruorina



A FUNÇÃO ECOLÓGICA DOS FRUTOS DE Urera baccifera (Urticaceae): INTERAÇÕES ENTRE Smyrna blomfildia (Lep., Nymphalidae) E FORMIGAS


Humberto de Paula Dutra (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Paulo Sérgio Moreira C. de Oliveira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O presente estudo examina um sistema composto pela planta Urera baccifera (Urticaceae), formigas e a borboleta Smyrna blomfildia (Nymphalidae) em uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil (Campinas - SP). Formigas visitam os frutos de U. baccifera, compreendendo 15 espécies distribuídas em 4 subfamílias. As formigas estiveram presentes na planta durante todo o ano (x = 4.81 DP=5.69), exceto durante o período de senescência da planta. Todas as estruturas reprodutivas e vegetativas da planta são visitadas por formigas. Lagartas de S. blomfildia foram observadas durante o período chuvoso, após o período de senescência da planta. Foi observada uma alta correlação entre o número de folhas maduras e o número de lagartas (r = 0,739; p < 0,001), e uma pequena correlação entre o número de folhas senescentes e o número de lagartas (r = 0,654; p < 0,005). Para demonstrar que os frutos efetivamente atraem formigas à planta, foram montados pares experimentais em Piper amalago (Piperaceae), uma panta que não possui atrativos para formigas. As plantas tratamento receberam frutos de U. baccifera trespassados por uma linha e as plantas controle receberam folhas de U. baccifera também trespassadas por uma linha. Formigas foram mais frequentes nas plantas tratamento (anova de medidas repetidas F4,29 =3.95; P<0.039). O presente trabalho é o primeiro a demonstrar que os frutos ainda ligados a planta são um atrativo efetivo de formigas. Possivelmente esta interação entre formigas e U. baccifera deve ser mutualística, pois as formigas obtém benefícios alimentares com a remoção de frutos e podem ser responsáveis pela proteção da planta contra herbívoros. Além disso, as formigas possivelmente colaboram para um aumento da germinação de sementes, uma vez que estas consomem apenas a polpa dos frutos.

Planta - Formiga - Borboleta



FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA COMPARAÇÃO VISUAL DE PROTEOMA


Itaraju Junior Baracuhy Brum (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Eduardo Galembeck (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Desenvolvimento de uma ferramenta, para Internet, que possibilite a comparação direta de géis de referência experimentais com seqüências de ORFs (Open Reading Frames). A partir do cálculo de pI (ponto isoelétrico) e MW (peso molecular) das seqüências de aminoácidos que compõem ORFs, é plotada uma imagem gráfica, um gel 2D teórico, sobre uma imagem de gel de referência usando-se a escala deste gel para possibilitar a comparação entre dados experimentais e teóricos. Em comparações entre mapas teórico e experimental de Escherichia coli (pH de 4 a 8), Escherichia coli (pH de 6 a 11), Saccharomyces cerevisiae e tecido de fígado de rato, pôde-se verificar a ocorrência de discrepâncias justificáveis com uma distância relativa (dr) média de 15% nos spots, sendo que 58% deles mostram uma dr menor que 10% e 87% deles menor que 25%. O mapa 2D teórico de modo a facilita a comparação com o gel experimental, devido ao recurso de ajuste de escala. As diferenças entre géis experimentais e teóricos, podem ser explicadas pelo fato de que a posição de spots nos géis de referência sofre influencia de fatores independentes do genoma, como modificações pós-transcricionais, fragmentação e estrutura terciária de proteínas. A ferramenta em uso combinado com outros dados experimentais, como o seqüênciamento N-terminal contribui significativamente para a identificação de proteínas.

Bioinformática - Proteoma - Eletroforese Bidimensional



ESTUDO DA EXPRESSÃO DAS MOLÉCULAS CO-ESTIMULATÓRIAS DOS LEUCÓCITOS DAS PLACAS DE PEYER, ANTES E APÓS A INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA ORAL À PROTEÍNA BÁSICA DE MIELINA


Juliana Contin Moraes (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Leonilda M. B. Santos (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE) é um modelo de doença autoimune usada para o estudo da Esclerose Múltipla, a qual pode ser induzida em camundongos pela inoculação de antígenos do SNC, tais como a mielina. Em trabalhos com o modelo da EAE foi demonstrado que a administração oral da Proteína Básica de Mielina (MBP) induzia tolerância nos animais, suprimindo de forma efetiva o desenvolvimento da doença, onde o tolerógeno ativa as células T supressoras de forma antígeno-específica. A supressão observada é resultado da liberação de citocinas como o Transforming Growth Factor (TGFβ). Outro aspecto importante é a expressão das moléculas co-estimulatórias, as quais traduzem um segundo sinal estimulatório para os linfócitos T (além da interação CD3/TCR-peptídeo-MHC). Sem essa co-estimulação, as células T maduras ficam inativadas. È sugerido então que sem a co-estimulação as células T são tolerizadas aos antígenos próprios; se houver co-estimulação, ocorre autoimunidade. Verificando a expressão de tais moléculas (CD80, CD86,CD28, CTLA4), antes e após a indução de tolerância oral a MBP, pode-se esclarecer os eventos que ocorrem na mucosa intestinal, que podem levar tanto à tolerância, quanto à imunização.

Moléculas co-estimulatórias - Autoimunidade - Tolerância



CARACTERIZAÇÃO DO CITOCROMO P450 EM Prochilodus scrofa


Juliana Minardi Nascimento (Bolsista SAE/UNICAMP), Maria Eleonora F. da Silva (Co-orientadora) e Profa. Dra. Nilce Correa Meirelles (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O sistema microssomal hepático citocromo P450 possui um importante papel na biotransformação de compostos endógenos e xenobióticos. Este sistema é formado pelo citocromo b5 e P450 e monooxigenases associadas. O objetivo deste trabalho é caracterizar o comportamento deste sistema em P. scrofa (Curimbatá) e compará-lo a mamíferos, usando como modelo camundongos Swiss. A caracterização espectrofotométrica dos citocromos b5 e P450 foi feita pelo método de Omura e Sato (1964), a análise do perfil de massa molecular do citocromo P450 dos peixes foi feita segundo Laemmli (1970). As atividades das enzimas NADPH citocromo P450-redutase (NCR), Glutationa-S-transferase (GST) e Etoxyresorufin-O-deetilase (EROD) dosadas segundo Vrolijk et al. (1994). Os resultados mostraram que o citocromo b5 apresenta um pico de 430nm em peixes, e em camundongos de 424nm. No citocromo P450 há a presença de um pico em 420nm, concomitante ao pico normal em 450nm, apenas em peixes. As atividades de NCR e GST apresentaram-se mais altas em peixes que em camundongos. A atividade de EROD detectou a presença da isoforma P4501A em ambos os organismos. Nossos estudos demonstraram que o sistema P450 atua de modo diferente em mamíferos e peixes, provavelmente devido ao habitat e alimentação de cada organismo.

Citocromo P450 - Curimbatá - Biotransformação



ABELHAS E O USO DE RECURSOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS NA UNICAMP


Kayna Agostini (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Marlies Sazima (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Abelhas são consideradas polinizadores muito eficientes, pois são insetos ativos e versáteis, necessitando alta quantidade de alimento que é retirado das flores. O comportamento de visita das abelhas às flores foi observado de maio de 2000 a abril de 2001 em 42 espécies de plantas no campus da Unicamp. Foram registradas 17 espécies de abelhas que podiam realizar visitas legítimas e/ou ilegítimas às flores. Apis mellifera, Trigona spinipes e Tetragonisca angustula, abelhas consideradas generalistas e Xylocopa frontalis e Bombus morio, consideradas especialistas, foram as cinco espécies de abelhas que visitaram as flores de maior quantidade de espécies de plantas. T. spinipes visitou 36 espécies de plantas, A. mellifera 35, X. frontalis 25, T. angustula 22 e B. morio 15. Os recursos utilizados pelas abelhas foram, principalmente, néctar (23,8%) e pólen (21,5%), sendo que em 54,7% das espécies de plantas estas substâncias foram utilizadas simultaneamente. Portanto, plantas ornamentais podem ser importantes para suprir as necessidades das abelhas que vivem em ambiente urbano e em matas adjacentes. Assim, a manutenção e a diversidade de plantas ornamentais em ambiente urbano devem ser incentivadas para favorecer a subsistência de abelhas, uma vez que várias destas espécies de abelhas são importantes polinizadoras de espécies de plantas nativas.

Plantas OIrnamentais - Abelhas -Recursos



EFEITO DO CRIPTORQUIDISMO EXPERIMENTAL SOBRE A EXPRESSÃO DO ANTÍGENO RECONHECIDO PELO ANTICORPO MONOCLONAL TRA 54 NAS CÉLULAS EPITELIAIS DO EPIDÍDIMO


Kélen Fabíola Arroteia (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Luís Antônio Violin Dias Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O epidídimo é um órgão que participa ativamente do processo de maturação bioquímica dos espermatozóides. Para se entender a função do epidídimo na diferenciação dos espermatozóides, têm sido isolados muitos antígenos das células epiteliais deste órgão. O anticorpo monoclonal (Amc) TRA 54 reconhece um antígeno das células da cabeça do epidídimo, bem como de espermatozóides de sua luz e de espermatócitos e espermátides dos túbulos seminíferos de camundongos C57 BL/6. O objetivo deste estudo foi verificar uma possível relação de dependência entre a expressão deste antígeno em células epididimárias e testiculares. Para isso, testículos e epidídimos de animais criptorquídicos foram submetidos à reação de imunoistoquímica indireta com o Amc TRA 54. Os resultados indicaram que o padrão de expressão do antígeno no epidídimo foi mantido, embora tenham sido observadas alterações mínimas na morfologia do órgão dada a condição criptorquídica. Os dados sugerem que a expressão do antígeno no epidídimo e no testículo sejam fenômenos independentes, podendo ainda ser o fator hormonal (testosterona) importante para a expressão deste antígeno no epidídimo.

Criptorquidismo - Epidídimo - Imunoistoquímica



GUIA DE CAMPO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS AQUÁTICAS E PALUSTRES DO ESTADO DE SÃO PAULO: FAMÍLIAS LENTIBULARIACEAE E SCROPHULARIACEAE


Liana Oighenstein Anderson (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria do Carmo E. Amaral (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Como parte do projeto “Guia de Campo para Identificação de Plantas Aquáticas e Palustres do Estado de São Paulo”, foi feito o levantamento e o registro fotográfico das espécies de Lentibulariaceae e Scrophulariaceae. Foram realizadas coletas de plantas que foram herborizadas e cultivadas. As Lentibulariáceas são ervas aquáticas ou palustres, com partes muito modificadas para captura de pequenos organismos. O tamanho do pedúnculo floral é bastante variável, assim como o tamanho das flores, que são bilabiadas e geralmente amarelas. No Estado ocorrem cerca de 24 espécies incluídas em dois gêneros: Utricularia (16 espécies encontradas), com cálice 2-lobado, e Genlisea (2 espécies encontradas), com cálice 5-lobado. As espécies não encontradas são consideradas raras e em risco de extinção. As Scrophulariáceas de hábito aquático ou palustre encontradas estão incluídas em 12 gêneros. Estudos indicam que a família é bastante artificial, com caracteres florais muito variáveis. Caracterizam-se por serem na sua maioria ervas ou arbustos e até trepadeiras, e apresentam a corola gamopétala, muitas vezes bilabiada,ovário súpero, bilocular. O tamanho das flores é bastante variável, e a coloração inclui do rosa pálido ao laranja extremo. O gênero mais expressivo é Bacopa, com 7 espécies coletadas.

Guia de campo - Plantas aquáticas - Scrophulariaceae e Lentibulariaceae



AVALIAÇÃO DE COMPLEXOS DO VÍRUS DA TRISTEZA DOS CITROS POR ANTICORPOS MONOCLONAIS


Luís Antonio Peroni (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Dagmar Ruth Stach Machado (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O vírus da Tristeza dos citros (CTV) é o agente causal de uma das viroses de maior importância na citricultura mundial, constituído por uma mistura complexa de estirpes. Dentre os isolados de CTV presentes em nosso país, o conjunto denominado “Complexo Capão Bonito” é considerado o mais severo em função dos danos econômicos acentuados que provoca. O controle da doença depende de um diagnóstico rápido, seguro e específico que permita diferenciar as estirpes do vírus. Este trabalho tem como objetivo a padronização de um imunodiagnóstico, capaz de identificar estirpes envolvidas no complexo Capão Bonito, através de ELISA, Western Blot e Dot Immunobinding Assay (DIBA) utilizando anticorpos monoclonais produzidos contra duas proteínas clonadas do capsídeo viral, denominadas de CB – 22 e CB –104. Dados preliminares demonstram que o anticorpo monoclonal secretado pelo hibridoma denominado 30, é um anticorpo universal, capaz de reconhecer um epítopo comum presente no capsídeo viral de todas as estirpes de CTV. Embora seja capaz de detectar a presença de vírus em plantas infectadas, este anticorpo monoclonal não é capaz de diferenciar entre estirpes fracas e severas como as envolvidas no complexo Capão Bonito.

Tristeza - Anticorpos monoclonais - Imunoensaios



PURIFICAÇÃO, PROPRIEDADES FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS DE GwLec UMA LECTINA DE SEMENTES DE Glicyne wightii (SOJA PERENE)


Marcelo A. P. Mattioli (Bolsista PIBIC/CNPq), José Antonio Silva e Prof. Dr. Sérgio Marangoni (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Lectinas são proteínas que apresentam a capacidade de se ligar especificamente e reversivelmente a mono e oligossacarídeos. Mesmo já tendo sido isoladas em uma multiplicidade de organismos e em diferentes órgãos vegetais são os estudos com lectinas de sementes de leguminosas que propiciam a maior compreensão das propriedades moleculares, bioquímicas e funcionais destas proteínas. Neste trabalho será descrita a metodologia utilizada para a purificação de uma lectina de sementes de Glycine wightii. Extratos das sementes foram submetidos à extração salina seguida de cromatografia em gel de filtração Sephadex G-100 e em coluna de afinidade Sepharose Con-A. Estes três passos permitiram o isolamento da lectina (GwLec). Ensaios posteriores demonstraram que esta lectina aglutina eritrócitos humanos do tipo AB com maior intensidade, sendo esta atividade: dependente de íons metálicos divalentes (Ca +2) e fortemente inibida por manose e glicose.Apenas uma banda protéica foi evidenciada em PAGE nativo acido, já SDS-PAGE mostrou três bandas com 30, 16 e 14 kDa. A análise de aminoácidos apontou grandes concentrações de Phe, Tyr, Pro, Gly, Ser, baixos níveis de His, Arg, Met, Lys e massa molecular de 60 kDa. Testes subseqüentes permitirão caracterizar a habilidade de GwLec em distinguir células normais de células cancerígenas, podendo emergir uma futura aplicação desta lectina em mecanismos de mediação de lipossomos na liberação controlada de drogas.

Lectina - Leguminosae - Sementes



CARACTERIZAÇÃO DO COMPLEXO SÓLIDO PRAZIQUANTEL EM -CICLODEXTRINA


Marcelo Bispo de Jesus (Bolsista PIBIC/CNPq), Luciana de Matos Alves Pinto (Co-orientadora) e Profa. Dra. Eneida de Paula (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Atualmente o Praziquantel (PZQ) é a droga de escolha no tratamento da esquistossomose. Na América esta parasitose é causada principalmente pelo verme Schistosoma mansoni. O PZQ é utilizado também em várias doenças causadas por helmintos e apresenta poucos efeitos colaterais além de ter um preço menor que as outras drogas anti-schistossomais. Entretanto, o PZQ tem uma solubilidade muito baixa encontrando aí seu maior problema, o que leva os indivíduos doentes a ingerir uma quantidade muito grande do medicamento. Neste trabalho pretendemos melhorar a administração do PZQ evitando seus efeitos indesejáveis e mantendo sua eficiência contra o verme. Para isso, nos propusemos a utilizar carreadores capazes de melhorar a biodisponibilidade de drogas pouco solúveis ou de alta toxicidade. Entre os carreadores escolhemos a -ciclodextrina (CD) que é um polímero de glicose que vem sendo muito estudada nos últimos anos. Sua cavidade hidrofóbica, em forma de cone, pode acomodar moléculas lipofílicas melhorando assim sua solubilidade. Fizemos previamente uma modelagem molecular utilizando artifícios computacionais para obter as dimensões das moléculas e prever sua complexação. Foram preparados complexos de PZQ/-CD na razão molar 1:1. A caracterização do complexo formado pôde ser feita por medidas de calorimetria diferencial de varredura (DSC) e sua toxicidade foi testada em experimentos de hemólise.

Drug Delivery - Praziquantel - Ciclodextrina



DIFERENCIAÇÃO GENÉTICA EM TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Bulbophyllum (Orchidaceae) DE CAMPOS RUPESTRES


Maria Teresa A. Azevedo (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Vera N. Solferini (Orientadora) e Prof. Dr. João Semir (Co-orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Bulbophyllum insectiferum Barb. Rodr., B. plumosum (Barb. Rod.) Cgn. e B. adiamantinum Brade são orquídeas miófilas que crescem em afloramentos rochosos de campos rupestres, em populações pequenas e disjuntas. Apresentam auto-incompatibilidade devido, principalmente, a barreiras mecânicas. Estas espécies foram estudadas através de eletroforese de isozimas, usando 18 loci enzimáticos. Os valores observados de identidade genética são próximos aos descritos para espécies cogenéricas de plantas (I=0,643 a I=0,698), sendo maiores entre B. insectiferum e B. adiamantinum (I=0,828). Esta alta identidade genética pode ser consequência de uma origem comum e divergência mais recente destas duas espécies em relação a B. plumosum. A variabilidade genética intrapopulacional média em B. plumosum é similar à obtida em outras espécies de orquídeas miófilas de campos rupestres (P = 93,77%, He = 0,451). O coeficiente de endogamia é alto (Fis=0,58) e o Fst=0,058 indica um moderado grau de estruturação genética. Estes valores não seriam esperados em uma espécie auto-incompatível e anemocórica. Os resultados apontam a necessidade de estudos adicionais para elucidar a importância da reprodução sexuada nestas espécies e seus mecanismos de dispersão.

Variabilidade Genética - Identidade Genética - Bulbophyllum



EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MOGI GUAÇU, SP: ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – “AINDA HÁ TEMPO


Priscila Fabiana Macedo Lopes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Mohamed Habib (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Em 1999, foi ministrado um curso de capacitação de professores da rede municipal de Mogi Guaçu, SP, para a elaboração de programas de educação ambiental. Os educadores desenvolveram seis projetos de EA, abordando temas como lixo, água e arborização, que foram implantados no decorrer do ano 2000. Para assegurar o êxito desse programa, foram feitos o acompanhamento e monitoramento da implantação dos projetos, sugerindo-se certas modificações e avaliando-se os resultados de cada escola, o que também possibilitou avaliar o próprio curso de capacitação. Foram realizadas visitas mensais a cada escola, para discussão do andamento das atividades e análise do material desenvolvido, além de observações do bairro e entrevistas com alunos, professores e comunidade. Todos os alunos afirmam terem mudado algum hábito dentro da escola. A comunidade (63,9%) também percebe alterações positivas nos bairros. Os professores dizem ter adotado um enfoque conservacionista nas aulas, além de estarem trabalhando de modo interdisciplinar. Embora os resultados sejam satisfatórios, sugere-se, para futuros cursos, que se trabalhe a importância da mudança global de comportamento, não se limitando aos assuntos de cada projeto, e que se crie a idéia de que este tipo de atividade deve ser desatrelada e não limitada a questões externas, como a política.

Educação Ambiental - Capacitação de Professores - Mogi Guaçu



ESTUDO DA EXPRESSÃO DAS MOLÉCULAS CO-ESTIMULATÓRIAS DOS LEUCÓCITOS DE CAMUNDONGOS PORTADORES DE ENCEFALOMIELITE EXPERIMENTAL AUTO-IMUNE SUBMETIDOS A TRATAMENTO COM O INTERFERON BETA


Priscila M. Kimura (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Leonilda M. B. Santos (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE) que pode ser induzida em camundongos pela inoculação de antígenos do SNC, tais como a mielina, é um modelo de doença auto-imune usada para o estudo da Esclerose Múltipla (EM). A abordagem terapêutica normalmente usada na EM consiste na imunossupressão global, que pode levar a efeitos colaterais indesejáveis. A imunoterapia, portanto, é recomendada como recurso terapêutico. O uso do Interferon beta vem sendo utilizado em humanos, no entanto, os mecanismos de ação dessa citocina não estão totalmente conhecidos. A expressão das moléculas co-estimulatórias, as quais traduzem um segundo sinal estimulatório para os linfócitos T (além da interação CD3/TCR-peptídeo-MHC), é um importante mecanismo de ativação das células auto-reativas . Na ausência dessa co-estimulação, as células T reativas aos neuro-antígenos ficam inativadas. Desta forma, no presente trabalho,verificamos a expressão de tais moléculas (CD80, CD86,CD28, CTLA4), antes e após a imunoterapia com o Interferon beta.

Moléculas co-estimulatórias - Autoimunidade - Tolerância



CARACTERIZAÇÃO CITOMOLECULAR DE Coffea eugenioides


Rosicler Lázaro Barbosa (Bolsista FAPESP) e Cecília Alzira F. Pinto-Maglio (Orientadora), Centro de Genética e Biologia Molecular - CBMEG, UNICAMP
Análises comparativas de cariótipos das espécies de Coffea L., através de técnicas convencionais e bandamento-C, mostram-se ineficientes devido ao pequeno tamanho e similaridade desses cromossomos. Assim, outras técnicas devem ser utilizadas para que se possa determinar a estrutura dos cromossomos das várias espécies do gênero. Neste trabalho, utilizou-se os fluorocromos, 4’,6-diamidino-2-phenylindole (DAPI) e cromomiciana (CMA3), e técnicas citomoleculares, como hibridação in situ fluorescente de ácidos nucléicos (FISH), na caracterização dos cromossomos da espécie C. eugenioides. Os resultados obtidos com o uso do DAPI, que evidencia regiões ricas em bases AT, foram negativos, não havendo formação de bandas, portanto as bases AT encontram-se espalhadas uniformemente nos cromossomos. A aplicação do CMA3, específico para detecção de bases CG, resultou positiva, sendo evidenciadas 4 regiões cromossômicas com bandas ricas em bases CG, que coincidiram com as regiões organizadoras do nucléolo. Estas regiões nucleolares foram também evidenciadas, através da técnica de FISH usando-se a sonda pTA71, que é sonda específica para detectar regiões de rDNA. As regiões aqui determinadas podem ser usadas como marcadores cromossômicos, e empregadas no monitoramento da transmissão ou introgressão de caracteres de interesse agronômico, contribuindo em programas de melhoramento e para o estudo de relações evolutivas neste gênero.

Coffea eugenioides - Marcadores cromossômicos - Região organizadora do nucléolo

ESTRUTURA E ULTRA-ESTRUTURA DO ESPERMATOZÓIDE DE Eulaema nigrita (Hymenoptera: Euglossini: Apidae)


Samanta Mattei de Mello (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Mary Anne Heidi Dolder (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O estudo da ultra-estrutura de espermatozóides de insetos fornecem valiosas informações para a análise filogenética. Com este objetivo, os espermatozóides de Eulaema nigrita foram observados e fotografados no microscópio eletrônico de transmissão Zeiss Leo 906 e no microscópio epifluorerscente Olympus, BX60. O espermatozóide de Eulaema nigrita mede cerca de 750 m de comprimento. A cabeça é constituída por um acrossomo e um núcleo. O acrossomo é formado por uma vesicula acrossomal, que recobre o perforatorium, o qual se insere dentro de uma cavidade na extremidade anterior do núcleo. O núcleo é completamente preenchido por cromatina intensamente elétron-densa e ligado à cauda por um adjunto centriolar. A cauda consiste de um axonema com o padrão de arranjo 9 + 9 + 2, um par de derivados mitocondriais assimétricos (com cristas mitocondriais equidistantes e estruturas paracristalinas), e dois pequenos corpos acessórios. Duas particularidades ultra-estruturais deste espermatozóide são: adjunto centriolar muito longo, com áreas claras ao longo de todo o seu comprimento, e vesícula acrossomal não revestindo a extremidade anterior do núcleo. Estas características poderão contribuir para futuras análises filogenéticas de abelhas nativas.

Hymenoptera - Euglossini - Espermatozóide



ESTUDOS CROMOSSÔMICOS EM Stevia rebaudiana BERTONI


Vanessa Mancuso de Oliveira (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Eliana Regina Forni-Martins (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP e Dr. Pedro Melillo de Magalhães, Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas - CPQBA
Stevia rebaudiana pertence à família Asteraceae, tribo Eupatoriae, e é encontrada tanto ao norte do Brasil, como nos limites das fronteiras Brasil-Paraguai. Possui um grande interesse econômico, pois apresenta o steviosídeo, uma substância adoçante, não calórica e que não é fermentada pelo organismo humano. O presente estudo objetiva determinar o número cromossômico de acessos de S. rebaudiana, cultivados pelo CPQBA-UNICAMP para aclimatação e seleção de plantas para a indústria de edulcorantes. A maior parte dos acessos é proveniente de um experimento do CENARGEN/EMBRAPA, para obtenção de poliplóides. Os estudos cromossômicos foram feitos através da análise mitótica (técnica de Giemsa). O número cromossômico obtido para oito acessos foi 2n=22, o que confirma dados disponíveis na literatura para a espécie. Foram obtidas duas exceções, registrando-se um acesso com 2n=33 e um com 2n=44. A ocorrência de acessos poliplóides abre novos horizontes no programa de melhoramento genético, havendo a expectativa de que os mesmos apresentem maior rendimento de steviosídeo.

Stevia rebaudiana - Cromossomos - Poliploidia

ESTUDOS COMPARATIVOS DE ALGUNS PARÂMETROS CINÉTICOS DE PLA2 ISOLADAS DE Bothrops jararacussu (BJIV e BJV) E C.d.collineatus (F6)


Vera Lucia Bonfim (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Sérgio Marangoni (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Foram isoladas e caracterizadas parcialmente duas isoformas de PLA2 básicas (BJIV e BJV) purificadas do veneno de Bothrops jararacussu e comparadas com PLA2 (F6) do complexo crotoxina-like de C.d. collineatus, com relação a atividade cinética. A purificação das frações foi feita a partir de metodologias de exclusão molecular (Protein Pack SW 300 Waters 0,78x30 cm), troca iônica (Protein Pack SP 5 PW Waters) e fase reversa acoplada a um sistema de HPLC (µ-Bondapack C18). Os parâmetros cinéticos comparados entre as PLA2 foram temperatura ótima, pH e concentração de substrato. A BJIV e BJV mostram uma temperatura ótima ao redor de 37,5 oC e F6 37,70C. O pH para BJIV foi 7,5, BJV 7,7 e para F6 foi ao redor de 8,0. Ambas isoformas de PLA2 isoladas de B. jararacussu mostram grande similaridade com a PLA2 isolada de C.d.collineatus (F6), devido ao fato destas PLA2 pertencerem ao mesmo grupo. No entanto, existem ligeiras diferenças que poderiam estar relacionadas a modificações na estrutura conformacional de cada isoforma; isso mostra que existe uma necessidade de um maior estudo de caracterização bioquímica, além de compará-las com outras PLA2 D49 provenientes de venenos de serpentes.

Bothrops jararacussu - Crotalus durissus - PLA2









Yüklə 2,23 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   16   17   18   19   20   21   22   23   ...   47




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©genderi.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

    Ana səhifə