A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A NOVA BÍBLIA
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Testamento apresenta Deus como Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo
e o criador do céu e da terra. Se você aceita The Other Bible, você
adota uma visão não-cristã do mundo e da vida. Não se pode ter as
duas Bíblias, assim como não se pode servir a dois senhores. Mas é
exatamente essa a quetão. A editora Harper São Francisco também
nos apresenta The World’s Wisdom: Sacred Texts from the World’s
eligions [A sabedoria do mundo: textos sagrados das religiões do
mundo],
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 chamando-a “Virtualmente uma Bíblia Mundial para
uma era de entendimento intercultural”. A editora Penguin Books
oferece The Portable World Bible [A Bíblia mundial portátil] que inclui
seleções das “bíblias” das principais religiões do mundo – os
Upanishads e o Bhagavad-gita do Hinduísmo, o Lótus da Lei
Verdadeira e a Doutrina Tibetana do Budismo, O Gatas do
Zoroastrismo, o Alcorão do Islão, o Li Ki e o Livro da Piedade Filial
do Confucionismo, o Tao-Te King do taoísmo, e “seleções
substanciais do Antigo e do Novo Testamentos” do judaísmo e do
cristianismo.
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As Escrituras Mundiais – uma Bíblia planetária interfé
inclusiva de religião e de sexo – é parte do ousado novo mundo da
Era de Aquário que nos aguarda no Terceiro Milênio. Embora ainda
não disponível [que eu saiba] numa edição para uso na igreja, para
uso em liturgias interfé, não está longe de acontecer quando a Bíblia
Mundial for adotada como padrão pelas principais correntes do
Cristianismo. Quão importante é que os cristãos entendam o que
está acontecendo agora, como os liberais fazem arranjos com sua
Bíblia e procuram minar a base objetiva da fé cristã. Quão importante
é que preservemos a Bíblia de tais rudes ataques e continuemos a
fazê-la disponível para que todos leiam, entendam e obedeçam.



Capítulo 7
A BÍBLIA GNÓSTICA ANTIGA
Foi revelado em seus corações o vivo livro dos vivos.
Evangelho da Verdade
O Uso e o Abuso das Escrituras
stritamente falando, os gnósticos não tinham uma Bíblia.
1
 Uma
Bíblia somente faz sentido em um universo teísta no qual o
Deus transcendente, distinto de sua criação, se revela no espaço e
no tempo, por causa da redenção por meio da revelação especial.
Desde que os gnósticos se auto-redimiam, e estavam em contato
com seu eu divino, eles não tinham necessidade de uma revelação.
A intervenção de Deus para salvar e revelar era supérflua para
aqueles que tinham um conhecimento interior de sua própria
divindade. Gurus espirituais sugeriram sabedoria baseada em suas
próprias buscas de transformação pessoal.
Mas os gnósticos usavam a Escritura quando lhes interessava.
Eles se relacionavam com a Bíblia de três maneiras:
E


130
A Ameaça Pagã
} Eles faziam citações (fiéis e alteradas) da Bíblia cristã;
} eles produziam “escrituras” falsas;
} eles usaram fontes místicas da sabedoria gnóstica da criação
das quais criaram um “cânon” que não se parecia em nada com o
cânon da igreja.
O Antigo Testamento
Um dos mais antigos gnósticos, Marcião, detestava tanto o Deus
da Criação e da Lei que tirou o Antigo Testamento de seu cânon
“cristão”. Os textos pregados pelos apóstolos, a “Escritura” da igreja
primitiva, foram eliminados pelos gnósticos do século 2º como reflexões
desagradáveis de um Deus inferior. Gnósticos posteriores, como
Valentino, foram mais ingênuos. Como o capítulo sobre a Bíblia gnóstica
mostrará, o desenvolvido sistema gnóstico confiscou o Antigo
Testamento com propósitos gnósticos ao virar o texto sagrado de cabeça
para baixo. O pai da Igreja, Tertuliano (160-225 d.C.), destaca as sutilezas
dessa abordagem posterior quando compara Marcião e Valentino:
Um perverte a Escritura com a sua mão, outro com a sua exegese.
Se Valentino parece ter usado a Bíblia toda, ele colocou mãos
violentas sobre a verdade da mesma maneira que Marcião.
Marcião, aberta e livremente, usou a faca, não a caneta, massacrando
a Escritura para que se encaixasse ao seu próprio material. Valentino
teve misericórdia do texto, pois não inventou Escrituras para agradar
sua posição, mas uma posição para agradar as Escrituras. Porém,
ele fez um estrago maior; fez acréscimos à Escritura, ao tomar os
significados próprios de palavras particulares, e ao acrescentar
fantásticos argumentos.
2
Em geral, os gnósticos desconsideravam o Antigo Testamento.
Ainda que vários textos de Nag Hammadi enfoquem Gênesis 1-3, o
resto do Antigo Testamento está, na prática, ausente. A razão é
simples. O gnosticismo é uma revolução de independência do Deus
Criador revelado na Bíblia. Uma vez que o Criador é destronado, o
resto todo cai naturalmente de onde estiver. Os gnósticos não
tiveram interesse na história da redenção, que é o tema unificador
do Antigo Testamento. A História não tem significado em um
mundo monístico. Se um Criador vetero testamentário define a si
mesmo como Redentor de Israel, ele não é de interesse algum.
Entregar a Lei ao seu povo selou o destino de Jahweh.


A BÍBLIA GNÓSTICA ANTIGA
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O Novo Testamento
O que ocorreu com o Antigo Testamento também ocorreu
com o Novo. É interessante comparar os gnósticos com um outro
grupo religioso antigo, o povo de Qumran. Os Manuscritos do
Mar Morto da Comunidade de Qumran foram descobertos três
anos após a biblioteca de Nag Hammadi. Eles contêm alguns
comentários e cópias completas ou fragmentos de cada livro do
Antigo Testamento, exceto Ester.
3
 Embora sendo um grupo
marginal no antigo judaísmo, a comunidade de Qumran era
claramente comprometida com a Bíblia vetero testamentária, ainda
que suas interpretações fossem, às vezes, idiossincráticas.
Em contraste, a Biblioteca de Nag Hammadi, a única coleção
existentes de textos deste movimento “cristão” marginal, testemunha
um profundo desdém pelas escrituras de sua tradição. Não há uma
cópia sequer de um livro do Novo Testamento. Por suas alusões a
frases bem conhecidas, os escritos gnósticos mostram familiaridade
com os escritos apostólicos. Mas eles parecem deliberadamente
suprimir os escritos do Novo Testamento. Os gnósticos mostram
apatia em relação a Jesus como uma pessoa, e não vêem importância
alguma em suas obras, especialmente em sua morte e ressurreição.
O ensino apostólico, testemunha ocular da pessoa e do ministério
de Jesus é embrulhado na interpretação gnóstica ou mudado para
desviar o sentido original. Um excelente caso em questão é o
Evangelho de Tomás.
Tomás e os Evangelhos
A erudição associada com o Seminário de Jesus
4
 regularmente
afirma Tomás como sendo um dos mais antigos, senão o mais antigo
evangelho escrito. Mas uma geração anterior de especialistas
afirmou o contrário. Kurt Rudolf, cuja obra, Gnosis [Gnose]fora
publicada em 1977, vê em Tomás a típica abordagem gnóstica à
escritura de outras pessoas, quando ele diz:
Evangelho de Tomás apresenta o antigo material dos ditos e
parábolas de Jesus em uma interpretação gnóstica e acrescenta
um novo material do mesmo tipo (...) os homens gnósticos
das letras eram freqüentemente líderes na produção de tais
“evangelhos”.
5
Rudolf adiante observa que o gnosticismo


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