Universidade estadual de campinas


Faculdade de Odontologia de Piracicaba



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Faculdade de Odontologia de Piracicaba

COMPARAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO EM DENTES HUMANOS, BOVINOS E SUÍNOS


Alessandro Ferreira Kavaguti (Bolsista SAE/UNICAMP), Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador) e Carlos José Soares (Co-orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Devido a dificuldade de obtenção de dentes humanos, tem sido proposto ouso de dentes de outros mamíferos como suínos e principalmente bovinos. O propósito deste estudo foi quantificar a resistência à tração de um sistema adesivo de frasco único (Single Bond/3M) ao esmalte e dentina de origens: humana (H), bovina (B) e suína (S). Selecionou-se 10 dentes por grupo, 5 tiveram a superfície do esmalte abrasionada com lixa SiC (600) e os demais tiveram a superfície dentinária exposta em média profundidade. Foi então aplicado o sistema adesivo seguindo as orientações do fabricante, e então confeccionado bloco de resina (TPH) de 5 mm altura, incrementalmente. Os dentes foram seccionados serialmente no sentido mesio-distal e submetidos à constricção na interface adesiva para obtenção de uma área de união inferior a 1mm2. As amostras foram fixadas em dispositivo para microtração, acoplado a máquina de ensaio universal (Instron - 4411). O teste de tração foi aplicado com velocidade de 0,5mm/min e os valores submetidos à ANOVA e teste de Tukey (a=0,05). As médias para esmalte foram (MPa): H- 26,95±5,15a; S- 32,26±4,51a e B- 21,89±7,56a, e para dentina: H 17,34±4,93 b; S-15,52±3,68b e B- 15,64±4,95b. Não houve diferença na adesão para os substratos de origem bovina, suína e humana, sendo a resistência adesiva em esmalte sempre superior à dentina.

Resistência adesiva - Esmalte - Dentina



A INFLUÊNCIA DA NICOTINA E DO ÁLCOOL NA EVOLUÇÃO DA PERIODONTITE


Daniel Fernando P. Vasconcelos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Silvana P. Barros (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O presente estudo investigou a possível influência da nicotina e de sua associação com o álcool no processo de perda óssea periodontal induzida. Quarenta ratos Wistar adultos e machos tiveram ligadura posicionada no sulco gengival de molar, enquanto o colateral foi mantido como controle. Os animais foram submetidos ao tratamento de injeções diárias (IP) de: A - 2l/g de peso de soro fisiológico; B - 2l/g de soro fisiológico além da auto-administração de álcool etílico; C - 2l/g de solução de nicotina (cc. 13l/ml em soro fisiológico); D - sol. de nicotina (cc. 13l/ml) e auto-administração de álcool; E - 2l/g de sol. de nicotina (cc. 19l/ml); F - 2l/g de sol. de nicotina (cc. 19l/ml) e auto-administração de álcool; G - 2l/g de sol. de nicotina (cc. 26l/ml); H - 2l/g de sol. de nicotina (cc. 26l/ml) e auto-administração de álcool pelo período de trinta dias. Os animais foram sacrificados e as peças histológicas processadas por técnica de rotina para coloração em hematoxilina e eosina e então feita a análise morfométrica. A análise estatística revelou que o grupos G e H apresentaram perda óssea significativa em comparação com os grupos A e B, não havendo diferença significativa entre os grupos: C, D, E e F. Dessa maneira pudemos concluir que a nicotina, na concentração de 26l/ml, agravou a perda óssea induzida e que o álcool atuou potencializando este efeito nesta concentração.

Doença periodontal - Álcool - Nicotina



RECONTAMINAÇÃO POR SALIVA HUMANA DE CANAIS RADICULARES DE DENTES MEDICADOS E SEM SELAMENTO CORONÁRIO


Erika Sato (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A medicação intracanal é um método complementar ao preparo químico-mecânico na desinfecção do sistema de canais. O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o tempo requerido para recontaminação de dentes sem selamento coronário e medicados com pasta de Ca(OH)2, clorexidina gel (CG) a 2% e com a associação de ambos. Quarenta pré-molares inferiores íntegros e com as raízes retas foram utilizados neste estudo. Depois do preparo químico-mecânico, os dentes foram divididos aleatoriamente em 05 grupos: 1) 10 dentes com Ca(OH)2; 2) 10 dentes com CG 2%; 3) 10 dentes com Ca(OH)2+ CG 2%, 4) 5 dentes controle positivo-CP (com acesso e sem medicação); 5) 5 dentes controle negativo-CN (dentes íntegros). Os dentes foram colocados em frascos de vidro individuais contendo caldo de BHI, de modo que somente os ápices radiculares ficassem em contato com o caldo, ficando suas coroas imersas em saliva + BHI (3:1). A seguir foram incubados a 37oC a uma atmosfera de 10% de CO2. O crescimento bacteriano foi observado diariamente. Não houve contaminação do grupo CN e o grupo CP contaminou após 01 dia. Os canais com CG foram contaminados em um período médio de 3,7 dias; os medicados com Ca(OH)2 após 1,8 dias e com a associação após 7,7 dias, havendo diferenças estatísticas entre os grupos (p<0,01). Concluimos que o grupo da associação de Ca(OH)2 e CG foi o mais efetivo na prevenção da recontaminação dos canais radiculares. (Apoio FAPESP - 1996 / 05584-3, CNPq -520277/99-6, SAE/ PRG/CNPq).

Saliva - Dente - Selamento



INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO SUPERFICIAL NA RESISTÊNCIA ENTRE BRÁQUETES E CERÂMICA


Evelyn Castro Costa Morgado (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Correr Sobrinho (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O propósito deste estudo foi avaliar a resistência ao cisalhamento entre bráquetes e cerâmica com 2 cimentos, sob 2 tratamentos de superfície. 64 discos de cerâmica (Duceram) com (5 mm  x 2 mm de espessura) foram embutidos em resina e divididos em 2 grupos de 32: Grupo I - condicionamento com ácido fosfórico 35%, por 30 segundos e Grupo II - condicionamento com ácido hidrofluorídrico 10%, por 5 minutos. Todos os grupos receberam aplicação do silano e os bráquetes foram fixados com Transbond XT (3M) e Concise (3M). Todas as amostras foram armazenadas em água destilada a 37o C, por 24 horas e submetidas ao teste de resistência ao cisalhamento numa Instron, à velocidade de 1,0 mm/min. Os resultados foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey (p<0,05) e mostraram que independentemente do tratamento superficial da cerâmica o Concise Ortodôntico (5,79 MPa) mostrou valores superiores em relação ao Transbond XT (4,38 MPa) (p<0,05); o tratamento superficial da cerâmica com ácido hidrofluorídrico 10% com o Concise Ortodôntico (9,89 MPa) e Transbond XT (7,61 MPa) mostrou valores de resistência superiores em relação ao condicionamento com ácido fosfórico 35 % para o Concise Ortodôntico (3,63 MPa) e Transbond XT (4,29 MPa). Concluindo, o Concise Ortodôntico apresentou valores superiores ao Transbond XT e o condicionamento da superfície da cerâmica com ácido hidrofluorídrico 10% aumentou a resistência de união de bráquetes à cerâmica.

Tratamento Superficial - Cerâmica - Bráquete



AVALIAÇÃO DA LATÊNCIA E DURAÇÃO DA ANESTESIA INFILTRATIVA COM BUPIVACAÍNA ASSOCIADA OU NÃO À ADRENALINA


Flávia Quesiti Arrivabene (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maria Cristina Volpato (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A literatura mostra dados inconclusivos sobre o efeito da bupivacaína em anestesia infiltrativa. Realizou-se um estudo cruzado e duplo-cego para avaliar os tempos de latência e duração da anestesia pulpar e em tecidos moles após injeção de: G1-Neocaína® -bupivacaína 0,5% com adrenalina 1:200.000 e G2-Neocaína® -bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Foram realizadas 2 anestesias infiltrativas em 18 voluntários adultos saudáveis na vestibular do canino superior direito. A anestesia foi avaliada através da aplicação de estímulo elétrico (Vitallity Scanner Analytic Technology pulp tester), com o limiar basal estabelecido antes da injeção. Após esta, o dente foi testado a cada 2 minutos até ausência de resposta ao estímulo máximo e então a cada 10 minutos até retorno ao basal. Os dados foram avaliados pelo teste de Wilcoxon (=0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos para tempo de latência (média  desvio padrão [min]:G1=2,440,89; G2=2,891,79; p=0,2489) e para anestesia em tecidos moles (média desvio padrão [min]:G1=717,53164,96; G2=690,38183,01; p=0,4265). A duração da anestesia pulpar foi estatisticamente maior no G1 (média  desvio padrão [min]:G1=76,6736,78; G2=29,4417,31; p= 0,0005). Conclui-se que a bupivacaína associada a vasoconstritor tem sua ação aumentada na polpa dental, mas não em tecidos moles.

Bupivacaína - Adrenalina - Anestesia infiltrativa



BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR PELA ARTICAÍNA 4% QUANDO ASSOCIADA A DUAS CONCENTRAÇÕES DE ADRENALINA


Giovana Radomille Tófoli (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Ranali (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A articaína, um novo anestésico local disponível no Brasil, está associado a adrenalina 1:100.000 ou 1:200.000. Um estudo cruzado e duplo cego foi conduzido para avaliar tempo de latência, duração da anestesia pulpar e tempo de retorno ao limiar basal (TRLB) destas soluções, quando usadas para bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual. Quinze voluntários adultos e saudáveis receberam aleatoriamente em duas sessões, com 2 semanas entre elas, G1 – Septanest (DFL) – articaína 4% com adrenalina 1:100.000 e G2 – Septanest (DFL) – articaína 4% com adrenalina 1:200.000. A analgesia foi testada através de estímulos elétricos (Pulp Tester Vitallity Scanner). O primeiro pré-molar inferior direito foi testado antes da injeção para estabelecer a resposta basal, e a cada 2 minutos após a injeção até a ausência de sensação ao estímulo máximo, obtendo o tempo de latência. Após este período foi testado a cada 10 minutos até retorno ao limiar basal. Pelo teste de Wilcoxon (= 0.05) nenhuma diferença significante foi encontrada entre as soluções para latência (XSD[min]:G1= 7,65,96 ; G2= 8,535,68; p=0,4846), duração da anestesia pulpar (XSD[min]:G1= 170,6758,49; G2= 169,3355,61; p=1,0) e TRLB (XSD[min]:G1= 71,3342,40; G2= 6634,39; p=0,5937), sugerindo que as soluções têm a mesma eficácia anestésica.

Articaína - Anestesia-local - Adrenalina



ISOLAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E POTENCIAL CARIOGÊNICO DE S. mutans E S. sobrinus


Marcelo Henrique Napimoga (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Reginaldo Bruno Gonçalves (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
No presente estudo, foi comparada a distribuição das espécies de Streptococcus mutans (SM) e Streptococcus sobrinus (SS) presentes na cavidade oral de dez voluntários livres de cárie (450 isolados) e dez voluntários cárie-ativos (395 isolados), isolados a partir de amostras coletadas da saliva, placa bacteriana e dorso de língua. A identificação foi realizadas através de provas bioquímica e PCR, e, o potencial cariogênico in vitro foi analisado através da medição da produção de ácido em intervalos crescentes (0, 3, 6, 12 e 24 horas). Das amostras de voluntários livres de cárie, 56% foram identificadas como sendo SM e 20% classificadas como sendo SS, enquanto no grupo de cárie ativo, foram identificadas como sendo SM 88% das amostras e 7% SS. Comparando-se as técnicas de identificação, 96,7% das amostras apresentaram resultado idêntico tanto nas provas bioquímicas como PCR, mostrando que as duas técnicas de identificação possuem um alto grau de especificidade. Na análise do potencial cariogênico, foi observada uma grande heterogeneidade entre diferentes isolados e uma maior queda inicial de pH das amostras de SS de ambos grupos frente ao SM. Houve diferença estatística entre as proporções de SM e SS nos diferentes grupos; a produção de ácido foi mais acentuada pelo SS independente do grupo e sítio analisado além de apresentarem perfis diferente de queda de pH independente dos sítios em um mesmo voluntário.

S. mutans - PCR - Ácido



AVALIAÇÃO DA DUREZA KNOOP DE COMPÓSITOS ODONTOLÓGICOS APÓS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS


Márcio Mishima (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Mário Alexandre Coelho Sinhoreti (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo desse estudo foi avaliar a dureza superficial de três diferentes compósitos (Z100, Alert e Revolution) submetidos a duas situações de fotoativação: ao ar livre e coberta por gel lubrificante KY (KY). Metade das amostras fotoativadas ao ar livre receberam polimento com discos de lixa Sof-Lex (CP), e a outra não (SP). Foram confeccionados 5 corpos-de-prova (4mm de diâmetro por 2mm de espessura) para cada grupo, os quais ficaram assim divididos: G1 – Z100 / SP; G2 – Z100 / KY; G3 – Z100 / CP; G4- Alert / SP; G5 – Alert / KY; G6 – Alert / CP; G7 – Revolution / SP; G8 – Revolution / KY e G9 – Revolution / CP. Após a confecção dos corpos-de-prova, foram feitas nove leituras de dureza Knoop na superfície de cada amostra num penetrômetro HMV-2000 (Shimadzu), com carga de 25g. por 10 seg.. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). Verificou-se que para os grupos do compósito Z100, todos os tratamentos diferiram estatisticamente entre si, sendo que a maior média foi para o G3 (104,98 KHN), seguido pelo G2 (40,01 KHN) e G1 (9,48 KHN). Para o compósito Alert, a maior média foi observada em G6 (76,29 KHN), a qual diferiu estatisticamente de G4 (39,09 KHN) e G5 (44,55 KHN), que não diferiram estatisticamente entre si. Os grupos do compósito Revolution apresentaram diferença estatística para todos os tipos de tratamento, sendo que G9 (27,64 KHN) apresentou a maior média, seguida por G8 (7,11 KHN) e G7 (3,38 KHN).

Dureza de compósitos - Odontologia - Tratamento



ENSAIOS DE DUREZA EM LIGAS DE COBALTO-CROMO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE FUNDIÇÃO


Morgana Nicoleti Gabriotti (Bolsista PIBIC/CNPq), Laís Regiane da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Célia Marisa Rizzatti-Barbosa (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A reabilitação oral por meio de Próteses Parciais Removíveis (PPR) é largamente empregada por possuir grande eficácia e custo relativamente baixo. Para o total sucesso da PPR etapas clínicas e laboratoriais devem ser realizadas corretamente. A fundição da liga para confecção das estruturas metálicas é um fator importante, que alterar as propriedades da liga. O propósito deste trabalho foi realizar ensaios de Dureza, Tração e Porosidade e analisar a Superfície de Fratura (Fractografia) e Metalografia através de dois diferentes métodos de fundição: Arco-Voltáico (ARCVOLT) e Oxigênio-Acetileno (OXACET). Foram confeccionadas dez amostras para cada grupo, seguindo a especificação 14 da ADA, utilizando liga de Co-Cr (Degussa®). A confecção dos corpos de prova foi realizada no laboratório de Produção da FOP-UNICAMP e os ensaios mecânicos na FEM-UNICAMP. Os resultados obtidos foram: Dureza ARCVOLT= 39,32Kgf e OXACET= 32,49Kgf. Tração OXACET=74,90 kgf/mm2 e ARCVOLT=45,10 kgf/mm2 . A porcentagem de área porosa foi: ARCVOLT= 3,92% e OXACET=5,43%. Observando a região de fratura foi visível a presença de porosidade interna e incrustações nas amostras de ambos os grupos. Os resultados foram submetidos à análise estatística (test t - p<0,05). O grupo OXACET apresentou valor superior de tração quando comparado ao grupo ARCVOLT e a presença de poros e incrustações nas amostras podem gerar insucesso na confecção de estruturas metálicas.

Prótese Parcial Removível - Fundição - Cobalto-Cromo



ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS EM CRIANÇAS COM CÁRIE ATIVA OU PARALISADA


Rafael Nobrega Stipp (Bolsista) e Prof. Dr. Reginaldo Bruno Gonçalves (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi isolar, quantificar e identificar as espécies de estreptococos do grupo mutans presentes na cavidade bucal de crianças de 7 a 8 anos de idade, com lesões iniciais de cárie ativas (Grupo 1) ou paralisadas (Grupo 2), localizadas na superfície oclusal de seus molares permanentes. Os pacientes foram selecionados por um examinador calibrado, através de exame clínico e radiográfico interproximal. Amostras de três sítios distintos (saliva, superfície oclusal com lesão e superfície lisa hígida), foram coletadas com swabs esterilizados. Após dispersão e diluição seriada das amostras, 5µL de cada diluição foram inoculados em duplicata em meios MSB e MSA. Após incubação em estufa de CO2 (37ºC) e contagem, foram isoladas de cada sítio, de 15 a 20 colônias com morfologias típicas para posterior identificação por provas bioquímicas e por amplificação pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). Os resultados mostraram que os níveis de estreptococos do grupo mutans foram maiores, em todos os nichos de colheita, nos voluntários do Grupo 1, que também apresentaram uma maior relação entre o número de estreptococos do grupo mutans (MSB) e o de estreptococos totais (MSA) quando comparada a do Grupo 2. A técnica de PCR mostrou-se efetiva e rápida para a identificação destes microrganismos. Os estreptococos do grupo mutans foram freqüentemente isolados de pacientes com história passada de cárie, particularmente naqueles cuja atividade da doença ainda estava presente.

Streptococcus mutans - Identificação - PCR



AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DA PRÓPOLIS DE VÁRIAS REGIÕES BRASILEIRAS CONTRA PATÔGENOS BUCAIS


Ramiro Mendonça Murata (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Pedro Luiz Rosalen (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Este estudo analisou in vitro as propriedades da própolis de 8 regiões brasileiras sobre o crescimento de estreptococos mutans. Extratos Etanólicos das Própolis-EEP [etanol 80% (v/v)] provenientes das regiões do Rio Grande do Sul-RS, Paraná-PR, São Paulo-SP, Minas Gerais-MG, Mato Grosso do Sul-MS, Bahia (caatinga)-BAca e Bahia (mata atlântica)-BAma foram utilizados nos testes de halo de inibição, concentração inibitória mínima-CIM e concentração bactericida mínima-CBM com os microrganismos do grupo mutans, sendo 4 de coleção (ATTC) e 3 isolados clínicos. A análise estatística foi realizada por Kruskal-Wallis. Dentre os resultados, o EEP-RS apresentou os maiores halos de inibição e menores CIM/CBM para todos microrganismos testados, sendo diferentes estatisticamente (p<0,05) dos demais. Os valores de halos de inibição variaram de 2,7-4,9 mm, a CIM foi entre 25-50 µg/mL para todos os microrganismos testados. As CBMs variaram de 25-200 µg/mL para os microrganismos provenientes da coleção e de 25-50 µg/mL para as cepas clínicas correspondentes. A própolis demonstrou potencial anticariogênico, o EEP-RS apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra os estreptococos, tendo sido mais efetiva sobre microrganismos isolados clínicos.

Própolis - Estreptococos - Antimicrobiano



EFEITO ANTIMICROBIANO DA MIKANIA SOBRE ESTREPTOCOCOS MUTANS


Regiane Yatsuda (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Pedro Luiz Rosalen (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi analisar in vitro as propriedades de plantas do gênero Mikania (guaco) sobre o crescimento bacteriano e aderência celular de estreptococos do grupo mutans. Extratos etanólicos (etanol 80%, v/v) e frações hexânicas (dissolvidas em etanol 100%, v/v) de M. laevigata (EEMl e FHMl) e M. glomerata (EEMg e FHMl) foram utilizadas neste estudo. Os efeitos destes extratos sobre Streptococcus mutans (Ingbritt 1600 e isolado clínico) e S. sobrinus (6715 e isolado clínico) foram analisados através da determinação de concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM) e teste de aderência celular em superfície de vidro (Adh). As concentrações dos extratos variaram entre 12,5 e 800 µg/ml. Os controles negativos foram etanol 80% (v/v) e 100%. A CIM para o S. mutans Ingbritt 1600 foi 25 µg/ml (EEMl e EEMg) e 12,5 µg/ml (FHMl e FHMg), e CBM 50 µg/mL (EEMl , EEMg; e FHMl) e 12,5 µg/ml (FHMg). Para S. sobrinus 6715 a CIM foi de 12,5 µg/ml (EEMl, FHMl e FHMg) e 25 µg/ml EEMg, e CBM 50 µg/ml (EEMl, EEMg e FHMl) e 12,5 µg/ml (FHMg). Os valores da CIM/CBM dos isolados clínicos foram superiores aos das espécies correspondentes. A aderência celular de todos microrganismos testados foi inibida na concentração entre 100 e 50 µg/ml para EEMl e EEMg, e menor que 12,5 µg/ml para as FHMl e FHMg. Concluímos que os extratos da M. laevigata e M. glomerata inibiram o crescimento bacteriano e a aderência celular de S. mutans e S. sobrinus, sugerindo que ambas possuem potencial anticariogênico. FAPESP 99/12007-0.

Mikania - Aderência - Streptococcus

AVALIAÇÃO DO PREENCHIMENTO DE DEFEITOS INTRA-ÓSSEOS TRATADOS PELA TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO PERIODONTAL COM ACESSO CIRÚRGICO


Thaisângela Rodrigues Lopes e Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Antônio Fernando Martorelli de Lima (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Este estudo avaliou o resultado clínico e radiográfico do tratamento com instrumentação periodontal associada ou não ao acesso cirúrgico de defeitos intra-ósseos bilaterais - delineamento split mouth. Foram selecionados cinco pacientes com doença periodontal crônica avançada, apresentando defeitos intra-ósseos de duas ou três paredes ósseas localizados em caninos e pré-molares inferiores. No exame inicial e três meses após, foram obtidas imagens digitalizadas e apurados com sistema de sondagem computadorizado os parâmetros Nível Clínico de Inserção, Nível da Margem Gengival e Profundidade de Sondagem. As imagens digitalizadas foram interpretadas por subtração radiográfica. Os valores médios para todos os parâmetros foram testados pela análise de variância e teste t de Student. Os resultados clínicos mostraram diferença estatística significativa entre os exames inicial e final para os parâmetros biométricos nos sítios teste e controle. Houve diferença estatística significativa entre os sítios teste e controle para os parâmetros clínicos e radiográficos. Nossos resultados sugerem que a instrumentação periodontal acompanhada de acesso cirúrgico é mais efetiva para o tratamento de defeitos intra-ósseos.

Defeito intra-ósseo - Instrumentação periodontal - Imagem radiográfica digital




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