Ciências 7º ano



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. Acesso em: 22 jan. 2015.

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Uma observação pouco atenta do manguezal pode levar-nos a concluir que a parte viva desse local é composta basicamente de uma floresta com pequena variedade de árvores e animais. Entretanto, os manguezais abrigam várias espécies de seres vivos.

Nesses ambientes, as águas do mar avançam periodicamente, alagando o solo ao longo do dia. Esse fenômeno é provocado pelas marés.

Como os manguezais estão localizados próximo a regiões nas quais os rios desembocam no mar, há uma mistura de materiais trazidos pelos rios com os do mar. Nesses locais, há muita matéria orgânica que pode servir de alimento para várias espécies de animais, por isso dizemos que o manguezal é um local de grande biodiversidade e precisa ser preservado.
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@EXPLORE

Manguezais do mundo

Nem todos os manguezais são iguais. O maior manguezal do mundo está na região da Índia.

Assista ao vídeo, disponível no link (acesso em: 23 abr. 2015), que mostra uma comparação entre os manguezais do Brasil e da Índia.

Seres vivos dos manguezais

Nos manguezais há vários tipos de plantas que podem crescer sobre os troncos das árvores. Tais espécies são conhecidas como epífitas (do grego: epí = sobre + phytón = vegetal). O epifitismo é um tipo de associação em que uma planta cresce sobre a outra conseguindo, dessa maneira, obter a luz solar necessária para sua sobrevivência.



Figura 2

20 cm a 50 cm

Bromélia sobre árvore do manguezal em Itacaré, BA, 2012. Muitas bromélias são epífitas.

Edson Grandisoli/Pulsar

Nesses ambientes, muitos animais vivem tanto nas árvores como no solo lamacento. Os caranguejos, por exemplo, são crustáceos que andam pelas raízes, pelas copas das árvores e pelo lodo, fugindo de predadores e procurando alimentos e parceiros para se reproduzir.

As ostras são moluscos que vivem fixos nas raízes de árvores ou de outro substrato.

Aves como mergulhões (atobás), garças e gaivotas visitam os manguezais à procura de peixes e outros alimentos e, por vezes, fazem seus ninhos nas copas de árvores.

Nos manguezais, há também grande quantidade de insetos. Alguns desses animais podem se alimentar de sangue, como é o caso de fêmeas de pernilongos e mutucas; outros, como abelhas, borboletas e besouros, alimentam-se de partes de plantas.



Figura 3

O manguezal é um local que oferece alimento para vários animais. Manguezal em Guaraqueçaba, PR, 2012.

Zig Koch/Natureza Brasileira

Moluscos e crustáceos são grupos de animais encontrados nos manguezais, nos costões rochosos e em muitos outros ambientes.


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Filo dos moluscos

Este é um filo com representantes em diferentes ambientes. Podemos encontrar moluscos em ambientes terrestres e aquáticos de água doce, salgada ou salobra. São animais de corpo mole que podem ou não ter concha. Suas principais classes são bivalves, gastrópodes e cefalópodes.



Características das classes de moluscos

Bivalves

São moluscos com concha dividida em duas partes, denominadas valvas, daí o nome bivalves. A articulação entre as valvas permite a abertura e o fechamento delas de acordo com as necessidades do animal.



Figura 4

8 cm


Exemplos de moluscos bivalves: ostras. Esses bivalves ficam presos às rochas e alimentam-se filtrando a água do mar.

Fabio Colombini



@EXPLORE

As ostras e as pérolas

As ostras são moluscos bivalves: uma das conchas fica fixa nas rochas ou nos troncos e nas raízes das árvores e a outra é móvel. Esses animais não se movem na fase adulta e alimentam-se dos organismos microscópicos que conseguem capturar. São animais filtradores, pois a água que circula entre as conchas é filtrada e as partículas alimentares são retidas.

Nem todas as ostras formam pérolas – somente as perlíferas, que fazem parte das famílias Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). E também não são todas as pérolas que têm valor comercial – apenas as que saem bem redondinhas. A maioria delas, porém, cresce grudada na concha da ostra, como se fosse uma verruga, e fica em formato de meia esfera, o que a impede de ser comercializada.

Conheça mais sobre as ostras acessando o link (acesso em: 8 mar. 2015).



Figura 5

Pérola formada em uma ostra.

ZoneFatal/Shutterstock/Glow Images
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Gastrópodes

Os gastrópodes são moluscos que apresentam um pé musculoso, localizado na parte de baixo do corpo mole, que possibilita sua movimentação. Muitos deles produzem um muco que facilita a locomoção. Quando apresentam concha, ela é única; entretanto, há muitos gastrópodes que não têm concha, como as lesmas terrestres. O modo de alimentação dos gastrópodes é muito variado: há espécies herbívoras, carnívoras e as que se alimentam de detritos. Há ainda espécies que são parasitas.



Figura 6

2 cm a 6 cm

Nudibrânquio marinho. Esse molusco apresenta brânquias nuas, ou seja, sem a proteção de uma concha.

Pinosub/Shutterstock/Glow Images



Figura 7

4 cm


pé musculoso

Caramujo terrestre.

TTstudio/Shutterstock/Glow Images

Cefalópodes

Esse grupo de moluscos é representado por polvos, lulas, sépias e náutilos. Os cefalópodes também aprentam o corpo mole, e da região da cabeça saem tentáculos, com os quais se movimentam e se alimentam. Seu tamanho varia de 6 cm a 16 m (no caso das lulas-gigantes).



Figura 8

80 cm


50 cm

1 m a 1,5 m

até 20 cm

sépia


náutilo

polvo


lula

Os polvos não têm conchas. Em lulas e sépias, elas são bem reduzidas. O náutilo tem um tipo de concha que lhe permite afundar ou flutuar graças às câmaras de gás em seu interior.

Jens Kuhfs/Photographer’s Choice/Getty Images

David Fleetham/The Image Bank/Getty Images

Carrie Vonderhaar/Ocean Futures Society/ National Geographic/Getty Images

Stephen Frink Collection/Alamy/Glow Images


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CIÊNCIAS E GASTRONOMIA

O cultivo de moluscos para a gastronomia

Muitos moluscos são utilizados na gastronomia. Em várias partes do mundo, a utilização desses animais compõe desde pratos simples até os mais sofisticados. Lulas, polvos, mexilhões, ostras e escargots (moluscos terrestres) são os mais conhecidos.



Figura 9

Arroz com lulas, feito com a tinta presente nas glândulas desses animais.

Gastromedia/Alamy/Glow Images

Figura 10

Lulas fritas.

svry/Shutterstock/Glow Images

Figura 11

Mexilhões com macarrão.

margouillat photo/Shutterstock/Glow Images

O Brasil é um país com uma área de litoral muito extensa, sendo a pesca desses animais muito frequente. Uma alternativa para evitar a pesca em excesso é o cultivo dos animais em cativeiro.

Em Santa Catarina, a produção de ostras vem ganhando espaço. Segundo o Centro de Desenvolvimento em Agricultura e Pesca (Cedap), há aproximadamente 837 fazendas marinhas no estado cultivando ostras, mexilhões ou vieiras.

Para construir uma fazenda marinha, é preciso que o seu proprietário tenha uma licença ambiental, pois muitas dessas espécies não são nativas do litoral brasileiro. As ostras, por exemplo, são nativas dos mares do Japão, da China e da Coreia. A introdução de uma espécie como essa poderia causar desequilíbrio nas comunidades marinhas do litoral brasileiro.

O desenvolvimento de tecnologia para o cultivo também é uma preocupação de órgãos governamentais. Muitas vezes, o manejo nas fazendas traz problemas de saúde para os trabalhadores, e o desenvolvimento e o uso de tecnologias podem minimizar tais problemas.

O controle sanitário dos animais também é outro item importante nas fazendas marinhas, uma vez que a saúde dos moluscos representa saúde para os consumidores.

Nos últimos anos, foram lançados vários programas de incentivo para o cultivo e a produção de moluscos. Em Santa Catarina, segundo o Cedap, entre os anos 2011 e 2012 houve um aumento de 28% na produção.

Fontes de pesquisa: CALEGARI, Luiza. Produção de ostras dobra em cinco anos em SC; conheça “fazenda” de cultivo. UOL,

São Paulo, 27 dez. 2013. Disponível em:


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