Ciências 7º ano



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. Acesso em: 29 jan. 2015. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. Epagri. Aquicultura e pesca: informações técnicas. Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2015. CAVALLI, Janina. Fazendas marinhas de Santa Catarina entram em processo de regularização. Diário Catarinense, Florianópolis, 2 fev. 2014. Disponível em: .

Acesso em: 29 jan. 2015.



1. Por que é importante fazer um controle do cultivo de moluscos?

2. Qual é a vantagem de fazer o cultivo de moluscos?
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FÓRUM

Caramujo invasor

O caramujo-africano é um molusco terrestre, originário do nordeste da África, que foi introduzido ilegalmente no Brasil em uma feira agropecuária realizada em Curitiba, entre 1988 e 1989. Alguns produtores tentaram a criação do caramujo-africano para a comercialização como alimento, mas, como não obtiveram êxito comercial, desistiram de criá-los e devolveram os animais de forma inadequada ao meio ambiente. Hoje há registros desse animal em todo o Brasil.

As características biológicas e a ausência de predadores naturais favorecem a proliferação do caramujo-africano no Brasil. É uma espécie herbívora generalista, ou seja, que se alimenta de grande variedade de vegetais, como abóbora, alface, almeirão, batata-doce, feijão, mandioca, pepino, tomate, acerola, guaraná, mamão, morango, além de muitos tipos de flores e folhas. O caramujo-africano tornou-se praga agrícola nos países em que foi introduzido.

Figura 12

8 cm


Caramujo-africano e seus ovos.

Heidi & Hans-Juergen Koch/Heidi and Hans/Latinstock

A principal providência para o controle do molusco é a retirada manual, protegendo-se as mãos com luvas. O melhor horário para esse procedimento é nas primeiras horas da manhã ou à noite. Os caramujos devem ser colocados em valas de mais ou menos 1 m de profundidade, cobertos com cal e enterrados. Outra opção é incinerar os animais recolhidos.

Atenção: se na região em que você vive há caramujos, converse com seu professor e comuniquem aos órgãos públicos responsáveis; não tente eliminá-los sozinho.

1. Quais são os riscos da introdução de espécies não nativas em um país?

2. Discuta o que pode ser feito para que o problema causado no Brasil pelo caramujo-africano não se repita com outras espécies exóticas.

REDE DO TEMPO

As expedições Galathea

Na história da Ciência é muito comum vermos relatos de expedições que cruzam mares, desertos, florestas e continentes em busca de novas espécies de seres vivos. Uma das expedições marítimas é conhecida como Galathea. A primeira expedição Galathea ocorreu entre 1845 e 1847 e tinha objetivos políticos e científicos. Foi iniciada pelo rei da Dinamarca, Christian VIII, e coletou muitas espécies novas de animais marinhos.



Figura 13

Representação artística da primeira embarcação Galathea.

C.W. Eckersberg. Navios saindo do porto de Copenhagen. 1832. Coleção particular. Foto: DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images

A segunda expedição Galathea aconteceu entre 1950 e 1952. Em 6 de maio de 1952, foram descobertos dez exemplares vivos de um molusco raro que vivia a uma profundidade de 3 590 metros. Eles receberam o nome Neopilina galathea.



Figura 14

Neopilina galathea, de aproximadamente 3 cm de comprimento, encontrado na segunda expedição Galathea.

William Jorgensen/Visuals Unlimited/Getty Images

Esse molusco tem uma única concha em forma de cúpula, que lembra as conchas do molusco conhecido como lapa, e é considerado um “fóssil vivo”. Fósseis vivos são organismos viventes que apresentam características de grupos já extintos. A descoberta desses animais permite estudar melhor a evolução dos seres vivos.

Mais recentemente, uma nova expedição Galathea foi feita entre os anos de 2006 e 2007 trazendo informações importantes sobre os mares. Pesquisadores da Universidade de Copenhague (Dinamarca) estudam as amostras provenientes da coleta de seres vivos, rochas, minerais e dados sobre mudanças climáticas.

• Qual é a importância de expedições científicas?
Página 146

As plantas dos manguezais

De modo geral, os solos dos manguezais são formados por partículas muito finas e por produtos da decomposição de folhas, galhos e animais mortos. Os restos dos seres vivos que sofrem a ação dos decompositores e os grãos carregados pelas águas ou pelo vento formam o solo movediço e lamacento característico desses ambientes.

Esse solo lamacento impõe algumas limitações para o crescimento de árvores de grande porte. As árvores que crescem nos manguezais, chamadas de mangues, têm caraterísticas que facilitam sua fixação e seu crescimento nesse tipo especial de solo.

Figura 15

O solo lamacento está presente na maioria dos manguezais. Austrália, 2012.

Milosz_M/Shutterstock/Glow Images

Entre as árvores encontradas no manguezal, está o mangue - vermelho (Rhizophora mangle). Essa planta apresenta ramificações a partir de troncos e galhos, o que propicia o aumento da sua base. Esse tipo de caule aéreo, também conhecido como caule-escora, melhora a sustentação da planta em solo lamacento ou arenoso.



Figura 16

Caules-escora de mangue-vermelho. Por muito tempo acreditou-se que essas estruturas eram raízes. Entretanto, atualmente, sabe-se que são prolongamentos do caule. Cananeia, SP, 2012.

Fabio Colombini

A absorção de oxigênio atmosférico

A baixa concentração de gás oxigênio presente no solo dos manguezais deve-se, principalmente, à atividade intensa de organismos decompositores. A falta de gás oxigênio limita o crescimento de muitas plantas, pois esse gás é fundamental para a vida das células das raízes. As plantas que crescem nos manguezais têm características especiais. O mangue-vermelho, por exemplo, capta o gás oxigênio do ar por meio de pequenos poros localizados nos caules-escora.



Avicennia sp. e Laguncularia sp. são outros gêneros de árvores presentes nos manguezais. Elas contêm pneumatóforos capazes de retirar o gás oxigênio diretamente do ar. Os pneumatóforos são estruturas diferenciadas da raiz, que crescem para fora da terra, de baixo para cima, ultrapassando o nível das águas.

Figura 17

Raízes respiratórias ou pneumatóforos de Avicennia sp. em manguezal localizado em Jericoacoara, Ceará, 2012.

Fabio Colombini
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A eliminação de sal

Nos manguezais, a concentração de sal é muito alta, uma vez que todos os dias a maré alta recobre o solo, deixando uma parte da floresta submersa. Poucas plantas vivem em ambientes com muito sal. A Avicennia sp. e a Laguncularia sp. contêm glândulas que eliminam o excesso de sal absorvido com a água.

O odor característico dos manguezais é resultante da liberação de sulfeto de hidrogênio e de outros gases produzidos durante a decomposição de matéria orgânica. O fato de o manguezal apresentar um cheiro forte e característico não indica que o ambiente esteja degradado ou poluído.

O solo do manguezal apresenta alta concentração de sal, baixa concentração de gás oxigênio e presença de gases como o sulfeto de hidrogênio. Todas essas características são exemplos de fatores abióticos que interferem no ambiente.

Em muitas regiões do país, a ação humana sobre os manguezais tem provocado alterações que podem comprometer esses ecossistemas. Algumas dessas ações são:

• o corte das árvores para aproveitar a madeira na confecção de móveis e casas e na produção de carvão;

• o aterramento da região dos manguezais para a construção de moradias;

• a construção de marinas que dificultam a circulação das águas dos mares e rios;

• a descarga de esgoto doméstico das comunidades que habitam os arredores, de embarcações e de zonas portuárias.

Tudo isso provoca a contaminação do ambiente por microrganismos patogênicos e por substâncias prejudiciais à vida dos peixes, crustáceos, moluscos e de muitos outros animais que dependem do manguezal para sobreviver.



Figura 18

O mangue-branco ou siriúba (Laguncularia racemosa) tem, na base da folha, glândulas que eliminam o excesso de sal.

Fabio Colombini

O cantor Chico Science foi um dos integrantes do movimento conhecido como manguebeat. As letras de suas músicas falam da desigualdade social em áreas de manguezal. Ouça a canção “Rios, pontes e overdrives ”, disponível no link


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