Ciências 7º ano



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Acesso em: 8 mar. 2015.

Uma espécie exótica é aquela que não é típica da região em que vive.

Cadeia trófica é o mesmo que cadeia alimentar.

Figura 24

Cultivo de mariscos em Florianópolis, SC, 2005.

Antonio C. Mafalda/Mafalda Press/Futura Press

Sua vez

1. Por que é preciso preservar o ambiente marinho que é explorado comercialmente com a maricultura?

2. Quais são os produtos comercializados no Brasil a partir da maricultura?

3. Por que a maricultura realizada com práticas de cultivo sustentável colabora para a manutençãode outras espécies marinhas?
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No laboratório

Competição entre aves do litoral

Seres vivos de diferentes espécies que vivem em um mesmo local e têm hábitos alimentares parecidos são competidores em potencial. Para avaliar o tipo de competição que há entre as espécies de uma comunidade, é necessário fazer um estudo bem planejado. Um estudo desse tipo foi realizado para avaliar as relações alimentares de duas espécies de aves que vivem no litoral.



Procedimento

A. Os pesquisadores escolheram uma região do litoral na qual as duas espécies vivem e se alimentam.

B. Além de observar o comportamento das duas espécies, eles analisaram o conteúdo estomacal de diversos indivíduos de cada uma das espécies.

Resultados

As observações revelaram que as duas espécies de aves têm modos muito semelhantes de obter alimento. Ambas são predadoras que mergulham na água do mar e capturam o alimento.

Os resultados da análise do conteúdo estomacal das espécies estão resumidos na tabela abaixo.

Análise do conteúdo estomacal das aves


Tipo de alimento

Participação de cada alimento na composição da dieta das espécies de aves


Espécie A

Espécie B

Enguias (peixes de corpo alongado e delgado com hábito nectônico)

33%

0%

Peixes do grupo das sardinhas, manjubas e arenques (peixes pequenos com hábito nectônico, os quais se aproximam da praia durante a desova)

49%

1%

Linguados (peixes achatados que vivem no fundo arenoso das águas rasas do litoral, com hábito bentônico)

1%

26%

Camarões (animais com hábito bentônico que vivem nas águas próximo ao continente)

2%

33%

Peixes coloridos (a maioria tem menos de 15 cm de comprimento e vive próximo ao costão rochoso ou a recifes de corais, com hábito nectônico)

7%

5%

Amborés (peixes pequenos, com hábito bentônico, que vivem em águas rasas com muitas pedras e corais; passam boa parte do tempo em tocas ou sobre pedras; sua coloração é semelhante ao fundo em que se encontram)

4%

17%

Peixes de outros grupos

4%

17%


Página 161

Após analisar a tabela, responda às questões a seguir.



Registre

1. Por que a análise do conteúdo estomacal das aves é importante para sabermos se são espécies competidoras ou não?

2. Que alimentos compõem a maior parte da dieta da ave A? E da ave B?

3. Com base na análise dos principais alimentos dessas duas espécies de aves aquáticas, podemos garantir que elas são competidoras?

4. Quais são os hábitos de vida dos animais que servem de alimento para a ave A? E para a ave B?

5. Suponha que exista nessa região uma fazenda marinha produtora de camarões.

a) Qual dessas espécies de aves mais influenciaria a criação de camarões?

b) Que tipo de interação há entre essa espécie de ave e os camarões?

c) Que tipo de interação há entre essa espécie de ave e os criadores de camarões?

Figura 25

Pássaros nas Ihas Galápagos, 2014.

Tui De Roy/Biosphoto/Minden Pictures/Latinstock
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UNIDADE 7 - Aranhas, insetos, minhocas e outros invertebrados

Observe ao lado a fotografia da obra de arte da artista francesa Louise Bourgeois.



Figura 1

Obra Mamá (Mamãe), da artista francesa Louise Bourgeois (acervo do Museu Guggenheim em Bilbao – Espanha), exposta no aterro do Flamengo, RJ, em setembro de 2011.

Márcia Foletto/Agência O Globo

1. Você reconhece o ser vivo representado na escultura?

2. A artista batizou sua obra de “Mamãe”. Qual explicação você daria para o nome dessa obra?

Por um lado, alguns seres vivos despertam, em grande parte das pessoas, sentimentos de afeto e carinho. É o caso dos animais domésticos, como o gato e o cão, e de muitos animais silvestres. Por outro lado, algumas pessoas sentem medo de outros organismos ou até mesmo repulsa por eles.



NESTA UNIDADE
• Caracterização de algumas classes de artrópodes.
• Principais características de aranhas, escorpiões e ácaros.
• Ciclo de vida de insetos e a transmissão de doenças.
• Insetos sociais.
• Interação dos insetos polinizadores e das plantas com as flores.
• Tipos de verme.
• Vermes parasitas de animais.
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Página 164

CAPÍTULO 1 - Artrópodes – aracnídeos e insetos

Estima-se que mais de 1 milhão de espécies de artrópodes sejam conhecidas atualmente, o que corresponde a aproximadamente três quartos de todos os animais descritos pelos cientistas. Acredita-se que milhares de espécies ainda são desconhecidas pelo homem.

Os artrópodes são formados por várias classes. As mais comuns são:

crustáceos (caranguejos, camarões); aracnídeos (aranhas, escorpiões, carrapatos);

insetos (borboletas, mosquitos, abelhas, besouros); a classe das centopeias; e a classe dos piolhos-de-cobra.

É comum que alguns animais terrestres, como centopeias, escorpiões e carrapatos, sejam chamados de “insetos”. Entretanto, inseto é o nome de apenas uma das classes do filo dos artrópodes. Neste capítulo, estudaremos a classe dos aracnídeos, a classe dos insetos e falaremos sobre a classe das centopeias e dos piolhos-de-cobra.



Figura 1

até 12 cm

Aranha do gênero Nephila, um aracnídeo.

Dave Montreuil/Shutterstock/Glow Images



Figura 2

10 cm


Libélula, um inseto.

Areipa.lt/Shutterstock/Glow Images

PENSE E RESPONDA

Observe as diferenças entre os artrópodes das imagens desta página. Atente para as asas, as antenas e o número de pernas.

• Quais diferenças você reconhece quanto ao número de pernas e à presença de asas e antenas?
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Classe dos aracnídeos: aranhas, escorpiões e carrapatos

Os aracnídeos – aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos – diferem de outros artrópodes pela ausência de antenas e pela presença de quatro pares de pernas e de dois pares de apêndices bucais (quelíceras e pedipalpos), que têm a função de auxiliar na alimentação e na defesa do animal.



Figura 3

olhos


pedipalpos

quelíceras

até 3,5 cm

Localização dos olhos e dos apêndices bucais de uma aranha-saltadora.

Gerry Ellis/Minden Pictures/Latinstock

Apêndice: estrutura alongada que se projeta externamente ao corpo do ser vivo; por exemplo, as pernas, as quelíceras e as antenas dos artrópodes.

Inocular: injetar, colocar algo em um corpo qualquer.

Aranhas

As quelíceras das aranhas têm glândulas de veneno e um tipo de estrutura, em forma de ferrão, capaz de inoculá-lo em suas presas. A principal fonte de alimento das aranhas são os insetos, os quais são paralisados pelo veneno injetado e parcialmente digeridos pelos sucos digestivos que a aranha coloca nos ferimentos de sua presa.



Figura 4

Aranha do gênero Nephila alimentando-se de gafanhoto.

Peter Chadwick/SPL/Latinstock

Muitas espécies de aranha têm a capacidade de construir teias complexas. Essas estruturas permitem a captura de seus alimentos, que ficam presos entre os fios da teia, tornando as aranhas excelentes predadoras. As aranhas que constroem teias têm estruturas chamadas glândulas fiandeiras, que se localizam na porção final do abdômen.

A construção da teia deve-se a um comportamento instintivo do animal e envolve uma complexa interação das atividades sensoriais e locomotoras.

Os estragos causados na teia são reparados diariamente. As partes que foram danificadas costumam ser ingeridas e, dessa forma, boa parte da proteína presente na teia é reaproveitada pelo próprio animal.


Página 166

Algumas características das aranhas

Figura 5

exoesqueleto

4 cm a 8 cm

Muda de aranha.

Bill Beatty/Visuals Unlimited, Inc/Glow Images

Desenvolvimento

O processo de crescimento do animal dá-se pela troca do exoesqueleto rígido, como ocorre nos crustáceos.



Figura 6

25 cm a 30 cm

Eclosão de ovos de aranha.

Premaphotos/Alamy/Latinstock



Reprodução

Os filhotes das aranhas eclodem no interior de um saco de seda, onde permanecem até sofrerem a primeira muda do exoesqueleto. A maioria das espécies não cuida dos filhotes.



Figura 7

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Esquema de aranha com transparência na região de seus pulmões laminares. No detalhe, esquema ampliado dos pulmões laminares. A seta azul indica a passagem de ar atmosférico.

Ilustrações: Walter Caldeira

Respiração

A maioria das espécies de aranha absorve o oxigênio atmosférico com pulmões laminares.



Figura 8

pedipalpos

quelíceras

olhos


pernas

abdômen


cefalotórax

Esquema do corpo da aranha, com detalhe mostrando os olhos, as quelíceras e os pedipalpos.



A visão e o tato

As aranhas são dotadas de olhos capazes de perceber a localização e a movimentação de suas presas. As aranhas construtoras de teias têm pelos sensoriais nos apêndices bucais e nas pernas. Tais pelos lhes permitem perceber vibrações do ar e da teia e, assim, avaliar a localização, o tamanho e o tipo de inseto que ficou preso em suas teias.


Página 167

Escorpiões

As espécies de escorpião conhecidas apresentam hábitos noturnos, escondendo - se sob troncos, galhos, fendas ou buracos do solo. A maioria tem entre 3 cm e 9 cm de comprimento, mas existem espécies com apenas 1 cm e uma espécie africana que atinge cerca de 20 cm.

O cefalotórax é recoberto por uma carapaça rígida e apresenta quatro pares de pernas e um par de apêndices bastante desenvolvidos e com garras nas extremidades, os pedipalpos. O abdômen é longo, e seu último segmento contém um ferrão ligado a uma glândula de veneno.

Para capturar seu alimento, os escorpiões elevam a cauda sobre o corpo, direcionam o ferrão para a frente e atingem sua presa. Os insetos são a principal fonte de alimentação dos escorpiões.

Acidentes com escorpiões e seres humanos são frequentes no Brasil. Leia a matéria a seguir sobre um acidente ocorrido nas imediações de Brasília.

Figura 9

ferrão


pedipalpos

cefalotórax

abdômen

10 cm


Os escorpiões apresentam quatro pares de pernas, como pode ser visto no escorpião-imperador da fotografia acima.

TOM MCHUGHCollection:Photo Researchers/Latinstock



Criança de um ano morre ao ser picada por escorpião em escola no Guará

Um garoto de um ano e meio morreu ao ser picado por um escorpião enquanto brincava no parquinho de uma escola [...].

A criança foi levada pelos funcionários da escola para o Hospital Regional do Guará imediatamente, mas o menino não resistiu e morreu na madrugada

[...].


Os pais da criança acreditam que o ocorrido foi uma fatalidade e não culpam a escola [...].

LINS, Thalita. Criança de um ano morre ao ser picada por escorpião em escola no Guará. Brasília, 2013. Disponível em: . Acesso em: 9 mar. 2015.



NÓS

Acidentes com escorpiões

1. Que tipo de medicamento a pessoa picada por escorpião deve receber quando chega ao hospital?

2. Conhecendo os hábitos de vida dos escorpiões, que providências a escola poderia tomar para que não aconteçam mais acidentes com esse artrópode?

Ácaros

Muitos ácaros são parasitas de seres humanos, de animais domésticos e de plantas, além de transmissores de doenças, como a febre maculosa, ou causadores de sarna, provocando forte irritação na pele do hospedeiro.



Figura 10

O ácaro é um artrópode microscópico. (Aumento aproximado de 300 vezes e colorido artificial.)

BSIP/SPL/Latinstock
Página 168

Classe dos insetos

Essa classe de artrópodes abriga o maior número de espécies conhecidas: por volta de 950 mil. Os insetos são animais essencialmente terrestres (poucos são aquáticos) e habitam todos os cantos do planeta. De modo geral, exercem grande influência ecológica – a maioria das plantas produtoras de flores depende deles para se reproduzir – e econômica, em razão dos estragos que causam nas plantações e do seu papel como vetores de doenças.

A variedade de insetos é muito grande, tanto em relação à forma quanto aos hábitos de vida. Os besouros, por exemplo, têm um exoesqueleto espesso e rígido, e muitos deles alimentam-se de restos de matéria orgânica, enquanto as borboletas têm um exoesqueleto fino e se alimentam principalmente de sucos vegetais.

Figura 11

10 cm


Bicho-pau.

Stephane Bidouze/Shutterstock/Glow Images



Figura 12

1 cm


Formiga.

Andrey Pavlov/Shutterstock/Glow Images



Figura 13

0,5 cm


Besouro.

Fabio Colombini

Todos os insetos têm, na região da cabeça, um par de antenas e um par de olhos, três pares de pernas na região do tórax, e a maioria apresenta um ou dois pares de asas.

Figura 14

As cores não correspondem aos tons reais.

abdômen

pernas


asas

tórax


antenas

Representação de libélula.

Walter Caldeira

PENSE E RESPONDA

Leia a tirinha ao lado e responda à questão a seguir.

Figura 15

Fernando Gonsales

• Qual é o erro cometido pelo personagem do segundo quadrinho?

Crescimento e desenvolvimento

O crescimento dos insetos ocorre por meio de mudas do exoesqueleto, assim como no caso de outros artrópodes.



Figura 16

1,5 cm a 6 cm

exoesqueleto

Uma cigarra que acabou de finalizar sua muda.

Dr. Jeremy Burgess/Science Photo Library/Latinstock
Página 169

A maioria das espécies de insetos bota ovos, dos quais nascem larvas comumente denominadas lagartas, que não se parecem com os adultos. No fim do período larval, essas lagartas passam por um estágio denominado pupa e sofrem metamorfose antes de se transformar em adultos. Há fase larval e de pupa em borboletas, besouros, moscas e mariposas, por exemplo.



Metamorfose: mudança evidente que ocorre no corpo durante o desenvolvimento de certos animais; por exemplo, mudança da forma larval para a forma adulta.

Figura 17

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

ovo


larva

pupa


adulto

Esquema do ciclo de vida de uma borboleta.

Dos ovos de insetos, como gafanhotos, baratas, cigarras e percevejos, nascem filhotes semelhantes aos adultos, porém sem asas e com os órgãos reprodutores pouco desenvolvidos. Esses filhotes são chamados de ninfas. A metamorfose desses insetos é gradual, uma vez que não passam pela fase de pupa.

Figura 18

ovo


ninfa

adulto


Esquema do ciclo de vida de uma barata.

Existem espécies de insetos cujos filhotes eclodem dos ovos com a forma idêntica à dos adultos e, durante o desenvolvimento, não sofrem metamorfose. A traça-dos-livros e a tesourinha são exemplos de insetos com esse tipo de desenvolvimento.



Figura 19

ovo fase juvenil adulto

Esquema do ciclo de vida de uma traça-dos-livros.

Ilustrações: Walter Caldeira


Página 170

Alimentação dos insetos

O aparelho bucal dos insetos representa o conjunto de estruturas cuja função é obter e ingerir alimentos. Analisando essas estruturas, podemos descobrir qual tipo de alimento o inseto consome, pois há uma relação quanto à forma das peças bucais e o alimento ingerido. São quatro os tipos de aparelho bucal dos insetos: triturador/mastigador, lambedor, sugador perfurador e sugador.



Figura 20

até 8 cm

O gafanhoto tem o aparelho bucal do tipo triturador/ mastigador. No destaque, cabeça de uma formiga.

SuperStock RM/Diomedia

Ilustrações: Walter Caldeira

Gafanhotos, grilos, formigas, baratas, louva-a-deus, besouros, cupins, libélulas e traças são exemplos de insetos que cortam e trituram o alimento sólido em pequenos pedaços para serem ingeridos.



Figura 21

1 cm


A mosca tem o aparelho bucal do tipo lambedor.

Ingram Publishing/Diomedia

Mosca-doméstica, mosca-das-frutas e abelhas apresentam aparelho bucal flexível e contrátil do tipo lambedor, cuja extremidade contém ranhuras que absorvem líquidos nutritivos. Esses insetos alimentam-se de néctar, suco de frutas e outros líquidos.

Figura 22

1 cm


O pernilongo tem o aparelho bucal do tipo sugador perfurador.

Pascal Goetgheluck/SPL/Latinstock

Pulgões, mosquitos, percevejos e pernilongos são exemplos de insetos com aparelho bucal perfurador. Para sugar líquidos, esses insetos utilizam seu bico alongado (semelhante a uma agulha) para perfurar folhas, caules e pele.

Figura 23

8 cm a 10 cm

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

A borboleta tem o aparelho bucal do tipo sugador.

Pixeljoy/Shutterstock/Glow Images

Borboletas e mariposas apresentam um tubo longo sugador que se enrola como uma espiral. Esse tubo funciona como uma bomba que suga néctar das flores.
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Insetos e saúde

A importância médica dos artrópodes está, principalmente, nos insetos, pois muitos deles são transmissores de doenças graves. Há um grande investimento no sistema público de saúde para tratar os doentes de dengue, malária, febre amarela etc. e em centros de pesquisa para conhecer melhor os insetos que transmitem essas doenças.



CIÊNCIAS E SAÚDE

Doenças transmitidas por mosquitos

Figura 24

Cartaz de campanha contra a dengue.

Prefeitura de São Paulo

A dengue e a febre amarela são doenças transmitidas para o ser humano pelo mosquito Aedes aegypti. A transmissão se dá quando o mosquito fêmea suga o sangue da pessoa. Muitas cidades brasileiras estão sempre em estado de alerta para a possibilidade de surtos dessas doenças. Leia o texto a seguir.



Rio contra a dengue: a história da dengue no mundo

[...]


O Aedes aegypti no Brasil

Muito provavelmente, o Aedes aegypti chegou ao Brasil através dos navios negreiros. Após o trabalho de erradicação da febre amarela realizada no início do século passado, o Aedes aegypti chegou a ser dado como erradicado durante a Era Vargas [...].

Mas a erradicação não durou muito. Com o processo de industrialização e urbanização acelerada do país durante os anos 40 e 50, surgiram novos criadouros para os mosquitos como, por exemplo, pneus e ferros velhos, disseminados pela indústria automobilística. Então, em 1967, o Aedes aegypti foi detectado em Belém [...]. Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao estado do Rio de Janeiro no final da década de 70.

Em 1986, dados assustadores foram registrados: em Nova Iguaçu 28% dos domicílios e 100% das borracharias da via Dutra tinham larvas do mosquito.



Dengue no Brasil

Acredita-se que a primeira epidemia de dengue tenha ocorrido no Brasil em 1916, em São Paulo. Poucos anos depois a cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, também sofreu com a doença. Porém, nenhuma das duas teve comprovação laboratorial.

[...]

A partir de 1986, várias epidemias atingiram o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada.



RIO contra a dengue: a história da dengue no mundo. Portal da Saúde do RJ. [2014?]. Disponível em:


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