Ciências 7º ano



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(acesso em: 25 fev. 2015), você poderá acompanhar um vídeo que mostra os pés ambulacrais de uma estrela-do-mar em movimento.
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Teias alimentares: as relações alimentares em um costão rochoso

Como em outros ambientes, nos costões rochosos algumas espécies servem de alimento para outras. Há dependência entre elas, de maneira que a existência de cada espécie é fundamental para a manutenção do equilíbrio do ambiente.

As algas, por exemplo, servem de alimento para os caranguejos e caramujos herbívoros. Há espécies de peixes predadoras de caranguejos e caramujos. O ser humano, ao comer peixes e caranguejos, passa a fazer parte dessa rede de relações alimentares.

As relações alimentares podem ser representadas por um esquema, a teia alimentar, formada por diversas cadeias alimentares de que participam os seres vivos de um mesmo ambiente.



Figura 19

fitoplâncton

zooplâncton

sardinha


caranguejo

caramujo


alga verde

peixe carnívoro

ser humano

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Exemplo de teia alimentar de um costão rochoso.

Observe as representações de outras teias e cadeias alimentares de que participam seres humanos.

capim → bois → seres humanos

algas → caranguejos → peixes → seres humanos
fitoplâncton + zooplâncton → peixes → seres humanos

Figura 20

Exemplo de cadeia alimentar no campo.

Ilustrações: Walter Caldeira

Figura 21

Exemplo de teia alimentar no mar.



PENSE E RESPONDA

• As cadeias e teias alimentares refletem a dieta alimentar real de um ser vivo?


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FÓRUM

Vagões do metrô de Nova Iorque são atirados ao mar para fazer recifes artificiais

A última parada de antigos vagões de trens nova-iorquinos, chamados de Redbirds, que foram utilizados no metrô por 40 anos, é o oceano Atlântico, 30 km mar adentro.

O Departamento de Trânsito da cidade escolheu o fundo do mar como forma de descartar os vagões para que eles virassem recifes artificiais.

O objetivo é simples: além de atrair turistas, tais recifes fazem que os mergulhadores deixem de frequentar os corais naturais, muito sensíveis à presença humana. [...]

A iniciativa americana não é a única. No Brasil, a Associação MarBrasil, que reúne pesquisadores da área biológica, tem nos últimos anos jogado blocos de concreto ao mar no Paraná para fazer recifes artificiais. Entre março e abril [de 2015], a entidade pretende lançar 1 500 novas unidades — o Ibama, que tem de ser consultado para que isso seja feito, já aprovou o projeto.

Nesse caso, o objetivo é mais científico: deseja-se entender como ocorre a colonização, primeiro por microalgas e bactérias que se incrustam nos blocos, depois por peixes em busca de alimentos.

O que está ficando cada vez mais claro para os cientistas é como a vida toma com facilidade as estruturas para si. Eles estimam que em dois anos o ecossistema se estabelece inteiramente, e depois de escolhido o lugar adequado não é preciso fazer nada além de deixar a natureza trabalhar.

Além de outras iniciativas com concreto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o Brasil também já afundou navios, como o rebocador Walsa, em 2009, em Recife, e o cargueiro grego Victory 8B, com 89 metros de comprimento, submerso desde 2003 no Espírito Santo. Ambos servem à pesquisa e ao turismo.

Para afundar vagões ou navios, é preciso retirar pneus, janelas, fios, baterias, resíduos de combustível e tinta. Fica só a estrutura metálica.

Frederico Brandini, professor titular do Instituto Oceanográfico (IO) da USP e ex-presidente da MarBrasil, conta que a biodiversidade em um recife artificial é alta. “Existe muita complexidade no ambiente. São muitas tocas, buraquinhos. Vários organismos conseguem se fixar ali e isso atrai peixes. É um verdadeiro jardim.”

Além disso, o local tende a ser uma área protegida, em função da estrutura do objeto afundado — ficando por lá, peixes não são atingidos pela pesca de arrasto, por exemplo, e conseguem se esconder de predadores maiores.

No Paraná, já estão sendo vistas espécies de peixes, como meros e garoupas, que antes não habitavam nem corais naturais. O IO-USP pretende reproduzir a experiência no litoral norte de São Paulo.

[...]

MALTA, Gabriel. Vagões do metrô de Nova York são atirados ao mar para fazer recifes artificiais. Folha de S.Paulo, São Paulo, 6 fev. 2015. Fornecido por Folhapress. Disponível em: . Acesso em: 4 mar. 2015.



• Discuta: os naufrágios intencionais realizados com fins científicos ou turísticos podem ser considerados como um tipo de poluição do fundo do mar?

Figura 22

Mergulhador ao lado de navio afundado que se transformou em um recife de corais artificial. Trinidade e Tobago, Mar do Caribe, 2010.

imageBROKER/Alamy/Glow Images
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Atividades

Reveja

1. Escreva em seu caderno as principais características do corpo dos corais.

2. Por que muitos banhistas se queimam ao encostar nos tentáculos de águas-vivas?

3. Classifique os animais a seguir segundo o filo ao qual pertencem.

esponja – ouriço-do-mar – coral – água-viva – pepino-do-mar – estrela-do-mar



a) Poríferos.

b) Equinodermos.

c) Cnidários.

4. Observe a teia alimentar abaixo e responda às questões propostas.

Figura 23

fungos e bactérias

gaivotas

peixes


moluscos

fitoplâncton

zooplâncton

biguás


Editoria de arte

a) Quais organismos se alimentam de fitoplâncton?

b) Explique o que aconteceria caso o fitoplâncton desaparecesse desse ambiente.

5. Por que não existem corais em águas escuras e profundas?

6. Uma pessoa elaborou um quadro com as características de alguns animais que encontrou em um costão rochoso.

Animal

Características

I

Poros espalhados pelo corpo, por onde a água circula.

II

Presença de espinhos e pés ambulacrais.

III

Corpo com tentáculos que causam queimaduras.

• Com base nessas características, a quais filos pertencem esses animais?

7. Observe a teia alimentar abaixo e responda às questões.

Figura 24

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

gaviões


ratos

camundongos

musaranhos

moluscos marinhos

gafanhotos

plantas terrestres e de pântanos

garças

peixes 2


peixes 1

tico-ticos

aves costeiras

patos


plantas aquáticas e algas

Esquema de exemplo de teia alimentar.



Walter Caldeira

a) Quais seres vivos são produtores?

b) Quais seres vivos são consumidores?

c) Quais animais se alimentam de moluscos marinhos?
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Explique

8. Os recifes de corais são ambientes de grande beleza, porém eles estão ameaçados por uma série de fatores. Analise a tabela a seguir e proponha formas de evitar a extinção dos recifes no Brasil.

Principais danos e ameaças aos recifes de corais brasileiros*

Região

Esgotos domésticos

Resíduos industriais/ óleos

Soterramento/ dinamitação

Retirada de calcário

Retirada de bentos para aquário

Fernando de Noronha







X







Rio Grande do Norte

X













Paraíba

X

X

X




X

Pernambuco

X

X

X




X

Alagoas

X

X

X







Baía de Todos-os-Santos

X

X




X

X

Espírito Santo

X

X

X

X

X

Rio de Janeiro

X

X

X




X

São Paulo

X

X

X




X

Santa Catarina

X

X










* As fontes de degradação que afetam cada localidade estão indicadas por região com o X.

Fonte: BELEM, M. J. et al. SOS corais. Ciência Hoje, Rio de Janeiro: SBPC, v. 5, n. 26, p. 40, set./out. 1986.



Figura 25

Recife de corais em Fernando de Noronha, PE, 2010.

Foto: Ricardo Azoury/Pulsar
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Para ler o texto científico

Fatores abióticos de um costão rochoso

Ao observarmos as pedras de um costão, percebemos que os seres vivos se distribuem em faixas mais ou menos uniformes.

Essa distribuição em faixas, conhecida como zonação, dá-se por influência dos fatores abióticos e das relações que os seres vivos estabelecem entre si.

O esquema a seguir mostra um costão rochoso visto de perfil. Foram marcadas três regiões, A, B e C. A região A está mais afastada da água e não é coberta por ela; a região B fica coberta pela água quando a maré sobe e é exposta ao ar quando a maré desce; e a região C fica coberta pela água na maior parte do tempo.



Figura 26

A

B



C

região de variação da maré

As cores não correspondem aos tons reais.

Esquema de costão rochoso.

Dawidson França

Na região A, há uma área com menor umidade. Quando as ondas são mais fortes, ocorre a formação de borrifos de água que suprem as necessidades de alguns seres vivos encontrados no local. Esses organismos também estão mais expostos à radiação solar, e, portanto, sujeitos a grandes variações de temperatura.

O estudo sobre os fatores que determinam a distribuição de organismos em ambientes como o costão rochoso auxilia a elaboração de projetos de recuperação de áreas litorâneas que foram degradadas.

Animais que vivem na região A do costão rochoso têm mecanismos que reduzem a perda de água causada pela exposição ao ar e pela elevação da temperatura. Na foto abaixo, caramujo que poderia ser encontrado nessa região.



Figura 27

3 cm a 5,5 cm

Caramujo marinho em uma rocha.

Chris West/Alamy/Glow Images



Figura 28

Ondas do mar quebrando nas pedras da praia da Armação, no sul da ilha de Santa Catarina, 2014.

Mauricio Simonetti/Pulsar
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Na região B, conforme a maré vai descendo, formam-se poças de água que ficam expostas ao sol. Durante esse processo, a água evapora e a salinidade das poças aumenta bastante.



Figura 29

Poça de maré da região B do costão rochoso. Ilha Rasa, RJ, 2011.

Renata Mello/Tyba

Figura 30

5 cm a 10 cm

Mexilhões fixados em uma rocha.

Paul Kay/Oxford Scientific/Getty Images

Muitos organismos, como as algas e as esponjas, sobrevivem melhor na região C, que fica submersa na maior parte do tempo.

Realizar a classificação de seres vivos segundo a região do costão rochoso em que vivem não é uma tarefa com resultado exato. Em algumas situações, o organismo se enquadra no ponto de transição de uma faixa para a outra. Isso obriga os pesquisadores a adotarem critérios mais rigorosos ao incluir os organismos nesta ou naquela faixa do costão.

A região B é a que mais sofre a ação das ondas que se chocam violentamente contra as pedras, podendo arrancar organismos e arrastá-los para o mar. Na foto acima, mexilhões fixos em rochas dessa região.

Sua vez

1. Segundo o texto, quais são os fatores abióticos que influenciam na distribuição dos seres vivos no costão rochoso?

2. O ouriço-do-mar é um organismo que não apresenta proteção contra a desidratação, mas possui filamentos com capacidade de se fixar fortemente nas rochas.

a) Em que regiões do costão rochoso você não espera encontrar ouriços-do-mar? Por quê?

b) Em que região os ouriços-do-mar devem ser abundantes? Justifique.
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No laboratório

Classificação de equinodermos

Os equinodermos são animais que apresentam características comuns e, ao mesmo tempo, uma grande diversidade de formas. Nesta atividade, vamos conhecer um pouco mais sobre as classes desses animais, utilizando uma chave de classificação.

Observe as imagens a seguir.

Figura 31

A

15 cm



Ouriço-do-mar.

Images Maristela Colucci/Olhar Imagem



Figura 32

B

15 cm



Estrela-do-mar.

Khoroshunova Olga Underwater/Alamy/Glow Images



Figura 33

C

45 cm



Pepino-do-mar.

Borut Furlan/WaterFrame/Getty Images



Figura 34

D

20 cm



Ofiúro.

DEA PICTURE LIBRARY/De Agostini Picture Library/Getty Images



Figura 35

E

15 cm



Lírio-do-mar.

Andrew Davies/Robert Harding Specialist Stock/Corbis/Latinstock


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Procedimento

A. Escolha qualquer uma das imagens dos equinodermos da página anterior.

B. Inicie a identificação desse animal pelo item 1. De acordo com as características observadas, decida entre as opções a ou b e siga as indicações da chave de classificação até encontrar a classe do animal que você escolheu.

1. a) Corpo em formato globoso ............................................................... Classe equinoide

b) Corpo de formatos diferentes ........................................................... vá para 2

2. a) Corpo em formato alongado e cilíndrico ........................................... Classe holoturoide

b) Corpo com braços ........................................................................... vá para 3

3. a) Corpo com braços semelhantes a “penas” ....................................... Classe crinoide

b) Corpo em formato de estrela ............................................................ vá para 4

4. a) Corpo com disco central achatado e braços com movimentos serpentiformes (semelhantes a movimentos de serpentes) ............... Classe ofiuroide

b) Corpo com braços curtos e cilíndricos ............................................. Classe asteroide

Registre

Agora, em seu caderno, copie e preencha o quadro a seguir com o nome da classe e o nome popular de cada um dos organismos indicados pelas letras.



Equinodermo

Classe

Nome popular

A







B







C







D







E







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1. Quais são as classes de equinodermos que você considera mais semelhantes entre si?

2. Em qual das classes os espinhos são mais evidentes?
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UNIDADE 6 - Os seres vivos dos manguezais

Observe a imagem ao lado e responda às questões.



1. Em sua opinião, o manguezal que aparece na imagem apresenta grande diversidade de seres vivos?

2. Os manguezais são considerados áreas de transição entre dois tipos de ambiente. Você sabe explicar por quê?

Figura 1

Manguezal em Barreirinhas, MA, 2013.

Mauricio Simonetti/Tyba

Os manguezais são ecossistemas que apresentam grande importância ecológica e social, pois abrigam diversos organismos que servem de sustento a muitos habitantes das regiões costeiras. No litoral do Brasil, há muitos manguezais, como o que pode ser visto na imagem ao lado.



NESTA UNIDADE
• O manguezal: características e seres vivos.
• Características dos moluscos.
• Adaptações das plantas do manguezal.
• Características dos artrópodes.
• Características dos crustáceos.
• Competição e predação.
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CAPÍTULO 1 - Os manguezais, os moluscos e as plantas

Os manguezais estão distribuídos em várias regiões do mundo. Esses ecossistemas com características peculiares são uma transição entre o ambiente marinho e o de água doce. Ao observar o mapa abaixo, percebemos que os manguezais são ambientes de áreas litorâneas localizadas principalmente entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio.



PENSE E RESPONDA

• Se os manguezais se desenvolvem entre os trópicos ou próximo deles, o que podemos supor sobre a temperatura desses ambientes?

No Brasil, os manguezais estão distribuídos pelo litoral, desde o Amapá até o Rio Grande do Sul, mas 85% deles concentram-se na região Norte do país.

Figura 1

Áreas de manguezal no mundo

OCEANO

ATLÂNTICO



OCEANO

PACÍFICO


Equador

Trópico de Câncer

Círculo Polar Ártico

Círculo Polar Antártico

Meridiano de Greenwich

Trópico de Capricórnio

OCEANO

PACÍFICO


OCEANO

ÍNDICO


OCEANO GLACIAL ÁRTICO



BELIZE

Mar do Caribe

Baía de Bengala

MÉXICO


BRASIL

ERITREIA


ÍNDIA

BANGLADESH

TAILÂNDIA

AUSTRÁLIA

MALÁSIA

Bali


NOVA

ZELÂNDIA


BORNÉU

FEDERAÇÃO

DOS ESTADOS

DA MICRONÉSIA

Grande Barreira de Corais

FILIPINAS

NICARÁGUA

Kosrae


AMÉRICA

DO NORTE


AMÉRICA

DO SUL


ÁFRICA

ÁSIA


EQUADOR

TRINIDAD


E TOBAGO

Mar


Vermelho

I N D O N É S I A

0 2 425

Manguezais



Fonte: MANGROVE ACTION PROJECT. [Mapa das áreas de manguezais no mundo]. Port Angeles, 2013-2015. © 2007 National Geographic Magazine. Disponível em:


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