Universidade estadual de campinas


CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE LEPTINA APÓS USO DE HORMÔNIO DE CRESCIMENTO RECOMBINANTE HUMANO EM CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA



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CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE LEPTINA APÓS USO DE HORMÔNIO DE CRESCIMENTO RECOMBINANTE HUMANO EM CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA


Josenilson Campos de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), Francisco de Andrade Machado Neto, Vera Maria Santoro Belanero, Sofia Helena Valente de Lemos-Marini, André Moreno Morcillo e Prof. Dr. Gil Guerra Júnior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A desnutrição proteíco-calórica sempre foi considerada uma das principais causas do atraso de crescimento em crianças com insuficiência renal crônica (IRC). A anorexia presente nestes pacientes é multifatorial podendo incluir efeitos da uremia per se e de vários fatores psicossociais e endógenos, entre eles a leptina. Apesar de escassos, existem trabalhos na literatura mostrando o aumento da leptinemia em pacientes com IRC. São ainda objetos de especulação vários aspectos relacionados à leptina e à IRC. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de leptina em crianças com IRC tratadas com hormônio de crescimento recombinante humano (rhGH) e compará-la com dados de crescimento, composição corporal e concentração de IGF-1. As avaliações clínicas e laboratoriais foram feitas antes, 6 e 12 meses após o início do uso do rhGH. Na análise estatística foi utilizado o teste de Wilcoxon (p < 5%). Houve aumento significativo no z da altura, da área muscular do braço e da VC, da % de massa muscular e da IGF-1; e diminuição significativa no z da área gorda do braço e da % de área gorda. As dosagens de leptina ainda serão realizadas e analisadas. Concluiu-se, parcialmente, que o rhGH promoveu melhora do crescimento com mudança na composição corporal nestas crianças com IRC nos primeiros 12 meses de tratamento, com envolvimento da IGF-1.

Leptina - Insuficiência renal crônica -Composição corporal



EXERCÍCIO FÍSICO EM GRÁVIDAS DIABÉTICAS E RESULTADOS PERINATAIS


Josie Theodoro Lima Velani (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Belmiro Gonçalves Pereira (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O Diabete Melito Gestacional define-se como uma patologia na qual a hiperglicemia fisiológica que permeia uma gestação se exacerba e se torna patológica. São muitas as suas complicações, como hipoglicemia neonatal, macrossomia fetal e risco aumentado de desenvolvimento de diabete materno no pós-parto. O exercício vem se configurando como adjuvante terapêutico seguro, eficaz e economicamente viável aos serviços de saúde. O estudo em desenvolvimento baseia-se em um programa de exercício físico que está sendo oferecido à gestante diabética no CAISM – Centro de Atendimento Integrado à Saúde da Mulher. A amostra compõe-se de 100 gestantes diabéticas. As primeiras 50 gestantes diabéticas admitidas no serviço a partir de Janeiro de 2001 constituirá o grupo de casos e 50 outras pregressamente atendidas neste serviço – selecionadas por emparalelamento ao grupo de casos – constituirá o grupo controle. Objetiva-se comparar os resultados perinatais obtidos em ambos os grupos. O exercício caracteriza-se por caminhada diária com duração de 15 minutos em terreno plano. As variáveis a serem estudadas serão: resultados neonatais como variáveis dependentes e a participação ou não do programa de exercício físico como variável independente. Obtivemos resultados parciais com 7 casos (resultados perinatais obtidos com as gestantes que deram a luz) em 19 admitidas até o momento. A análise estatística será feita pelo teste do quiquadrado ( X2 ) e “t” Student de acordo com as características das variáveis, com os resultados apresentados em tabelas de dupla entrada (ainda impossibilitada pela amostra diminuta obtida até agora).

Diabete Melito - Gravidez - Exercício físico



DIAGNÓSTICO PRECOCE DA INFECÇÃO ATIVA POR CITOMEGALOVÍRUS APÓS TRANSPLANTE RENAL. COMPARAÇÃO ENTRE ANTIGENEMIA E “NESTED PCR”


Juliana Andrea Manfrinato (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A infecção ativa por CMV é uma importante causa de morbidade e mortalidade nos pacientes transplantados renais e tem uma influência negativa na sobrevida do rim doado.Este estudo prospectivo visa o diagnóstico precoce da infecção ativa por CMV e pela monitorização dos pacientes transplantados renais por meio da Técnica de Antigenemia (AGM) em comparação com a “nested” PCR.Foram monitorizados 33 pacientes,determinado o status sorológico pré-transplante do doador/receptor e no pós-transplante AGM e “nested” PCR semanal e sorologia mensal durante 4 meses.Como dados preliminares,obtivemos: 78,78%(26 pacientes) apresentaram 1 resultado de PCR positivo, 30,30%(10 pacientes) apresentaram AGM com 1 ou mais célula positiva, 48,48%(16 pacientes) somente a PCR foi capaz de fazer diagnóstico de infecção ativa por CMV.Em 21%(7 pacientes) a sorologia foi positiva.A infecção primaria ocorreu em 12%(4 pacientes).Entre os pacientes que apresentaram infecção ativa 27%(7 pacientes) ocorreu manifestação clínica, 21%(7 pacientes) dos 33 acompanhados não apresentaram por nenhum dos testes evidências de infecção ativa por CMV. A PCR precedeu a AGM em média ± 27 dias e apresentou uma negativação posterior. A AGM teve uma correlação maior com infecção ativa sintomática do que a PCR,demonstrando ser também uma técnica eficaz para monitorização da infecção ativa por CMV.

Transplante - Rim - Citomegalovírus



CORRELAÇÃO DOS ASPECTOS CLÍNICOS E MAMOGRÁFICOS DE NÓDULOS MAMÁRIOS PALPÁVEIS COM OS ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS


Karine Angélica Cintra (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Júlia Yoriko Shinzato (Orientadora), Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher - CAISM, UNICAMP
O objetivo desse trabalho foi avaliar a correlação entre as características clínicas e mamográficas com a histopatologia de nódulos mamários palpáveis de pacientes submetidas à biópsia cirúrgica a céu aberto e determinar a acurácia dos exames clínico e mamográfico no diagnóstico do câncer de mama. Foram estudadas 136 pacientes portadoras de nódulos mamários palpáveis, maiores de 35 anos de idade, submetidas à biópsa cirúrgica a céu aberto, com mamografia prévia, associada ou não à ecografia, sem tratamento ou biópsia prévia, acompanhadas no CAISM entre janeiro de 1996 e junho de 1999. Das 136 pacientes estudadas, 60 ( 44,1% ) apresentaram diagnóstico histológico benigno e 76 ( 65,9% ), maligno. Das patologias malignas, 68 ( 84,4% ) eram tumores invasores e 14 ( 10,6% ) eram carcinoma “in situ”. Dos 68 casos de tumores malignos invasores, 62 ( 91,1% ) eram carcinoma ductal invasivo e os 6 ( 8,9% ) restantes se tratavam de : 1 caso de carcinoma mucinoso e 1 de carcinoma de células claras, 2 casos de carcinoma papilífero e 2 de tumor filóides maligno. A média de idade das pacientes foi de 76 anos para os casos malignos e de 60 anos para os benignos. A sensibilidade e especificidade do exame clínico foram, respectivamente, de 91,4% e 64,8%,com VPP de 79,8% e VPN de 83,3% e do exame mamográfico foram de 92,7% e 74,7%, respectivamente, com VPP de 84,4% e VPN de 87%. A associação entre os exames clínico e mamográfico revelou um aumento da chance de ocorrência de tumores malignos em 62 vezes nos casos em que a clínica e a mamografia eram suspeitas e de 542 vezes nos casos em que ambos apresentavam características malignas, sendo esses resultados estatisticamente significativos (Odds Ratio).

Nódulos mamários palpáveis - Exame clínico - Mamografia



CRENÇAS E ATITUDES DE PACIENTES VALVOPATAS SOBRE SUA DOENÇA E TRATAMENTO


Kátia Melissa Padilha (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Maria Cecília Bueno Jayme Gallani (Orientadora) e Profa. Dra. Roberta Cunha Rodrigues Colombo (Co-Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Este estudo teve como objetivo avaliar a clareza e a pertinência e a consistência interna do instrumento CAV - que consiste em um conjunto de 4 escalas psicométricas para mensuração da força de associação das crenças dos pacientes valvopatas sobre: a doença e o tratamento, seu impacto na vida do sujeito e a adesão ao tratamento medicamentoso, criado a partir do levantamento de KUBO et al. (1998) e KUBO et al. (1999). O instrumento foi analisado de modo sistematizado por 3 juízes quanto a favorabilidade, pertinência, clareza e significância. Para verificação da consistência interna, em seguida ao teste piloto, o instrumento foi modificado e aplicado junto a 46 pacientes do ambulatório de cardiologia do HC-UNICAMP. A partir da análise de concordância da opinião dos juízes e da avaliação empírica da implementação das escalas, verificou-se que a maioria das crenças é pertinente, clara e de significância para questão analisada, sendo re-estruturadas aquelas com baixo escore. Em seguida, o instrumento CAV foi aplicado junto a 46 pacientes e verificada a consistência interna com coeficiente  de Cronbach, que oscilou de 0,6059 a 0,7544. A única escala que apresentou  menor que 0,3 foi a de crenças sobre o impacto do tratamento na vida do sujeito, o que revela uma grande variabilidade no grupo em relação a esta questão. Portanto, os dados deste estudo apontam que o instrumento CAV é adequado e pertinente ao objeto de estudo, e internamente consistente, o que ratifica a adequação de sua aplicação a um universo maior de sujeitos para mensuração da força de associação entre suas crenças.

Educação do paciente - Valva mitral - Valva aórtica



INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL EM NÍVEL LOCAL


Laerte Aparecido Peres (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Eliete Maria Silva (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Este trabalho analisa a cobertura vacinal em um Centro de Saúde (CS) da periferia da cidade de Campinas e a compreensão do Sistema de Informação (SI) em vacinação. O objetivo é avaliar e intervir sobre o SI, com destaque para a avaliação da cobertura vacinal na área de abrangência do CS. Foi realizado inquérito domiciliar com avaliação do cartão de vacinação de fevereiro a março de 2001 quando foram entrevistadas 72 mães, ou responsáveis, pelas crianças que nasceram a partir do ano 2000 nesta região. O CS apresentou cobertura vacinal mínima de 118% em 2000 para todas as vacinas, entretanto no inquérito domiciliar este valor foi inferior ou igual a 100%. Contudo a idade aconselhada para vacinação apresentou índices bem inferiores a estes. A cobertura acima de 118%, calculada administrativamente pelo CS, relaciona-se ao fato dos usuários de bairros vizinhos utilizarem os serviços desta unidade. Para confirmarmos a origem da população excedente seria necessário outros estudos de inquérito domiciliar nos bairros adjacentes a esta área. A dificuldade do CS em avaliar e intervir sobre a cobertura vacinal foi observada pelo atraso em que é realizada e pela desarticulação dos níveis de administração distrital e central com a unidade. O sistema informatizado de informações em imunizações do estado de São Paulo ainda não está disponível em âmbito local e não se articula com outros sistemas de informações, por exemplo o que trabalha com as informações dos nascido vivos (SINASC). Na tentativa de tornar mais prática a obtenção destas informações elaboramos uma planilha de cálculo para cobertura vacinal mensal, já disponibilizada para o CS.

Enfermagem - Vacinação - Cobertura vacinal



ESTUDO DOS NOVOS PARÂMETROS RELACIONADOS AOS RETICULÓCITOS NAS ANEMIAS MICROCÍTICAS. AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES DISCRIMINANTES NA DISTINÇÃO ENTRE ANEMIA FERROPRIVA E  TALASSEMIA HETEROZIGOTA.


Laura Cunha Cortellazzi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Helena Zerlotti Wolf Grotto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A incidência de anemia ferropriva (AF) e  talassemia heterozigótica ( tal hetero) (ambas microcíticas-hipocrômicas ao hemograma) é relativamente alta em nosso meio. Reticulócitos (rtc) são células vermelhas jovens com capacidade de síntese de hemoglobina, cuja quantificação é útil na avaliação da atividade eritropoiética da medula, auxiliando no diagnóstico diferencial das anemias. Neste trabalho, estudamos aspectos relacionados `a quantificação e grau de maturidade dos rtc e comparamos a utilidade dos mesmos com outros parâmetros laboratoriais já descritos na literatura, como possíveis discriminantes no diagnóstico inicial das anemais microcíticas-hipocrômicas. Os dados hematimétricos e as contagens de rtc foram realizadas em aparelho hematológico automatizado. Foram analisadas 29 amostras de pacientes com  tal hetero e 54 com AF. Os dados obtidos referentes aos rtc e às equações discriminatórias nos 2 grupos estudados serão apresentados, mostrando haver diferenças nas distribuições dos mesmos. Estes dados estão sendo submetidos à análise estatística completa, onde serão determinadas a acurácia, sensibilidade e especificidade de cada uma das funções discriminantes.

Anemia microcítica - Reticulócitos - Diagnóstico diferencial



MULHERES LACTANTES E USO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS LÍCITAS


Livia Cristina Benavente (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Corrêa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e do bebê tem sido bem estudada. Existem porém, condições como a depressão puerperal, que prejudicam a amamentação. Estas merecem mais investigação, assim como seus tratamentos, incluindo medicamentos não recomendados durante a lactação. Objetivou-se identificar prevalência de sintomas psiquiátricos, utilização ou não de terapia e uso de álcool e nicotina que afetam a saúde da criança. Estudo transversal com 428 mães de crianças menores de 1 ano foi realizado durante a Campanha de Vacinação, em Agosto de 2000. Sorteou-se amostra de 13 UBS de Campinas, e a cota de mães entrevistadas obedeceu a proporção de crianças vacinadas no ano anterior. Os resultados parciais mostram idade média das mulheres de 26,28 anos; 22,6% tinham 1 grau incompleto e 56,2% estavam empregadas. O sintoma mais freqüente foi irritação/nervosismo, 36,6%; sendo que 19,6% referiram tristeza e vontade de ficar só; 14,2% eram fumantes e 5,12% ingeriam bebida alcoólica. Referência a apenas um sintoma com terapêutica é de 0,3%, enquanto com mais de um sintoma 3,5% referem tratamento. Devido a essa alta prevalência faz-se necessário um melhor desempenho dos profissionais de saúde na detecção desses sintomas e ações educativas adequadas a essa população.

Aleitamento - Psicotrópicos - Nicotina



ESTUDO DO SISTEMA GLUTATIONA s-TRANSFERASE EM TUMORES DA TIREÓIDE HUMANA


Luiz Francisco Cintra Baccaro (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O sistema glutationa s-transferase consiste em um grupo de isoenzimas que conjugam a glutationa a compostos eletrofílicos, potencialmente carcinógenos, tornando-os menos tóxicos e mais facilmente excretáveis pelo organismo. O genótipo nulo para estas isoenzimas podem tornar o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de patologias neoplásicas. Nosso projeto visa estudar a prevalência do genótipo nulo para GSTM1 e GSTT1 em pacientes com bócio benigno e tumores malignos de tiróide e comparar tal prevalência com a da população em geral.

Tumor - Tireóide - Estudo



O EMPREGO DE CORTICOESTERÓIDE ASSOCIADO A DILATAÇÕES ESOFÁGICAS EM ESTENOSES SECUNDÁRIAS À INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS


Marcelo Amade Camargo (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Luiz Roberto Lopes (Orientador), Faculdade Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Dentre as principais etiologias da estenose do esôfago destaca-se a ingestão de substâncias corrosivas fortes. Trata-se da principal causa de estenose esofágica em crianças e é bastante comum em tentativas de suicídio. A estenose do esôfago pode levar a odinofagia, impactação de alimentos e restrição da dieta. Os eventos que se seguem após ingestão de substância cáustica são: 1) formação de tecido de granulação; 2) depósito de colágeno duro e inflexível com fibrose; 3) contração do colágeno (“cross-link”) diminuindo o comprimento e a luz do esôfago. É conhecido o efeito da triancinolona, um corticoesteróide capaz de prevenir o “cross-link” das fibras de colágeno e muito usado no tratamento de quelóides. O objetivo deste estudo é demonstrar a eficácia do uso intralesional da triancinolona potencializando os efeitos da dilatação endoscópica em estenoses corrosivas esofágicas. Selecionamos um grupo de 14 pacientes portadores de estenose esofágica decorrente de ingestão de substância cáustica que necessitavam de dilatações repetidas em curto espaço de tempo. Os pacientes foram randomizados em dois grupos (Grupo A recebeu medicamento e grupo B controle) e seguidos por um ano. Após análise estatística final confirmaremos a eficácia da metodologia.

Esôfago - Estenose Cáustica - Corticoesteróide



ANÁLISE QUANTITATIVA DE TEXTURA EM IMAGENS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO MÉTODO DE LATERALIZAÇÃO EM EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL


Marcelo Ferreira Castellani (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Li Li Min (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A Epilepsia de Lobo Temporal (ELT) é a síndrome epilética mais prevalente em adultos. A correlação entre ELT e alterações degenerativas do hipocampo já se encontra estabelecida. Menos de 50% dos portadores de ELT respondem bem ao tratamento medicamentoso e o tratamento cirúrgico é uma excelente alternativa terapêutica para os indivíduos refratários. A indicação cirúrgica depende da localização precisa do foco epiléptico (lateralização) sendo feita por critérios clínico-EEG, neuropsicológicos e, com crescente importância, exames de neuroimagem. A ressonância magnética (RM) freqüentemente evidencia a lesão epileptogênica. Métodos quantitativos de análise podem aumentar significativamente a sensibilidade da RM na detecção das lesões. A análise de textura consiste no estudo, por meio de parâmetros numéricos objetivos, dos padrões de distribuição de níveis de cinza ao longo da imagem. Comparamos a textura de um grupo de portadores de ELT já operados e livres de crises por pelo menos 12 meses após a cirurgia com grupo controle composto por indivíduos saudáveis. Concluímos que a análise de textura é capaz de detectar e lateralizar a lesão epileptogênica, sendo um método potencialmente útil na avaliação pré-operatória de pacientes portadores de ELT refratária.

Epilepsia - Ressonância magnética - Análise de textura



NÍVEIS SÉRICOS DO ÍON MAGNÉSIO EM CRIANÇAS CONSTIPADAS EM TRATAMENTO COM HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO


Márcia E. Morita (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dra. Elizete A. L. da Costa Pinto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

No ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da UNICAMP, a maioria dos pacientes constipados apresenta doença grave, de longa duração, complicada com impactação de fezes e escapes fecais. O tratamento desses pacientes requer o uso prolongado de altas doses de laxativos. O hidróxido de magnésio é um laxativo osmótico amplamente utilizado. A baixa toxicidade da droga é atribuída à absorção lenta e à excreção rápida do íon magnésio. No entanto, registros de hipermagnesemia, o principal efeito colateral da droga, têm sido observados esporadicamente em outras situações clínicas. Na literatura consultada, não se encontrou informação sobre a segurança do uso prolongado da droga em crianças constipadas. Com o objetivo de avaliar a segurança da medicação, os níveis séricos de magnésio foram dosados, por meio de método colorimétrico, em crianças constipadas recebendo doses variadas de hidróxido de magnésio. Foram dosadas 50 amostras provenientes de 35 pacientes, detectando-se 36 casos de hipermagnesemia, 22 com níveis séricos normais e 2 com hipomagnesemia. Concluímos que o uso do hidróxido de magnésio deveria considerar a monitorização regular dos níveis séricos do íon.

Constipação – Hidróxido de magnésio - Hipermagnesemia

MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE EM CAMPINAS:TENDÊNCIA TEMPORAL


Marcia Nakayama (Bolsista SAE/UNICAMP), Priscila Yuriko Yassunaga (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Marilisa Berti de Azevedo Barros (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
As mortes por acidentes de transporte (AT) persistem entre as principais causas de óbito na maioria dos países. A aplicação de medidas preventivas têm obtido relativo sucesso no controle de acidentes, especialmente dos mais graves. Este estudo objetiva analisar a tendência das mortes por AT, em Campinas, de 1980 a 1999, segundo variáveis demográficas e a análise da distribuição dos óbitos por AT do ano de 1999, segundo as variáveis: sexo, idade, estado civil, naturalidade e local de ocorrência do óbito. Os dados de óbitos foram obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/MS) e do Banco de dados de óbitos de Campinas (projeto Secretaria Municipal de Saúde/Unicamp). Foram calculados taxas e índices de mortalidade por AT segundo idade, sexo e causa básica. Estimativas da população foram obtidas da Fundação Seade. Entre os anos de 1980 a 1999 as taxas de mortalidade por AT oscilaram entre 15 e 30 óbitos por 100.000 habitantes e foram sempre superiores nos homens. Os jovens entre 15 a 24 anos e os idosos acima de 55 anos são as principais vítimas dos AT. No ano de 1999, 82,5% dos óbitos por AT ocorreram no sexo masculino, 36,7% em jovens de 15 a 24 anos de ambos os sexos, 65,5% em solteiros, 93,2% em residentes em Campinas. Ocorreram na via pública 34,8% destes óbitos e 55,6% em hospitais. Conclui-se que os AT persistem em altas taxas no município de Campinas merecendo a formulação de políticas intersetoriais para prevenção e controle.

Acidentes - Mortalidade - Acidentes de trânsito



VIVENCIANDO O CUIDAR DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA: A VISÃO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM


Maria Angélica dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A proposta deste estudo foi conhecer a experiência de técnicos e auxiliares de enfermagem no cuidado de mulheres com câncer de mama. Para esta finalidade optei por realizar uma pesquisa qualitativa onde os sujeitos foram os técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam na Unidade de Internação de um Serviço em Oncologia, de um hospital-escola da cidade de Campinas, S.P., Brasil. A coleta e análise dos dados foram realizadas de acordo com a proposta de Taylor e Bogdan. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, que foram gravadas e posteriormente transcritas. Em seguida, fiz uma leitura criteriosa dos depoimentos, procurando primeiramente identificar o sentido global da experiência vivenciada pelos entrevistados. Trechos das entrevistas que se referiam a um mesmo tema foram agrupados, buscando assim, reunir as similaridades que emergiram dos depoimentos. Desse agrupamento surgiram seis unidades temáticas, que nos possibilitaram chegar aos seguintes resultados: os técnicos e auxiliares de enfermagem se envolvem emocionalmente com as pacientes, alguns profissionais não sabem lidar com os sentimentos que surgem desse envolvimento, utilizam mecanismos de defesa, identificam-se com as pacientes e seus familiares, possuem uma visão negativa do câncer de mama. Recomenda-se que o Serviço de Educação Continuada trabalhe os temas envolvimento emocional e relacionamento terapêutico com a equipe de enfermagem.

Câncer de mama - Oncologia - Saúde da mulher



A CONTRIBUIÇÃO DE UM NOVO MARCADOR TUMORAL, A DESGAMACARBOXIPROTROMBINA, NO DIAGNÓSTICO DO CARCINOMA HEPATOCELULAR


Maria Fernanda Baghin (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Jazon Romilson de Souza Almeida (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tumor maligno primário mais freqüente na espécie humana. Seu diagnóstico precoce implica em melhor prognóstico e maior sobrevida aos pacientes. Estudos evidenciaram a possibilidade de se utilizar um marcador tumoral, a desgamacarboxiprotrombina (DCP), no diagnóstico do CHC, já que este se mostrou muito específico para o CHC, porém, sua sensibilidade ainda é baixa, especialmente para tumores pequenos. Recentemente foi desenvolvida uma nova DCP (DCPII), mais sensível no diagnóstico do CHC. Assim a possibilidade do emprego desta nova DCP motivou a realização do presente estudo. Foi realizado um estudo retrospectivo com pacientes divididos em cinco grupos: grupo I, pacientes com CHC; grupo II, com cirrose hepática; grupo III, com metástase hepática; grupo IV, com hemangioma hepático; grupo V, controle. Foi realizada a mensuração dos níveis plasmáticos da DCPI, DCPII e da alfafetoproteína (AFP) pelo método de enzima imunoensaio (EIA) em todos os grupos e determinou-se o grau de diferenciação histológica dos pacientes com CHC. Os resultados foram utilizados para se correlacionar os níveis séricos da DCPI, DCPII e AFP no diagnóstico do CHC e também relacionar o grau de diferenciação histológica com os níveis de DCPI, DCPII e AFP.

Carcinoma Hepatocelular - Desgamacarboxiprotrobina - Marcador Tumoral



TRIAGEM DE DISTÚRBIOS MENTAIS EM CRIANÇAS DE 1A E 2A SÉRIE DO 1O. GRAU EM UMA ESCOLA DE BARÃO GERALDO – CAMPINAS – SÃO PAULO


Maria Oxana Poloni Rybka (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Lídia Straus (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Uma das maiores metas da medicina atual é atuar na prevenção de doenças. É nesse contexto que se insere este projeto. Trata-se de um estudo do tipo transversal com componentes descritivos e analíticos. Em uma escola pública de Barão Geraldo – Campinas – SP, está sendo feita uma triagem nas crianças de 1a e 2a séries, verificando a possibilidade de existência atual ou futura de distúrbios mentais. Para tal finalidade estão sendo utilizadas as já conhecidas escalas SDQ-Por (Questionário de Capacidades e Dificuldades) e ISSI (Inventário de Sintomas de Stress Infantil). Estão sendo objeto de estudo cerca de 70 crianças da escola Sérgio Porto e os resultados obtidos estão sendo submetidos a uma análise estatística. As crianças que forem selecionadas pela triagem serão encaminhadas ao DPMP – FCM – UNICAMP e pais e professores serão instruídos para lidarem com tais crianças. O diagnóstico precoce das patologias muitas vezes minimiza os danos que o paciente irá sofrer, não apenas pelo fato de geralmente detectar a doença em estágio inicial e ter maior êxito no tratamento, como também na inserção deste indivíduo na sociedade e no mercado de trabalho. A detecção precoce de patologias tem sido cada vez mais valorizada na medicina.

Distúrbios mentais - Crianças - Triagem



AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES OPERADOS DE MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO


Maura Alessandra Alambert (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eros Antonio de Almeida (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Este trabalho analisa a evolução clínica e radiológica de pacientes operados de megaesôfago chagásico . Até agora foram analisados 11 pacientes de 56 selecionados, segundo os critérios: grau de megaesôfago antes da cirurgia, técnica empregada, tempo decorrido desde última cirurgia, período sem sintomas, quadro clínico atual e grau de megaesôfago atual. Dos 11 pacientes, 5 (46%) apresentavam megaesôfago grau II; 1 (9%) grau III; 5 (45%) não tinham registro no prontuário. A cirurgia de Heller-Pinotti foi empregada em 5 (45%) dos pacientes; dilatação em 1 (9%); 2 (9%) foram submetidos a outras técnicas; em 3 (27%), a técnica não constava no prontuário. Operado há menos de 1 ano: 1 paciente (9%); 1 (9%) entre 1 e 5 anos atrás; 4 (36%) entre 6 a 10 anos; 3 (27%) entre 11 e 20 anos; 2 (27%) há mais de 20 anos. Assintomáticos durante 1 a 5 anos: 3 pacientes (27%); 2 (18%) por mais de 10 anos; 6 (54%) tiveram apenas melhora discreta. Apenas 1 paciente (9%) está assintomático; 3 (27%) têm atualmente disfagia a sólidos; 3 (27%) disfagia e regurgitação; 2 (18%) disfagia e dor retroesternal; 1 (18%) foi a óbito. Agora 1 paciente (9%) tem megaesôfago grau I, 3 (28%) grau II; 3 (27%) grau III; 2 (18%) outras alterações esofágicas; 2 (18%) sem grau especificado. O estudo realizado até então mostrou que as cirurgias de megaesôfago têm, portanto, caráter paliativo. Aguardamos resultado de esofagograma dos demais pacientes para ampliação da amostra e conclusão do estudo.

Doença de Chagas - Megaesôfago - Cirurgia



ESTUDO DOS FATORES DIETÉTICOS PREDISPONENTES PARA OCORRÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E PREVALÊNCIA DE CONSUMO DE ALIMENTOS SUPÉRFLUOS EM UMA POPULAÇÃO DE LACTENTES DA CIDADE DE CAMPINAS - SUBSÍDIOS A INTERVENÇÕES EDUCATIVAS


Mônica Wildner da Cunha (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Cristina Faber Boog (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A anemia ferropriva é uma doença carencial comum em lactentes. A absorção do ferro está relacionada ao consumo das vitaminas A e C, e pela qualidade do ferro, heme / não-heme. Analisaram-se recordatórios alimentares de 24 horas de 73 crianças, do banco de dados da pesquisa "Consumo Alimentar e Saúde", desenvolvida no Departamento de Medicina Preventiva e Social/FCM/UNICAMP. Foram analisados consumos de alimentos fontes de ferro heme e não-heme, das vitaminas A e C e o de supérfluos, que se sabe ter aumentado muito nos últimos anos. Os supérfluos encontrados foram biscoitos doces, sucrilhos e guaraná. Verificou-se que 14 crianças (20% aproximadamente) consumiram supérfluos no dia anterior. Das 30 crianças de dois a quatro meses, 83% receberam leite materno, 53% em aleitamento materno exclusivo, uma consumiu supérfluos e cinco consumiram outros alimentos. Dentre as 24 crianças de seis a oito meses, 54% receberam leite materno, 50% a alimentação considerada padrão (Fe + VitA + VitC) e 29% consumiram supérfluos. Das 19 crianças de dez a doze meses, 47% receberam leite materno, 26% a alimentação padrão, 31% supérfluos.

Dietética - Educação Nutricional - Anemia Ferropriva



O ESTUDO DA EXPRESSÃO DO GENE NIS EM TECIDOS TIROIDIANOS


Nilton A. Reis (Bolsista PIBIC/CNPq), Israel L.F. Lima (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O câncer de tiróide representa cerca de 1% dos cânceres. A incidência é maior nos países onde o bócio é endêmico. Nestes países também existe maior prevalência das formas menos diferenciadas como o carcinoma papilífero e o anaplásico. O tratamento cirúrgico, seguido de radioterapia com iodo radioativo possibilita a cura de grande parte dos pacientes com câncer bem diferenciado da tiróide o qual, afortunadamente, acomete cerca de 80% de nossos pacientes. Infelizmente, uma parte destes pacientes não responde bem e, apesar dos esforços cirúrgicos e radioterápicos, evolui com recidivas que eventualmente culminarão com a morte. Tal tipo de evolução é mais freqüente no carcinoma folicular do que no papilífero. Com a identificação do gene responsável pelo transporte de iodo para a célula folicular, chamado NIS, várias publicações vem tentanto relacionar a falta de captação de iodo e, portanto, o pior prognóstico de alguns casos, com a não-expressão de NIS. Nosso trabalho visa otimizar uma técnica adequada à pesquisa de expressão de NIS em tecido tumoral buscando na identificação de expressão deste gene um possível parâmetro de evolução e/ou prognóstico dos portadores de neoplasias tiroidianas. Para isso fazemos extração de RNA dos tecidos dos pacientes e logo após RT-PCR do material obtido para extração. Para análise do gen hNIS utilizamos ainda a amplificação do gene a partir de cDNA seguido por eletroforese. Nossos resultados preliminares mostram que podemos obter um ensaio sensível e reprodutível capaz de demonstrar a expressão de NIS em todos os tecidos até agora pesquisados. Estamos completando a correlação clínico-laboratorial dos nossos casos visando estabelecer um possível padrão de comportamento dos pacientes em relação à expressão gênica de NIS.

NIS - Expressão - Tireóide



TIPIFICAÇÃO POR DNA DOS ALELOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE I EM PACIENTES COM ANEMIA APLÁSTICA


Petrônio Fleury Neto (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maria Helena Stangler Kraemer (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Atualmente existem inúmeras doenças estudadas nas quais foram encontradas associações fortes entre os genes HLA e a patogênese da doença, desempenhando as moléculas HLA papel central nas respostas imunes, principalmente os alelos HLA classe I. Nesse estudo imunogenético foram padronizadas técnicas moleculares de tipagem do HLA por DNA, utilizando as reações de polimerização em cadeia com um conjunto de “primers”, seqüência específicas (PCR/SSP), sendo as mesmas usadas para estudar as sub-regiões do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH), a fim de verificar a distribuição dos alelos HLA de classe I – (HLA-A; -B; -C) em pacientes com Anemia Aplástica provenientes do Hemocentro – UNICAMP e indivíduos controles sadios voluntários do Banco de Sangue do Hemocentro. Em estudos concluídos pelo projeto foi demonstrada associação positiva entre o alelo HLA-DR52 e a anemia aplástica(aa), pc<0,001, RR=0,1.As frequências das especificidades dos antígenos HLA do grupo de pacientes e do grupo controle estudado foram comparadas utilizando-se o Teste Exato de Fisher Bicaudal com o propósito de elaborarmos um mapa final de distribuição das frequências dos alelos de classe I, objetivo principal e resultado final do projeto que será exposto no Congresso.

Alelos HLA - Biologia Molecular - Aplasia de Medula



ESTUDO DO PAPEL DA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE (NOS) DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL SOBRE A MANIPULAÇÃO RENAL DE SÓDIO EM RATOS HIPERTENSOS E NORMOTENSOS


Priscila Silva Marshall (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. José Antônio Rocha Gontijo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Tem sido demonstrado que a inibição sistêmica e crônica da síntese de NO pelo L-NAME, causa uma elevação significativa da pressão arterial (Xavier et al., 1998), a qual é acompanhada por um aumento na fração de excreção renal de sódio (FENa). A denervação renal atenua esta elevação pressórica, promovendo um adicional aumento desta FENa. Estes resultados apontam para a possibilidade de que a atividade neural eferente renal seja um fator preponderante no desenvolvimento hipertensivo induzido pela inibição da NOS. Tem sido também demonstrada a presença de NOS no sistema nervoso central. A participação moduladora nitrérgica sobre a eferencia neural renal e a natriurese é desconhecida. Assim, o presente projeto tem como objetivo estudar o papel do bloqueio da NOS no sistema nervoso central sobre a manipulação renal de sódio e sua contribuição para a gênese da hipertensão arterial. Os resultados preliminares mostram que a linhagem SHR de ratos hipertensos, apresenta uma maior excreção urinária basal de sódio em relação ao seu controle normotenso (WKy). Esta natriurese possivelmente decorra de uma elevada rejeição absortiva de sódio nos segmentos proximais do nefron nestes animais. Por outro lado, os animais WKy embora não apresentem uma evidente natriurese, mostram uma possível resposta anti-diurética, a injeção intracerebroventricular de 300 g de L-NAME.

Hipertensão Arterial - Excreção Renal de Sódio - Óxido Nítrico



ACIDENTES DE TRANSPORTE EM CAMPINAS : DIFERENÇAS SÓCIO - ESPACIAIS


Priscila Yuriko Yassunaga (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Marilisa Berti de Azevedo Barros (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Os acidentes de transporte (AT) constituem uma das principais causas de óbito na maior parte dos países. Estas mortes são evitáveis mediante a aplicação de efetivas medidas de prevenção. Este estudo objetiva analisar a distribuição espacial dos óbitos por AT no município de Campinas, no período de 1996 a 2000, segundo o local de residência da pessoa falecida. Os dados de óbitos foram obtidos do Banco de dados de óbitos de Campinas (projeto Secretaria Municipal de Saúde/Unicamp). Estimativas da população foram obtidas da Fundação Seade. Foram calculados taxas e índices de mortalidade por acidentes de trânsito segundo a área de residência, considerando as áreas de abrangência das unidades básicas de serviços de saúde do município e os distritos de saúde. As maiores taxas foram observadas no Jardim Santa Mônica (53/100000hab), no Jardim São José, no Jardim Esmeraldina, no Jardim São Marcos e na Vila Padre Anchieta. As menores taxas foram observadas na Vila Orozimbo Maia, Parque Valença, DIC I e Vila Ipê. Quanto aos distritos, a maior taxa foi verificada no distrito norte e a mais baixa no distrito Leste. Verificou-se importante disparidade das taxas de AT entre os moradores de Campinas segundo a área em que residem, apontando a necessidade de intervenções diferenciadas.

Acidentes - Acidentes de trânsito - Mortalidade



PERFIL DOS PRESTADORES DE CUIDADOS AO IDOSO EM INSTITUIÇÕES TOTAIS DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO


Priscilleyne O. Reis (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Filomena Ceolim (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Visando contribuir com estratégias que promovam a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem aos idosos, propusemo-nos a analisar a situação atual dos trabalhadores que atuam oferecendo estes cuidados em instituições totais de Campinas, SP. Os objetivos da pesquisa foram caracterizar estes trabalhadores, identificar as dificuldades relativas ao cuidado e necessidades de educação em serviço. Os dados foram obtidos com instrumento específico, entregue aos trabalhadores que consentiram em participar assinando Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram entregues 66 questionários, sendo devolvidos 76%. A maior parte dos trabalhadores eram mulheres (94%), com idade entre 31 e 40 anos (32%) e primeiro grau incompleto (38%), trabalhavam com idosos há mais de cinco anos (40%) e na mesma instituição há mais de um ano (64%). A maioria referia ser auxiliar de enfermagem (40%), seguidos por profissionais de serviços gerais (30%). Quanto à prestação do cuidado, a maioria relatava pouquíssima ou nenhuma dificuldade em todas as atividades. Situações que apresentavam muita dificuldade eram morte (16%) e locomoção (12%). Quanto a conhecimentos específicos sobre o cuidado, 90% referiam não possuí-los, e 80% tinham interesse em obtê-los. Os temas apontados como mais necessários foram cuidados de enfermagem (24%) e alimentação (20%) . Estes dados ressaltam a necessidade de oferecer oportunidades de educação em serviço.

Idosos - Instituições asilares - Cuidadores



LITÍASE BILIAR EM NECRÓPSIAS – RELAÇÃO COM DISPLASIA DA VESÍCULA BILIAR


Raquel Franco Leal (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Mario Mantovani (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A displasia do epitélio da vesícula biliar é caracterizada por alterações núcleo citoplasmáticas, sendo considerada lesão precursora do câncer de vesícula biliar. Na literatura não há trabalho mostrando a associação entre cálculos e displasia da vesícula biliar, em necrópsias. Este estudo trata-se de uma condição diferente, pois investiga-se displasia em casos assintomáticos de Litíase Biliar.O objetivo foi o de determinar o número, tamanho e tipo de cálculos da vesícula biliar em autópsias, a fim de correlacioná-los com sexo e idade, através de relatório de necrópsias do Departamento de Anatomia Patológica da FCM UNICAMP (1975 a 1998), e a possível associação de lesões displásicas com cálculos, através de revisão de lâminas deste material. Das 216 autópsias com Litíase Biliar, 28,7% eram cálculos de colesterol, 38% pigmentares e 33,3% mistos. Os cálculos pigmentares foram os mais incidentes em quase todas as faixas etárias. Houve diferença significativa entre os tipos de cálculos em relação ao número dos mesmos, sendo que os pigmentares se apresentaram em maior número (>41). Houve influência do tipo do cálculo em relação ao tamanho do mesmo, sendo que os cálculos pigmentares foram os de menor tamanho. Observou-se 5 casos de carcinoma de vesícula biliar (2,3%), havendo diferença significativa na incidência desta neoplasia em relação ao tipo de cálculo, sendo todos mistos.Não encontrou-se displasia em vesícula biliar na revisão de 77 lâminas (139 lâminas não foram recuperadas), concluindo-se que não houve displasia nos casos de Litíase Biliar assintomáticos.

Litíase Biliar - Displasia da vesícula Biliar - Carcinoma da Vesícula Biliar



DESENVOLVIMENTO DA ESPECIALIDADE DE SAÚDE E TRABALHO DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL VIRTUAL BRASILEIRO


Regina Helena do Nascimento (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Maria Inês Monteiro Cocco (Orientadora) e Profa. Dra. Maria Helena B. M. Lopes (co-orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O objetivo deste trabalho é oferecer informações através da World Wide Web (WWW) sobre a especialidade Enfermagem em Saúde e Trabalho, sendo possível ao usuário da Internet: obter informações sobre Saúde e Trabalho; contatar sites sobre o assunto; obter materiais para estudo e relação de eventos científicos nesta área. Foi utilizada a metodologia de navegação e programação Hyper Text Language (HTML) para o desenvolvimento das páginas WWW, revisão bibliográfica dos últimos anos, através de bibliotecas e da própria Internet, além de revisão por especialistas na área de Saúde e Trabalho. A estrutura da página está dividida nos seguintes temas: Sistema Único de Saúde (SUS); SUS x Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (NOST); Breve Histórico da Organização do Trabalho; Legislação Trabalhista; Qualidade de Vida no Trabalho e Links sobre o tema.

Saúde e trabalho - Hospital Virtual - Saúde do trabalhador



NEUROCISTICERCOSE COMO PRINCIPAL CAUSA DE EPILEPSIA EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ?


Regina M. Nascimento e Silva (Bolsista FAPESP), Prof. Dr. Li Li Min (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A cisticercose é uma doença parasitária que comumente afeta o sistema nervoso central (SNC) e sua apresentação clínica depende de fatores do hospedeiro e do parasita. Em áreas endêmicas, a neurocisticercose (NC) é considerada a principal etiologia das epilepsias de início tardio. Entretanto, não há estudos conclusivos sobre a epileptogênese relacionada às calcificações da NC. Os principais objetivos deste trabalho são avaliar os estudos que relacionam NC e epilepsia, classificando-os quanto aos níveis de evidências, com base no conceito de risco. Para isto, realizamos buscas bibliográficas na internet pela fonte Medline, combinando-se os termos neurocysticercosis, epilepsy e calcifications, por um período de 20 anos. Foram selecionados os artigos que faziam análise de risco (estudos de caso-controle e Coorte), e excluídos trabalhos de relato de caso e opiniões de experts. Identificamos um total de 174 referências, sendo a maior parte deles do tipo epidemiológico. Um pequeno número de estudos de caso-controle foi encontrado, a maioria porém excluindo a relação causal entre NC e epilepsia. Nenhum estudo coorte foi encontrado. Até o momento nenhum trabalho comprovou adequadamente a epileptogênese associada às lesões de NC, talvez devido às dificuldades metodológicas e às variações de resposta individual à presença das calcificações.

Neurocisticercose - Epilepsia - Metanálise



SOLUÇÕES ADOTADAS POR OSTOMIZADOS EM SEU CONVÍVIO COM UM OSTOMA DEFINITIVO


Renata Furlani (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Filomena Ceolim (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O ostoma de eliminação consiste na única solução ou alívio de alguns traumas ou patologias que geram sua necessidade, embora nem sempre seja bem aceito pelos pacientes. Considerando tal dificuldade, esse trabalho centrou seu estudo em pacientes com ostoma definitivo atendidos no Ambulatório de Cirurgia do Hospital das Clínicas da UNICAMP (HC/UNICAMP) e na Policlínica II em Campinas, SP, com os objetivos de identificar as soluções adotadas por eles em sua convivência com o ostoma, bem como a adequação das mesmas segundo a literatura especializada. Foram entrevistados 25 pacientes na Policlínica II e 15 pacientes no HC/UNICAMP, que revelaram conhecimento insuficiente acerca do ostoma antes de serem submetidos à intervenção cirúrgica. As modificações pessoais em decorrência do ostoma foram as mais citadas, enquanto os medos pós-cirúrgicos mais presentes foram o de vazamento da bolsa coletora e eliminação de odores. As dificuldades alimentares predominaram entre os entrevistados da Policlínica II e a insatisfação sexual, entre os entrevistados do HC/UNICAMP. Quanto ao indicado pela literatura, verificou-se adequação parcial das soluções adotadas pelos ostomizados. Os resultados desse trabalho subsidiaram a confecção de material para auxiliar os ostomizados na resolução de seus problemas com o ostoma.

Ostoma - Ostomia - Enfermagem



ESTUDO PROSPECTIVO DA FUNÇÃO TIROIDIANA EM PACIENTES CHAGÁSICOS EM USO PROLONGADO DE AMIODARONA


Renata Marques Fabiani (Bolsista PIBIC/CNPq), Rafael Augusto Ramos do Amaral e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A amiodarona é um anti-arrítmico iodado utilizado pelos portadores da Doença de Chagas com arritmia cardíaca. Seu uso pode causar alterações no perfil dos hormônios tiroidianos. Nosso objetivo é avaliar e identificar as disfunções da glândula tiróide em pacientes chagásicos em uso crônico de amiodarona. Avaliamos 68 pacientes, com idade média de 59 anos com tempo médio de uso de 10,5 anos. 3 pacientes já apresentavam bócio e 17 o desenvolveram durante a administração da droga. Todos foram seguidos com medidas periódicas de T3, T4, T4l, AcTPO, AcTg e Tg. Entre os usuários de amiodarona sem bócio permaneceram eutiroidianos 54,5%; ficaram hipotiroidianos 14,5%; hipertiroidianos 4% e o TSH permaneceu flutuante em 27%. 25% desenvolveram bócio após a introdução da amiodarona, em média após 4,8 anos de tratamento. Dos pacientes com bócio, 15% permaneceram em eutiroidismo, 30% ficaram em hipotiroidismo, 10% em hipertiroidismo e 45% apresentaram flutuações do TSH. 27% dos pacientes sem bócio e 45% dos pacientes com bócio apresentaram flutuações dos níveis de TSH, sem apresentar quadro clínico. Na análise, uma percentagem significativa dos casos desenvolve freqüentes flutuações dos níveis de TSH maior do que casos de hipo ou de hipertiroidismo bem definidos.

Amiodarona - Doença de Chagas - Tiróide



DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 12 MESES E AMAMENTAÇÃO


Renata Ostroswky (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Correa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Doenças respiratórias (IRA) apresentam alta prevalência em crianças de até 1 ano de idade e podem estar relacionadas com complexa combinação de fatores, entre eles a amamentação. Esse trabalho buscou estudar a associação entre IRA e padrão de aleitamento materno. Analisou-se dados da pesquisa “Consumo Alimentar e Saúde” (Proc. FAPESP nº 98/14794-7) coletados em setembro/99 de 142 crianças com até um ano de idade, residentes na área de cobertura do Centro de Saúde Costa e Silva, em Campinas-SP. Dessas crianças, 74.6% apresentaram algum sintoma entre tosse, coriza, nariz entupido, chiado no peito, garganta vermelha, dor de ouvido e febre. Não foi encontrada associação entre o padrão de aleitamento e a ocorrência de pelo menos um destes sintomas. As crianças com algum sintoma de IRA foram divididas entre as que procuraram (56.6%) ou não (43.4%) o serviço de saúde como um critério de avaliação da gravidade da doença. Encontrou-se maior porcentagem de crianças mamando (69.8% x 64.3%) ou em aleitamento materno exclusivo (18.6% x 10.7%) entre aquelas que, mesmo com sintomatologia respiratória, não procuraram o serviço de saúde, controlando-se o efeito das variáveis sócio-demográficas. Estes resultados sugerem que a amamentação pode ser fator de proteção em relação a doenças respiratórias de maior gravidade e recomenda aprofundamento da análise desta questão.

Doenças Respiratórias - Aleitamento Materno - Desmame



INFECÇÃO BACTERIANA HOSPITALAR EM PACIENTES TRANSPLANTADOS DE MEDULA ÓSSEA NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNICAMP


Rodrigo Couto Gabas (Bolsista PIBIC/CNPq), Plinio Trabasso, Prof. Dr. Cármino A. de Souza e Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Branchini (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Os pacientes transplantados de medula óssea (TMO) representam uma população de imunossuprimidos altamente susceptível as infecções bacterianas hospitalar (IHB). O presente estudo objetivou avaliar a incidência de infecções bacterianas dos pacientes TMO internados de janeiro de 97 a dezembro de 99. Foram incluídos 115 pacientes,sendo 91 alogênicos e 24 autólogos. As leucemias e os linfomas de Hodgkin e não Hodgkin representaram 75,7% das indicações de transplantes. Dentre as 115 observações diagnosticaram-se 136 complicações infecciosas, sendo 48 (35,4%) bacterianas. As topografias mais afetados foram a corrente sanguínea com 45,9% e as relacionadas a acesso vascular com 45,9%. As bactérias mais isoladas foram: Staphylococcus epidermidis- 14; S. aureus-4; A. baumannii- 4; P.aeruginosa- 3. Os gram positivos representaram 50% das IHB e os gram negativos 47,9%. Mycobacterium tuberculosis -01.O uso profilático de antibióticos não teve relação estatística com a presença de IHB por gram + ou gram negativo. Nos pacientes de transplantes alogênicos, os fatores de risco associados à IH foram: a mucosite (p=0,001) e o uso de fator estimulador de colônias (p<0,005) (fatores protetores de IHB). O conhecimento das IHB em nossos pacientes de TMO vem colaborar com novas propostas para a prevenção das IHB nesses pacientes.

Transplante de medula óssea - Infecção hospitalar - Infecção bacteriana



MORTALIDADE PERINATAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS NO BIÊNIO 1998-99


Rogério de Barros Ferreira Leão (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Eliana Martorano Amaral Freitas da Silva (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A Mortalidade Perinatal (óbitos ocorridos após 22 semanas de idade gestacional ou 500g até 7 dias completos de vida) é um bom indicador do nível de assistência à saúde da mulher e da criança no perído gestacional e neonatal imediato. No país, muitas de suas causas são evitáveis, mostrando a precariedade da atenção à gravidez, parto e período neonatal. O objetivo deste estudo é descrever a mortalidade perinatal do biênio 1998-99 de residentes em Campinas. Além dos bancos de óbitos e nascidos vivos da Prefeitura de Campinas, foram revisados todos os prontuários clínicos encontrados. Os dados coletados foram inseridos e analisados no programa EPI-INFO 6.0. O Coeficiente de Mortalidade Perinatal no período foi de 14,70‰, sendo 59% de natimortos entre os 489 óbitos. Quatro hospitais englobam 82% das ocorrências. A maioria das mães possui baixa escolaridade e profissão não qualificada. Baixo peso ao nascer (<2500g), prematuridade e Apgar <7 foram freqüentes. As causas de neomortalidade foram principalmente: prematuridade extrema (34%), mal-formação (19%), membrana hialina (15%), infecção (11%) e asfixia (8%). Os natimortos tiveram como principais causas: anóxia (33%), DPP (15%), doença hipertensiva materna (13%) e insuficiência placentária (7%). A prevenção de óbitos neonatais precoces exige medidas de redução dos partos prematuros, enquanto os óbitos fetais, o controle de patologias maternas e placentárias.

Mortalidade Perinatal - Saúde Materno-Infantil - Óbito Fetal



FUNÇÃO RENAL DE RATOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR (I.C.V.) AGUDA DE INSULINA :INFLUÊNCIA DA ESTREPTOZOTOCINA (STZ)


Ronaldo Ferreira Macedo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Antônio Rocha Gontijo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O papel fisiológico periférico da insulina sobre a homeostase do sódio tem sido demonstrada através de seu efeito antinatriurético. Os sítios de ação da insulina no néfron não são bem definidos. Estudos de micropunção apontam para uma ação tubular distal enquanto em outros, mostram um efeito sobre o transporte de íons no túbulo proximal isolado de coelho. Por outro lado, o SNC pode ter um a ação moduladora sobre o este efeito periférico da insulina. Evidências indicam que a injeção de insulina i.c.v. promova um aumento da sensibilidade periférica insulinica, modificações hemodinâmicas e um aumento da excreção urinária de sódio, efeitos relacionados à atividade neural eferente simpática. A STZ é o agente indutor de DM experimental. Injetada no SNC é capaz de destruir receptores de insulina. Neste estudo avaliamos a resposta i.c.v. de insulina em ratos tratados centralmente com STZ, sobre parâmetro funcionais tais como filtração glomerular e as frações de excreção proximal e pós-proximal de sódio. Os resultados preliminares obtidos mostram que a administração aguda de insulina em animais tratados pela injeção central de STZ promoveu uma atenuação na resposta natriurética previamente obtida, associada a uma elevação na reabsorção pós-proximal de sódio. Estes resultados sugerem que a integridade dos receptores centrais de insulina é importante para a resposta renal natriurética.

Função renal - Insulina - Estreptozotocina



ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DA CADEIA GAMA DA HEMOGLOBINA FETAL EM PACIENTE COM SÍNDROMES FALCIFORMES (SF) EM USO DE HIDROXIURÉIA


Sara M. Teixeira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Helena Z. W. Grotto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A hidroxiuréia (HU) vem sendo utilizada no tratamento das SF devido sua propriedade de estimular a síntese de HbF(fator que beneficia a evolução clínica desses pacientes). Pretendemos determinar a % de HbF e a relação G/A em pacientes com SF submetidos a tratamento com HU, através da quantificação das cadeias  por densitometria após a eletroforese em gel de poliacrilamida. Resultados foram obtidos pela análise de 93 amostras (43 pacientes com SF usando HU, sendo 10 em seguimento e 30 sem uso de HU). Análise preliminar do grupo com HU, mostrou em 32 amostras relação G/A > 1, enquanto 11 mostraram valor compatível com o padrão adulto de relação (<1). O grupo de pacientes sem HU, apresentou 20 amostras com padrão adulto e 10 com relação >1. Análise estatística em andamento.

Síndromes falciformes - Hidroxiuréia - Cadeia gama



DESENVOLVIMENTO DE UMA TÉCNICA DE AGLUTINAÇÃO PARA O IMUNODIAGNÓSTICO DA NEUROCISTICERCOSE


Sérgio Murilo Rocha (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof.Dr. Cláudio Lúcio Rossi (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A neurocisticercose, doença causada pela localização de cisticercos de Taenia solium no sistema nervoso central, apresenta manifestações clínicas variadas e inespecíficas. As técnicas atualmente disponíveis para o imunodiagnóstico da neurocisticercose são muito dispendiosas e, usualmente, inacessíveis nas regiões de maior prevalência dessa doença. No presente estudo, é descrita uma técnica de aglutinação rápida em lâmina simples para a pesquisa de anticorpos anti-cisticercos em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR). Partículas de látex com diâmetro de 0.77 m apresentando grupos COOH em sua superfície (Bangs Laboratories, Inc., USA) foram revestidas com a preparação antigênica (extrato bruto de cisticercos), por meio de ligações covalentes, utilizando carbodiimida. Em regiões delimitadas de uma lâmina de vidro, foram misturados 40 l de uma suspensão a 2% de partículas sensibilizadas e 40 l da amostra de LCR. Após agitação manual da lâmina durante 2 min., as reações foram lidas a olho nu. Reações apresentando aglutinação nítida das partículas foram consideradas positivas. Resultados preliminares mostraram que a técnica apresenta 90% de sensibilidade, 70% de especificidade e um valor preditivo positivo de 63%. O fracionamento do extrato bruto de cisticercos e um estudo da concentração ótima das partículas de látex em todos os passos da reação poderiam aumentar a acurácia do teste.

Neurocisticercose - Imunodiagnóstico - Látex



AVALIAÇÃO ASSISTIDA: TAREFAS DE CONTAGEM EM CRIANÇAS EM RISCO DE DESENVOLVIMENTO


Sylvia de Silveira Nunes (Bolsista FUNDAP), Márcia Cristina Kodama e Profa. Dra. Cecilia Guarnieri Batista (Orientadora), Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação - CEPRE - FCM, UNICAMP
O trabalho discute a contribuição da avaliação assistida para a identificação de habilidades cognitivas em crianças em risco de desenvolvimento. Foram aplicadas provas assistidas de contagem a seis crianças de 4 a 10 anos. Todas as crianças tinham diagnóstico de deficiência visual; algumas tinham problemas orgânicos adicionais (epilepsia; síndrome genética; toxoplasmose e hidrocefalia). As provas foram aplicadas em dois anos consecutivos. Para as crianças com seis anos ou mais, foi também aplicado o WISC verbal. A análise dos dados constou de: exame das transcrições das provas assistidas e análise do protocolo do WISC – aritmética. As provas assistidas foram classificadas em “grau de acerto” e “nível de orientação”. A análise dos dados de avaliação assistida mostrou que o desempenho da maioria das crianças melhorou ao longo das aplicações. Dentre os níveis de orientação, predominou “orientação direta”. O desempenho tendeu a ser melhor na avaliação assistida que no WISC. Os resultados indicaram contribuições da avaliação assistida. Mostraram que tornar a avaliação um momento de aprendizado pode evidenciar capacidades da criança. A flexibilidade da interação permitiu conhecer a receptividade das crianças às interações de ensino, bastante relevante em crianças com histórias anteriores de rotulação e/ou fracasso escolar.

Avaliação assistida - Contagem numérica - Crianças com deficiência



O QUE PROPICIA O SURGIMENTO DO COMPARTILHAR/AJUDAR NAS CRIANÇAS EM RISCO DE DESENVOLVIMENTO?


Sylvia de Silveira Nunes (Bolsista FUNDAP), Adriana Cristina Ventorin (Bolsista UNICAMP) e Profa. Dra. Cecilia Guarnieri Batista (Orientadora), Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação - CEPRE - FCM, UNICAMP
Crianças com problemas orgânicos (deficiência visual, p.ex.) podem ter alterações no desenvolvimento. Os pais tendem à superproteção, não imposição de limites e descrença na criança. Nesse contexto, pergunta-se sobre as formas de interação entre essas crianças. No presente estudo, foram analisados episódios de interação entre crianças (grupo com sete crianças de 4 a 6 anos, sessões semanais de 90 minutos, período de análise: quatro meses). Três crianças eram cegas e quatro tinham baixa visão; várias tinham diagnósticos adicionais. Foram analisadas as atividades menos estruturadas da sessão. A análise dos relatos e transcrições dos vídeos identificou os seguintes tipos de interação: a) brincar: isolamento com e sem barreira; uso paralelo de brinquedo com algum contato com colegas; compartilhamento; b) ajudar: oferta de objetos, orientação referente ao manuseio ou à execução. Dentre essas modalidades, observou-se um predomínio de brincadeira isolada, sendo raros os exemplos de compartilhar e ajudar. Houve redução do isolamento com barreira, e aumento do uso paralelo de objetos. Os resultados podem ser explicados, em parte, pela falta de oportunidades de convivência adequadamente mediadas. Sugere-se a importância de: qualidade e quantidade de materiais, organização espacial da sala e tipos de intervenção do adulto.

Desenvolvimento social - Crianças com deficiência - Risco de desenvolvimento



MOTILIDADE DO ESÔFAGO NA FASE CRÔNICA DA ESOFAGITE CÁUSTICA EM CRIANÇAS.


Tatiana K. Dorsa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Elizete A. L. da Costa Pinto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A ingestão acidental de cáusticos é uma ocorrência freqüente entre crianças brasileiras. Manometria esofágica foi realizada em nove crianças (5,5  2,3 anos) com estenose esofágica secundária a ingestão de soda cáustica. O objetivo do estudo foi avaliar a motilidade do esôfago nessa condição. O estudo manométrico foi realizado em sistema de perfusão capilar pneumohidráulico, de baixa complacência, acoplado a software específico para registro e análise do traçado. O estudo foi efetivado entre nove meses e 5,2 anos após o acidente. As variáveis manométricas foram comparadas a dados de grupo controle (n = 6). Todas as crianças com estenose referiam disfagia, cinco realizavam dilatação regular do esôfago e cinco submeteram-se previamente a fundoplicatura. Aperistalse esofágica foi observada nas nove crianças com estenose cáustica. Neste grupo, a amplitude média das ondas contráteis (42,2  28 mmHg) foi inferior à do grupo controle (97,9  23,7 mmHg), p<0,01. A duração média das contrações foi maior no grupo com estenose (6,7  2,4 s), em relação ao grupo controle (1,6  0,1 s), p<0,01. Concluímos que, nas crianças avaliadas, a estenose cáustica esteve associada a alterações significativas da motilidade esofágica.

Motilidade - Esôfago - Criança



O ESTUDO DE ANGIOGÊNESE COM O USO DE HEPARINA COMO FATOR PROPICIADOR


Thais Cristina Hatsumura (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Ana Terezinha Guillaumon (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A alta prevalência de doenças vasculares isquêmicas em nossa população motivou o estudo do desenvolvimento da angiogênese em animais submetidos à isquemia severa do membro inferior e posterior tratamento com heparina, comparando-os a um grupo controle que não será submetido a este tratamento. Dez ratos foram submetidos à ligadura da artéria femoral esquerda. Em cinco ratos foi realizado um tratamento por dez dias com heparina sódica na dose de 0,05 mg/dia. Os demais animais (grupo controle) não receberam nenhum tratamento. Após este período, foi retirado um grupo muscular, distal à ligadura, para análise histológica. A angiogênese será estudada através da contagem de vasos e análise estatística. Com base nas referências bibliográficas consultadas, espera-se que haja uma diferença significativa na proliferação de vasos no grupo tratado com heparina, já que este aminoglicosídio parece agir como co-fator de fatores de crescimento envolvidos na angiogênese.

Oclusão Arterial - Heparina - Angiogênese



EFEITOS DA TRIAMCINOLONA EM PACIENTES COM ESTENOSE DE ANASTOMOSE DE ESOFAGO: UM ESTUDO PROSPECTIVO RANDOMIZADO


Tiago de Araujo Guerra Grangeia (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Luiz Roberto Lopes (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Algumas patologias do esôfago requerem ressecção de uma parte do órgão e anastomose com outros órgãos, em especial estômago, colon, jejuno e faringe. Uma das principais complicações das anatomoses são as estenoses, clinicamente manifestadas principalmente pela disfagia. Nestes casos é preconizado o tratamento inicial com dilatação endoscópica e dentre os diversos métodos disponíveis, o uso de sondas de Savary-Gilliard constitui-se um método seguro e eficaz. A fim de superar os desafios do tratamento, surge uma nova perspectiva: o uso de corticoesteróides (dentre os quais tem destaque a triamcinolona) imediatamente após as sessões de dilatação. Para avaliar os efeitos deste novo método, foram avaliados 13 pacientes, divididos em 2 grupos, sendo o grupo A (7 pacientes) aquele que recebeu triamcinolona e o grupo B (6 pacientes) aquele que recebeu soro fisiológico (controle). Durante 1 ano, os pacientes foram avaliados de acordo com 3 critérios: o número de sessões de dilatação realizadas, o diâmetro esofágico luminal obtido e a evolução dos sintomas de disfagia. Análises estatísticas foram realizadas a fim de verificar se houve diferenças significativas na comparação dos resultados de cada um dos grupos.

Esôfago - Anastomose - Triamcinolona



ANÁLISE DA CONDUTA EM RELAÇÃO AOS PACIENTES INTERNADOS NO HC/UNICAMP APÓS DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA COM POSTERIOR PROPOSIÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE TRATAMENTO PARA ESTA CONDIÇÃO.


Tiago Luders Laurito (Bolsista SAE/UNICAMP), Prof. Dr. Claudio Banzato, Dr. João Baptista Laurito (Co-orientador ) e Prof. Dr. Flávio César de Sá (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A Síndrome de Abstinência Alcoólica é uma patologia freqüentemente encontrada no Hospital de Clínicas da UNICAMP e, certamente, em qualquer outro hospital da região e do país uma vez que a incidência de alcoolismo é elevada em nossa população. A síndrome de abstinência do álcool manifesta-se quando o consumo de bebida é abruptamente reduzido tendo como sintomas tremores, confusão mental, sudorese, convulsões e agitação psico-motora o que denota a gravidade de seu quadro clínico. Porém, apesar da alta freqüência de casos da Síndrome de Abstinência Alcoólica, não é sempre que estes pacientes são tratados adequadamente e sabe-se que tal síndrome pode apresentar até 5% de mortalidade devido a distúrbio hidroeletrolítico ou metabólico. Este trabalho avaliou através de estudo de prontuário médico a conduta adotada em casos de Síndrome de Abstinência Alcoólica no HC/UNICAMP nos últimos cinco anos tendo concluído que não existia qualquer padrão terapêutico para esta condição sendo sua gravidade subestimada. Finalmente, baseado nos dados desta pesquisa retrospectiva e da literatura foi elaborado e aplicado em nosso serviço um protocolo de tratamento para pacientes com síndrome de abstinência de álcool buscando-se o máximo de eficiência em relação às condutas já tomadas atualmente. Resultados preliminares indicaram melhor evolução clínica com menor tempo de recuperação.

Abstinência alcoólica - Avaliação de conduta - Protocolo de tratamento



SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: PROBLEMAS IDENTIFICADOS PELOS ENFERMEIROS


Vanessa Aparecida Thomaz e Profa. Dra. Edinêis de Brito Guirardello (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O presente estudo surgiu da reflexão acerca da realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) durante a prática de estágios, pois esta vem ocorrendo de forma desarticulada com a teoria, não favorecendo uma assistência ordenada, inter-relacionada e integrada. Sua finalidade primordial é o atendimento das reais necessidades do cliente, enfatizando a individualidade do mesmo, assim, é essencial que seja praticada de maneira sistematizada, seguindo suas etapas principais: histórico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. Este estudo teve como objetivo identificar os problemas apresentados pelos enfermeiros com relação à operacionalização da SAE. A amostra constituiu-se de 52 enfermeiros, atuantes em um hospital-escola do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado, que foi previamente submetido à validação aparente e de conteúdo por seis juízes, com análise descritiva dos dados, cálculo de freqüência das variáveis categóricas e categorização das respostas abertas. Os resultados apontam, que a maioria dos enfermeiros realizam a SAE e acreditam na sua importância para o planejamento da assistência. As principais dificuldades relatadas foram: falta de tempo e déficit de funcionários. O diagnóstico de enfermagem foi citado como uma das fases que encontram maior dificuldade na sua elaboração. Quanto ao cumprimento da prescrição de enfermagem pela equipe, há uma falta de conscientização e preparo da mesma, levando à insatisfação dos enfermeiros. Concluímos que, melhorar as fases já implantadas e preparar adequadamente a equipe de enfermagem seria a melhor opção, para efetivação e otimização da SAE, oferecendo uma assistência com qualidade para o cliente, resultando em satisfação para o enfermeiro.

Enfermagem - Sistematização - Assistência



ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM CONTEXTO HOSPITALAR: EXEMPLO DOS DEPRESSORES DO SNC


Wagner Alexandre Scudeler (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Gun Bergsten Mendes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Os estudos de utilização de medicamentos contribuem para a promoção de uma prescrição mais racional na medida em que orientam intervenções educacionais e regulamentadoras baseadas nos problemas levantados. A pesquisa atual consta de um estudo transversal considerando um dia de prescrição dos pacientes adultos não psiquiátricos internados no Hospital das Clínicas da Unicamp, tendo como objetivo determinar a prevalência de seu uso e comparar o resultado com os dados obtidos nesta mesma instituição em 1995, a fim de identificar se outros depressores do SNC estão sendo utilizados ocupando o lugar dos benzodiazepínicos. Os dados foram organizados em um banco utilizando o programa EpiInfo e sempre que necessário foram calculadas as diferenças entre proporções pelo teste do chi quadrado e entre as médias por análise de variância. Além dos benzodiazepínicos foram também incluídos na pesquisa alguns medicamentos de ação sobre o SNC. Foi encontrado um aumento na utilização de benzodiazepínicos no HC-Unicamp quando comparado ao dado pesquisado em 1995, diferentemente do uso de dipirona em combinação que no estudo atual teve sua prevalência significativamente inferior ao dado de 1995, sugerindo uma substituição dos medicamentos. Outras análises podem ser feitas com os dados obtidos.

Benzodiazepínicos - Estudo de utilização de medicamentos - Hospital




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